terça-feira, 25 de janeiro de 2022

NA FINAL GRAÇAS A VLACHODIMOS...



 O Benfica é o primeiro finalista da Taça da Liga. Os encarnados venceram o Boavista nas grandes penalidades (3-2), depois de um empate (1-1) no final do tempo regulamentar. Julien Weigl transformou o penalti decisivo que coloca os encarnados na final da competição.

A nível tático, o Benfica iniciou o jogo em 4-3-3, com Everton na esquerda, Diogo Gonçalves na direita e com Yaremchuk como homem mais adiantado. O Boavista de Petit, com uma defesa a três (Nathan, Abascal e Felipe Ferreira), e com Gorré e Sauer no apoio a Musa.
O primeiro sinal de perigo do jogo surgiu num lance que teve Sauer como protagonista, viria a sê-lo mais à frente no jogo, mas já lá vamos. Pontapé fraco, fácil para Vlachodimos. Mas nos primeiros minutos, o Benfica começou a pegar no jogo, com a equipa lisboeta muito forte nos duelos e nas tabelas, tentando dessa forma desmontar a capacidade defensiva da equipa de Petit.
Ao minuto 6´, João Mário quase aproveitava uma falha de Nathan. O centrocampista por pouco não conseguiu emendar para a baliza. Ao minuto 8´, novo ameaço para a equipa que se apresentava até ali mais esclarecida em campo. Jogada de entendimento dos encarnados. Everton deixou em Diogo Gonçalves que endossou em Yaremchuk, com o avançado a atirar para a defesa de Bracali. Na recarga, o jogador brasileiro defendeu o remate de João Mário.
A agressividade do Benfica sobre a bola compensou e à passagem do minuto 15 chegou à vantagem. Nathan e Felipe Ferreira perderam a bola em zona proibida, Everton recuperou e num forte remate fez o primeiro da partida. A vantagem justificava-se com o Benfica mais forte sobre o terreno de jogo, mas foi a partir do golo encarnado que a ‘pantera’ quis mostrar as garras. Numa fase inicial, sem grande capacidade de desestruturar a defensiva encarnada, fazia-se valer da meia-distância. As tentativas de Gorré e Hamache não acertaram na baliza. Musa ainda acertou no alvo mas sem problemas para Vlachodimos.

Com o Boavista balanceado no ataque, o Benfica podia ter dilatado a vantagem. Mais uma jogada de cabeça, tronco e membros da equipa de Nelson Veríssimo. Grande lance de Diogo Gonçalves, a passar por um adversário e depois a cruzar, Yaremchuk falhou o desvio e Cebolinha atirou por cima.
Com o Boavista sem oportunidades claras e com o Benfica a aproveitar uma das oportunidades de que dispôs, numa ‘oferta dos boavisteiros’, aceitava-se assim a vantagem encarnada ao intervalo. No segundo tempo, a toada mudou, com o Boavista a subir linhas e a aparecer com outra cara à procura do golo do empate. E que melhor podia acontecer aos axadrezados do que chegar ao empate nos primeiros minutos do segundo tempo. Morato derrubou Musa na área, e foi assinalada grande penalidade. Na conversão, Gustavo Sauer não deu hipóteses a Vlachodimos, numa bomba do médio das panteras.
Com o golo do Boavista e com a equipa a perder acutilância, Nélson Veríssimo mexeu lançando Diogo Gonçalves e Paulo Bernardo, alterando a estrutura tática com dois homens na frente. Os axadrezados estiveram perto de dar a volta ao marcador e Musa à meia-volta permitiu a defesa do guardião do Benfica. De seguida, Vlachodimos negou o golo a Musa. Os adeptos do Boavista tentavam empurrar a equipa para a frente, já que sentiam que o conjunto portista poderia causar uma surpresa. Ao minuto 70´, Gorré dispôs de excelente oportunidade, mas atirou ao lado. Com o jogo a abrir-se, do outro lado falhou Yaremchuk. Depois de um cruzamento de João Mário, o ucraniano atirou para ao lado.
Para os últimos minutos, tanto Petit como Veríssimo mexeram. Bracali ainda parou um pontapé de Pizzi, mas a primeira final da Taça da Liga iria ser mesmo decidida da marca das grandes penalidades.
Na decisão, os encarnados mostraram-se mais certeiros e inspirados: Sebastián Pérez, Musa e de Santis falharam para os boavisteiros. Pizzi e Verthonghen não conseguiram converter do lado dos encarnados. Grimaldo, Meité e Weigl marcaram as grandes penalidades do Benfica. Abascal e Hamache fizeram os tentos dos axadrezados. Acabou por ser o jogador alemão a colocar os encarnados na final da competição.

2 comentários:

  1. Afinal, mudamos de treinador para quê?!?!

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  2. Porra pah, tu és benfiquista, o homem não quer que o chamem de Vlachodimos, é ODYSSEAS, ou ODY em linguagem infantil.
    Embirro com isto, desculpa lá, parece aquela treta do Chucky na camisola do Cervi.
    Já bastam os jornalistas...

    Viva o Benfica

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