sábado, 31 de agosto de 2024

AS CULPAS DE SCHMIDT E O FUTURO DO BENFICA

 


SAD tem de perceber se com outro treinador este plantel renderia mais. E começa a parecer cada vez mais que sim... E não com um em específico, mas quase com qualquer um.

Não deve ser um golo de penálti (num lance muito discutível) no sétimo minuto de compensação que deve condicionar qualquer decisão que a administração da SAD do Benfica venha a tomar sobre a continuidade, ou não, de Roger Schmidt. Por acaso, o golo permitiu evitar uma segunda derrota seguida fora. Mas até poderia ter dado a vitória, ou até poderia ter sido para o Moreirense — nenhuma avaliação deve centrar-se num, ou ser alterada por, um lance daqueles.
O que tem de estar em causa nas próximas horas nos gabinetes da Luz é perceber porque raio o Benfica joga tão pouco. Será culpa do treinador? E se é, como é que alguém que há dois anos, quando chegou, pôs a equipa a jogar tanto pode agora mostrar-se satisfeito com a atual qualidade exibicional da equipa (continua, de forma incrível, a elogiar atuações como a desta sexta-feira, o que só por si já poderia justificar despedimento por justa causa...)?
Para a primeira pergunta, diria que a resposta é afirmativa. Schmidt não é o único culpado, mas tem falhado no que lhe compete. A equipa do Benfica não mostra uma identidade em campo. O treinador vai mudando ao sabor do vento, parecendo procurar uma fórmula qualquer que resulte, sem que mostre convicção no que está a fazer — e é ele quem está com os jogadores todos os dias, talvez devesse estar em melhores condições para perceber o que vai ou não resultar.
Quanto à segunda pergunta, talvez a explicação seja tão óbvia que todos quiseram ignorá-la: nos primeiros seis meses na Luz, Schmidt teve Enzo Fernández. Nos últimos 18, não.
Estará o futebol de Schmidt tão dependente da qualidade de um 8 (João Neves ou Kokçu nunca chegaram perto do que o argentino fez naqueles seis meses)? Não deveria estar, mas parece — a entrada, ontem, de Renato Sanches, e até o Moreirense ajustar-se, trouxe os únicos bons momentos de uma nova noite má. Mas ir buscar um 8 de exceção nesta altura seria quase impossível (independentemente de questões financeiras, até acertar num 8 de exceção, que encaixasse bem no futebol, chamemos-lhe assim, de Schmidt, parece utopia atendendo ao passado recente do Benfica no mercado), Olhando para o futuro, a SAD encarnada tem de avaliar os jogadores do plantel e perceber se outro treinador tiraria mais deles. Já nem falando da cada vez mais relação insustentável entre Schmidt e os adeptos, começa a parecer que não seria difícil encontrar um.

Hugo Vasconcelos, in a Bola

BEM-VINDO, ZEKI AMDOUNI!

 

sexta-feira, 30 de agosto de 2024

JOGO POBRE


 

Admita-se que antes do jogo os benfiquistas viam Moreira de Cónegos como uma oportunidade de esperança. A fé de que as coisas melhorassem, alavancadas pelas duas vitórias vindas da Luz e de uma equipa que, com isso, teria maior confiança em si própria.

