domingo, 1 de setembro de 2019

DINAMITE BENFICA


Na Pedreira de Braga, as águias venceram de forma categórica e, ao fim de quatro jornadas, já têm o melhor ataque da Liga NOS.
RESUMO DO JOGO
O Benfica tomou balanço na primeira parte no Municipal de Braga (0-1) e entrou com tudo no segundo tempo, derrubando o Braga por 0-4 na 4.ª jornada da Liga NOS. Os encarnados já são a equipa mais realizadora da competição com 11 golos faturados.
O primeiro momento quente, e polémico, da partida aconteceu logo ao minuto cinco. Odysseas, com um pontapé longo, solicitou a entrada de Raul de Tomas nas costas da linha defensiva do Braga, que estava desprevenida. O avançado espanhol ficaria na cara do golo... se João Novais não tivesse intercetado o esférico com um braço. A equipa de arbitragem, porém, não assinalou a infração, com o juiz Nuno Almeida a dar indicação para o encontro prosseguir.
O Benfica começou a agarrar o jogo com firmeza a partir do quarto de hora. Aos 17', uma incursão de Grimaldo pelo corredor esquerdo resultou num cruzamento para o cabeceamento em mergulho de Seferovic, que foi apertado pelos defensores da equipa minhota. A bola passou ao lado da baliza.
De uma recuperação de bola de Rúben, ao minuto 22, nasceu um raide de Rafa, sobre o lado direito do ataque. O camisola 27 rompeu a alta velocidade e cruzou, sendo o esférico intercetado e tocado pela linha de fundo.
No desenvolvimento do canto, e já numa segunda vaga, Florentino conquistou a posse em cima da área arsenalista, furtou-se e depois, já na zona de rigor, foi atingido na cara pelo pé esquerdo de Hassan. Penálti para as águias aos 23'!

[GOLO: 0-1]
Pizzi, da marca dos onze metros, muito concentrado, foi exemplar na cobrança, batendo a bola para a direita, enquanto o guarda-redes Matheus voava para o lado contrário. Os encarnados adiantavam-se aos 25': 0-1.
Aposta de Bruno Lage para o miolo do meio-campo ao lado de Florentino, Taarabt, aos 33', correu com bola na intermediaria arsenalista, combinou com Grimaldo, recebeu, endossou para Raul de Tomas, e este, sobre a esquerda da área, cruzou rasteiro; Seferovic, com a baliza à mercê, esticou-se, mas não foi capaz de encaminhar a bola para as redes.
Num momento de reação, Esgaio teve algum espaço sobre a direita e cruzou largo; Ricardo Horta escapou à vigilância da defensiva benfiquista, amorteceu no peito e chutou com perigo de pé direito, acertando no poste esquerdo aos 37'.
FILME DO JOGO
No minuto seguinte, o Benfica, pelo pé direito de Raul de Tomas, tentou o 0-2. Seria, aliás, um golaço! O espanhol intercetou um passe de Lucas e, de longe, rapidamente optou por um chapéu a Matheus, errando a baliza por pouco. O esférico sobrevoou a barra.
Já com o intervalo à vista, as águias criaram duas boas oportunidades para ampliar a vantagem. Sempre com Raul de Tomas a servi-lo com finíssima precisão e qualidade, Seferovic ficou em ambos os lances a centímetros do 0-2.
Forte e sintonizado com a baliza adversária após o período de descanso, o Benfica dinamitou a defensiva arsenalista e num fósforo esticou a sua vantagem para 0-3.
[GOLO: 0-2]
Rafa, ao minuto 47, conduziu a rápida investida pela direita e abriu tudo no flanco para André Almeida, que depressa executou um centro para a entrada de Pizzi, que, de pé esquerdo, chutou colocado, não dando chances ao guardião Matheus (0-2). Foi a primeira assistência do lateral-direito (em estreia oficial em 2019/20) nesta edição da Liga NOS, enquanto Pizzi apontou o seu 5.º golo (é o melhor marcador dos encarnados).
[GOLO: 0-3]
Novo ataque perigoso das águias, na circunstância sobre a esquerda e pelos pés de Seferovic, com o suíço a cruzar rasteiro e a forçar o autogolo de Bruno Viana, que tentara a interceção, de carrinho (tinha Raul de Tomas nas costas): o 0-3 era uma realidade aos 50'.
Confortável e autoritário, o Benfica procurou o 0-4 num disparo de Raul de Tomas aos 60', mas Matheus, bem posicionado, impediu o festejo.
Bruno Lage decidiu fazer a primeira troca na equipa: Jota foi a jogo aos 68', rendendo RDT.
[GOLO: 0-4]
Jota entrou, recebeu de Rafa, acelerou e, já na área, cruzou da direita para a finalização de Seferovic. Esgaio interpôs-se, mas o corte saiu defeituoso, iludindo o guarda-redes Matheus: autogolo e 0-4 para o Benfica aos 73'. E as águias passavam a ter o melhor ataque da Liga NOS: 11 golos em quatro jornadas.
O técnico das águias resolveu fazer duas alterações e esgotou as substituições em poucos minutos: saíram Pizzi (75') e Seferovic (76'), entraram Caio Lucas e Vinícius.
Brioso, o Braga nunca se entregou, elaborou ataques e exigiu o melhor do Benfica e da sua linha recuada, facto que valorizou ainda mais a atuação das águias e o triunfo alcançado num terreno onde é sempre complicado somar três pontos.

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