terça-feira, 21 de maio de 2024

O BENFICA DOS INCONFORMADOS. UM APELO AO SILÊNCIO DOS JUSTOS

 


"Num mundo ideal, os adeptos do Sport Lisboa e Benfica seriam guardiões da memória e do respeito, encarnando a glória de um clube com uma história tão rica quanto as vitórias que ornamentam as extensas salas de troféus do Museu Cosme Damião. No entanto, ao virar de cada jogo menos vitorioso, surge uma nova vaga de “benfiquistas” cuja memória parece oscilar ao sabor do vento, tão volátil quanto o seu apoio.
Estes adeptos modernos, armados até aos dentes com teclados, tochas e pouco mais, parecem esquecer que o clube não nasceu campeão, mas foi forjado no respeito e na união, superando adversidades muito maiores do que um segundo lugar ou uma temporada sem troféus.
Rui Costa, criticado como se fosse o maestro de uma orquestra desafinada, tornou-se o alvo preferido destes mesmos adeptos. Mas, sob sua liderança:
• Fomos campeões nacionais, vencemos a Supertaça e alcançámos sempre os quartos de final das competições europeias;
• Vimos o regresso de figuras como Di María, fortalecendo ainda mais o nosso plantel;
• Jovens promessas foram incorporadas no plantel, elevando o potencial futuro do clube;
• Conquistámos dezenas de títulos nas modalidades, reforçando o verdadeiro ecletismo e a nossa força além-futebol;
• O estádio foi melhorado no interior e exterior – sinais claros de uma administração competente e preocupada com o futuro.
Façanhas que parecem ser convenientemente esquecidas pelos mesmos que agora exigem a sua cabeça numa bandeja. E aqui reside a ironia: os que hoje o criticam serão os primeiros a cantar louvores quando as vitórias voltarem a ser rotina.
Portanto, faço um apelo à maioria silenciosa: não deixemos que a minoria ruidosa dite o tom do nosso clube. O Benfica sempre foi maior do que as disputas mesquinhas e as críticas destrutivas. Vamos encarar a nova temporada não como um campo de batalha entre nós mesmos, mas como uma oportunidade de demonstrar ao mundo o que verdadeiramente significa ser benfiquista: respeito, união e, acima de tudo, uma crença inabalável no nosso clube. Porque, no fim, o Benfica só vence quando vencemos juntos.
Não é hora de dividir; é hora de multiplicar. A força do Benfica vem da união de todos os que o amam, na derrota e na vitória."

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