O problema encarnado, porém, está muito para lá do anímico. Está no futebol que não pratica, nas associações que não se vislumbram em campo e no pouco jogo padronizado que se verifica.
Houve ligeiras tentativas de melhoria pelo ânimo imposto no início de cada parte, tão insuficientes para convencer quem viu, pior ainda de quem sente, seguramente. Assim, o desvio do remate de Ofori em António Silva foi o destino a dizer ao Benfica que o fez merecia castigo, o penálti de Marcos Leonardo foi a justiça que houve porque, convenhamos, pelo que fez no duelo, o Moreirense também não merecia vencer o jogo.
Em suma, pobre águia meteu o ponto final...
O debate necessário
António Silva foi chamado à ação duas vezes no mesmo dia. Uma por Roberto Martínez, outra por Roger Schmidt, na principal novidade na equipa. Di María seria lógico na esquerda com a ausência do lesionado Aursnes, mas o grande debate que, mais uma vez, deve sair do onze é a dupla de médios usada.
Nos primeiros minutos, o Benfica animou-se para cima do Moreirense, mas a pouca qualidade técnica apresentada levou a falhas repetitivas no passe e a contra-ataques para a baliza de Trubin. Por cada remate encarnado houve, naqueles minutos primeiros, resposta da equipa da casa precisamente a aproveitar as falhas técnicas.
Florentino e Barreiro são, e foram, também demasiado iguais. Apareceram, inclusive, demasiado em perfil e, com isso, o Benfica teve iniciativa, mas dificilmente conseguiu combinar. O tempo foi passando e os últimos 15 minutos do primeiro tempo foram tão pobres que era óbvio o que iria suceder: a entrada de um médio diferente.
Renato melhora a equipa
O golo anulado ao Moreirense foi o maior aviso que a equipa de Schmidt podia ter e a entrada de Renato Sanches ao intervalo dizia que, pelo menos, o treinador viu o que todos viram: que as coisas não podiam continuar iguais.
O médio português melhorou o jogo do Benfica. Como? Com coisas simples: passes certos e, uma vez ou outra, a ultrapassar um adversário e a quebrar linhas. Nesse início de segunda parte, foi quando o Benfica esteve perto de ganhar o jogo. Mas ora a finalização primeiro, ora as associações entre jogadores depois resultavam no 0-0.
Tome-se a exibição de Pavlidis como exemplo. Longe da baliza, longe da oportunidade, pela falta de sintonia gritante da equipa. Já agora, onde ficou o Benfica da pré-época, que tão bons sinais dera? Nas ideias do treinador? Nas questões de mercado?
Depois desse assomo breve no início do segundo tempo, o jogo encarnado voltou a ser lento, pouco agressivo, sem capacidade de romper a defesa minhota: pelo meio, à largura, simplesmente não se viram combinações sistemáticas que pudessem proporcionar alguma criatividade individual ao talento que existe no plantel (e ele existe).
Mesmo com as alterações, duplas iniciais desfeitas, Kokçu fora de campo –Schmidt insiste, mas o turco encaixar onde mesmo? – o problema, está visto, não foi, nem é, apenas de figuras. É mais abrangente do que isso.
O Moreirense assustou numa bola parada e marcou num desvio. Os encarnados ainda reagiram e chegaram a um empate que vale um ponto. Já o futebol que mostraram, há que dizê-lo, não tem ponto por onde se lhe pegue.

OS PESOS E AS MEDIDAS!!!

 

"Passamos uma época inteira a falar da necessidade de o SL Benfica contratar um lateral direito. Foi tema para horas de programas.
▶️ O que diz a SIC Notícias sobre o assunto:
"Benfica tinha Aursnes e Tomás Araújo para a posição lateral direito, era necessário contratarem Kabore?"
Passamos uma época inteira a dizer que temos que reter os melhores valores e não andar a vender os principais jogadores. Foi tema para horas de programas.
▶️ O que diz a CMTV sobre o assunto:
"Benfica se recusar vender Marcos Leonardo o jogador vai ficar afetado psicologicamente porque são muitos milhões."
Coerência precisa-se!! Os últimos dias deu bem para entender que existe uma campanha orquestrada para tentar criar um caos entre os adeptos. Só não vê quem não quer... Ou não quer ver!!"

Alberto Mota, in Facebook

A GEOMETRIA ECLIDIANA DO FILHO FAVORITO DE DEUS

 



 "Ernesto Lazzatti nasceu mestre: era um tratado e, ao mesmo tempo, uma doença contagiosa.


