terça-feira, 31 de outubro de 2023

E PLURIBUS UNUM

VAR, UM PROCESSO EM MOVIMENTO

 


"O protocolo do VAR vai sofrer alterações, necessárias, mas ainda assim insuficientes

A introdução da tecnologia na arbitragem do futebol é um processo recente, que continua a carecer de aperfeiçoamento, não só no que respeitas aos intérpretes diretos - quem se senta na cadeira do VAR - mas também às inovações técnicas que vão permitindo metas mais ambiciosas, e, sobretudo à definição clara daquilo que se quer para termos um jogo positivo, onde cada vez mais se erradiquem erros de arbitragem que podem comprometer a verdade desportiva.
Por estarmos perante um processo em constante movimento, o IFAB acabou de nomear uma Comissão que se debruçará sobre problemas concretos, sendo plausível que algumas inovações venham a ser aplicadas já no Campeonato da Europa de 2024. O IFAB (International Football Association Board), fundado em 1886 pelas Federações de futebol do Reino Unido, só permitiu a entrada da FIFA (fundada em 1904) a partir de 1913, e só em 1956 ficaram estabelecidas as regras, que ainda hoje vigoram, no que concerne às alterações das leis do jogo. Assim, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm direito a um voto cada, cabendo à FIFA quatro votos; porém as propostas de mudanças nas regras do futebol só serão validadas se obtiverem um mínimo de seis dos oito votos existentes.
Ou seja, mesmo que a FIFA pretenda ir numa determinada direção, terá de contar sempre com o apoio de pelo menos duas federações britânicas. Foi neste contexto que foi dado o salto quântico (e para muitos surpreendente, atendendo ao conservadorismo histórico do IFAB) que foi a introdução do VAR, e é nestes mesmos termos que irão seguir-se, para já, ao que parece, alguns retoques. O que está em cima da mesa da Comissão agora formada passa pelas perdas de tempo dos guarda-redes - só podem ter a bola na mão durante seis segundos, mas os árbitros não têm sido rigorosos na aplicação dessa norma - e ainda pelo comportamento cívico dos intérpretes, dentro e fora do campo, que deverá ser escrutinado com maior severidade.
Nada a opor a estas alterações, que vão no bom sentido, mas que não deixam de saber a pouco. Outras questões, como a avaliação pelo VAR dos segundos cartões amarelos, ou acelerar-se o processo, inevitável, de criar um sistema de cronometragem eletrónica, seriam, creio, de maior utilidade para o que é pretendido para o tal futebol mais positivo e mais justo do futuro."

VALE EMPURRAR?!

 


O COSTUME...

 


"Até num jogo a feijões contra uma das filiais que lhes garante 6 pontos por época precisam de ser beneficiados. Um penálti por assinalar e um cartão vermelho por mostrar. E assim vão passeando, jogo após jogo, condicionando os árbitros a bel-prazer.
Hoje não há Dragão News. 🙃"

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

BRUXEDO?!

 


"O Sport Lisboa e Benfica esclarece a situação clínica dos seguintes jogadores da equipa de futebol profissional.

INFORMAÇÃO CLÍNICA
Bah: edema ósseo do segundo metatarsiano do pé esquerdo
Kökcü: fascite plantar do pé direito
Neres: lesão do menisco interno esquerdo
Musa: amigdalite bacteriana"

ACONTECE!!!



 


"Este é o Samu Silva, jogador do Vizela e formado nas escolas do FC Porto.
Samu Silva, que no Arouca-Vizela de há 2 épocas, com o resultado já definido, a mando do seu treinador - o Zé da boina -, de tudo fez para que o árbitro Tiago ‘moedas’ Martins lhe mostrasse o cartão amarelo e, assim, atingisse uma série de cinco cartões na Liga que lhe permitissem cumprir um jogo de suspensão na jornada seguinte, quando o Vizela recebesse o FC Porto.
O árbitro, apercebendo-se de que Samu estava a forçar o cartão, acabou por não ‘ir na cantiga.
Mas Samu Silva não queria jogar. Jogou. E fez valer a pena, pois marcou um autogolo.
Hoje, teve a "infelicidade" (chamemos-lhe assim) de não conseguir concretizar este golo cantado.
Acontece aos melhores!! 😏"

EMPATE COM O CASA PIA

 


"O resultado (1-1) com o Casa Pia na Luz penaliza a ineficácia da equipa que, em situação de vantagem, não conseguiu garantir os três pontos. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Frustração
Roger Schmidt não esconde o sentimento de frustração na sequência do empate a uma bola, na Luz, com o Casa Pia: "Estou muito frustrado, porque queríamos vencer o jogo. Queríamos realizar um bom desempenho, e penso que começámos bem, praticámos bom futebol. Criámos oportunidades, mas não tivemos eficácia para marcar mais golos, e na defesa cometemos dois erros grandes. A equipa tentou tudo para marcar o segundo golo. Há que trabalhar e melhorar em termos individuais e coletivos."
O treinador do Benfica deixou uma palavra de apreço aos adeptos: "Foram fantásticos, apoiaram-nos. Estão tão frustrados como nós, porque querem ser campeões, tal como nós."

