sábado, 1 de novembro de 2014

PIERRE DE COUBERTIN E O MODELO EUROPEU DE DESPORTO

Gustavo Pires (foto ASF)
Quando em 1892, Pierre de Coubertin (1863-1937) anunciou a intenção de fazer renascer os Jogos Olímpicos (JO) que se praticavam na antiga Grécia mais não fez do que ultrapassar a visão belicista e higiénica das práticas de educação física que, ao tempo, tinham expressão nos vários sistemas de ginástica, para, como ele próprio disse, fazer acontecer de forma pacífica, nos campos de jogos da Europa, as lutas belicistas que as diversas nações europeias disputavam nos campos de batalha. O anúncio de Coubertin, conjuntamente com a fundação do Comité Internacional dos Jogos Olímpicos em 1894 e a organização, em 1896, em Atenas, da primeira edição dos JO da era moderna, marcam, à escala global, o momento de arranque da institucionalização do desporto moderno.

Subjacente à ideia internacionalista que tinha para o Movimento Olímpico (MO) que foi buscar a William Penny Brookes (1809-1895) e à Wenlock Olympian Society[1] em Inglaterra, Coubertin tinha para com o desporto uma preocupação europeia pelo que, em 1900, até se dedicou a elaborar um vasto inquérito sobre o futuro da Europa. E porquê? Porque, como ele próprio refere, durante os últimos trinta anos, a paz, tinha sido sustentada na força crescente dos exércitos, numa espécie de “equilíbrio pelo terror”. Tal facto acabou por se traduzir num desvio da missão do desporto pelo que as sociedades desportivas começaram a funcionar muito mais como instrumentos chauvinistas de preparação para a guerra do que como instrumentos de promoção de atividades físicas e recreativas.

Por exemplo, diz Coubertin, se em princípios do século, na Prússia, as atividades físicas estavam vocacionadas para as questões do revigoramento rácico, em finais do século tinham como missão, sobretudo, a preparação dos ginastas e dos atiradores para a guerra. Coubertin era radicalmente contra esta perspetiva desde logo porque, para ele, o MO, acima de tudo, constituía uma ferramenta de promoção da paz porque, tal como acontecia na Grécia antiga, a Trégua Olímpica era uma questão sagrada na institucionalização do MO moderno.[2]
E foi com este espírito que, a expensas próprias,[3] a 8 de novembro de 1894, Coubertin embarcou em Marselha com destino ao porto de Pireu na Grécia dando início a uma aventura de sucesso como nenhuma outra na história moderna da humanidade. 
Contudo, também devemos compreender que ele teve a sorte de estar no local certo e à hora exata na medida em que as tentativas anteriores para a institucionalização dos JO da era moderna tinham falhado, muito provavelmente porque as condições económicas, sociais e políticas, ainda não estavam no ponto ideal. Entre outras tentativas, a do milionário grego Evangelis Zappas (1800-1865) que, a partir de 1859, organizou várias edições dos JO na cidade de Atenas sem que elas tivessem continuidade. 

De facto, em finais do século XIX, se o mundo europeu estava suficientemente maduro para iniciar o projeto Olímpico, Coubertin estava suficientemente empenhado para o levar a bom porto. Queremos dizer que, o quadro de desenvolvimento económico e social que caracterizava a Europa de finais do século XIX era estimulado pela extraordinária fase de arranque do industrialismo que, segundo Alivn Tofller, obedecia a seis princípios a que designou por código da civilização industrial.[4] Eram eles: a especialização; a centralização; a estandardização; a sincronização; a concentração e a maximização.

Coubertin teve a inteligência e o discernimento de compreender os sinais dos tempos de forma a cumprir com êxito o projeto em que decidira investir a sua vida. Ele foi capaz de perceber primeiro e melhor do que os seus contemporâneos que a institucionalização do MO da era moderna obrigava à:

1. Especialização dos jogos praticados na sociedade agrícola o que implicou a institucionalização de Federações Internacionais (FI);

2. Centralização do poder e do comando no Comité Olímpico Internacional (COI) pela fundação de Comités Olímpicos Nacionais (CONs) com a missão de promoverem os valores do Olimpismo nos respetivos países;

3. Estandardização, por parte das FI, das regras do Programa Olímpico, condição “sine qua non” para que a competição formal pudesse acontecer;

4. Sincronização das competições num tempo global determinado pelos JO a realizar no primeiro ano de cada Olimpíada;

5. Concentração nas agremiações desportivas de milhares de praticantes de base motivados pelo “efeito de ídolo” porque, “para que cem se dedicassem à cultura física, … era necessário que um realizasse feitos extraordinários”;

6. Maximização do amor ao desporto e aos seus valores, na excelência do recorde, na honra do clube e na glória dos campeões.

