quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

ENCONTRE AS DIFERENÇAS!

 

BOA SEGUNDA PARTE JUSTIFICOU A VITÓRIA

 


"Estrela da Amadora 1 - 4 Benfica

1. Não me deslocava ao estádio José Gomes há precisamente 23 anos! Dessa vez, ganhámos por 2-1 e pontificavam no Benfica, comandado por Toni, Robert Enke, Marchena, Roger, Van Hooijdonk (1 golo) e João Tomás (1 golo). Fomos à Amadora no segundo lugar do Campeonato, a 5 pontos do Boavista, mas acabámos a época na pior classificação de sempre - sexto! - a 23 pontos do mesmo Boavista. Felizmente que os tempos mudaram muito desde esse longínquo dia.
2. A vergonha do costume para entrar nos pequenos estádios em Portugal: tudo ao molho e fé em Deus! Com isto, ou seja, com os adeptos, não se preocupa a Liga: vão diretos para os parques VIP e tribunas presidenciais, querem lá saber das condições de acesso dos adeptos que pagam o futebol.
3. Meia hora deitada fora: desespero na bancada benfiquista com este futebol a passo, sem intensidade, sem pressão, tudo mais que visto e revisto. E um golo deles que já não se usa: jogador do Estrela passa pelo meio dos nossos centrais, remata, Trubin defende e ainda é ele que faz a recarga. Agora, não acelerem que não é preciso.
4. Jogador do Estrela falha isolado o 2-0 e somos nós, numa jogada já antes tentada com grande falhanço do Arthur Cabral, que fazemos o 1-1: agora deu-lhe bem, crl, pontapé de bicicleta!!! E estava eu a tentar ver a repetição do primeiro golo no telemóvel de um vizinho e Rafa já a fazer o 2-1!!!
5. Estar a ganhar não significa que o nosso futebol foi bom. Que melhorem para a segunda parte! Tino no lugar de Kökcü que esteve fraco.
6. Boa entrada na segunda parte e já lá mora o terceiro!!!
7. A criar e a falhar golos. E a diferença que é o meio campo com um recuperador de bolas que sabe pressionar os adversários.
8. Entraram os reforços Bah e Neres. E ainda Marcos Leonardo. Eles com 10, vamos lá golear, porra.
9. Esta equipa não tem killer instinct. Está satisfeita com o 3-1 e eu satisfeito com os 3 pontos. Siga!!!
10. Olha, olha, ainda deu para o Marcos Leonardo manter a média de minutos para golo: 4-1. Bom para o Sérgio Vieira mandar umas bocas!"

BEM VINDO, PRESTIANNI!



Prestianni reforça o Benfica!
Avançado argentino chega à Luz proveniente do Vélez Sarsfield.
O avançado Prestianni, de 18 anos, é reforço da equipa de futebol profissional do Sport Lisboa e Benfica. O avançado chega ao Clube proveniente do Vélez Sarsfield e assinou um contrato válido até 2029, tornando-se o novo dono da camisola com o número 25.
Em declarações à BTV, Prestianni deu conta da sua felicidade pela oportunidade de jogar na Europa ao serviço de um "grande clube".
"Estou muito feliz por estar num clube tão grande como o Benfica. É um sonho jogar na Europa e ainda mais por este grande clube. Quando me chegou a notícia [do interesse], não hesitei e agora estou aqui. O Benfica é o maior clube em Portugal, muito grande na Europa. Sei que o Clube luta por muitas coisas e vamos fazer o possível para ganhar tudo", sublinhou o reforço.
Apresentado no dia em que celebrou 18 anos, Prestianni quer contribuir para o enriquecimento do espólio do Museu Benfica – Cosme Damião, mas, antes, está ciente da importância de se adaptar ao grupo e ao modelo de jogo.
"As primeiras sensações passam por adaptar-me ao grupo, ao estilo de jogo da equipa e ganhar bastantes títulos pelo Clube. Espero crescer da melhor maneira e ficar próximo dos meus colegas. Depois, quando chegar a hora de jogar, quero fazer o melhor possível", salientou o novo camisola 25, revelando quais as suas principais características: "Sou um jogador que gosta de encarar [o adversário], ir no um contra um, assistir os colegas de equipa e também gosto de fazer golos."
A presença dos compatriotas Otamendi e Di María, dois campeões do mundo pela Argentina, é encarada como uma motivação extra para o reforço contratado ao Vélez Sarsfield.
"São dois campeões do mundo, dois jogadores extraordinários. Partilhar o balneário com eles, e o facto de me poderem ajudar, é gratificante", referiu.
Prestianni já teve a oportunidade de visitar o Estádio da Luz e as primeiras impressões sobre a sua nova casa não podiam ter sido melhores.
"É algo muito bom, uma sensação linda. Nunca estive num clube com um estádio assim e, para mim, é algo encantador", atirou o argentino, deixando uma mensagem para os Benfiquistas: "Vou dar tudo por este clube e dar a vida por eles [adeptos]."
O PERCURSO
Nascido a 31 de janeiro de 2006 em Ciudadela, localidade da área metropolitana de Buenos Aires, Gianluca Prestianni ingressou na Academia do Vélez Sarsfield com apenas quatro anos. Face à tenra idade, o reforço do Benfica ficou três anos exclusivamente a treinar até disputar o primeiro jogo pelo Fortín, onde deu nas vistas ao marcar dois golos.
A sua ascensão nas camadas jovens do clube foi meteórica e, aos 16 anos, 3 meses e 22 dias, Prestianni tornou-se o jogador mais jovem de sempre a estrear-se pela equipa principal do Vélez: no dia 24 de maio de 2022, foi lançado aos 77' da vitória (4-0) sobre o Estudiantes, na derradeira jornada do Grupo C da Taça Libertadores.
Até ao final dessa temporada, o avançado disputou mais 5 jogos e, em 2023, viveu o ano da sua plena afirmação, somando 3 golos e 1 assistência em 33 jogos pelo emblema de Buenos Aires, antes de se transferir para o Benfica.
O reforço das águias também já sentiu o peso da camisola alviceleste, tendo contabilizado 3 golos em 9 internacionalizações pela seleção Sub-17 da Argentina.

