Benfica e Sporting igualam-se, em encontro com períodos de domínio alternado e equilíbrio entre rivais em partida jogada perante quase 20 mil espectadores na Luz.
Quase um terço do Estádio da Luz foi ocupado – pouco menos de 20 mil espectadores – para assistir ao confronto entre as duas crónicas candidatas ao título nacional: Benfica e Sporting entraram em campo separadas por três pontos… e assim saíram, após uma igualdade (1-1) motivada por um equilíbrio de forças mesmo nos diferentes períodos, de diferentes domínios, que a partida ofereceu, de maior emoção e velocidade (na primeira parte) ou mais disputada nos duelos e mais situações de transição.
O embate entre Benfica, líder isolado e ainda invicto no campeonato, e o Sporting, perseguidor direto cuja diferença pontual residia no confronto direto realizado pela primeira volta (triunfo das águias em Alvalade, por 2-0), começou promissor. As leoas tomaram as rédeas iniciais e obrigaram Lena Pauels a errar numa entrega, deixando a bola em Cláudia Neto, que entrou na área benfiquista e foi carregada em falta. Maiara Niehues assumiu a cobrança e colocou o Sporting na frente.
As leoas viam-se premiadas pelo quarto de hora inicial mais afirmativo e voltaram a estar próximas de marcar aos 13’, por Diana Silva que, de cabeça, obrigou Pauels a aplicar-se. Na resposta, o conjunto benfiquista colocou dez minutos de domínio, coroados com um primeiro aviso de Cristina Martin-Prieto num remate cruzado aos 14’, seguido do golo da igualdade, apontado pela espanhola num desvio colocado de cabeça na pequena área a dar seguimento a um primeiro desvio de Carole Costa após canto batido pela direita aos 17’.
⚽️ Prieto empata a partida! VAMOOS BENFICA!!! 🦅 pic.twitter.com/a7umNDeXS6
— SL Benfica Futebol Feminino (Apoio) (@BenficaFem) February 1, 2025
A águia quase voltava a marcar logo depois, aos 19’, através de uma chegada de Andreia Faria à área a desviar a bola de Hannah Seabert, mas a fazê-lo em direção ao travessão. Nesta altura, o jogo desenrolava-se de forma rápida e as jogadas de perigo alternavam em cada área: o Sporting surgiu novamente com desenvoltura aos 24’, mas Pauels opôs-se bem a Diana Silva e a defesa encarnada bloqueou as tentativas de recarga das jogadoras leoninas, e pouco depois foi o Benfica a estar próximo de marcar, num remate cruzado de Lúcia Alves aos 29’.
O encontro perdeu emotividade e também alguma racionalidade – um par de interrupções retirou ritmo à partida e a segunda parte desenrolou-se com um registo mais físico ao qual o Sporting se adaptou mais rapidamente, tendo disposto de duas muito boas oportunidades para recuperar o comando do marcador: aos 61’, Maiara Niehues aproveitou algum espaço para atirar de meia distância e obrigou Lena Pauels a defesa apertada para canto, e aos 72’ Brittany Raphino protagonizou uma transição em alta velocidade mas, em desequilíbrio, atirou por cima.
Na resposta, aos 73’, é Lúcia Alves que quase marca, num remate cruzado que conheceu um desvio, e esse lance teve o condão de reacender um Benfica até então mais apagado ofensivamente, que tentou aproximar-se do triunfo no último quarto de hora da partida e nos instantes finais terminou a carregar na área sportinguista - aos 90+3, Christy Ucheibe galgou metros e empurrou a equipa para um final de jogo sobre a área adversária, mas o empate não se desfez.
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