Quer dizer, ao contrário da sociedade grega em que o deleite da estética desempenhou um papel importante na organização das atividades físicas, na “agitada civilização”[5] de finais do século XIX inícios do século XX foi a racionalização consubstanciada no código industrial, o elemento catalisador do processo de desenvolvimento. Por isso, uma “civilização agitada” tinha de ultrapassar a dimensão recreativa dos designados “Lendits”, enquanto feiras de atividades físicas, recreativas e competitivas que se organizavam em França com os quais Coubertin não estava de acordo. Tratava-se, na aceção de Pierre Parlebas,[6] de institucionalizar os jogos recreativos de maneira a que pudessem ser jogados com regras padronizadas à escala do Planeta. Quer dizer, os jogos praticados na sociedade agrícola, que utilizavam os próprios utensílios de trabalho como, por exemplo, eram os cabazes de apanhar fruta, por meio de um processo de institucionalização desencadeado pela influência dos princípios do código do industrialismo, foram transformados, como aconteceu com o basquetebol, em modalidades desportivas que se desenvolveram à escala do Planeta.

[7] E foi, também, o espírito de promoção da paz entre os europeus que, no início nos anos sessenta, animou o credo da fundação do Modelo Europeu de Desporto (MED) e a dinâmica do movimento do Desporto para Todos (DpT) que, de então para cá, nos mais diversos países europeus, na lógica da organização do Estado Social, começou a ser construído a partir do norte da Europa. Ao tempo, se o Ministro Francês dos Negócios Estrangeiros, Robert Schuman propôs a formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, o que é facto é que, como o problema da guerra estava de tal maneira presente na desconfiança dos europeus, na estratégia de reconstrução da nova Europa num ambiente de paz, para além das questões económicas, era fundamental considerar as questões relativas aos domínios da educação e da cultura. Ora, entre a educação e a cultura, o desporto, enquanto terceiro pilar do Olimpismo moderno, surgiu com um proeminente papel de charneira na construção das políticas públicas em matéria de desporto. Quer dizer, o Estado estava, decididamente, a entrar no mundo do desporto.

A colaboração do Estado na organização dos JO há muito que era uma questão fundamental para Coubertin. Num texto datado de 1922, ele expressou a sua opinião de uma forma clara ao afirmar que, embora não abdicasse do estatuto de total independência do MO, contudo, entendia que competia aos Estados suprir as necessidades dos Comités Olímpicos Nacionais (CON) porque, sem o apoio dos Estados, a realização do JO era um empreendimento impossível de realizar. Mas Coubertin ia mais longe na medida em que entendia que a cooperação entre as organizações desportivas e o Estado tinha características que a tornavam numa “espécie de escola preparatória para a democracia”.

[8] Para ele, o Estado democrático não podia viver e prosperar sem uma mistura de entreajuda mútua e concorrência que era o requisito para a existência de uma sociedade desportiva e a condição primeira da prosperidade das nações. Porque, num ambiente de equilíbrio dinâmico, se o “défice de interpelação” conduzia ao “individualismo brutal e à anarquia, a falta de concorrência conduzia ao “enfraquecimento de energias que levava à sonolência coletiva e à abdicação”. E, Coubertin, certamente inspirado no pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900),[9] concluiu a sua ideia com a afirmação de que a história das democracias é feita da procura e da perca de um equilíbrio tão instável quanto essencial que ele, noutros textos,[10] aprofundou no desenvolvimento do conceito de euritmia.