VITÓRIA JUSTA

 


1. Triunfo merecido

Na opinião de Roger Schmidt, "os últimos 50/55 minutos foram bons". "Mostrámos o futebol certo, usámos os espaços corretos, fomos capazes de criar chances como queríamos e decidimos o jogo de uma boa maneira, marcámos quatro golos. Foi uma boa vitória para nós, um início difícil, mas, no final, uma vitória merecida", afirma o treinador.
2. Espírito de equipa
Autor do primeiro golo, Arthur Cabral destaca o coletivo: "Mais uma vez, conseguimos demonstrar a força que o nosso grupo tem, a mentalidade. Acreditar sempre, acreditar no nosso grupo, e que somos capazes. Conseguimos virar um jogo muito difícil ainda na primeira parte, o que é ainda mais difícil."
3. Resultados
A equipa B do Benfica, numa tarde desinspirada na finalização, foi derrotada, no Benfica Campus, pela União de Leiria (0-1). Nesta manhã, os Sub-23 visitaram o Sporting e perderam por 5-2.
4. Agenda
Estão marcados dois jogos para amanhã. No Benfica Campus, às 20h00, as Inspiradoras defrontam o Barcelona em partida referente à última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Na Luz, às 18h00, há embate com o HC Braga em hóquei em patins.
5. Troféu conquistado
A equipa feminina de luta do Benfica ganhou a Supertaça.
6. Protagonista
João Castelo é o entrevistado da semana. O treinador da equipa de trampolins do Benfica realça os títulos conquistados na vertente feminina e não esconde a ambição de sucesso, também, na vertente masculina.
7. Casa Benfica New Bedford
Cerca de 400 Benfiquistas fizeram questão de marcar presença na festa do 33.º aniversário desta embaixada do benfiquismo na costa leste dos Estados Unidos da América. Os antigos jogadores Eliseu e Isaías abrilhantaram o convívio.
Benfica News

O DISSERTAR DE UM RABOLHO RIBEIRO

 


Depois de esmiuçar o vasto reportório diário do monstro do Lidl do Lumiar, o rabolho Ribeiro de tanto investigar a comida, o sono, a bebida, o levantar de peso morto, faltou saber se o rapaz pina muito ou pouco...

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

O QUE DIZ QUE PAGA E NÃO PAGA!!!

 


JURGEN KLOPP, O 5º BEATLE

 


A 10 abril de 1970, Paul McCartney anunciava formalmente que iria deixar os The Beatles. Um rombo irremediável no porta-aviões, até porque ficou a saber-se também que John Lennon, sem anúncio público, já estava com os dois pés fora da banda de Liverpool, restando George Harrison e Ringo Starr. Um soco no estômago para os milhões de fãs da, para muitos, maior banda da história da música.