2. Desilusão
Aursnes revela o estado de espírito da equipa após o empate: "É um resultado muito desapontante. Queríamos ganhar, teríamos ficado na liderança. Devíamos ter 'matado' o jogo e não os deixar entrar na partida."

3. Casas em força na Luz
Jogo das Casas bateu recordes de presença das embaixadas do Benfiquismo na Luz. 132 estiveram e desfilaram na Catedral.

4. Na Ronda de Elite
Benfica está na Ronda de Elite da Liga dos Campeões de futsal. O apuramento foi obtido ao ganhar, por 1-8, ao Dobovec.
Mário Silva salienta o desempenho de acordo com o pretendido: "Conseguimos, de uma forma competente, alcançar os nossos objetivos, que passavam pelo apuramento para a Ronda de Elite em 1.º lugar no grupo."

5. Restantes resultados
Em andebol, triunfo nos masculinos na deslocação ao Vitória de Setúbal (20-34) e, nos femininos, na receção ao SIR 1.º de Maio (46-31). Em basquetebol, vitória sobre o Imortal, por 103-58. A equipa feminina de futsal ganhou na visita ao Nun’Álvares, por 1-2. No hóquei em patins (feminino), três pontos conquistados no reduto da APAC Tojal (2-5). E, no voleibol, vitória, por 0-3, no pavilhão da AA Espinho.

6. Várias partidas agendadas
A equipa B visita o Santa Clara, às 15h30 (14h30 locais). Às 17h00, embate com o Esmoriz, na Luz, em voleibol. As equipas femininas de basquetebol e voleibol também jogam na Luz, respetivamente às 15h30 e 21h00."

NÃO SE CHAMA OTAMENDI, ALÉM DISSO NÃO VESTE DE VERMELHO!!!

 



SEMPRE...

 


"Não é nos bons momentos que se vê de onde vem a verdadeira força motriz que move esta instituição centenária. É nos maus momentos. E aqui ninguém se esconde ou atira a toalha ao chão, porque fugir é para covardes e desistir é para fracos.
Não estamos a ser Benfica e existe muito a trabalhar e corrigir. Tempo de reflexão interna, de críticas construtivas - não confundir com críticas destrutivas - entre sócios e adeptos, pois os alicerces deste grandioso clube foram construídos com base no plurarismo e associativismo ativo.
Nada estava ganho e nada está perdido, ainda assim, esta equipa tem de dar mais. Mas de si, mais pelo emblema que ergue ao peito, e mais por todos aqueles que carregam na alma o amor incondicional por este clube.
Apesar de ter ficado um penálti por assinalar sobre o Tengstedt, a verdade é que não podemos ser tão displicentes em campo e falhar tantas oportunidades para matar o jogo.
Mais unidos do que nunca, mas conscientes de que há muito a fazer para atingirmos os objetivos que ambicionamos conquistar.
E vamos conquistá-los!
Sempre contigo, Sport Lisboa e Benfica. 🔴⚪️"

domingo, 29 de outubro de 2023

MAIS DO MESMO

CONHEÇA A BENFICA LEAGUE

 


"Trata-se de uma competição interna com regras e conceitos que as provas oficiais não oferecem; saiba mais pormenores sobre esta prova inovadora exclusiva para as equipas das águias

Sem as respostas competitivas para o que entende serem as necessidades dos escalões de iniciação, o Benfica não só decidiu inscrever as equipas nas provas oficiais apenas a partir do escalão sub-12 como criou uma liga interna, com regras e conceitos revolucionários que não se enquadram nas provas tradicionais.
Rodrigo Magalhães, coordenador técnico, realça a importância desta competição para colmatar a ausência de alguma competitividade. A Benfica League é, então, uma Liga na qual participam equipas de traquinas, benjamins e infantis e que, recentemente, transitou para o Seixal, com uma competição de iniciados, sub-14 e sub-15, e de juvenis, com alguns jogadores sub-15 e sub-16. O que é, afinal, isto da Benfica League?
«Misturamos algumas faixas etárias e formamos equipas que são batizadas, com o nome de um jogador da formação do Benfica que represente a equipa A, a equipa B, o escalão sub-23 ou juniores. Temos ali um padrinho, uma conexão com a história do clube, com a identidade de um jogador que passou por um processo similar, estimulando assim o orgulho de pertença», começa por dizer Rodrigo Magalhães. Até aqui nada de extraordinário. Mas veja-se, então, as «regras diferenciadoras. As equipas, em jogo, são obrigadas a utilizar «sistemas táticos diferentes», por exemplo «em futebol 7, uma equipa em 1x3x2x1 e a outra em 1x2x3x1»-

O objetivo é promover a adaptabilidade, o caos e o desempenho em diferentes posições.