Neste cenário, cada clube, enquanto célula base da prática desportiva, “alimentava-se” das vitórias que conseguia impor aos demais e a questão competitiva esgotava-se na alegria do resultado pois ganhar ou perder era desporto e, como referiu Ethelbert Talbot Bispo da Pensilvânia (USA) no sermão que proferiu aos atletas que participavam nos Jogos de Londres (1908), “o importante nos Jogos Olímpicos não é ganhar mas sim participar, tal como o essencial na vida não é conquistar mas lutar bem”. Muito embora o discurso do Bispo tenha passado despercebido para a maioria, como se veio a verificar posteriormente pelos incidentes na prova de 400m barreiras e na maratona dos JO de Londres (1908), o que é facto é que Coubertin não deixou de aproveitar a ideia do Bispo para, no discurso proferido a 24 de julho, aquando do banquete de encerramento dos JO, dizer: “Domingo passado, durante a cerimónia organizada em São Paulo em honra dos atletas, o Bispo de Pensilvânia referiu em termos muito felizes: O importante nos Jogos Olímpicos é menos ganhar do que participar. O importante na vida não é o triunfo mas o combate.”

[11]Mas a situação na Europa não era fácil. E, Coubertin disso tinha perfeita consciência. Na sua opinião, os males de que a Europa sofria não decorriam da guerra. E argumentava: “a guerra só os piorou. A sua origem é mais distante. Eles vêm do estado de falência em que a pedagogia ocidental está mergulhada. Concebidos num momento em que os conhecimentos científicos eram limitadas e as relações internacionais restritas, o nosso sistema de instrução já não tem capacidade suficiente para conter aquilo que é hoje necessário saber. O aprender pelos velhos métodos é impossível. (…) É necessário, portanto, introduzir novos métodos. (…) Só uma reforma livre e abrangente ultrapassará os mal-entendidos que ameaçam a paz internacional e a paz social.”

[12] Portanto, foi neste ambiente em que, tal como diria Nietzsche relativamente aos gregos antigos que consideravam uma “séria necessidade o dar livre e pleno curso à manifestação do seu ódio” que, ao longo da primeira metade do século XX, começou a ser construído o MED o que, como não podia deixar de ser, por vezes, desencadeou consequências perniciosas que se vieram a manifestar sobretudo na segunda metade do século XX.

A segunda metade do século XX abre fundamentalmente com a presidência de Avery Brundage (1887-1975)[13] que assumiu a liderança do COI imediatamente após os JO de Helsínquia (1952).

[14] E, com Brundage, ressurgiram na ordem do dia os quatro grandes estigmas que haviam de condicionar até ao final do século o MO e a institucionalização do MED. Eram eles: o profissionalismo, o comercialismo, o gigantismo e o apolitismo. 

A equação do problema não era de fácil resolução. A questão do profissionalismo e das condições de elegibilidade dos atletas amadores vinha do 1º Congresso Olímpico (1894). Teve nos JO de Estocolmo (2012) um dramático exemplo com o caso Jim Thorpe (1887-1953) que acabou por anunciar a chegada do comercialismo ao mundo do desporto uma vez que a existência de profissionalismo só era possível no quadro do gigantismo da economia de escala próprio de uma sociedade de mercado. E foi precisamente nas modalidades capazes de gerar uma economia de mercado como, por exemplo, entre outras, o futebol, o esqui alpino ou o ciclismo, onde começaram a acontecer as mais atrevidas transgressões ao estatuto de amador, ao ponto de Brundage, em 1970, com o tom dramático que costumava colocar nos seus discursos, afirmar que “… é meu penoso dever informar que os Jogos Olímpicos estão em sério perigo.”[15] 

O que aconteceu foi que nos JO de Inverno de Grenoble (1968) a generalidade dos atletas eram profissionais associados a empresas de equipamentos desportivos. Quer dizer, começaram-se a fazer sentir os efeitos da entrada da Televisão nos JO de Roma (1960) e das questões financeiras a ela associadas. No final dos seus mandatos, Brundage era um homem completamente derrotado pela dimensão política que envolvia o Olimpismo e os JO decorrente de problemas como, entre outros, o das “duas Chinas” ou os da Rodésia e da África do Sul. Em consequência, o COI encontrava-se numa profunda crise de credibilidade. Por isso, conforme se pode verificar na ata da 75ª Sessão do COI, realizada de 21 a 24 de outubro de 1974 em Viena na Áustria, só concorreram à realização dos JO da XXII Olimpíada duas cidades, Los Angeles e Moscovo.