A 26 de janeiro de 2024 despediu-se o 5.º membro dos The Beatles. Jurgen Klopp comunicou que iria deixar o Liverpool no final da época, colocando ponto final num casamento que se julgava perfeito e, como tal, eterno. E o Mundo, que adora casamentos perfeitos de casais felizes, comoveu-se. Klopp está a ser gigante também na hora da despedida. Escolheu o timing, o modo e a argumentação que anula qualquer ruído ou rumor que pudesse aparecer. Tomou com mestria a mais difícil das decisões de quem está no topo: quando sair e como sair. Entender que não se tem mais forças para acrescentar, sabendo que não ficou nada por dar, é um exercício notável de humildade e humanidade. Pela forma como Klopp colocou a sua decisão, deixa de ser relevante se concordamos ou não, se compreendemos ou não. A único resposta terá de ser o respeito.
Quando se apresentou em Liverpool, em 2015, Klopp poderia ter entoado o Love Me Do, single de estreia dos The Beatles, já com a formação completa depois da entrada de Ringo Star (1962): Love, love me do/You know I love you/I’ll always be true/So please/Love me do. E Liverpool amou-o. E Klopp amou o Liverpool. E sempre foi verdadeiro. Um rockstar sem as fragilidades ou vazios de muitas vedetas. Sedutor. Apaixonado. Vibrante. Irreverente. Empático. Carismático. E, claro, competente, visionário, vencedor. Estive quase para adaptar um slogan do também alemão Roger Schmidt para dizer que quem ama o futebol… ama Jurgen Klopp.
Mas sabe a pouco. Corrijo: quem ama pessoas, tem de amar Jurgen Klopp. Quando sair, no final da época, podia até cantar The Long and Winding Road, último single lançado pelos The Beatles. A estrada foi longa - nove anos de Liverpool, praticamente os mesmos da carreira dos The Beatles -, pode até ter sido sinuosa em alguns momentos, mas foi coroada de sucesso. No adeus de Klopp, prefiro declamar o Soneto da Fidelidade, do genial brasileiro Vinícius de Moaraes, escrito no Estoril, a poucos quilómetros da Lisboa que Klopp não esquece por ter sido onde estava de férias quando recebeu o convite do Liverpool: «Eu possa me dizer do amor (que tive):/Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure.»

COMO NÃO HÁ MEMÓRIA NO FC PORTO



 As eleições no FC Porto estão a mexer com o universo azul e branco, nada habituado a ter dúvidas quanto ao resultado das idas às urnas. Enquanto Nuno Lobo se mantém na corrida (teve 4,9% dos votos em 2021), André Villas-Boas não só apresentou a sua candidatura, como ainda anunciou alguns dos pesos pesados que irão acompanhá-lo, e Pinto da Costa prepara-se para confirmar (a 4 de fevereiro, no Coliseu do Porto) que será novamente candidato.

Quanto ao presidente em exercício desde 1982, será sobretudo interessante conhecer quem vai acompanhá-lo nesta nova corrida eleitoral, ou seja, quem continua e quem fica de fora, depois de ter sido tornado público e nunca desmentido (antes pelo contrário), o mal-estar de Sérgio Conceição com alguns dos elementos da estrutura portista.
Será que, por exemplo, Adelino Caldeira, Fernando Gomes e Vítor Baía, todos vice-presidentes e administradores da SAD, vão entrar na lista de Pinto da Costa em 2024? E que Luís Gonçalves, administrador da SAD, vai ter a confiança reforçada? Para já, a primeira grande surpresa teve por base uma afirmação de Pinto da Costa, que sacudiu a água do capote para cima do treinador, ao dizer: «Dei os reforços que o Sérgio Conceição me pediu. Não fui eu que inventei os jogadores que vieram. É evidente que se o Sérgio Conceição me pedir o Maradona, que, coitado, já nem existe, ou se me pedir o Cristiano Ronaldo, não lhe posso dar. Mas ele teve os jogadores que quis.»
No dia seguinte, a reação pública de Conceição, até agora sempre respaldado pelo presidente, foi, no mínimo, condescendente: «Há dias em que precisamos muito de fechar os olhos, respirar fundo e reunir todas as forças para recomeçar.»
Estando a procissão eleitoral portista ainda a sair do adro, duas coisas, pelo menos, podem ser tomadas por certas. A primeira é que, como em todos os clubes, o momento desportivo, em abril, da principal equipa de futebol, terá algum reflexo nas urnas; e a segunda é que, dos debates que se anunciam, resultará um conhecimento mais profundo da realidade financeira do clube, e dos termos em que foi processada a venda dos direitos televisivos, que valeu mais de 400 milhões de euros. É esperar para ver…

QUANDO DEFRONTAS O BENFICA 🆚 QUANDO DEFRONTAS O FC PORTO

"«𝑄𝑢𝑒𝑚 𝑑𝑒𝑓𝑟𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑜 𝐵𝑒𝑛𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑓𝑎𝑧 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑗𝑜𝑔𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒».
E, por vezes, o peso da mala também pode ter influência."

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

CAMBALHOTA EM CIMA DE UMA BICICLETA!




