domingo, 4 de agosto de 2019

"ACREDITO QUE IREMOS FAZER UM GRANDE JOGO"


FUTEBOL
“CONFIANÇA NO NOSSO TRABALHO E NA NOSSA MENTALIDADE”
FUTEBOL
O médio-centro do Benfica anteviu o dérbi da Supertaça. Apesar do total respeito pelo adversário, frisou que o grupo está focado em si e no que pode fazer dentro das quatro linhas.
O médio-centro Gabriel perspetivou, em conferência de Imprensa, o dérbi da Supertaça, com o Sporting, agendado para as 20h45 de domingo, no Estádio Algarve. Mas antes comentou a conquista da International Champions Cup por parte dos encarnados.
“A nossa motivação vem do resultado que acabámos de saber [conquista da ICC], mas também das exibições e resultados que fizemos neste minitorneio”, referiu.


Gabriel vai regressar aos jogos oficiais diante do Sporting, curiosamente o último adversário que defrontou em 2018/19 antes de se lesionar.

“É especial por ser uma final e um jogo importante. Em relação à lesão, é passado, não há nenhum medo. Só espero que não volte a acontecer. Vamos fazer tudo para sair com um resultado positivo”, garantiu.
Instado a revelar o que muda na sua forma de jogar por ter ao lado Samaris ou Florentino, Gabriel foi perentório.
“Independentemente de quem jogue, todos estão lá para ajudar. Nada muda pelos jogadores em si, porque temos o nosso modelo. Nem eu sei se vou jogar. O que interessa é a nossa forma de jogar e a nossa mentalidade”, considerou o brasileiro.
Tal como já respondera noutra ocasião, o camisola 8 voltou a apontar o ponto fundamental e de mudança que Bruno Lage trouxe para dentro da equipa do Benfica.
“A intensidade. Sempre foi um ponto que falei. A intensidade que emprega nos treinos melhorou o conjunto e os jogadores. Isso foi fundamental”, lembrou.

As pré-temporadas das duas equipas foram bastante dispares ao nível dos resultados obtidos. Ainda assim, o centrocampista pouco valorizou esse aspeto na conferência de Imprensa.
“Sei o que nós fizemos; não sei o que o Sporting fez. Confio muito no nosso trabalho e na nossa mentalidade. Temos de estar confiantes em nós e no nosso trabalho”, apontou.
A Supertaça marca o arranque da nova temporada, confere a possibilidade de uma conquista e trata-se de um dérbi. Tudo ingredientes para ser um encontro especial.
“Para mim, a próxima partida é sempre a mais importante e sendo um dérbi… É um jogo que dá o pontapé de saída da época e é muito bom e fundamental começar a ganhar”, sublinhou.
Ambos os plantéis receberam reforços para 2019/20 e Gabriel considerou que as equipas estão mais fortes face à temporada transata.
“Acredito que as equipas melhoram ou tentam melhorar. Os reforços chegam para ajudar. Acredito que o Sporting possa ter melhorado em relação à época passada, tal como nós”, afirmou.
Águias e leões disputam este domingo (4 de agosto) o primeiro troféu nacional da época 2019/20.
Bruno Lage destacou o trabalho coletivo e explicou, em conferência de Imprensa, que o mais importante é que a equipa chegue ao jogo de amanhã (4 de agosto) o mais perto possível do melhor que foi feito na época transata. Benfica e Sporting discutem a vitória na Supertaça às 20h45, no Estádio Algarve.
Vitória na International Champions Cup


