terça-feira, 30 de setembro de 2025

O VAR É BOM MAS EU NÃO GOSTO

 


Sporting foi o maior beneficiado com a verdade desportiva que o VAR trouxe ao futebol... Mas não há Bela sem senão...

Sábado, depois de uma tarde passada à chuva num torneio de futebol do mais velho, cheguei a casa, tomei um banho quente e sentei-me confortavelmente no sofá para ver o Estoril-Sporting. Com o jantar orientado, estava absolutamente convicta de que teria pela frente um dos meus serões preferidos: chuva lá fora, casa tranquila e jogo do Sporting na televisão. E se as coisas até nem começaram mal, depressa percebi que o serão, se calhar, não ia corresponder exactamente às minhas expectativas.
Na primeira parte, estóica – e sim, mantenho o acento nesta palavra, tal como em jóia, porque, como já devem ter percebido, recuso-me totalmente a ceder à aberração do Acordo Ortográfico -, ainda aguentei. Mas depois do intervalo comecei a sentir um peso nas pálpebras cada vez mais difícil de suportar. Podia, é claro, atribuir esta sonolência à fase final da gravidez, mas, desgraçadamente, não foi esse o caso. O que aconteceu é que o Sporting esteve tão amorfo e com tão pouca garra que o jogo se tornou, e desculpem por não encontrar melhor expressão, absurdamente chato.
Se tivemos mais posse bola? Tivemos. Se conseguimos colocar-nos em vantagem numa fase inicial do encontro? Conseguimos – e foi a nossa sorte! Mas faltaram-nos o rasgo e o risco a que a equipa nos habituou. O que vimos no Sábado foi uma senhora desinspiração que acabou por contagiar quem estava do lado de cá do ecrã e, quando dei por mim, o tédio tinha vencido e, pela primeira vez em alguns anos, adormeci durante um jogo. E o pior é que, apesar de vários minutos de luta contra Morpheu, só voltei a acordar realmente quando ouvi a conferência de imprensa de Rui Borges que, desta vez, esteve absolutamente impecável falando, ao mesmo tempo, para dentro e para fora do balneário.
Rui Borges foi incisivo quando falou da apatia e quando avisou que este jogo deve ser a excepção e não a regra. Criticou os passes falhados, as poucas oportunidades criadas e avisou que, se tiver de mudar nove ou dez jogadores, o fará sem problemas. E eu sei que todos temos dias maus e desinspirados. Há dias no trabalho em que todos sabemos que era preferível nem termos lá ido, mas aquilo que vimos no Sábado foi uma equipa inteira dominada pela apatia. E a única coisa que posso pedir é para amanhã, frente ao Nápoles, esquecermos completamente o que fomos contra este Estoril.
E não, não vou encerrar o assunto Estoril como uma cobarde e fingir que não existiram lances polémicos. Existiram. O que acontece é que eu não sou a pessoa certa para os comentar e analisar até porque, confesso, estou num ponto em que nem sei bem o que pensar. É que, se por um lado, vejo analistas credenciados afirmarem com absoluta segurança que deveria ter sido assinalado fora de jogo posicional a Pedro Gonçalves, por outro, leio análises, como a de Iturralde González, que defendem claramente que Pote, não se mexendo, não interfere em nada com a visão do lance. Então, não negando a polémica, não consigo posicionar-me em nenhum dos lados da barricada. A única coisa que sei, de facto, é que é inaceitável comparar este lance com o do golo anulado a Di María em Fevereiro de 2024 pois, nessa situação em concreto, Tengstedt está na trajectória da bola no momento do remate o que, obviamente, tem impacto na visão do lance pelo guarda-redes – note-se que, no caso do golo de Suárez, o guarda-redes do Estoril vê claramente a bola partir do pé do avançado em direcção ao poste esquerdo da sua baliza. Mas sabem o que também vos digo e em tom de desabafo? Que, às vezes, tenho algumas saudades do tempo em que o futebol não era isto e em que não perdíamos semanas a ouvir comentadores analisar centímetros, micro movimentos e ângulos disto e daqueloutro.
