domingo, 10 de agosto de 2025

A QUEDA EM MORTE LENTA DE UM ARTISTA?





 | ESCLARECIMENTO

Assumi, como é público, uma candidatura à sucessão de Fernando Gomes para a presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
Durante o processo eleitoral, que terminou em 14 de Fevereiro deste ano, denunciei manobras e atropelos de ética duvidosa, alguns, outros ilegais. Denunciei ao Ministério Público uma vigilância abusiva de que fui vítima e cujo processo está a seguir os trâmites habituais.
Todos sabem o que me separa de Pedro Proença. Tive oportunidade de o expor durante o processo eleitoral.
Desde a passada sexta-feira, na sequência da entrevista de Luís Filipe Vieira ao canal televisivo “Now” e fruto das denúncias, por este, assumidas, o meu nome tem surgido, nos últimos dias, no espaço público, adiantando, muitas das notícias publicadas nos jornais e emitidas nas televisões, que, em breve, iria confirmar as graves acusações que foram produzidas.
De então para cá, decidi sujeitar-me a um curto período de reflexão de forma a avaliar quando e qual a melhor forma de reagir a tudo quanto foi dito a partir da referida entrevista. Estive para reagir na passada terça-feira, mas, por respeito à memória de Jorge Costa, à sua família, ao Futebol Clube do Porto e ao futebol português, entendi adiar, por uns dias, o esclarecimento que considero necessário.
Pela delicadeza da matéria em causa, não creio que o espaço público seja, por agora, o melhor lugar para tratar de questão tão melindrosa, não apenas pela gravidade das acusações produzidas, mas, principalmente, pelas implicações que, dela, poderão resultar.
Desta forma, e porque pelo menos um dos pontos mencionados durante a entrevista reveste a forma de crime público, cumpre-me informar que estou e estarei, inteiramente, disponível para prestar declarações, logo que o Ministério Público instaure o competente processo de inquérito, que se impõe.
Estou, igualmente, disponível para prestar os esclarecimentos necessários, no âmbito de um outro processo-crime que, segundo o que pude ler e ouvir na imprensa, já foi iniciado por denúncia/queixa (e não por iniciativa do Ministério Público).
Da mesma forma, e porque a Federação Portuguesa de Futebol é uma entidade detentora do estatuto de utilidade pública desportiva, estarei, igualmente, disponível para ser ouvido, pela tutela do Governo da República, bem como pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., esclarecendo o que entenderem, por bem, em relação à matéria em causa.
Resta-me acrescentar que de tudo quanto li e ouvi das declarações de Luís Filipe Vieira – e que possam dizer-me respeito – nada há que careça de correção ou desmentido da minha parte.
Lisboa, 8 de Agosto de 2025

Nuno Cárcomo Lobo, in Facebook

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