"Acaba por ser o resultado das três vitórias que tivemos no torneio. Para o Benfica é um prestígio enorme termos vencido essa competição, em função dos nomes que competiram, mas para nós o mais importante foi a nossa evolução e o trabalho que fizemos nos Estados Unidos. Fizemos três jogos para o torneio, mais três jogos particulares e isso, para nós, enquanto equipa, é o mais importante porque foi aquilo que idealizámos nas primeiras cinco semanas. Queríamos chegar ao jogo de amanhã [domingo] o mais perto possível do melhor que fizemos a época passada."
Trabalho de equipa enquanto fator decisivo
"Temos de jogar como equipa, esse é o fator decisivo. Quer de um lado quer do outro existem jogadores decisivos, importantes e determinantes, que podem resolver um jogo, mas acredito que o trabalho de uma equipa tem de ser o grande objetivo para se conseguir vencer jogos."
Ausências dos convocados
"Nunca dissemos o número de jogadores que queríamos. Queremos um plantel curto, mas competitivo porque queremos ser competitivos ao longo do ano de trabalho. Eu conto com todos os jogadores que estão presentes no plantel, eu dou oportunidade a todos e nós fizemos até ao momento nove jogos de pré-época e, em termos de minutos, andam todos os jogadores muito próximos uns dos outros e seguramente que o onze de amanhã [domingo] será muito diferente do onze que jogará a última jornada do Campeonato Nacional."
Expectativas para o jogo e a entrada de Carlos Vinícius
"Acredito que iremos fazer um grande jogo. Todos os jogadores têm ritmo e tempo de jogo, a equipa tem tido comportamentos muito bons. Começámos a semana a analisar o jogo com o AC Milan, em termos ofensivos fizemos um jogo extraordinário, mas em termos defensivos não estivemos tão bem. Tentámos aproximar o Vinícius daquilo que são os nossos movimentos, tivemos muito trabalho tático com o visionamento de vídeos porque ele tem de perceber o tipo de movimentos que nós queremos que ele faça."

Resultados da pré-época influenciam?
"Nós, amanhã [domingo], vamos dar sequência ao trabalho que realizámos nas cinco semanas e eu creio que é o que o Sporting também irá fazer, independentemente dos resultados. Os resultados podem dar alguma confiança, mas não aquela confiança de que se vai ganhar algo. É a confiança, sim, de que o trabalho está a ser bem-feito. O que me deixa curioso é o facto de nunca ter utilizado [Marcel Keizer] uma linha de cinco, esse sim pode ser o fator surpresa. Tenho na minha ideia o onze do Sporting, mas não o vou dizer. O último treinador que disse o onze perdeu... então eu não vou nisso."
Questão do pontapé de guarda-redes
"Foi apenas uma ideia que nos surgiu. O AC Milan joga com um losango no espaço interior e com três avançados, e hoje em dia qualquer equipa que queira pressionar a sério coloca três ou mais jogadores à entrada da área. Assim, o meio-campo tem de ter uma cobertura de três médios ao longo de 70 metros e está aí o Rui Costa [presente na sala de conferência de Imprensa] que foi médio e sabe que é muito para correr. Algumas equipas correm esse risco, correm com três médios ou sobem um dos laterais para correr com mais um homem. Nós a tentar fazer isso como uma forma de atrair o AC Milan a vir mais ao nosso encontro, acabámos por encontrar duas ou três soluções e ao longo do treino experimentámos isso. A regra permite fazer um passe e a bola ser jogada pelo guarda-redes pelo pé e se for pela cabeça não há nada em contrário que diga que o guarda-redes não pode agarrar a bola. E sendo assim, conhecendo o jogo de mãos do Odysseas, ele, eventualmente, consegue colocar a bola onde quiser e se virem a imagem ele em dois segundos e meio dá uns espaços em frente e coloca a bola de uma forma magnífica no pé esquerdo do Grimaldo."
"A nossa intenção nunca foi ir contra aquilo que é a natureza do jogo, mas sim tirar partido de uma questão estratégica. Tem-se falado muito sobre o assunto e por um lado é bom porque, por fruto do nosso trabalho, conseguimos idealizar uma solução para o problema, mas depois quando a questão foi colocada noutro sentido, acho que é importante esclarecermos isso."

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