Ingeniero White, Buenos Aires. Aceitemos sem custo que só na América Latina uma terra pode ter um nome como este. Fica a dez quilómetros de Bahía Blanca, é um porto que foi ganhando a sua importância, sede de um clube de futebol chamado El Club Atlético Puerto Comercial, que usa camisolas aos quadradinhos verdes e amarelos, coisa para fazer qualquer um gastar as glândulas lacrimais ao vê-las andar para um lado e para o outro de um retângulo de relva como o do estádio que recebe os grandes rivais citadinos do Pacífico, do Liniers, do Olimpo, do Leandro Nicéforo Alem, do Argentino ou do Porteños Sud. Ah! Que clubes espantosos! Não há um que não fervilhe de histórias inconcebíveis. Mas só o Atlético gerou Ernesto Lazzatti, El Pibe de Oro, o extraordinário Lazzati.
Ernesto enchia o campo com o seu jogo feito de inteligência da cabeça aos pés. E era um fedelho. Aos 16 anos muito melhor que a maior parte dos homens que jogavam com ele ou contra ele. Por isso não tardou a seguir para oBoca Juniors. Estreou-se com a camisola azul e amarela, inspirada na bandeira de um navio sueco que acabara de aportar em Riachuelo no dia em que o clube foi fundado, a 8 de abril de 1934, contra o Club Atlético Chacarita Juniors de Villa Maipú. Olhos esbugalharam-se de espanto pela naturalidade com que Lazzati tomava conta do seu posto. Príncipe-menino do meio-campo, apaixonou-se por Caminito e pelo Barrio de La Boca, ficou 14 anos no clube e formou, com Carlos Adolfo Sosa, o Lucho, e com Natalio Agustín Pescia, El Leoncito, um trio fascinante. Os hinchas enchiam a Bombonera para procurar entender a geometria euclidiana dos seus movimentos sempre certos, elegantes com postulados, inventores de jogadas que terminavam em golos inevitáveis. Sim, Ernesto era um tratado e ao mesmo tempo uma doença contagiosa. A seu lado não havia quem pudesse jogar mal. Transmitia a serenidade da arte com repentes de génio. Elipses e hipérboles sobre a relva. E, a toda a altura das bancadas praticamente verticais, os diálogos dos adeptos multiplicavam-se à mistura com exclamações. Ninguém discutia El Pibe de Oro nem o seu método. Procuravam, sobretudo compreendê-lo. E, no entanto, parecia tão fácil, tão simples como o rolar da bola em efeitos de bilhar. Mas quantas vezes é a simplicidade complicada de discernir? Quantas vezes as equações simples baralham os senhores da matemática? Quantas vezes questionamos para com os atilhos dos nossos sapatos por que hão de ser ínvios os caminhos desse ser imponderável que criou o céu e a terra por sua auto-recriação sem pedir a opinião a ninguém? Diziam os mais velhos: «Ernesto eres el hijo querido de Dios!». Fosse, portanto, feita a sua vontade. Até ao dia em que…
1947: Ernesto Lazzatti era um jogador livre. Terminara o seu último contrato com o Boca Juniors e os diretores do clube decidiram que já cumprira a carreira para a qual fora fadado. Choveram convites. Tinha apenas 32 anos e estava consciente de que ainda poderia ter muito para dar. Mas o coração tem razões que a razão desconhece, como disse uma vez o mestre Blaise Pascal, num aforismo que o universo aprendeu a saber de cor. Falou de coração aberto para os jornais: «Me voy a hacer vida de turista, porque contra Boca no puedo enfrentarme». Havia pungência no seu lamento. Chamaram-no para jogar noBrasil e noPeru. Não foi. A sua vida de turista, como ele dizia, era passada entre as ruas de Las Barracas, da Avenida Vélez Sársfield a Zabaleta, das vielas paralelas àFerrovia General Manuel Belgrano, espreitando as águas sujas do Río Matanza, em Vuelta de Rocha, sussurrando a letra do tango de Gardel: «Mi Buenos Aires querido/Cuándo yo te vuelva a ver/No habrá más penas ni olvido/El farolito de la calle en que nací/Fue el centinela de mis promesas de amor/Bajo su quieta lucecita yo la vi/A mi pebeta luminosa como un Sol». O sol de Ernesto parecia ter-se apagado quando o seu amigo Severino Varela, o uruguaio a quem chamavam La Boina Fantasma, o convenceu a jogar noDanubio Fútbol Club, da Curva de Maroñas em Montevidéu. Voltou a ser enorme. Logo no primeiro dia, quando impulsionados pelo regresso de Lazzatti aos relvados, os seus companheiros o seguiram numa avassaladora vitória sobre o Peñarol.
Ernesto não esquecia o Boca Juniors. E a porta da Bombonera abriu-se-lhe de novo para que fosse treinador de uma equipa campeã que contava com Pancho Lombardo, Eliseo Mouriño, Pescia, Navarro, Baiocco, Borello, Rosello e Marcarián. Todos eram pura vontade e pouca arte. Coração que se entende mas não se explica. E na baliza havia Julio Elías Musimessi, El Arquero Cantor, também autor de tangos: «Dale Boca, viva Boca, el cuadrito de mi amor». Lazzatti, esse, sorria."

