sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

MÁSCARAS QUE CAEM


A tentativa absurda de branqueamento do árbitro e do VAR da histórica meia-final da Taça da Liga, entre Benfica e FC Porto, por parte do ex-árbitro Pedro Henriques, na Sport TV, ultrapassou todos os limites.
Chegou-se ao ponto de mostrar linhas imaginárias para se tentar ludibriar o telespectador levando-o a acreditar que um fora de jogo perfeitamente inventado pudesse ser aceite como uma boa decisão.
Nesse e noutros lances, semana após semana, este funcionário com agenda própria prestou um péssimo serviço à defesa da arbitragem e à necessária isenção da Sport TV – que lhe deu a possibilidade de ser o rosto de um programa (Juízo Final) anunciado como um espaço de excelência para fazer pedagogia e escalpelizar, de forma cristalina, os lances mais polémicos.

Hoje, finalmente, a máscara caiu.
No mesmo sentido, o pior que poderia acontecer são todas estas tentativas de quem continua a fingir que nada de grave se passou nas meias-finais da Taça da Liga.
Não foi a (excelente) qualidade de jogo que desprestigiou o futebol português. Foram, sim, as decisões incompreensíveis que colocaram em causa a verdade desportiva. Os primeiros interessados em que isto não se repita deveriam ser, precisamente, os árbitros. Em defesa da classe e do prestígio de cada um.
Meter a cabeça debaixo da areia seria o pior que poderia acontecer. É preciso encarar a realidade e admitir que, infelizmente, há sinais muito sérios de que está em curso uma tentativa de regresso aos tempos do Apito Dourado.
Falemos de coisas que, verdadeiramente, contribuem para o prestígio do futebol português: foi com orgulho que vimos esta semana dois estudos internacionais, um da UEFA e outro da Deloitte, demonstrar e provar de forma inequívoca a qualidade do trabalho realizado nestes últimos anos na gestão do nosso clube.
Na UEFA, em estudo conhecido na passada semana, o Benfica surge em 7 rankings (Top 20), destacando-se claramente como o clube português mais referenciado. Ontem, em relatório divulgado pela Deloitte, ficou a saber-se que somos o único clube português no Top 30 dos que geraram mais receita na Europa e um dos únicos 3 fora do poderoso ‘Big Five’ (Inglaterra, Espanha, Alemanha, França e Itália).
Resultados de um trabalho árduo, profissional e meticuloso que é reconhecido a nível internacional e que, naturalmente, prestigia o futebol português.
Quem tanto fala na necessidade de preservar a galinha dos ovos de ouro deveria pôr os olhos neste exemplo e garantir a preservação de competições com regras claras, critérios transparentes e onde se faça, acima de tudo, a defesa da qualidade do espectáculo. Com verdade, sempre!
Só assim se defende esta indústria.
PS: 25 de janeiro – seja de que ano for – será sempre lembrado pelo Benfica e pelos benfiquistas. Eusébio completaria hoje 77 anos, no mesmo dia em que se assinalam 15 anos sobre a trágica partida de Fehér. Nunca os esqueceremos. Nunca!
News Benfica

1 comentário:

  1. Força Benfica contra o crime organizado e contra a Roubalheira azul q se julga imune é impune as leis

    ResponderEliminar