Confesso que há em mim uma certa nostalgia relativa ao tempo em que debatíamos com mais paixão e menos argumentos matemáticos, comparativos e racionais. E não, não devia dizê-lo porque o Sporting, como todos sabemos, foi um dos grandes defensores, por exemplo, da entrada do vídeo árbitro (VAR) na Liga Portuguesa e porque, desde a época 2017/18, somos muito mais felizes em termos de resultados – a verdade desportiva beneficiou o Sporting que era, até aí, a longa distância dos rivais, o clube mais prejudicado pelos erros humanos. Mas olhem, digo na mesma. Digo porque, cá no fundo, sou uma romântica que tem uma visão do futebol muito mais próxima da máquina de criar histórias do que da máquina de analisar números.
Nos últimos anos, podemos ter, de facto, aumentado a transparência, mas também matámos um bocadinho da fábrica de lendas, da irreverência e do instinto que dominavam o jogo.
Repito: desde que o VAR foi adoptado pela Federação Portuguesa de Futebol que a vida é mais fácil para os sportinguistas (temos, desde essa data, tantos campeonatos ganhos como o Porto e mais um do que o Benfica), mas não consigo não sentir que, com muito mais razão do que paixão, estamos a matar um bocadinho o futebol que nos deu a famosa “mano de Dios”, no mundial de 1986, e outras histórias que se tornaram lendas.
Golos anulados por foras de jogo tirados a régua e esquadro (só para não dizer microscópio) já depois de terem sido loucamente festejados por um estádio inteiro – isto, juro, é só a coisa mais anti climática deste mundo. Jogos parados durante minutos para analisarmos jogadas desde o seu início à procura de uma agulha no meio de um palheiro… Às vezes irrita-me, pronto.
Conheço a luta por trás do VAR e, nesse quesito, sei que devemos muito a Bruno de Carvalho. O tempo e os campeonatos ganhos deram-lhe razão quando dizia que maior verdade desportiva beneficiaria o Sporting. E sim, ainda estremeço quando recordo episódios como o golo de Ronny com a mão, num jogo contra o Paços de Ferreira, que nos tirou o campeonato e o entregou ao Futebol Clube do Porto (2007), mas… Tenho sempre aqui este mas. Esta coisa que me diz que o que é bom também pode ser um bocadinho mau e que não há Bela sem senão. O VAR foi bom para o Sporting e para os sportinguistas, mas matou uma parte do jogo de que eu gostava e da qual, confesso, quando nos vejo a discutir milímetros, às vezes, sinto saudades.
Desabafo feito e, acima de tudo, assumindo a minha própria incoerência – o VAR é bom / não gosto do VAR -, só espero que no jogo de amanhã, a equipa nos mostre que no Sábado, no Estoril, o que vimos foi uma excepção e que valerá muito a pena mantermo-nos acordados, todos os minutos de cada jogo, até ao final da época.
No Pódio
Esta semana, no pódio, coloco César Peixoto e o seu Gil Vicente que nas primeiras seis jornadas do campeonato somou 13 pontos - o que representa o melhor arranque da sua história nesta competição. E sim, é certo que, quando os astros se alinham, raramente o mérito é apenas do treinador, mas também é verdade que a visão de César Peixoto é bem notória na forma de jogar da equipa e na motivação dos jogadores. Contra o Benfica, a equipa de Barcelos, que disputou o jogo olhos nos olhos, merecia ter conhecido outro desfecho - não só pelo futebol que praticou, mas pela atitude com que entrou e se manteve em campo. Não sei, nenhum de nós sabe, como será o resto da época do Gil Vicente, mas sei que, só por este início, a equipa e o seu treinador já merecem que lhes tiremos o chapéu.
Na Bancada
A Assembleia Geral do Benfica ficou marcada pela interrupção dos trabalhos após um momento de profunda tensão e vaias que irromperam quando Luís Filipe Vieira tentou discursar. E se consigo compreender o sentimento de muitos benfiquistas em relação ao antigo presidente, mais difícil, para mim, é compreender manifestações que roçam o anti-democrático. Os benfiquistas querem ver Luís Filipe Vieira longe do clube e derrotado? Têm uma óptima oportunidade para o fazer nas urnas. As vaias e as tensões numa Assembleia Geral são completa e absolutamente dispensáveis.
Carmen Garcia, in a Bola