Afonso de Melo, in Sol

FARTO...

 


"Leio nas redes sociais que estamos a fazer o pior defeso da história do futebol mundial…e no entanto o que aconteceu até ao momento…
Perdemos 1 mal amado (Rafa)em final de contrato;
Um jovem por milhões de euros sendo das maiores transferências do defeso (Neves);
Neres e….
Apontaram lacunas na esquerda…
Temos Beste e Carreras;
Apontavam lacunas na direita…
Temos Bah e Kaboré…
Faltavam alternativas no meio campo…
Temos Florentino, Barreiro, Renato Sanches, Kokcu e Aursnes (sim até é ali que ele se notabilizou)…além do outro mal amado João Mário…
Tínhamos falta de matador…
Trouxemos o Pavlidis e o Amdouni…e ainda por cá temos Marcos Leonardo e Cabral…até prova em contrato…
Na defesa apesar dos jornais e experts do X tentarem colocar os nossos jogadores todos os dias em todo o lado ainda continuam por lá António Silva, Tomás Araújo, Otamendi e Morato…
Aí Jesus que saíram o desequilibradores das alas…
Mas o gajo com mais assistências ficou por cá Di Maria a que se somam Rollheiser, Scheldrerup, Prestianni, Gouveia…e ainda acredito que veremos João Rego a emergir…
Reduzimos massa salarial, média de idades…
O que é que foi mal feito aqui afinal????
Compreendo que não se contrataram atletas por 50% do passe, nem se andou 3 meses numa novela por um ponta de lança grego…mas…há que olhar para as coisas como eles são e parar de dar ouvidos aos soundbytes que visam apenas desunir.
O que temos é uma falta de percepção da qualidade do plantel porque infelizmente o treinador não está a conseguir encontrar uma fórmula mágica para o potenciar…mas mesmo assim e novamente de acordo com os experts das redes sociais e tudólogos da televisão, aparentemente a equipa vence jogos graças à qualidade individual dos seus jogadores…mas pelos vistos essa qualidade individual só serve para justificar uma parte…na parte das contratações isso não acontece…
Farto destas guerras políticas em que transformaram o clube!!"

A Gola do Sabry, in Facebook

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

SUPER-FONTANÁRIOS!

 


FÁCIL!

 


"Foi "desviado" daquela super máquina de gestão desportiva!?
Não acredito!!! O Record do Bernardo Machado Ribeiro vem já aí desmentir... 😯"

Alberto Mota, in Facebook

PATÉTICOS👉🖕👈

 


É cada vez mais evidente que existe uma agenda ou tendência anti-Benfica na CNN PORTUGAL Qualquer ação é criticada, independentemente do seu mérito. Se tivéssemos vendido o Marcos Leonardo, seriamos criticados; ao optarmos por não o vender, somos igualmente acusados de não o ter feito.

É patético.

De Águia ao Peito, in Facebook

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

NÃO PODE SER



 "1. Vamos diretamente ao assunto. Bom, na verdade, não é diretamente que vamos ao assunto porque, primeiro, devo partilhar uma máxima que sempre ouvi ao meu avô quando nas bancadas da Luz, no estádio antigo, não neste, despontavam manifestações de impaciência ou mesmo de agressividade dirigidas a jogadores do Benfica. Sim, porque os assobios que João Mário escutou no sábado na nova Luz, sobretudo na segunda parte do jogo com o Casa Pia e até ser substituído, não são uma novidade absoluta no nosso clube.


2. A intensidade dessas vaias que, na ausência de Otamendi, o capitão do Benfica teve de suportar talvez tenha sido mais brutal do que as que ouvi quando comecei a ir ao futebol no fim da década de 60 do século passado e que, por norma, duravam pouco. Eram, nesse tempo, fogachos episódicos não menos insultuosos, mas prontamente serenados pela presença maioritária e ativa de adeptos plenamente conscientes de que humilhar um jogador do Benfica na nossa casa é um enorme desfavor prestado ao Clube.