Entretanto, a partir dos anos oitenta, as verbas começaram a ter volumes significativos. E, sob a liderança de Antonio Samaranch (1920-2010), o COI, progressivamente, de uma forma clara e assumida, iniciou um processo de distanciamento da filosofia anticomercial que, até então, tinha orientado a sua estratégia. A este respeito, anos mais tarde, Samaranch explicou que o COI, numa estratégia que viria a mudar radicalmente a face do desporto moderno, proclamou: "yes to commercialisation”.[16]

Como, em tempos, referiu Bill Gates, “as coisas mudam quando muda a origem das suas fontes de financiamento”,[17] ora, o comercialismo e os consequentes profissionalismo, gigantismo e apolitismo, começaram a desencadear mudanças radicais no mundo do desporto para as quais o MED, não tinha capacidade de resposta. Na realidade, o MED na sua conceção inicial era:

1. Social, porque se dirigia à generalidade da população de potenciais praticantes;

2. Corporativo, no sentido em que os praticantes, os técnicos e os dirigentes comungavam dos mesmos interesses;

3. Pedagógico, na medida em que, no seu fundamental, era considerado um instrumento de educação e cultura;

4. Inclusivo, pois, a partir do conceito de nível desportivo, privilegiava políticas que visam uma relação ótima entre a massa de praticantes e a elite;

5. Piramidal de base aberta, porque o acesso aos quadros competitivos, obedecia a critérios exclusivamente desportivos.

O efeito mais visível desta mudança de paradigma traduz-se no facto da vitória ter deixado de ter valor exclusivamente desportivo para passar, também e sobretudo, a ter valor económico, social e político. Repare-se, por exemplo, que em Portugal, a portaria 103/2014 de 15 de maio, estabelece um prémio de 40 mil euros para os atletas que conquistem uma medalha de ouro nos JO, o dobro do valor atribuído a um campeão do mundo, quando se sabe que, na generalidade das modalidades desportivas, o valor desportivo da medalha está nos Campeonatos do Mundo e não nos JO onde as medalhas, em grande medida, são determinadas pelo fator sorte. Quer dizer, uma medalha olímpica, à parte do inegável valor desportivo, tem um valor económico, social e político acrescido que os dirigentes não deixam de explorar.

Hoje, para além do bem e do mal, o MED:

1. Já não é só social é também económico na medida em que já não se dirige só aos praticantes mas também e fundamentalmente aos espetadores geradores de negócios e de economia;

2. Já não é só corporativo é também individualista na medida em que aconteceu uma desarticulação de interesses entre os protagonistas – atletas, técnicos e dirigentes;

3. Já não é só pedagógico é também político na medida em que está sujeitos aos processos políticos de engenharia social quer eles tenham sinal positivo ou negativo;

4. Já não é só inclusivo é também exclusivo na medida em que está dominado pelo “efeito de ídolo” que deve se o agente catalisador das políticas públicas a desencadear a montante;

5. Já não é só piramidal mas de estrutura em rede na medida em que os mais diversos interesses económicos, sociais e políticos interagem no mesmo plano hierárquico de ação na procura de uma euritmia de desenvolvimento que se ajuste à dinâmica da civilização pós industrial.

Concluindo,[18] já não chega só participar. Porque, como Vítor Serpa chamava a atenção num dos seus editoriais, “o importante é ganhar”. Quer dizer que a lógica do MED mudou radicalmente. Assim sendo, é necessário iniciar um processo de ajustamento do MED ao novo quadro político, económico e social que rege o desporto moderno, ajustamento esse que deve acontecer desde os programas de educação desportiva a desencadear a nível dos ensinos básico e secundário até ao alto rendimento inclusive as Missões Olímpicas, passando pelo desenvolvimento de políticas públicas dirigidas à generalidade da população.

Notas:
[1] Crowther, Nigel B. (2007). Sport in Ancient Times. USA, Greenwood Publishing Group.

[2] Coubertin, Pierre (1914). La Préface des Jeux Olympiques. Textes Choisis, Tome I. Müller, Norbert (ed.). Zurich, Hildesheim, New York, p. 93.