O objetivo é «promover a adaptabilidade, o caos e o desempenho em diferentes posições». «Sempre defendemos isso. Se recuarmos, percebemos que o João Neves, na sua base, no futebol de 7, jogava como avançado, médio-ala ou médio centro. O Rúben Dias como defesa-central, lateral-direito ou médio-defensivo. O Bernardo Silva como ala, médio centro ou avançado. O Cancelo, mais tarde, pois a entrada dele dá-se no futebol de 11, jogou como extremo-direito, extremo-esquerdo, defesa-direito ou defesa-esquerdo. A Benfica League obriga à utilização de um sistema tático diferente e à utilização dos jogadores em posições diferentes daquelas que são as habituais», conta o coordenador técnica da iniciação das águias. Depois, «cada jogo tem três partes e uma vitória em cada parte vale um ponto». «A equipa que está a ganhar 6-0 na primeira parte não ganha o jogo», esclarece Rodrigo Magalhães. Para lá das três partes, o jogo termina com um ponto suplementar com a marcação de grandes penalidades ou com situações de um contra zero. «Mantemos os atletas mais tempo envolvidos na tarefa, com hipótese de poder conquistar um ponto», explica. Outro «aspeto fundamental no modelo formativo» é a «promoção da autonomia dos jovens. «Em cada parte, há um período no qual o treinador - são treinadores adjuntos que orientam a Benfica League, porque a nossa formação não vive só de treinadores principais, mas também de preparar treinadores-adjuntos para um dia assumirem o cargo de treinadores principais - sai de cena. Pura e simplesmente, senta-se no banco, não pode dar qualquer tipo de feedback ou indicação e os jogadores têm de ser autónomos na forma de se organizar, promover as substituições, encontrar estratégias e apelar à criatividade para disputar o jogo. Encontramos muitas vezes casos em que, com a orientação do treinador, a equipa está a vencer por 2-0 ou 3-0 e, sem a orientação do treinador, a outra equipa, ou porque tem um ou dois jogadores que se conseguem organizar, acabam por dar a volta ao resultado. É um fator fundamental», partilha.

176 torneios num ano além dos particulares
A criação de contextos competitivos adequados às necessidades não esgota a nível interno. Aliás, assinala Rodrigo Magalhães, «o número de atividades externas com outros clubes é muito superior ao contexto interno». O coordenador técnico da iniciação está a falar do número de amigáveis e de torneios, nos quais participam equipas dos escalões sub-6 a sub-13, da zona de Lisboa e dos CFT espalhados pelo país… só torneios foram 176, dos quais mais de 60 internacionais. «Reparem na experiência social. Um miúdo a sair de casa, a ir para outro país, a vivenciar outra cultura, a jogar com outros clubes, a autonomia para organizar a sua roupa ou para pôr o telemóvel para despertar, a alimentação, etc. Mais uma vez o contributo social que estamos a dar aos nossos jogadores», diz Rodrigo Magalhães .
Se fizer uma média de cinco jogos por torneio, e há torneios em que fazemos 10, mesmo de futsal com os nossos miúdos, se fizer a média, diria, de 175 torneios com 5/7/8 jogos, veja o número de jogos que são proporcionados. O número de jogos amigáveis, com os triangulares que fazemos e com as equipas que convidamos para jogar connosco, é em larga escala muito superior aos proporcionados pelo campeonato. Se tivéssemos uma métrica, os jogos que o campeonato nos proporciona versus torneios e particulares, torneios e particulares acaba por ser o triplo», vinca Rodrigo Magalhães. Todas estas experiências proporcionadas aos jovens refletem o «trabalho de desenvolvimento individual». «Começa com uma incidência nas idades mais baixas no desenvolvimento das ações técnicas individuais ofensivas e defensivas, mas também a tomada de decisão, conhecimento dos princípios de jogo. Mais tarde, a partir dos 14/15 anos passamos para um desenvolvimento específico naquilo que é a posição ou as posições que poderão levar o jogador ao alto rendimento no clube. É também uma matéria de investimento, um aspeto nuclear do desenvolvimento do nosso jogador, preparando-o para o alto nível competitivo», remata.