3. É este, como já terão entendido, o assunto principal das contas desta semana e, perdoem-me, ainda não desvendei o que aprendi de cor com o meu avô ao ouvi-lo dizer sempre, sempre a mesma coisa de cada vez que um atleta do Sport Lisboa e Benfica sofria umas assobiadelas vinda das bancadas quando não se estava a exibir da forma que os terrivelmente exigentes exigiam.

4. 'Assobiar um jogador do Benfica é tão feio como cuspir na sopa'. Era o que ele dizia, e ouvi-o dizer as vezes suficientes para nunca mais me esquecer. Ficou-me, felizmente. No último sábado lembrei-me muito desta máxima a que pretendo obedecer toda a vida independentemente de simpatias e de antipatias do momento e da discussão, amplamente legítima, sobre a qualidade do rendimento em campo de qualquer atleta do Benfica.

5. O que se passou com João Mário no sábado foi tão feio como cuspir na sopa. Estes comportamentos têm consequências ultranegativas para o Benfica, sendo a primeira delas a dissolução do espírito solidário que nos deveria ligar nos momentos de fraqueza como é este que estamos a passar.

6. A segunda consequência é a tristeza que não pode deixar de afetar todos os jogadores da equipa principal vendo um seu companheiro ser tratado sem piedade pelo nosso público e na nossa casa. A terceira consequência é a alegria que estas anormalidades provocam no campo dos nossos maiores rivais.

Leonor Pinhão, in O Benfica

PIPA EM MODO COLORIDO!

 


MUNDIAL DE CLUBES...

 


terça-feira, 27 de agosto de 2024

NÚM3R0S D4 S3M4N4



 "1

O consenso foi alcançado relativamente à proposta de revisão dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, havendo agora uma proposta única que será apresentada e votada pelos sócios em Assembleia-Geral para esse efeito;

2
Na lista definitiva das convocadas para o mundial de hóquei em patins, anunciada esta semana, constam apenas 2 jogadoras do Benfica, o clube hegemónico na vertente feminina da modalidade, 11 vezes campeão nacional consecutivo. Estranho!

5
A Emirates continuará a ser parceira do Benfica por mais 5 anos, num contrato que o clube descreve como “o mais longo e mais significativo assinado até à data na história do Benfica no que toca a patrocínio da frente da camisola”;

8
Em comunicação oficial, o Benfica deu conta de 8 jogadores incluídos no boletim clínico no início a semana, 7 deles lesionados devido a traumatismos, apenas 1 por questões musculares;

15
Otamendi passou a ser, a par de Aimar, o 15º estrangeiro com mais jogos pelo Benfica em competições oficiais;

28+2
Neres sai para o Nápoles numa transferência valorizada em 28 milhões de euros + 2 milhões de euros mediante a concretização de objetivos. Em 2 temporadas na Luz, ajudou à conquista de 1 Campeonato Nacional e fez parte do plantel vencedor de 1 Supertaça, alinhou em 83 jogos oficiais, marcou 17 golos e fez 26 assistências (segundo o registo do autor da coluna);

50
Trubin completou 50 jogos oficiais de águia ao peito;

58926
Após um resultado frustrante na 1ª jornada, e a meio de agosto, estiveram quase 59 mil espectadores no estádio da Luz para assistirem ao triunfo benfiquista, por 2-0, frente ao Casa Pia."

João Tomaz, in O Benfica

SEMANA QUE NUNCA MAIS TEM FIM




 "Aproxima-se a passos largos o encerramento da janela de transferências de verão, o que leva a que muitos treinadores de equipas portuguesas vivam os dias que se seguem de coração nas mãos e sono alterado. Sendo verdade que as contas à nova época começam a ser feitas normalmente a partir de março/abril, e o objetivo é ter, tão cedo quanto possível, definido o plantel, por forma a dar à equipa técnica tempo e espaço para trabalhar e apresentar serviço de qualidade quando chega o kick-off da nova temporada, não é menos verdade que a vulnerabilidade financeira dos clubes portugueses, quando comparados com os emblemas mais ricos dos ‘big five’ – especialmente os ingleses, que têm montado o melhor negócio de futebol do Velho Continente -, leva a que só haja certezas quanto a saídas, neste caso de 2024/25, a partir do final da próxima sexta-feira (véspera de clássico em Alvalade) quando fecharem os mercados de Inglaterra, Espanha, Itália, França e Alemanha. Até lá, o síndroma ‘Enzo Fernández’ (que saiu ser dar tempo ao Benfica de encontrar substituto) estará presente nos espíritos de Rúben Amorim, quanto a Gyokeres, de Vítor Bruno, no que respeita a Galeno, ou no de Roger Schmidt, face a João Neves (ups, é verdade, já me esquecia, João Neves anda a espalhar magia por Paris). Assim se percebe o afã dos três grandes em garantir em tempo útil alternativas, que por um lado possam disfarçar as saídas dos jogadores mais cotados, e por outro, caso estes se mantenham, dotem os plantéis de maior profundidade.