[3] A este respeito Coubertin foi digno de um prémio Nobel para o qual foi por duas vezes proposto mas nunca aceite. Quando, aos 98 anos de idade, Marie Rothan (1861-1965), Baronesa de Coubertin, mulher de Pierre Coubertin, a viver numa situação de dificuldades económicas, deu uma entrevista ao historiador John Lucas, uma das suas confidências foi a de dizer que, apesar de o amar, nunca ter perdoado ao marido o facto de ele ter despendido o património familiar ao serviço do MO. Como se sabe, Coubertin, já na fase final da sua vida, passou por enormes dificuldades económicas, ao ponto de, perante a maior indiferença dos franceses seus concidadãos, ter sido obrigado, por motivos de saúde, a recorrer aos favores dos alemães. Cf. Martyn, Scott G. (1998). An Uncomfortable Circle of Knowledge: An Examination of the Nairobi Treaty on the Protection of the Olympic Symbol. In: Global and Cultural Critique: Problematizing the Olympic Games. Forth International Symposium Olympic Research. University of Western Ontario, Canada, p. 87. 

[4] Cf. Toffler, Alvin (1980). A Terceira Vaga, Lisboa, Livros do Brasil, p.49.

[5] Schantz, Otto &t Müller, Norbert (1986). Sport, Education et Société. In: Coubertin, Pierre (1986). Textes Choisis, Tome II. Müller, Norbert (ed.). Zurich, Hildesheim, New York, Weidmann (3 tomes). Cordinateur de l`édition et directeur de recherche: Norbert Müller. P. 361, p. 7. Prefácio ao III volume.

[6] Cf. Parlebas, Pierre (1981). Contribuition a un Lexique Commenté en Science de L`Action Motrice. Paris: Institut National du Sport et de L`Education Physique.

[7] Provavelmente, inspirado pelos jogos recreativos que já se praticavam, o basquetebol foi inventado por James Naismith da Associação Cristã da Mocidade de Springfield, Massachusetts (USA) que se serviu de cestos para apanhar pêssegos a fim de conceber um novo jogo a praticar em ambiente escolar e, por isso, com um caráter eminentemente educativo.

[8] Coubertin, Pierre (1986). Pédagogie Sportive : Action Morale et Sociale. In: Textes Choisis, Tome I. Müller, Norbert (ed.). Zurich, Hildesheim, New York, p. 442. (Pédagogie Sportive, Paris, G. Crès, 1922. 2` édition, Lausanne, B.I.P.S., 1934, pp. 127-154).

[9] Cf. Nietzsche, Friedrich (2003). A Competição em Homero. In: A Competição em Nietzsche, Introdução, tradução e notas de Rafael Gomes Filipe. Lisboa: Veja.

[10] Cf. Coubertin, Pierre (1986). Pédagogie Sportive. Textes Choisis, Tome II. Müller, Norbert (ed.). Zurich, Hildesheim, New York, p. 442. (Pédagogie Sportive, Paris, G. Crès, 1922. 2` édition, Lausanne, B.I.P.S., 1934,pp. 127-154.)

[11] Cf. Pierre de Coubertin, Textes Choisis, Tome III. Müller, Norbert (ed.). Zurich, Hildesheim, New York, p. 449.

[12] Coubertin, Pierre (1986). Textes Choisis, Tome I. Müller, Norbert (ed.). Zurich, Hildesheim, New York, Weidmann (3 tomes). Cordinateur de l`édition et directeur de recherche: Norbert Müller. P. 367. Alocução proferida via rádio a 15 de novembro de 1925 por ocasião da abertura dos trabalhos da União Pedagógica Internacional da qual Pierre de Coubertin tinha sido eleito presidente.

[13] Avery Brundage foi presidente do COI de 1952 a 1972. Saiu imediatamente depois dos JO de Munique (1972).

[14] Avery Brundage sucede ao sueco Sigfrid Edström (1870-1964) que tinha assumido a presidência interina do COI por morte do belga Henri de Baillet-Latour (1876-1942).

[15] Cf. Ata da 69ª Sessão do COI - Amesterdão, 12 a 16 de maio de 1970, Anexo I, p.1.

[16] Cf. Ata da 108ª Sessão do COI - Lausanne, 17 e 18 de março de 1999, p.10.

[17] Cf. http://www.freerepublic.com/focus/f-news/1245493/posts

“You really affect things when you change their economic source”

[18] Continua.

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