Competição exclusiva em Lisboa
A Elite Championship é um «projeto paralelo impulsionado pelo Benfica que se tornou extensível a outros clubes de Lisboa». É, no fundo, uma Liga com, por exemplo, Benfica, Sacavenense, Belenenses e Sporting. «Podemos colocar os nossos jogadores a competir com atletas de idade superior. Estamos a falar de alguns clubes desta margem e da margem sul. Criámos um conceito competitivo diferenciador», revela Rodrigo Magalhães. Pedro Mil-Homens pega na palavra para desenvolver o assunto. «A Elite Championship foi a alternativa que o Benfica criou, abaixo dos sub-12, para que essas equipas, com jogadores de 10/11 anos, não façam só um jogo ao fim de semana. Esse é o modelo que as competições oficiais convidam os clubes a ter. Por vezes faltam ideias e o Benfica teve de ir à procura da ideia», sublinha o diretor geral da formação dos encarnados."

sábado, 28 de outubro de 2023

ENIGMA OU EQUÍVOCOS?

 


Este Benfica da época 2023/23 parece um enigma de equívocos.

Este Benfica continua a anos luz do Benfica de 2022/23, fortemente reforçado, o critério deixo ao que vai acontecer ao longo da temporada. O jogo com o Casa Pia foi o reflexo do que tem sido a época 2023/24.

Uma equipa macia, diria escandalosamente macia, sem nervo  e sem raça. Este Benfica praticamente nem faz pressão sobre o adversário, e quando o faz é a 30 metros da área do adversário. que diferença do ano passado, e estão quase todos lá...

Um dos equívocos mais gritantes de Schmidt aconteceu ao intervalo ao substituir Bernat por Jurásek, abriu uma autêntica avenida para o Casa Pia explorar a seu bel prazer, e muito bem aproveitada pelo treinador do Casa Pia. A ver a avenida aberta não houve uma alma que  tivesse a lucidez depois da merda feita, ter tapado aquele buraco, nasceu dali o penálti e nasceu dali o golo do empate. Impressionante como não houve uma alma que abrisse a pestana sobre aquela autêntica passarele escancarada que o Schmidt colocou.

Perdido, completamente perdido, Schmidt recorreu a Gonçalo e Chiquinho à espera de um milagre, coisa  que nem os dirigentes dos corruptos conseguem com as idas a Fátima para tentar camuflar as contas.

9º- Eu só quero de volta aquele Benfica que jogava vertiginosamente e nos empolgava todas as semanas, não sei se o teremos de volta, não sou vidente, o povo acredita como se viu hoje com mais de 57.000 pessoas, espero que os atletas e o treinador nos brindem por isso, ou será que só os adeptos acreditam?

Nestas horas temos de dar colinho, E Pluribus Unum

Obs: Isto não é uma critica, é o meu estado de espírito no fim do jogo. Dói-me a alma...

NÃO PERCEBERAM? PERCEBESSEM

 


"A falta de comparência de Portugal na Liga Conferência está a ter um efeito devastador


Terceira ronda das fases de grupos europeias concluída, sem que, globalmente, o futebol português possa esboçar um sorriso, ou sequer um suspiro de alívio. É verdade que o FC Porto, com uma segunda parte de grande nível, triturou o Antuérpia; que o SC Braga se bateu com personalidade ante o Real Madrid, e se tivesse tido a sorte do jogo consigo até podia ter arrecadado um ponto; que o Sporting lutou contra a adversidade de jogar mais de 80 minutos com menos um jogador e acabou por sair vivo da Polónia, com mais sofrimento do que esperaria; e que o Benfica confirmou estar a léguas do que fez e valeu na Champions de 2022/23.
Tudo junto, uma vitória, um empate e duas derrotas não ajudaram as contas nacionais no ranking da UEFA, e só por alienação ou desfasamento com a realidade é possível não associar o plano descendente em que nos encontramos à falência dos clubes da classe média, que foram aniquilados pela falta de visão de quem tinha obrigação de ver mais à frente. Os maiores clubes, principais responsáveis pelo status que permitiu que uns ganhassem muito e os restantes muito pouco, vão muito brevemente sofrer as consequências, na forma de afastamento dos grandes palcos.
E quem penaliza mais, no ranking europeu, Portugal, e por arrastamento os maiores clubes, tradicionais candidatos aos milhões da Liga dos Campeões? Uma nova prova da UEFA, a que foi dado o nome de Liga Conferência, onde a falta de comparência lusitana nas três épocas (zero presenças na fase de grupos) que esta competição leva está a ter o efeito de uns sapatos de chumbo calçados em quem nada desesperadamente para manter-se à tona de água. Nesta jornada, Portugal somou três pontos, dois do FC Porto - para as contas do ranking da UEFA a vitória vale apenas dois pontos - e um do Sporting, que serão dividos por seis clubes, já que Arouca e V. Guimarães, arredados precocemente da Liga Conferência, também entram nas contas da UEFA.
Já a Bélgica, que nos morde os calcanhares na luta pela sétima posição do ranking de Nyon, somou sete pontos, a dividir por cinco clubes. E desses sete pontos, cinco vieram da Liga Conferência! Mesmo considerando as ponderações e bónus que cada competição depois vem a merecer, a nossa situação continua a ser, pelo menos, altamente preocupante. E quem desvalorizar a classe média, e a importância da Liga Conferência, ou é tolo ou vive num universo paralelo."