ENTREVISTA- IVO CASAS

                             

DISCURSO DE RUI COSTA EM LONDRES EM DIRECTO E EXCLUSIVO!! O TERCEIRO ANE...

                             

CHELSEA-BENFICA!ANTEVISÃO DA 2ª JORNADA DA LIGA DOS CAMPEÕES EM STANFOR...

                             

CHELSEA x BENFICA | ANTEVISÃO J2 LC

                             

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA | ANTEVISÃO #CFCSLB & TREINO UCL | CHELSEA FC x SL BENFICA

PRIMEIRAS PÁGINAS DOS JORNAIS DESPORTIVOS

ELEIÇÕES DO BENFICA: O NÍVEL DESCE E NEM SEQUER SOBE O INTERESSE

 


Não constitui grande surpresa o deserto de ideias para o futuro que tem sido a pré-campanha do Benfica. O passado já nos mostrou como os sócios tomam decisões nestas alturas. Nada a fazer?

Uma corrida eleitoral com seis candidatos faria prever, em tese, o funcionamento da democracia em todo o seu esplendor. Diferenças de abordagem, ideias para o futuro, respeito no debate, elevação e civismo nos atos de candidatura.
Era tudo uma ilusão, se é que chegou a sê-lo. Na verdade é provável que não, porque infelizmente abundam na história do futebol português (e basta pensar no século 21) exemplos lamentáveis ocorridos na vida política dos clubes, nomeadamente em Assembleias Gerais, espaços que deveriam ser, por definição, a ágora onde se discute e decide o futuro das instituições. Não será preciso esmiuçar o que sucedeu com o FC Porto, incluindo consequências criminais associadas, ou com as AG de destituição de Bruno de Carvalho do Sporting. Ou com anteriores assembleias na Luz. Isto para não falar de Alcochete.
O que se passou este fim de semana na vida do mais representativo clube português traduz uma degradação que tem raízes profundas, é certo, na quase exclusividade da emoção como fio condutor da relação dos adeptos com os clubes de futebol. E sim, escrevi clubes de futebol de propósito, porque todos sabemos qual é a força motriz de cada um dos principais emblemas nacionais. O Benfica ter vencido o Sporting ontem, em hóquei em patins, não retira nem acrescenta um voto a qualquer candidato; potenciais vitórias da equipa de futebol do Benfica em Londres, no Porto e em Newcastle podem decidir tudo a favor de Rui Costa, como aliás o próprio Luís Filipe Vieira referiu ontem em entrevista televisiva.
Mas além desta irracionalidade sócio-económico-filosófico-financeira que está na base dos clubes-religião, há uma responsabilidade importante a imputar à classe dirigente, ou aos candidatos a membros da classe dirigente: cavalgam a onda e conseguem, agora no caso do Benfica, passar um fim de semana inteiro a marcar a agenda informativa sem a divulgação de uma ideia para os próximos quatro anos do clube.
Os seis candidatos — incluindo os dois outsiders que, talvez por isso mesmo, ainda tentam aqui e ali gritar um pensamento mas não conseguem ser ouvidos — trocaram acusações, disseram mal uns dos outros, marcaram posições e desdobraram-se em declarações para tentar arregimentar votos.
Há uma frase brejeira que fala de «descida de nível e subida de interesse». Aqui, não tem havido nível nem interesse.
Alexandre Pereira, in a Bola

ESPETÁCULO DEGRADANTE...

 


A AG de sábado foi uma vergonha!

O PASSA-CULPAS DE ONTEM TAMBÉM
1. O que se passou na Assembleia Geral de sábado foi vergonhoso. Uns mal, outros pior, ninguém saiu bem na fotografia, mas quem saiu pior foi o Benfica, que assim alimentou, pelos piores motivos, as audiências do tabloidismo televisivo - para nossa vergonha e gáudio dos nossos adversários.
2. Quando se esperava que o sentido de responsabilidade e o Benfiquismo dos candidatos os chamassem à razão, os fizessem "cair na real", assistimos ontem a uma correria pelas televisões, com cada um a tentar sacudir a água do capote, num degradante espetáculo de passa-culpas no qual saiu a perder o Benfica e a ganhar as audiências do tabloidismo televisivo - para nossa vergonha e gáudio dos nossos adversários.
3. Pede-se, ou melhor, exige-se a todos os candidatos às eleições do próximo dia 25 que se comportem à altura da grandeza do Benfica e levem os seus seguidores a fazer o mesmo. E isto só se consegue se colocarem os interesses do clube acima dos seus interesses eleitorais de circunstância.
4. Se não sabem, deviam saber que a única Assembleia Geral onde se conquista o poder é a Assembleia Geral eleitoral. Nas outras, seria bom se os assuntos para que são convocadas dominassem as atenções e as intervenções em vez das inconsequentes disputas políticas a que todos tristemente assistimos.
5. Os Benfiquistas, todos os Benfiquistas e não apenas a minoria que vai às Assembleias Gerais - eu também estive lá -, saberão escolher, no tempo que decorrerá até às eleições, quem melhor der provas de sentido de estado, de sentido de responsabilidade, de sentido do que é a representação do verdadeiro Benfiquismo. Não está fácil.
VIVA O BENFICA!

Jaime Cancella de Abreu, in Facebook

A ASSEMBLEIA GERAL DO BENFICA



 Em clima pré-eleitoral, reuniram-se todas as condições para a AG do último sábado fosse um barril de pólvora. Porém, nada desculpa a falta de democracia, respeito e urbanidade verificados. Foi a primeira vez que isto aconteceu na AG de um clube? Não. Foi a primeira vez que isto aconteceu numa AG do Benfica? Não. Quem saiu mais favorecido? O mais vitimizado: Luís Filipe Vieira...

