sábado, 18 de maio de 2024

FIM DA LINHA...

 


O Benfica precisa de paz e não a tem.

De objetivos falhados está o desporto cheio e os maiores campeões da História também. Falhar faz parte do processo, o modo é que tem relevância. O problema do Benfica não foi apenas aquele. O do resultado e exibição desportiva. Foi para além do relvado, passou da bancada para o banco e acabou na tribuna.
A insatisfação pelo que se passava em campo foi em crescendo e, dir-se-ia, até de forma natural, naquilo que é o comportamento do seguidor apaixonado, mas escalou de forma repentina, não só porque Schmidt falou diretamente para esses adeptos, mas porque há uma minoria ruidosa que parece que têm mais importância do que, de facto, têm.
No último jogo na Luz, na semana passada, quando uma minoria ruidosa se manifestou, quem estava em silêncio revoltou-se, desunindo-se desse protesto e mostrando que na bancada há uma divisão. Pelo menos, na forma.
O maqueiro, por exemplo, teve a coragem de lidar com o assunto, o corleone de contumil optou pelo caminho contrário, agarrou-se a uma minoria de quem outros adeptos estavam fartos e acabou por perder como perdeu. Para as manifestações violentas só há um caminho.
No banco, Roger Schmidt podia ter apaziguado as coisas com o discurso e frases de circunstância, mas preferiu ser honesto com o seu caráter. Há quem ache que fora um desrespeito, outros que era questão de nacionalidade – como se não houvesse portugueses que pensem o mesmo, que adeptos que se comportam como aqueles de Faro ou alguns ontem em Vila do Conde devam ficar em casa.
Enquanto deixarem que seis mil sejam mais importantes do que 60 mil, o Benfica vai ter sempre problemas e a solução é só uma, correr dos estádios uma minoria violenta que faz dos estádios o seu modo operandis, violência, coação, negócios obscuros, assassínios etc...
Isto não é amor clubistico, é marginalidde pura e dura e não devem ter lugar no desporto, rua com estes marginais do desporto e as intituições não podem estar reféns destes marginais...

2 comentários:

  1. Muito bem!
    Este é um problema do Estado de Direito, mas também da Direcção do Benfica. Do Estado de Direito, porque estamos perante comportamentos criminosos, de gangs, que se manifestam dentro e fora dos estados e não é ao clube a quem compete exercer as funções policiais, de soberania do Estado. Não têm nem meios nem enquadramento legal para o fazer.
    O que a Direcção do Benfica pode é devia fazer era auxiliar as autoridades na identificação destes criminosos, expulsá-los de sócios e impedi-los de entrar no estádio. Para isso sim, tem meios.

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  2. É óbvio que a equipa tem que ser apoiada em todas as circunstâncias e isso tem que ser a primeira obrigação de qualquer benfiquista. Mas, quem está a assistir aos jogos do Benfica não há paciência que chegue para ver e sentir as dificuldades com o desempenho da equipa em campo. Esta vai acabar por perder pontos como se tem verificado, não obstante a qualidade dos seus jogadores que têm construído em alguns lances individuais bons resultados.!!!

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