Hoje ainda é prematuro, mas a meio da próxima semana valerá a pena fazer contas ao deve e haver de cada clube no mercado (basicamente quanto arrecadou para equilibrar contas) , e ao plantel que tinha e ao que passou a ter, não perdendo de vista, especialmente no que toca a quem luta pelo título, que esta época de 2024/25 só apura o campeão para a Champions (e dificilmente haverá a taluda que saiu ao Benfica, segundo na época passada, que mesmo assim teve entrada direta) e haverá pelo menos oito jogos europeus, que nos dirão, até pela nova fórmula de classificação, que disporá os clubes, terminada a fase de grupos, do primeiro ao trigésimo sexto lugar, onde se situam os nossos representantes no contexto da UEFA. E por falar em UEFA valerá a pena saudar a boa notícia que é, em termos de ranking, a quase certa entrada do Vitória Sport Clube na Liga Conferência (e há que acreditar no SC Braga, na Liga Europa), o que pode ajudar a inverter a tendência de queda em que nos temos visto envolvidos.
No sábado há clássico em Alvalade, onde se defrontam os invictos Sporting e FC Porto, que será jogado sob o signo da pedra no sapato que continua a incomodar o leão desde que perdeu a final da Supertaça para os dragões, permitindo que uma vantagem de 3-0 se transformasse num 3-4 final. Para a equipa de Rúben Amorim, mesmo que os três pontos em disputa continuem a ser o mais importante, haverá um tira-teimas no subconsciente de quem saiu de Aveiro vencido mas não convencido, que não deixará de ser peça importante no desenrolar da partida. Contra um FC Porto que tem sabido disfarçar as evidentes limitações herdadas de uma situação financeira catastrófica, com organização, atitude e maximização de recursos, a palavra de ordem leonina só poderá ser, e perdoem-me a analogia bélica, ‘não fazer prisioneiros’, apostando numa demonstração de força que, na Supertaça, não passou das promessas. E no sábado se saberá se ainda haverá Gyokeres a rugir alto e Galeno a cuspir fogo…"
José Manuel Delgado, in A Bola

CLUBES PORTUGUESES, FECHEM OS VOSSOS MIÚDOS!



 "Espera-se corrida desenfreada dos milionários clubes sauditas por jogadores de 21 anos ou menos