Num clube com centenas de milhares de sócios, sendo que cerca de 120 mil, por terem mais de 18 anos e as quotas regularizadas, têm capacidade eleitoral (são esperados mais de 50 mil votantes nas próximas eleições), não faz sentido nenhum que decisões importantes sejam tomadas em Assembleias Gerais que não recolhem, sendo generoso, mais do que um milhar de participantes, mais militantes, e residentes, ‘grosso modo’, na Grande Lisboa. Aceitar como boa esta realidade, e, nos novos estatutos, terem passado ao lado da possibilidade de criarem uma assembleia de delegados, que seria representativa do verdadeiro universo encarnado, pareceu-me sempre, a primeira um contrassenso e a segunda uma oportunidade desperdiçada. Dito isto, as lamentáveis cenas ocorridas na última reunião magna do Benfica, não foram novas, nem foram originais, perante uma plateia de ideias já formadas (foram chumbadas contas com um lucro de 40 milhões!), que esteve presente, mais do que para ouvir fosse o que fosse, - permitindo que algumas franjas radicais (não tomemos a parte pelo todo), assumissem comportamentos que não desdenhariam a quem provocou os tumultos da AG do FC Porto, no estertor do regime de Pinto da Costa – para marcar posição eleitoral.
Quem foi o principal beneficiário da situação criada? Obviamente Luís Filipe Vieira, que ao ver-se inibido de intervir como queria, numa manifestação antidemocrática que deve ter feito corar de vergonha póstuma os autores do Hino do Benfica, «Avante, avante pelo Benfica», de 1929, censurado pelo Estado Novo em 1942, viu criadas condições para uma vitimização que só lhe pode ser benéfica. Creio que continua a haver quem confunde a bolha das AG’s com o País benfiquista real, mas os votos em urna a 25 de outubro dissiparão todas as dúvidas.
Para já, numas eleições que dependem também de variáveis imprevisíveis, como o são os resultados da equipa principal de futebol, parece tomar forma a possibilidade de haver uma segunda volta, havendo quatro candidatos – João Diogo Manteigas, Luís Filipe Vieira, Noronha Lopes, e Rui Costa (aqui colocados por ordem alfabética) - que, pela notoriedade de que desfrutam no universo encarnado, surgem como mais candidatos que os restantes. Devo confessar que, com todo o respeito pelos órgãos de comunicação que as encomendam e publicam, e pelas empresas que as realizam, dentro de parâmetros de competência profissional, não acredito em sondagens para eleições em clubes desportivos. Daí que vá aguardar pelo que as urnas irão dizer a 25 de outubro...
Mas regressando à AG do último sábado, que teve cenas degradantes, haverá alguém que possa vir a terreiro dizer que não viu cenas igualmente deploráveis (podia falar de outros clubes, mas fico-me pelo Benfica) em reuniões magnas anteriores? Pela memória que tenho das últimas quatro décadas, retenho, como expoentes, uma AG no tempo de Fernando Martins, em que o presidente da Mesa da AG, Araújo e Sá, teve de recorrer a meios excecionais de dissuasão; recordo a AG da constituição da SAD, nos idos de Vale e Azevedo, em que imperou a tirania; e ainda, mais recentemente, aquela que envolveu fisicamente o presidente Luís Filipe Vieira e um associado. Para não falar do que sucedeu, noutras circunstâncias, fora dos holofotes da opinião pública...
Repito, na terceira década do século XXI, as Assembleias Gerais como foram pensadas em 1904 não fazem qualquer sentido, muito menos representam os sócios de um clube global, como o Benfica. Caberá aos benfiquistas decidir se querem viver sempre sob este estigma de instabilidade, ou se estão abertos a outras vias, já descobertas e aplicadas por ‘gigantes’, como o Real Madrid ou o Barcelona, que continuam a ser ‘clubes dos sócios’.
Nada disto terá influência nas eleições que se avizinham, onde a única coisa certa é a incerteza...
José Manuel Delgado, in a Bola

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

ELITE CUP PARA O MUSEU

 


A equipa masculina de hóquei em patins do Benfica conquistou a Elite Cup pela 3.ª época consecutiva, após vencer na final o Sporting, por 2-4, neste domingo, 28 de setembro, no Pavilhão Multiusos de Odivelas.

