O Benfica empatou (1-1) frente ao Nacional no Estádio da Luz em jogo da 15.ª jornada da Liga NOS.
O Benfica capitalizou o bom arranque na partida frente ao Nacional, ganhou avanço no marcador (apontou dois golos, só um mereceu validação...), mas depois não foi capaz de segurar a vantagem, cedendo o primeiro empate (1-1) no Estádio da Luz na Liga NOS, na 15.ª jornada da prova.
Com uma dezena de jogadores indisponíveis para esta partida devido à COVID-19, Jorge Jesus foi à luta, como enfatizara na antevisão, e armou um onze com algumas novidades. Na baliza, uma estreia na corrente época: Svilar averbou a primeira presença em jogos oficiais da equipa A. João Ferreira, Jardel, Ferro e Cervi (adaptação) compuseram a linha defensiva, enquanto Weigl e Pizzi, pelo centro, Rafa e Chiquinho, mais pelas faixas laterais, deram corpo ao meio-campo. O 4x4x2 ficou completo com Seferovic e Darwin na linha de ataque.
A entrada autoritária e dominante na partida lançou o Benfica para a grande área do Nacional. Ao minuto 4, o primeiro aviso: Cervi, em apoio pela esquerda, colocou a bola na área, Chiquinho recebeu e rematou, mas o esférico espirrou no corpo de Pedrão, que assim salvou o Nacional.
Uma jogada muito bem articulada pelo Benfica no corredor direito levou João Ferreira para posição de cruzamento. O lateral serviu os companheiros com um centro rasteiro, Pizzi não tocou no esférico e Chiquinho disparou de pé direito. A bola entrou na baliza, festejou-se golo aos 8', mas, depois de revisto pelo videoárbitro, a jogada seria invalidada (aos 10') por fora de jogo de 19 centímetros de João Ferreira.
O golo estava "anunciado" e foi materializado aos 14'. Pizzi recolheu na área, alargou o movimento pela direita e cruzou para o segundo poste, zona onde Chiquinho fez valer os seus recursos para cabecear e faturar o 1-0. O Benfica saboreava o fruto merecido.
O Nacional esboçou reação, mas só ao minuto 31, por intermédio de Gorré, conseguiu um remate à baliza guardada por Svilar. Uma bola fácil para o guarda-redes encarnado.
De volta às ofensivas, o Benfica fez quase tudo bem aos 32', com Seferovic a desmarcar-se na esquerda e a servir Rafa na área. O internacional português, no entanto, não foi capaz de fechar o lance com o golo de que a equipa necessitava para insuflar o conforto na partida.
O começo do segundo tempo nefasto para a equipa benfiquista. No desenvolvimento de um pontapé de canto sobre o lado esquerdo do ataque do Nacional, a bola pingou na pequena área, Rochez mergulhou e, de cabeça, empatou o jogo (1-1) aos 48'.
O resultado era divergente dos interesses do Benfica, que aos 55' teve contra si uma decisão de arbitragem. Nem o árbitro (Rui Costa) nem o videoárbitro (Nuno Almeida) consideraram falta de Nuno Borges (braço na bola) na área do Nacional. Penálti não assinalado. E as águias continuam sem ter uma grande penalidade a favor neste Campeonato!
As alterações no xadrez benfiquista começaram a ser feitas aos 62'. Darwin e Rafa foram rendidos por Gonçalo Ramos e Pedrinho. A aposta poderia ter rendido aos 65', mas o remate de Gonçalo Ramos, que se esgueirara pela direita, foi sustido pelo guarda-redes Daniel.
Jorge Jesus operou nova modificação aos 77': Chiquinho foi substituído por Taarabt. E o internacional marroquino criou uma grande chance de golo aos 84', infiltrando-se pela direita da área e cruzando rasteiro na direção de Seferovic, cuja tentativa de conclusão esbarrou no corpo (e no braço esquerdo) do central Rui Correia. O árbitro Rui Costa apitou falta... do avançado das águias.
Últimos minutos do desafio, mais coração do que razão do Benfica na demanda de um golo convertível em vitória e três pontos que, no entanto, não aconteceria. Dois pontos perdidos, tal como reconheceria o treinador Jorge Jesus na conferência de Imprensa após o desafio.
Na próxima quinta-feira à noite, dia 28 de janeiro, há novo embate no Estádio da Luz, mas para os quartos de final da Taça de Portugal, frente ao Belenenses SAD (21h15).
Um nojo! Sem tamanho!!!
ResponderEliminarSEFEROVIC--»RESCISÃO
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