Uma importante alteração nos regulamentos da liga saudita passou despercebida a muitos, mas vai seguramente agitar a última semana de mercado.
A partir desta época, os clubes do principal campeonato passam a dispor de 10 vagas para estrangeiros, em vez das 8 que existiam até aqui, desde que dois deles tenham 21 anos ou menos – embora só possam jogar 8 por partida. Com o mercado saudita a fechar (2 de setembro, tal como em Portugal) e ainda várias vagas por preencher, a corrida a jovens promissores já começou.
O Al Nassr, de Cristiano Ronaldo e Luís Castro, garantiu no sábado a contratação do brasileiro Wesley, de 19 anos, do Corinthians. E pagou pelo avançado (cuja saída deve abrir vaga para Arthur Cabral na equipa brasileira) 18 milhões de euros, mais 4,5 em eventuais bónus.
Ainda sem dois estrangeiros sub-21, Jorge Jesus indicou Marcos Leonardo (21 anos), do Benfica, e Bakayoko (21 anos), do PSV, para o Al Hilal. A abertura foi pouca ou nenhuma, mas petrodólares é coisa que não falta na Arábia Saudita, sobretudo aos clubes detidos pelo fundo estatal PIF (Al Hilal, Al Nassr, Al Ittihad e Al Ahli).
E na luta titânica pela hegemonia na nova liga dos milhões, dificilmente esses principais clubes ficarão com dois lugares para estrangeiros por preencher. Se conseguirem convencer o PIF a gastar muitos milhões, pode ficar difícil para os clubes portugueses segurar jogadores. Incluindo os mais jovens. E não é só Marcos Leonardo. No Benfica há ainda, por exemplo, António Silva e Prestianni, no Sporting Diomande e Fresneda, no FC Porto Martim Fernandes e Vasco Sousa. E nem SC Braga, de Roger Fernandes, ou Famalicão, de Gustavo Sá, podem dormir tranquilos até ao fecho do mercado.
Por isso, clubes portugueses, fechem os vossos jovens a sete chaves. É verdade que alguns não querem ir para o Médio Oriente tão jovens, mas para outros o chamamento da máquina registadora – e a convicção de que dois ou três anos depois voltarão a casa, de bolsos bem cheios, para seguirem com a carreira – é música celestial. É só mais uma semana...
Mas por outro lado… Não seria bom para Benfica e Sporting que chegasse um camião de dinheiro por António Silva e Diomande, que os clubes sempre planearam vender este verão mas pelos quais não tiveram propostas satisfatórias?... Ficariam com pouco tempo, ou nenhum, para encontrar substitutos, é verdade. Mas a coisa até está a compor-se para nem um nem outro serem indiscutíveis – e se o critério não tiver de ser a entrada de caras no onze, nem seria complicado encontrar alguém."
Hugo Vasconcelos, in A Bola

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

EXECRÁVEIS...

 


"Este tipo de comportamento, que infelizmente está a tornar-se cada vez mais comum entre alguns adeptos radicais e extremistas do nosso clube, é inaceitável. Transformar um espaço de apoio e paixão numa arena de intimidação é vergonhoso e não pode, de forma alguma, ser tolerado.
Fazer uma coisa destas a um sócio ou adepto comum seria escandaloso e deveria levar-nos a uma reflexão profunda sobre os valores que nos norteiam, não apenas enquanto benfiquistas, mas essencialmente enquanto seres humanos. Mas fazer isto ao André Lima, que tanto deu ao nosso clube e à sua gloriosa história — estamos a falar de alguém que foi 5x Campeão Nacional, venceu 4x a Taça de Portugal, 4x a Supertaça e conquistou uma UEFA Futsal Champions League — torna o ato ainda mais inadmissível. Sentimo-nos tristes.
Sentimo-nos envergonhados.
Desculpa, André Lima!"

De Águia ao Peito, in Facebook

TRIUNFO JUSTO



 "O Benfica ganhou, por 1-0, frente ao Estrela da Amadora perante 59 460 espectadores nas bancadas. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Vitória merecida
Na opinião de Roger Schmidt, "são três pontos, mas, na verdade, jogámos muito melhor do que um 1-0. Fomos muito bons em tudo, mas o que nos faltou foi usar este domínio para marcar mais golos, decidir o jogo mais cedo. Uma vitória é uma vitória e a performance foi boa".
2. Três pontos
Autor do golo benfiquista e considerado o homem do jogo, Kökcü salienta que a equipa criou "algumas oportunidades", mas que não conseguiu "marcar mais golos" e conclui: "Temos de estar contentes com os três pontos, e é assim que estamos."
3. Outro ângulo
Veja o golo de Kökcü de um ângulo diferente.
4. O sonho do Francisco
A Fundação Benfica e o Futebol Profissional do Clube uniram esforços para concretizar o sonho do Francisco.
5. Na final
O Benfica venceu, por 31-34, frente ao FC Porto nas meias-finais da Supertaça.
Jota González refere que, "nos momentos mais complicados, tivemos um grande apoio dos nossos adeptos. Isso foi muito importante" e acrescenta, relativamente à final, que "vamos jogar para ganhar, porque sempre que representas o Benfica é esse o objetivo".
O jogo derradeiro com o Sporting é hoje, às 15h00, na Póvoa de Varzim.
6. Mundial de canoagem
Depois de Teresa Portela e Messias Baptista conquistarem o ouro em K2 500 metros, Messias Baptista alcançou o ouro em K1 200 metros. Em K1 500 metros, Fernando Pimenta ganhou a prata, assim como Teresa Portela e Francisca Laia em K2 200 metros. Houve ainda bronze para Portugal em K4 500 metros misto, por Fernando Pimenta, Messias Baptista, Teresa Portela e Francisca Laia.
7. Outros jogos e resultados
Os Sub-19 perderam, por 1-0, na visita ao Casa Pia; nesta manhã, no reduto do Sacavenense, os Sub-17 ganharam por 0-2; à tarde jogam os Sub-15 (deslocação ao Académica de Santarém, 16h00) e a equipa B, no Benfica Campus, às 18h00, frente ao Vizela.
8. Jogos de preparação
A equipa feminina de futsal foi derrotada, por 2-1, pelo vice-campeão espanhol Atlético Navalcarnero.
Depois de ter ganho, por 28-37, ao Cleba León, a equipa feminina de andebol do Benfica saiu derrotada, por 30-29, do embate com o Aula Cultural Valladolid. Hoje têm encontro marcado com o Beti Onak Tudela.
No basquetebol masculino também há particular em Espanha, frente ao Unicaja Malaga, o 3.º classificado da Liga ACB na pretérita temporada."
Benfica News, in SL Benfica