Entrada fulgurante das águias no encontro, com 3 oportunidades flagrantes para marcar nos primeiros 3 minutos. Com duas grandes intervenções, Xano Edo negou o golo a Roberto Di Benedetto, aos 2' e 3', e, pelo meio, João Rodrigues atirou ao lado da baliza em excelente posição.
O domínio absoluto do Benfica traduziu-se no marcador aos 8'. Recebendo a bola atrás da baliza, Roberto Di Benedetto assistiu João Rodrigues, que atirou a contar para o 0-1.
Aos 12', os árbitros assinalaram grande penalidade a favor do Benfica por falta de Rafael Bessa sobre Gonçalo Pinto. Chamado à cobrança, Zé Miranda começou por esbarrar no guarda-redes adversário, mas, na recarga, fez o 0-2 com uma monumental execução. Um golaço para ver e rever do camisola 3 das águias!
Sempre a carregar, os encarnados forçaram o cartão azul a Facundo Navarro (22') e, em vantagem numérica, pediram golo aos 23', num lance em que os árbitros, após recurso ao vídeo, consideraram que a bola rematada por Nil Roca não ultrapassou totalmente a linha de baliza.
Com poucos segundos para jogar na 1.ª parte, foi a vez de o Benfica jogar em inferioridade numérica, após cartão azul mostrado a Roberto Di Benedetto, mas Conti Acevedo manteve a vantagem com uma grande defesa a disparo de Facundo Navarro.
Sporting-Benfica
No regresso dos balneários, os árbitros detetaram um lance irregular de Nil Roca na área, após reverem as imagens, e assinalaram penálti a favor do Sporting. Roc Pujadas assumiu a responsabilidade, e o seu tiro foi travado por Conti Acevedo.
Aos 32', o Benfica ampliou a vantagem por via de uma grande jogada: Roberto Di Benedetto fez um grande passe a rasgar a isolar Nil Roca, que, à saída de Xano Edo, rematou para o 0-3.
Sporting-Benfica
Os leões começaram a esboçar uma reação aos 33', com um remate de Nolito Romero ao poste direito. E, aos 37', conseguiram furar a muralha defensiva das águias. Rafael Bessa fez o 1-3, com o Benfica a queixar-se de uma falta não assinalada sobre Nil Roca no início do lance.




No minuto seguinte, o Sporting chegou a festejar novo golo, mas os árbitros foram rever o lance que terminou com Roberto Di Benedetto a embater na baliza e a deslocá-la de posição. A decisão final passou por invalidar o lance por golpe duplo.
Na sequência, as equipas tiveram, ambas, um período em superioridade numérica, mas nenhuma delas conseguiu encontrar o caminho da baliza adversária.
Sporting-Benfica
Aos 49', o Sporting arriscou tudo e, no primeiro lance de 5 para 4, chegou ao 2-3 por Rafael Bessa. Na jogada seguinte, Danilo Rampulla acertou no ferro da baliza do Benfica, mas os derradeiros segundos do dérbi trouxeram o 2-4. Zé Miranda ficou com a bola a meio-campo e atirou para o fundo da baliza deserta, com o golo a ser validado já após o apito final.
Antes da entrega da taça, destaque para os prémios individuais: Roberto Di Benedetto foi eleito o MVP da competição e integrou o 5 ideal do torneio ao lado de Conti Acevedo e Nil Roca. Zé Miranda, com 3 golos, recebeu o galardão de Melhor Marcador.
Arrebatada a 3.ª Elite Cup para o Museu Benfica – Cosme Damião, o Benfica terá, agora, pela frente o início do Campeonato Nacional: recebe o Turquel em 12 de outubro (domingo), no Pavilhão Fidelidade, a partir das 19h00, em duelo da 1.ª jornada da fase regular.
DECLARAÇÕES
Edu Castro (treinador do Benfica): "Acho que foram poucos golos para o mérito que tivemos na 1.ª parte... e acho que quase durante todo o jogo. Ontem [sábado], disse que estes jogos acabavam 3 a 2 e falhei por um segundo. Melhor assim! Mas o Sporting é uma magnífica equipa e tivemos muitos problemas. Acho que soubemos jogar muito bem com a sua pressão alta. Uma pressão muito alta, onde é difícil de encarar um contra um. Mas a equipa esteve fantástica desde o primeiro ao último minuto."
Diogo Rafael (avançado): "É a primeira competição oficial da época, estiveram aqui as melhores 8 equipas do ano passado, e não há melhor maneira do que começar com um título. Que seja o mote para uma grande época do Benfica, todos nós esperamos. Estamos claramente em dívida para com os adeptos e para connosco, porque sabemos que ficámos aquém das expectativas na época passada. Que esta competição nos sirva para ganhar confiança, para que o mote seja um caminho longo, mas que nos sirva para nos dar alento, para nos dar confiança, para nos dar motivação para o que aí vem."
Sporting-Benfica
Conti Acevedo (guarda-redes): "Realmente queríamos começar com o pé direito porque são boas as sensações quando começamos assim. O importante era ganhar, porque este clube assim o exige. Acho que se ganhou com qualidade, com espírito, com sacrifício, soubemos sofrer nos momentos que tínhamos de sofrer e a equipa mostrou muita identidade. Também conseguimos mostrar muita raça, muito espírito e é isso que nos vai levar longe."
Pedro Henriques (guarda-redes): "Foram três jogos extremamente competitivos. É uma altura da época em que é importante apresentar bons níveis e é o 3.º troféu consecutivo que o Benfica ganha [na Elite Cup]. Tem algum valor, é uma competição oficial que juntou as 8 [melhores] equipas [da época passada], e eu reitero aquilo que digo em todos os troféus: todos os troféus que são ganhos com dedicação, brilho e glória, são todos para serem festejados com a dimensão que o Benfica merece. Nós queremos muito ser campeões nacionais, queremos muito ser campeões europeus, mas isso vem de um trabalho ao longo de toda uma época que começa desta maneira."
Sporting-Benfica
Roberto Di Benedetto (defesa e MVP da competição): "Sabíamos que tínhamos de fazer um sacrifício para ganhar. É verdade que foi a 3.ª vitória consecutiva, mas a época não acaba aqui. Nós queremos ganhar tudo, queremos mostrar e demonstrar a equipa que somos, os jogadores que somos. Não basta ganhar a Elite Cup. Temos um plantel de jogadores de topo mundial, mas agora temos de demonstrar todos juntos que somos uma equipa de topo mundial."
Zé Miranda (defesa e Melhor Marcador da competição): "Começar a ganhar é sempre melhor do que começar a perder, até porque trabalhar sobre vitórias é mais fácil e melhor do que trabalhar sobre derrotas. Temos de ganhar mais títulos nesta época para também valorizar bem este título e para dar alegrias aos nossos adeptos. Não conseguimos dar na época passada e vimos com muita vontade, com 'ganas' de lhes mostrar que também somos capazes, e que vamos levantar mais títulos nesta época."




