E, então, o arcanjo Gabriel anunciou a fábula dos miúdos do Seixal
O Benfica deu uma dupla cambalhota, no marcador e no campeonato, ao bater o FC Porto no Dragão por 2-1 e assumindo a liderança na 24.ª jornada (os golos foram de Adrián, João Félix e Rafa). Bruno Lage somou a nona vitória consecutiva na Liga no lugar onde é mais difícil e Sérgio Conceição perdeu pela segunda vez com o Benfica em 2018-19. Ferro e Dias aguentaram o embate com os poderosos Marega e Soares, e Gabriel, cada vez mais um dos jogadores-fétiche desta equipa de Lage, foi um dos melhores até à expulsão após um empurrão desnecessário em Otávio.
Digamos, vá, este onze era difícil de adivinhar e talvez por isso Sérgio Conceição o tenha escondido na conferência de imprensa em que acertou, um por um, os homens do Benfica que ia jogo.
É que, mesmo contado, dificilmente alguém acreditaria que Adrián López seria titular e que Soares iria para o banco fazer companhia a Danilo e a Militão.
Já Marega é outra coisa. é um caso de estudo, porque milagres não há,
A questão é: o que quis Sérgio Conceição com isto? Um 4x4x2 diferente, mais racional e criativo, necessariamente menos vertiginoso e potente, para surpreender o 4x4x2 deste Benfica de Lage que tem surpreendido praticamente toda a gente. Era previsível que, desta forma, com o toque de bola dos espanhóis Óliver e Adrián, o FC Porto procuraria ocupar melhor os espaços disponíveis nas linhas defensiva e média dos encarnados.
Já Marega é outra coisa. é um caso de estudo, porque milagres não há,
A questão é: o que quis Sérgio Conceição com isto? Um 4x4x2 diferente, mais racional e criativo, necessariamente menos vertiginoso e potente, para surpreender o 4x4x2 deste Benfica de Lage que tem surpreendido praticamente toda a gente. Era previsível que, desta forma, com o toque de bola dos espanhóis Óliver e Adrián, o FC Porto procuraria ocupar melhor os espaços disponíveis nas linhas defensiva e média dos encarnados.
Do lado do Benfica, zero novidades, porque a receita não difere: pressionar alto, recuperar alto, contrata-atacar, marcar primeiro para depois gerir e fazer a bola circular.
A questão é: o que quis Sérgio Conceição com isto? Um 4x4x2 diferente, mais racional e criativo, necessariamente menos vertiginoso e potente, para surpreender o 4x4x2 deste Benfica de Lage que tem surpreendido praticamente toda a gente. Era previsível que, desta forma, com o toque de bola dos espanhóis Óliver e Adrián, o FC Porto procuraria ocupar melhor os espaços disponíveis nas linhas defensiva e média dos encarnados.
A questão é: o que quis Sérgio Conceição com isto? Um 4x4x2 diferente, mais racional e criativo, necessariamente menos vertiginoso e potente, para surpreender o 4x4x2 deste Benfica de Lage que tem surpreendido praticamente toda a gente. Era previsível que, desta forma, com o toque de bola dos espanhóis Óliver e Adrián, o FC Porto procuraria ocupar melhor os espaços disponíveis nas linhas defensiva e média dos encarnados.
Do lado do Benfica, zero novidades, porque a receita não difere: pressionar alto, recuperar alto, contrata-atacar, marcar primeiro para depois gerir e fazer a bola circular.
Sucede que foi o FC Porto a fazer o primeiro golo, por Adrián, na recarga de um livre que o próprio bateu ao minuto 18. Até então, o jogo fora dividido com ligeiro ascendente para o FC Porto, e a partir de então os papéis inverteram-se. Naturalmente, o Benfica chegou ao golo pelo prodigioso Félix (26’) numa jogada iniciada num roubo de bola alto de Gabriel e de Seferovic, após disparate de Manafá, tendo o suíço corrido para um cruzamento certinho a que Félix acorreu em estilo. Tal como consta no livro de estilos de Lage.
Seguiu-se, provavelmente, o melhor período dos encarnados que gostam do contra-ataque como qualquer outra equipa talhada para este tipo de jogadas e que contam com uma gama de recursos simpática para o efeito. Nomeadamente, a velocidade de Rafa e de Grimaldo, e a capacidade de desmarcação de Seferovíc, cada vez mais influente neste particular. Num desses lances em que conseguiu fugir aos defesas, o suíço disparou para os punhos cerrados de Casillas. Não se passariam muitos segundos até o intervalo chegar.
E o resultado era, como se costuma dizer, justo.
Foi normal, portanto, que nenhum dos treinadores tivesse optado por mudar fosse o que fosse para o arranque da segunda-parte; quer dizer, Sérgio Conceição pôs Danilo, Otávio e Soares logo no aquecimento enquanto o clássico decorria na mesma toada da primeira. E, depois, chegou o golo de Rafa, num péssimo corte de Felipe que permitiu uma tabela bem medida entre o extremo e Pizzi à entrada da área portista.
Aos 52’, estava consumada a reviravolta encarnada, e não havendo o momento ideal para cambalhotas em jogos assim, definitivamente este não era o perfeito para os encarnados e era o menos mau para os portistas. Porque faltava muito, muito tempo, e a tendência de quem salta para a frente é, inevitavelmente, travar a marcha derivado à… vantagem.
Além disso, soma-se o cansaço que atingiu particularmente o Benfica a partir dos 70 minutos, permitindo ao Porto, já com o poderoso Soares (saiu Adrién) e o intenso Otávio (saiu Corona), fazer aquilo a que nos acostumou com Sérgio Conceição: encostar o músculo e bater de frente. Mais tarde, entraria também Danilo, para fazer de terceiro central, adiantando os laterais para criar volume no meio-campo.
Nessa fase, com Pizzi esgotado e incapaz de acompanhar Brahimi na ajuda a André Almeida, Lage pôs Gedson à direita para tentar suster a marcha fibrosa dos portistas, nem sempre coerente, é verdade, mas geralmente intimidatória. O jogo perdeu qualidade, os arrufos sucederam-se e os empurrões aconteceram; num deles, Gabriel foi expulso (duplo amarelo) por despachar Otávio.
Com o Benfica encostado lá atrás e sem hipótese de explorar o contra-ataque. Esta era a oportunidade para o FC Porto finalmente traduzir por golos o ascendente normal num contexto destes. Tentou, algumas vezes, por Danilo, por Herrera, por Otávio, por Felipe, por Marega, e a barra ou Vlachodimos foram segurando o triunfo e uma ultrapassagem inesperada.
Contado há uns meses, ninguém acreditaria, sobretudo ninguém esperaria ver os miúdos do Seixal todos juntos no Dragão; e ninguém olharia, por exemplo, para Gabriel e veria ali o tipo certo para o modelo certo, como que a anunciar a chegada de algo melhor para os encarnados. Até ver, a fábula de Lage continua e o tal sonho eternamente adiado de Vieira poderá estar a concretizar-se.
Uma arbitragem vergonhosa do senhor super dragão Sousa e sus muchachos, deplorável a condução e o critério usado durante todo o jogo, o campo estava todo inclinado....
Uma arbitragem vergonhosa do senhor super dragão Sousa e sus muchachos, deplorável a condução e o critério usado durante todo o jogo, o campo estava todo inclinado....
Gabriel empurrou o pincher, porque o mesmo lhe mordeu.
ResponderEliminarNem mais. O pincher emtrou com o único propósito de morder.
ResponderEliminarO Gabriel, agora, já sabe como é.