DALTONISMO!!!

 


domingo, 25 de agosto de 2024

FALTAM OITO DIAS

EXIBIÇÃO "QB"

 



Benfica 1 Estrela da Amadora 0

EXIBIÇÃO QB PARA TRÊS PONTOS
PERANTE UM ESTRELA FRAQUINHO
> Insurgi-me pela forma como João Mário foi assobiado no jogo contra o Casa Pia. Agora critico o facto de terem sido esses assobios a levarem o jogador a sair da convocatória: um capitão, de mais a mais um jogador importante para o treinador - é ouvir o que disse na conferência de imprensa de lançamento do jogo -, não fica de fora por ser assobiado, usa os assobios como combustível para dar a volta e jogar melhor.
> duas alterações no onze, mas a tática... intacta. E o Tiago Gouveia depois do que fez a semana passada não merecia o prémio da titularidade hoje?
> 15 min jogados no meio campo do Estrela, com algumas jogadas de perigo na área deles.
> 19 min Kökcü, que entrou bem no jogo, com os nossos agradecimentos ao Brígido pelo 1-0.
> 30 min Aursnes para fora do jogo. Mais uma lesão muscular? Não percebi a razão, mas este de fora é que não. Vamos lá, Tiago.
> Malheiro a ser Malheiro: se fosse no Dragão até pedia desculpa, aqui toma lá amarelo Kökcü. E continua distribuir amarelos, toma lá Carreras. É tão fraquinho... e pa-lha-ço segundo o tribunal da Luz. Mais uns minutos e vai de compensar o Carreras de um hipotético segundo amarelo. Enfim... a estragar um jogo tão tranquilo.
> primeira parte de sentido único, com ritmo, alguma intensidade, poucas oportunidades. Prestianni irrequieto e imprevisível, gosta de ter bola e de assumir, de arriscar. Este miúdo faz-se.
> segunda parte, vamos lá estrear a baliza norte!
> 55 min e é desesperante a falta de perigo dos nossos cantos.
> 60 min Carreras está a fazer um belo jogo. Tem vindo a subir de produção. O Beste lesionou-se e quando voltar... Entretanto, não matamos o jogo e o Estrela está a subir linhas e a soltar-se. Atenção!
> 70 min a bancada reclama substituições e é bem capaz de ter razão. Kökcü, por exemplo, desapareceu do jogo. E vem aí RENATO SANCHES!!! A Luz ao rubro. Carrega, Renato! (Di María também entrou.)
> 54.490 na Luz esta noite. Mais uma casa praticamente cheia. Para ver o Estrela da Amadora. Grandes!
> 80 min não estamos habituados a ver o Di María falhar passes finais, daqueles que se entram são meio golo.
> 85 min temos que ir à bruxa. Agora foi o Tiago Gouveia a sair com o ombro deslocado. O jogo perdeu qualidade, está confuso e aos repelões.
> 90 min acabou, valeu pelos três pontos.
> Gostei de rever o Ferro, agora de regresso a Portugal.

Jaime Cancella de Abreu, in Facebook