Sporting-Benfica
Nil Roca (defesa): "Começar com uma taça é sempre um bom início, e nós trabalhámos a pré-época para isso. Afinal, a Elite Cup é uma prova muito exigente, onde estão os melhores equipas do Campeonato, e estou muito contente, muito orgulhoso com o trabalho da equipa em todos os jogos. O objetivo é ganhar tudo, nós somos o Benfica."
João Rodrigues (avançado): "Fizemos um grande jogo ao longo dos 50 minutos, mas é um facto que entrámos muito bem, com uma atitude competitiva fantástica. Estamos muito contentes pela vitória, mas acima de tudo é um torneio oficial, uma competição oficial... é uma competição de preparação para a época que nós esperamos que seja melhor do que a temporada passada. Estamos em dívida para com os nossos adeptos e queremos ganhar títulos neste tempo. Vamos trabalhar para isso."
Sporting-Benfica
Elite Cup | Final | 28/09/2025
Sporting-Benfica
2-4
Pavilhão Multiusos de Odivelas
Cinco inicial do Benfica
Conti Acevedo, Nil Roca, Roberto Di Benedetto, Zé Miranda e João Rodrigues
Suplentes
Pedro Henriques, Diogo Rafael, Viti, Lucas Ordoñez e Gonçalo Pinto
Treinador do Benfica
Edu Castro
Cinco inicial do Sporting
Xano Edo, Rafael Bessa, Facundo Navarro, Henrique Magalhães e Nolito Romero
Suplentes
José Diogo Macedo, Diogo Barata, Danilo Rampulla, Alessandro Verona e Roc Pujadas
Ao intervalo 0-2
Golos
Benfica: João Rodrigues (8'), Zé Miranda (12' e 50') e Nil Roca (32'); Sporting: Rafael Bessa (37' e 49')
Marcha do marcador
0-3; 2-3; 2-4
In Sport Lisboa e Benfica

🦅 ESPECIAL ELEIÇÕES DO BENFICA ● ENTREVISTA COM MARTIM MAYER 🦅

                             

ENTREVISTA COMPLETA À SIC NOTÍCIAS 28 SETEMBRO 2025 - JOÃO DIOGO MANTEIGAS

                              

BENFICA INDEPENDENTE | ENTREVISTA JOÃO DIOGO MANTEIGAS

                             

A METÁFORA DO REBANHO, A ALMA DO BENFICA

 


"O Benfica, essa entidade feita de paixão destrutiva e glória intermitente, está condenado a reviver a fábula. Não é um clube, é uma parábola moral sobre o poder. E o rebanho, fatigado de ser tosquiado, observa os seus líderes com um misto de esperança moribunda e raiva justa.
Os Lobos já os conhecemos. Têm nome e sobrenome, e o seu legado tem o cheiro a bafio das salas escuras. Vieira é um dos exemplares mais notórios, a face visível de uma casta que vê na águia um animal de carga e não um símbolo. São predadores de instinto, de garras à mostra, e a sua violência é a do assalto financeiro.
Mas o que enoja, o que fere mais fundo na alma do Benfiquista, não é o Lobismo descarado. É a figura do Cordeiro Maquilhado. E aqui, Rui Costa não pode mais refugiar-se na simpatia fácil de quem pisa o relvado. A inocência, no topo, é muitas vezes a face mais polida da inação. É agradável de ver, sim, mas não tem o cheiro a pólvora da proteção.
O que se exige, então, não é um lobo (que destrói por dentro) nem uma ovelha (que apenas agrada). O que se exige é um Cão Pastor!
O Cão Pastor, vejam bem, não tem a beleza plácida da ovelha nem o charme sinistro do lobo. É um animal de empenho, de olhar fixo e de lealdade selvagem. A sua violência, se for necessária, não é para usurpar, é para defender. É o guardião que se interpõe, o que ladra ao perigo e não hesita em morder, se o perigo ameaçar o seu rebanho, a sua cor.
O Benfica não precisa de mestres de cerimónias nem de tiranos dissimulados. Precisa de Arquitetura e de Sangue, de quem saiba que a gestão de uma paixão de milhões é um trabalho de enorme responsabilidade, que exige a frieza de um engenheiro e o coração de um herói. Um Cão Pastor. Que use o colete de cabedal da determinação e a argúcia da disciplina. O rebanho espera. E o tempo, já o sabemos, não perdoa quem tarda a encontrar o seu verdadeiro guardião."

