Apenas três vitórias nos 12 desafios até agora realizados na Liga dos Campeões (na 5.ª edição em que participam simultaneamente os três melhores do futebol luso) é, na verdade, pecúlio pouco menos do que miserável, para mais se se levar em linha de conta que o campeão português ainda está a zeros nesse particular e que a segunda vitória – a segunda do FC Porto – apenas teve lugar na noite de anteontem. Mas, sem querer regressar ao tempo das vitórias morais, uma vez que o passado é bem bonito e Portugal já foi campeão europeu, sou obrigado, por convicção, a reconhecer que o desempenho dos maiores emblemas nacionais merecia muito melhor do que se passou na mais recente jornada dupla. O único a vencer foi o líder da Liga. Um resultado que pareceu-me bem melhor do que a exibição, pois o Leipzig deu água pela barba aos portistas, mas nem sempre o azar merece estar atrás da porta portuguesa. Estrelinha de campeão? Seja, mas quem perdeu Marega e Corona não tem motivos para sorrir. Em Alvalade, sob a batuta do «mestre da tática», com um grupo muito «remendado», o Sporting bateu o pé à Juventus, ficou outra vez muito perto de ser feliz, mas a diferença só se fez sentir na hora das substituições: Matuidi, Bernardeschi, Douglas Costa. Já o Benfica fez a melhor exibição da época. E arbitragem à parte, bem justificou, no mínimo, um pontinho.
E por falar em arbitragem a anulação da prometida greve dos árbitros deixa claro que como órgão de classe a APAF é um catavento. Quando se promete… deve cumprir-se.
José Manuel Freitas, in Record
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