quinta-feira, 29 de setembro de 2016

SEMPRE JUNTOS, NAS VITÓRIAS E NAS DERROTAS


Sobre o jogo de ontem em Nápoles, já foi tudo dito. Agora é a vez dos abutres.
Começou o festim em toda a mérdia nacional. É sempre assim com o Benfica. Basta um percalço, (lembram-se de Paris 3-0?), e eles atiram-se raivosos. A matilha estava ávida de sangue,e, ontem teve o seu festim em programas de merda, em artigos de opinião de bosta, falados ou escritos por gentalha sem coluna vertebral, gente que cheira a podre, uma autêntica escória.
Pusemo-nos a jeito e eles atacaram-nos esfaimados, que FDGP.
Nós benfiquistas não podemos ir nessa onda, é fácil criticar quando se perde, é fácil arranjar culpados quando se sofre uma derrota pesada como a de ontem, mas é nestes momentos que se vê a união de uma família, a nossa família benfiquista. Não devemos ser ingratos, a ingratidão é a pior coisa que pode existir, e não podemos ter a memória curta e esquecer as alegrias que a grande parte (quase toda) destes jogadores nos deu nos últimos anos. Não está tudo perfeito mas também não está tudo mal, isto não é como começa, é como acaba.
Eu sei que todos nós sentimos o peso enorme desta derrota (pelos números), esta derrota doeu, e doeu porque a equipa mesmo não jogando aquilo que é capaz de jogar não merecia este resultado tão pesado. Trés golos de bola parada, e um golo em que o Júlio fica mal na foto. Os erros pagam-se mas também fazem crescer.
Eu imagino o estado de espírito dos nossos atletas no fim do jogo em Nápoles. Eu imagino como se terão sentido depois do jogo terminar e se dirigiram aos adeptos e mesmo assim foram aplaudidos. eu imagino o descer da escadaria em direção aos balneários, o preparar a trouxa para regressar a Lisboa, o enfrentar a manada esfaimada de abutres à espera deles para fazerem sangue.
Eu imagino como terá pesado a viagem de regressso, as horas no avião, o silêncio...
Eu imagino rapazes, não foi fácil. E para aqueles que dizem que quem ganha milhões tem de estar preparado para tudo, eu respondo que não.
Os milhões não pagam tudo, os milhões não fazem com que eles deixem de ser seres humanos, os milhões não compram desilusões e tristezas.
E vou dar só um exemplo!
Robert Enke! Lembram-se?
Jovem, rico, famoso, mas que foi traído por uma depressão que os milhões não conseguiram curar.
Como este, existem mais exemplos.
Podemos criticar mas de uma forma construtiva, não do deita abaixo, quem apoia tem também o direito à crítica, criticar os erros não rebaixar quem erra.
Eles erraram e vieram destroçados, e nós adeptos ficamos fodidos, mas chegou a hora de nós lhes mostrar-mos que estamos com eles, chegou a hora do colinho.
Chegou a hora de lhes dizer-mos vocês são os nossos, é com vocês que vamos até ao fim do mundo, porque nós não vos deixaremos cair, estamos aqui para vos amparar com o nosso apoio incondicional, porque vocês tem-nos dado muitas mais alegrias do que tristezas.
E nesta hora o colinho tem que ser  ainda mais aconchegante.
Eles (a matilha) sabem lá o que é isto!
Isto é ser benfiquista.
Isto é La Famiglia.
E PLURIBUS UNUM

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