Flávio Horta, Benfica Independente

ESTÁ FEITO O LUTO, UM LUTO BEM NEGRO...

 


Excelente arbitragem de Luis Godinho na Amoreira em apenas 45 minutos. É assim que Godinho e a sua equipa que deu a vitória ao seu clube de coração na final da Taça de Portugal mais escandalosa de toda a história do futebol regressam a um jogo do grande Sporting Donos Disto Tudo. Está feito o luto, não há dúvidas nenhumas!

=> Golo dos donos disto tudo com Pote acampado em frente ao guarda redes, sigaaaaaaaaaaaa...sai um fora de jogo ao Tengsted!
=> Maxi Araújo manda para o estaleiro um gajo do Estoril, sai amarelo para mim? Sai amarelo para ti? Não, sai mais um amarelo para o Dedic!
=> Avançado do Estoril isolado do lado direito, sai um fora de jogo de imediato! Muito bem respeitado o protocolo de deixar seguir a jogada e assinalar no fim da mesma. Coincidência: o avançado do Estoril estava em...jogo. Acontece!
=> Cotovelada bárbara de Maxi Araújo dentro da área a um gajo do Estoril, não passa nada. Segundo os comentadores: "a cara do jogador do Estoril foi contra o cotovelo do jogador do Estoril". Pronto, não deve ter sido nada mesmo. Nem penalti, nem expulsão por agressão, deve ter sido impressão nossa...
10/10, é a nota da equipa de arbitragem ao intervalo de certeza! De parabéns toda a estrutura da arbitragem Portuguesa e em especial à equipa de arbitragem em campo, que mostra continuar em grande forma desde a final da Taça de Portugal.
O banana do Rui Costa deve estar para mandar um comunicado. Falta um mês para as eleições, agora até comunicados emite. Comunicados de bosta e sem efectividade nenhuma mas lança-os, acordou passados 4 anos desta pouca vergonha. Enganas ninguém, Rui. Daqui a um mês teremos um Presidente que não vai ter telhados de vidro e vai poder denunciar esta podridão toda que deixaste implantar no futebol Português.

Arquivo da Fruta, in Facebook

PRIMEIRAS PÁGINAS DESPORTIVAS DO DIA

BENFICA PRECISA DO MOURINHO ARROGANTE



 Será este José Mourinho ponderado capaz de ter o mesmo impacto do revolucionário do Dragão? Ou, ao abdicar da ousadia do discurso, prescinde também da aura que o tornava único?

Quando saiu a convocatória de A BOLA para os estágios de pré-temporada do verão de 2001, divulgada ao final da noite pelo João Paulo, companheiro da secretaria de redação, calhou-me em sorte o União de Leiria, em Tábua, distrito de Coimbra. Não podia desejar melhor, ao leme dos leirienses estava José Mourinho, prestes a iniciar a primeira temporada logo na linha de partida, após estreia como técnico principal no Benfica no ano anterior.
Nos campos secundários da antiga Luz, sempre cercado por um batalhão de camaradas de ofício — tempos em que os treinos ainda eram janelas abertas para todos —, assisti a algumas sessões das águias lideradas por um falcão. E ali percebi que Vale e Azevedo, como um relógio parado que marca a hora certa duas vezes por dia, apostara no alvo certo, tal a lufada de ar fresco que soprava daquela metodologia fora do comum. A este propósito, lembro-me de conversas com João Bartolomeu, então o presidente do clube do Lis, nas quais manifestava estranheza pela ausência de corridas na mata ou na praia nesse defeso de 2001/2002...
Os indícios que observara na passagem meteórica ao serviço dos encarnados confirmaram-se naqueles dias na bonita vila beirã, onde o convívio diário com Mourinho me deixava a sensação de estar a ver uma pequena chama a transformar-se em labareda incontrolável. Aos meus olhos, nascia uma estrela.
Já no FC Porto, a partir de finais de janeiro de 2002, não fiquei surpreendido com as palavras desafiadoras — «Tenho a certeza de que na próxima época seremos campeões, mas 2002/2003 não interessa agora para nada e foi isso que disse aos jogadores», afirmou, à data — a moldar futuro que seria de glória.
Era a voz de um general jovem, ambicioso e implacável, que falava com uma confiança arrogante, um revolucionário que rompeu com os lugares-comuns e não só acreditava no sucesso como garantia ter condições imbatíveis para materializá-lo.
Agora, ao voltar ao Benfica, 25 anos depois, o tom foi outro. Por estes dias, tropecei no Youtube na apresentação de José Mourinho no Chelsea, uma obra-prima na arte de comunicar que recordei com o prazer da primeira vez. Mas o special one que regressa a Portugal já não precisa de se afirmar como... especial. O currículo fala por ele. A argumentação na nova pele, enquanto «cumpre o destino de vida», a forma de André Villas-Boas insinuar que o sadino é, afinal, benfiquista desde pequenino, revela pragmatismo e maturidade. Aos 62 anos, é um homem mais preocupado com a gestão de expectativas, a necessidade de estabilidade e a valorização da estrutura que o rodeia. Não há promessas incandescentes, apenas apelos à união, à paciência, à medida que se queixa da falta de tempo para treinar.
Será este Mourinho ponderado capaz de ter o mesmo impacto do revolucionário do Dragão? Ou, ao abdicar da ousadia do discurso, prescinde também da aura que o tornava único? Não é que lhe interesse muito a minha opinião, mas prefiro a versão que fazia faísca e acredito que, ao Benfica amorfo que vegetou em campo diante do Gil Vicente, um pouco de arrogância à Mourinho para agitar as águas talvez desse jeito.
Paulo Cunha, in a Bola