"ACABOU COM O JOGO" !!!

 


"Por incrível que pareça a expulsão de Gyökeres "acabou com o jogo" e não permitiu que o Sporting levasse de vencida o seu adversário polaco. As palavras são de Rúben Amorim, corroboradas por vários comentadores de televisão e pela generalidade da imprensa desportiva nacional.
Quem viu os programas pós-jogo, percebeu que este momento serviu para desculpar o resultado menos conseguido da equipa de Alvalade, e a péssima e sofrível exibição foi realçada ou apontada como motivo para o empate na Polónia.

Talvez as pessoas não estejam bem recordadas, mas para a Liga, a única derrota que o Benfica sofreu foi num jogo onde foi penalizado com uma expulsão. Para os analistas e pseudo analistas, a equipa encarnada não soube jogar bem e a expulsão em nada condicionou o desenrolar da partida.
O mesmo aconteceu numa das partidas para a Champions League. Não se viu uma alma jornalista que falasse das dificuldades que a equipa de Roger Schimdt sentiu a partir do momento em que ficou reduzida a 10 elementos. Não fossem essas duas expulsões e o SL Benfica seria o líder do campeonato (sem derrotas) e já teria conseguido, muito provavelmente, pontuado na competição europeia de clubes.
Parece que só agora, e por ser o Sporting a jogar com 10 jogadores, passou a ser uma dificuldade.
Fica registado!"

CONTAGEM REGRESSIVA PARA MAIS CONQUISTAS.

 


"Nos últimos dias, as críticas em relação ao trabalho de Roger Schmidt têm sido intensas, principalmente devido ao desempenho aquém do esperado da equipa na Liga dos Campeões. No entanto, é essencial lembrar que este treinador:
🏆 Conduziu o Benfica à conquista do seu 38º título nacional.
⚽ Levou a equipa aos quartos de final da Liga dos Campeões, praticando um estilo de jogo atraente e ofensivo.
🏆 Conquistou a Supertaça.
🔥 Em quatro confrontos com o FC Porto, saiu vitorioso em três ocasiões. Uma notável inversão em relação ao histórico recente.
🌟 Desempenhou um papel crucial no desenvolvimento de jovens talentos do Seixal, como António Silva, Florentino, Gonçalo Ramos e João Neves, o que também merece destaque.
Neste momento, a nossa equipa está numa série de sete vitórias consecutivas na Liga Betclic. E acreditamos firmemente que amanhã iremos somar mais uma. Manter o foco jogo a jogo. Em maio, faremos as contas.
𝗝𝘂𝗻𝘁𝗼𝘀, 𝘀𝗼𝗺𝗼𝘀 𝗶𝗺𝗽𝗮𝗿𝗮́𝘃𝗲𝗶𝘀! 🦅"

ATAQUE ORGANIZADO!


 

A derrota do SLBenfica com a Real Sociedad para a Champions League, teve o condão de acordar os especialistas da especialidade, do comentário desportivo nacional. Após semanas de bajulação ao Sporting e à coqueluche da moda (Gyökeres), perceberam que o assunto afinal, só dava sono a quem assistia.
Vai daí, que nas horas e dias seguintes ao jogo da Luz, começaram os débitos da cartilha para os próximos dias.
Não que a derrota do Benfica mereça ser desculpada. Não que as más exibições do Benfica possam ser ignoradas pelos adeptos, mas para estes cartilheiros de meia tigela, o assunto, como sempre, está a ser levado ao extremo.
Não se deixem iludir por esta gente, que mais não faz, se não, provocar os adeptos Benfiquistas. O que eles querem (ou lhes pagam para quererem) é criar divisões na massa adepta do Benfica. A estratégia já foi usada no início da época e agora estão a reforçar. Usar o caso do Oddy para justificar que os jogadores não deram tudo, no jogo com a equipa espanhola, por estarem ressentidos com o treinador, é só do mais ridículo que se pode afirmar.
Que Roger Schmidt, posso ter errado em algumas decisões nos últimos jogos, não há margem para dúvidas. Mas que queiram usar isso para passar a imagem que há divisões no balneário, já é outra coisa. E é aí que entra a cartilha. Basta ver que o discurso é sempre o mesmo desde que a época começou.
Benfiquistas estejam atentos e mantenham-se unidos no apoio à equipa. Se o Benfica já nos deu muitas elegrias foi porque nós estivemos, como sempre estamos, do lado deles.

