João Cancelo abriu a porta a um regresso ao Benfica, mas deixou claro que quer regressar à Luz para ajudar e não para terminar a carreira.
«Idealizo jogar no Benfica, mas não quero ir para o Benfica, porque sei que é um clube exigente, sabendo que não estou bem fisicamente. Quero ir para o Benfica a sentir que posso ajudar o clube e os meus colegas. Não quero ir numa de acabar a carreira. Quero ir para o Benfica sentindo-me bem física e mentalmente para ter um objetivo bem traçado. Se for para o Benfica, quero ganhar títulos. É o clube do meu coração, é o clube da minha falecida mãe e sinto que também devo isso à minha mãe. Pode haver ou não oportunidades. Veremos quando terminar o meu contrato no Al Hilal [em 2027]», confessou, em entrevista ao Canal 11, revelando que continua a acompanhar a realidade das águias e elogiando Bruno Lage.
«Continuo a acompanhar o Benfica. Bruno Lage foi meu treinador na formação. É um treinador dedicado e apaixonado pelo jogo. É exigente. Às vezes vejo as entrevistas que dá e ele sente aquilo. É benfiquista, sente o clube como os adeptos e está a tentar fazer o melhor. Ainda há duas semanas falei com ele por videochamada. Mantenho contacto com ele, pela amizade que temos. Tenho um carinho especial por ele. Foi uma conversa a nível de como estava a família e os filhos. Curioso que o meu primeiro treinador no Benfica foi o Luís Nascimento, irmão dele, e no segundo ano o mister Lage. Tenho essa ligação e foi ele que me meteu a lateral-esquerdo», apontou.
«Acho que Bruno Lage é o treinador indicado, o Benfica é um clube muito exigente. Sei como é. É pela grandiosidade do clube, a nível de história é o maior de Portugal. Tem essa exigência e é normal. Gosto dessa exigência. Sou exigente fora e dentro do futebol», completou.
Lateral já conquistou uma Liga das Nações por Portugal, mas aponta a «título importante» com as cores nacionais.
João Cancelo ganhou uma Liga das Nações por Portugal, mas admite que sonha vencer um Europeu ou um Mundial com a camisola da equipa das quinas.
«Quero ganhar algo pelo meu país. Ligo muito à família. Os meus antepassados vêm de Portugal. Portugal para mim é representar o meu país, a minha família, os meus amigos, as pessoas que jogam comigo na rua. Um título grande por Portugal, um Mundial, seria a cereja no topo do bolo. Se ganhasse o Mundial, deixava a Seleção. O meu pai tem 70 anos e não me viu ganhar um título importante por Portugal. Acho que todos os meus colegas ambicionam ganhar um título pela Seleção, é o expoente máximo da carreira de um futebolista», referiu, em entrevista ao Canal 11.
O lateral, atualmente nos sauditas do Al Hilal, de Jorge Jesus, admitiu ainda um regresso ao Barreirense, onde deu os primeiros passos no futebol, antes de rumar ao Benfica. O internacional português é natural do Barreiro.
«Quase de certeza. Se se proporcionar, se não tiver lesões como não tenho tido, acho que se vai tornar realidade, quase de certeza absoluta», atirou.
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