O BENFICA ESTÁ CANSADO E SEM HIPÓTESE DE TREINAR!

                             

domingo, 28 de setembro de 2025

BENFICA LUTA CONTRA ELE PRÓPRIO

 


Baralhar e voltar a dar no campo; tsunami que pode resultar das eleições.

Ao Benfica, neste momento, falta identidade. As palavras pertenceram a José Mourinho, depois de a equipa vencer com muita dificuldade o Gil Vicente, na 7.ª jornada do campeonato, mas também podem servir para ilustrar o atual momento do clube, não apenas no plano desportivo.
Alguns episódios que marcaram a Assembleia Geral do clube deste sábado, com sócios impedidos de falar (e não sendo irrelevante, é acessório que se tenha tratado de Luís Filipe Vieira, antigo presidente e novamente candidato nas eleições de 25 de outubro) e até ameaça de pancadaria, transmitem a imagem de um clube confuso, dividido e a lutar contra ele próprio.
Se seis listas candidatas aos Órgãos Sociais, e os sócios que as apoiam, não se conseguem entender em contexto democrático, a expectativa de que o ato eleitoral de dia 25 de outubro decorra de forma tranquila baixa consideravelmente. Ao Benfica e aos seus adeptos parece faltar confiança e clareza quanto ao rumo a seguir, o que naturalmente abala a identidade benfiquista.
Debaixo desta tempestade perfeita, a equipa de futebol procura navegar num arranque de época especialmente difícil, agravado pela troca de treinador. Os maus resultados e o mau futebol ditaram a troca de Bruno Lage por José Mourinho, mas esta decisão, exclusivamente de Rui Costa, clarificou o Benfica num comunicado, encerra nela mesma alguma contradição.
Rui Costa manteve Lage porque entendeu que, sem pré-época e com excesso competitivo dos jogadores, o mais acertado seria apostar na continuidade; mas agora despediu Lage e escolheu Mourinho para trabalhar com um plantel que não foi escolhido por ele (exatamente o mesmo cenário colocado a Lage quando substituiu Roger Schmidt), construído (e a exigir investimento alto) para a ideia de jogo de outro treinador.
Com sinceridade e sem querer ofender o antecessor, José Mourinho já disse que prefere outros princípios de jogo. E, de forma mais ou menos clara, também passou a mensagem de que, apesar de o considerar bom, a este plantel falta muita coisa. É muito jovem, falta experiência, há jogadores que precisam de oferecer mais rendimento, outros precisam de perder a timidez, além do grande desgaste físico que complica a missão. É preciso tempo. As coisas são o que são, e talvez Rui Costa esteja certo quando entendeu que chegara a hora de mudar de liderança no balneário, mas o tempo de que a equipa do Benfica precisa para recuperar capacidade, confiança, identidade, não há.
Vêm aí o Chelsea, o FC Porto, o Newcastle, tormenta competitiva depois de um início de calendário na Liga que em condições normais teria sido favorável às águias: Estrela da Amadora, Tondela, Alverca, Santa Clara, Rio Ave, Gil Vicente... com direito a entrar na Liga dos Campeões contra o Qarabag, adversário da fase de liga mais fácil que lhes calhou em sorte. Correu mal. Correu muito mal, tendo em conta os objetivos da época. Ainda não se percebe bem o alcance do efeito-Mourinho para recuperar o rumo da equipa. Nem o tsunami que pode resultar dos resultados das eleições de outubro.
Nélson Feiteirona, in a Bola