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

BENFICA ESPALHADO PELO PAÍS

 


"Águias têm seis Centro de Formação e Treino fora de Lisboa; João Neves e António Silva são produtos de um projeto iniciado em 2008

De Lisboa a Aveiro, de Braga a Faro, de Viseu a Vila Real, e, desde esta época, a Leiria, são mais de 400 os jogadores da iniciação do Benfica, identificados e recrutados para iniciar um caminho que, só em poucos casos, acaba na equipa principal. O projeto, pensado e executado pelo clube a partir de 2008, e com forte envolvimento de Rodrigo Magalhães, coordenador técnico da iniciação, está consolidado e continua em expansão.

«Nós, muitas vezes, temos de procurar o talento por onde ele anda. Não estando centralizado em Lisboa, tem vários locais de nascimento. E a prova disso é que, historicamente, temos jogadores oriundos de diversos pontos do país.»

António Silva e João Neves são, neste momento, os produtos mais distintos, por jogarem na equipa principal e terem chegado à Seleção Nacional, de uma abordagem ao início da competição «inovadora e impulsionadora do futebol até a nível nacional», por ter beneficiado «não só o Benfica como outros clubes e outras associações de futebol e, mais tarde as seleções nacionais jovens», dispara Rodrigo Magalhães. Está a falar de um projeto que lhe é visivelmente especial, o dos Centros de Formação e Treino (CFT), que permite aos encarnados, para lá da deteção e desenvolvimento local, oferecer aos jogadores recrutados, perto da casa deles, a metodologia do clube.
Quando chegou ao Benfica, em 2005, era «prática corrente», assinala Rodrigo Magalhães, um jogador de Aveiro, Braga ou Faro «deslocar-se uma ou duas vezes para treinar-se em Lisboa e ter uma atividade ou um jogo de campeonato ao fim de semana». Havia, naturalmente, um investimento financeiro «bastante grande» dos encarregados de educação e, acima de tudo, «um desgaste que mais tarde se refletia na atividade académica dos jovens praticantes e no pouco descanso que tinham». «Temos relatos de jogadores que faziam as refeições e estudavam durante as viagens», recorda.

Inversão do processo
Essas circunstâncias levaram a uma reflexão e, posteriormente, à conclusão de que a abordagem teria de ser diferente, ou seja, que teria de haver «uma inversão do processo» — ultrapassar as fronteiras de Lisboa e chegar a todo o país. Para tal, foi necessário, em vários Distritos, encontrar condições, através de protocolos com as Casas do Benfica (permitiu a inscrição das equipas nas associações distritais e a utilização da camisola oficial do clube) e com parceiros estratégicos locais. «Isso permitiu-nos ter infraestruturas para podermos treinar e jogar, com treinadores selecionados por nós e com capacidade para implementar a metodologia do Benfica. E dentro do habitat natural onde os jogadores se desenvolvem», acrescenta Rodrigo Magalhães. «O talento não está apenas nos grandes centros urbanos. O mundo não anda para trás, não vamos desconstruir prédios, deitar abaixo a selva de betão, não vão crescer árvores, as atividades motrizes da nossa infância estão em vias de extinção, até pelo quotidiano bastante preenchido dos encarregados de educação e dos jovens praticantes», alerta Rodrigo Magalhães, para justificar a expansão dos encarnados pelo país: «Nós, muitas vezes, temos de procurar o talento por onde ele anda. Não estando centralizado em Lisboa, tem vários locais de nascimento. E a prova disso é que, historicamente, temos jogadores oriundos de diversos pontos do país. Então, desenvolvemos os nossos CFT, com implementação, numa primeira fase, em quatro distritos: Braga, Aveiro, Viseu e Faro. E tudo foi evoluindo. Começámos com uma equipa em cada CFT, atualmente temos seis em diferentes zonas geográficas: Braga, Aveiro, Viseu, Faro, abrimos em Vila Real e o mais recente, com início nesta época desportiva, em Leiria. Temos quatro equipas em Aveiro, quatro em Faro, quatro em Braga, duas em Viseu, duas em Vila Real e duas em Leiria. Temos cerca de 220 jogadores em 18 equipas.»

Recuos e avanços
A transição para o Benfica Campus faz-se aos 13 anos, «numa idade em que os jogadores começam a conseguir suportar a ausência dos pais». Nem sempre, porém, é tudo tão simples como as palavras. Ferro, por exemplo, foi um dos primeiros a chegar ao Seixal dos CFT, no caso dele de Aveiro. E teve de voltar a casa. O mesmo aconteceu, por exemplo, com António Silva. «Ferro e António Silva foram para o Seixal e, por um ou outro motivo, a adaptação não estava a ser a desejável, muito provavelmente, pelos dados que tínhamos, eram jogadores com um desenvolvimento maturacional mais lento. Acabaram por ser acompanhados à distância, Ferro no Tabueira, o António no Viseu United. Regressaram mais tarde ao Benfica e chegaram à equipa A», revela Rodrigo Magalhães.
Diogo Gonçalves, Gonçalo Ramos ou João Neves são outros que chegaram à equipa principal depois de começar nos CFT. E depois a prospeção A essência do projeto dos CFT «é permitir a jogadores que estão distantes da zona da grande Lisboa usufruam da metodologia do Benfica». Não podia, naturalmente, esgotar-se nisso. Para o sucesso «contribuiu, de forma determinante, o departamento de prospeção». Ajuda a «recrutar os melhores jogadores nos distritos de implementação e nos distritos adjacentes». «É o departamento nuclear para o sucesso do futebol de formação do clube» «Isso permite-nos ter uma cobertura nacional. É um modelo mais favorável ao encarregado de educação, permite ter o seu educando todos os dias em casa, junto da família, dos colegas, em tenra idade, contribuindo para o desenvolvimento desportivo, académico e social e, como sabemos, a construção do caráter e personalidade advém do meio social e da educação. Daí a importância de mantermos esse modus operandi até aos 12 anos», rematou.
(...)

«Paciência é uma das palavras mais importantes»
Pedro Mil-Homens, diretor geral da formação, faz questão de sublinhar que o projeto dos CFT foi iniciado em 2008 e, como tal, «foi preciso esperar muitos anos para ter jogadores do CFT na equipa principal. Ferro, defesa-central agora no Hajduk Split, foi o primeiro, estreou-se em 2019. «Paciência é uma das palavras mais importantes no futebol de formação. Tem aqui o reflexo. Está provado que é preciso paciência. Qualquer investimento que tenha sido feito nos CFT, com estes jogadores mencionados [Gonçalo Ramos, António Silva, João Neves, Ferro], está completamente pago. Podemos fazer mais, mas é preciso ter paciência. Não se pode abrir em 2008 e colher frutos em 2010, 2011 e 2012. O ciclo de formação é de 10 anos. E tem de haver recrutamento aos sete. Dos sete aos 17 muita coisa pode acontecer, não sabemos se vai dar ou não jogador, pode haver um pai com expectativas exageradas, o miúdo pode ter uma companhia menos positiva ou uma namorada que o desencaminhou. E isto só são fatores externos. Não podemos ter certezas. Antes de se completar 10 anos, não se pode dizer se um projeto está a correr bem ou mal», argumentou."

BENFICA IDENTIFICA CRAQUES AO RITMO DA DANÇA

 


"As atividades que tornam única a iniciação dos encarnados; equipas inscritas nas competições nacionais só a partir dos sub-12

As equipas de iniciação do Benfica só começam a competir, oficialmente, no escalão sub-12. Não é que até lá lhes faltem oportunidades. Ao contrário, o clube proporciona aos jovens um modelo competitivo próprio, metodologia e experiências «diferenciadoras». «A nossa perspetiva vai muito para lá de treinar e ter um enquadramento competitivo ao fim de semana», anuncia Rodrigo Magalhães, coordenador técnico da formação. Reflexão interna que levou à conclusão de que o modelo competitivo tradicional para crianças entre os 6 e os 11 anos «poderá não ser assim tão benéfico».
Porquê? «Imaginemos um encarregado de educação que mora na periferia de Lisboa. Despende, aproximadamente, uma hora para levar o jogador ao jogo. O atleta demora, entre equipar-se, ouvir a palestra, falar com o treinador e aquecimento, uma hora. Depois há um jogo com duas partes de 30 minutos. Vamos supor que é utilizado metade do tempo: 30 minutos. Volta ao balneário, toma banho, volta a falar com o treinador e investe, novamente, uma hora para voltar para casa. Estamos a falar de uma manhã desportiva, na qual jogador e encarregado de educação despenderam quatro a cinco horas. E o tempo de prática foram 30 minutos», responde Rodrigo Magalhães.
O jogador talvez tenha tocado «um bocadinho mais» que cinco vezes na bola, ironiza, «mas é uma atividade reduzida em relação ao tempo investido» e, como tal, «há uma opção do clube em não ter equipas inscritas em campeonatos de idades mais baixas». O Benfica só começa a inscrever equipas no escalão sub-12 de futebol 9. E como rentabiliza, então, o Benfica o tempo? Poderá haver, no fim de semana, um ou dois jogos amigáveis, um torneio ou um triangular, mais uma atividade de futsal, dança ou motricidade infantil. «Olhando para o mesmo espaço temporal, para lá do ecletismo e diversidade multidisciplinar proporcionada, o jogador tem uma prática desportiva diferenciadora do modelo tradicional», sublinha.

O contributo do futsal
A diferença do modelo formativo nestas idades é oferecida «através de um conjunto de atividades complementares». Há uma Liga interna (Benfica League), de que se falará amanhã, e a introdução, por exemplo, de futsal. Porquê futsal? «Pelo contacto com diferentes superfícies do pé com a bola, com as partes interna, externa, plantar e bico, pela velocidade na transição dos momentos de jogo, pela predisposição mental muito mais célere à alternância dos momentos de jogo, pela obrigação da leitura ao meio envolvente num espaço mais reduzido e com número significativo de jogadores, pela necessidade de decisão mais rápida e pela elevação do nível técnico de execução. Essa atividade de futsal é executada de duas a quatro vezes por mês. E é de extrema importância.»

‘Cage football’
O Benfica, no Estádio Universitário, vai requalificar dois espaços para lá os jovens praticarem cage football. «O que habitualmente designados de jaulas», esclarece Rodrigo Magalhães, que justifica a opção desta atividade: «Tem tabelas e apela à criatividade do jogador para, ao usá-las, poder rematar à tabela e, no ressalto, tentar fazer golo, assim como driblar adversários. Há uma exploração da espontaneidade de remate, com interações diversificadas, e um tempo útil de jogo total, porque a bola está permanentemente em jogo. Provoca o caos e aleatoriedade e contribuiu para o desenvolvimento dos nossos jovens.»

Motricidade infantil
O Benfica identificou que os jogadores da iniciação, e de uma forma global, sofrem de iliteracia motora. «As nossas crianças e adolescentes não saltam à corda, não sobem muros, não trepam árvores, alguns não sabem fazer uma cambalhota, passam para o desenvolvimento de uma motricidade fina que é o domínio de qualquer coisa nas extremidades, seja uma bola de basquetebol, andebol ou de futebol antes de terem o domínio do que se designa como motricidade geral», começa por dizer, justificando o recrutamento de dois professores de motricidade infantil, em cuja área André Gonçalves tem um projeto pioneiro: «O nosso plano de motricidade infantil contempla o desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais como agarrar, correr, arremessar, ter conhecimento diferenciado do corpo. Percebemos que jogadores de gerações anteriores driblavam de forma diferente, com plasticidade motora muito mais desenvolvida do que os jogadores de hoje. Porquê? Por vários fatores: atração pelos aparelhos eletrónicos, número de horas em frente à televisão, IPad ou telemóvel, pelo desaparecimento do futebol de rua, pelo número de horas passado sentado numa sala de aulas. Sentimos necessidade de trazer a rua para dentro do clube. Foi, sem dúvida alguma, uma aposta ganha. Começa desde os escalões mais baixos até aos escalões de sub-14 e sub-15. Estamos a tentar transitar ainda para o Benfica Campus a atividade de motricidade infantil.»

Muito mais do que dança
«A outra atividade diferenciadora é a dança, lecionada pela Professora Beatriz Nande, mas é dança, ritmo, equilíbrio, coordenação, postura e flexibilidade. É uma forma camuflada de podermos desenvolver todas essas componentes», conta Rodrigo Magalhães, que identifica craques que todos conhecemos com ritmo marcado pelos ritmos da música: «Aí fomos à base, fomos perceber a importância que o Ronaldinho Gaúcho ou o Ronaldo Fenómeno davam ao samba, eles próprios admitem que têm uma forma diferente de driblar, todo o corpo finta.» A atividade começa nas equipas de petizes e traquinas e já chegou ao Seixal, às equipas sub-14 e sub-15.

Foco no jogador
O somatório das atividades complementares, acredita o Benfica, torna o modelo diferenciador. «Acreditamos que o foco tem de estar no jogador. Não formamos equipas, formamos jogadores. E precisamos do meio adequado para fazê-lo». «Em redor das equipas temos um conjunto de departamentos de apoio: fisiologia, nutrição, psicologia, análise e observação, social, escolar, etc. A nossa atividade é centrada no desenvolvimento do jogador. O nosso long-term player development program tem dado muitos resultados, especialmente pelo conhecimento que temos das especificidades em idades críticas», resume Rodrigo Magalhães."