Águias voltam a entrar mal; Leo Jabá assina vantagem dos tricolores; Com Musa de saída, Arthur e Marcos mostram serviço
Já em Leiria, na meia-final da Taça da Liga, em que foi eliminado pelo Estoril, o Benfica tinha chegado tarde. Agora a viagem era mais curta, para a Amadora, mas foi feita de bicicleta.
Arthur Cabral teve de dar ao pedal, mas a equipa de Roger Schmidt acabou o duelo com o Estrela em ritmo de passeio.
Com Petar Musa riscado das opções, Cabral foi mesmo promovido à titularidade, mas de início o Benfica sentiu muitas dificuldades para contornar a boa organização defensiva da equipa de Sérgio Vieira, um 5x4x1 compacto e relativamente subido. Um livre direto de Kokçu obrigou Brígido a defesa apertada logo ao minuto 11, mas na primeira meia-hora a equipa visitante acumulou bolas perdidas na linha intermédia, o que potenciou lances de transição rápida do Estrela. As primeiras definições dos avançados tricolores não estiveram à altura da estratégia, mas esta acabaria premiada ao minuto 28, na sequência de uma iniciativa individual de Leo Jabá, a dois tempos, perante uma má abordagem de Trubin.
O 2-0 só não ficou consumado ao minuto 40 porque Régis, depois de aproveitar um mau corte de Otamendi e de contornar Trubin, sentiu falta do pé direito para encontrar o fundo da baliza.
Para resolver o problema, que assumia contornos preocupantes, o Benfica recorreu a uma ligação direta entre Di María e Arthur Cabral, e acabou por conseguir virar o resultado ainda antes do intervalo. O brasileiro chegou ao empate de bicicleta (44’), e depois teve também participação no segundo golo, assinado por Rafa (45+1’).
Outro Tino
Kokçu chegou ao descanso com queixas e já não voltou para a segunda parte, substituído por Florentino, que encontrou um jogo mais favorável às suas características: um Estrela mais exposto, por força da desvantagem no marcador, obrigado a construir de outra forma, mas pressionado pelo Benfica logo à saída da sua área.
O inspirado Leo Jabá ainda esboçou um lance que Ronaldo Tavares tentou corrigir ao segundo poste, mas as águias foram acumulando situações de perigo para construir uma vitória folgada.
Otamendi, que já tinha marcado em Leiria, voltou a festejar, na recarga um cabeceamento de Arthur Cabral à trave (52’).


O Estrela da Amadora passou a estar limitado a situações de bola parada, mas dessa forma ainda assustou com um desvio de Omorwa e uma cabeçada do ex-benfiquista Rodrigo Pinho, que obrigou Trubin a defesa apertada.
Mas pelo meio a formação tricolor começou a assumir a derrota, por força da expulsão de Régis, que viu o segundo cartão amarelo ao minuto 71, após entrada imprudente sobre João Neves.
Espaço para reforços
Com o triunfo na mão, Roger Schmidt teve oportunidade de gerir recursos e deu descanso aos quatro elementos mais adiantados. O técnico alemão promoveu o regresso de Alexander Bah à competição e aproveitou para estrear o argentino Benjamín Rollheiser, que rendeu Di María no lado direito.
Marcos Leonardo somou mais alguns minutos, e depois da desilusão na Taça da Liga - em que não marcou e falhou um penálti no desempate com o Estoril – recuperou a tradição de entrar e festejar. Servido por David Neres, fechou a goleada encarnada na Amadora.
Se o Benfica somou a sexta vitória consecutiva na Liga, o Estrela acumula igual número de jogos sem ganhar, e por isso fica perigosamente perto dos lugares de despromoção.

JÁ NÃO SÃO SÓ CALOTEIROS‼️SÃOBURLÕES ‼️


 

Alberto Mota

SEMPRE A PROJETAR NOS OUTROS, AQUILO QUE ELES FAZEM...!!!

 


"«𝘽𝙤𝙖𝙫𝙚𝙣𝙩𝙪𝙧𝙖, 𝙩𝙖𝙡 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙋𝙖𝙪𝙡𝙤 𝙂𝙤𝙣ç𝙖𝙡𝙫𝙚𝙨, 𝙚𝙨𝙘𝙤𝙡𝙝𝙚𝙪 𝙨𝙖𝙘𝙧𝙞𝙛𝙞𝙘𝙖𝙧-𝙨𝙚 𝙚 𝙖𝙧𝙘𝙖𝙧 𝙘𝙤𝙢 𝙖𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙦𝙪ê𝙣𝙘𝙞𝙖𝙨».
Esta frase foi escrita pelo sujeito que escolheu sacrificar-se e arcar com as consequências do roubo da correspondência eletrónica do SL Benfica.
Um moralista dos "brandos costumes".
Em relação às incongruências dos depoimentos do Lionn, só dá vontade de rir. Estamos conversados..."

OS ALTOS E BAIXOS, E AS BATOTAS

domingo, 28 de janeiro de 2024

O FAMOSO DIZ QUE DISSE, MAS TALVEZ NÃO!

 


CAMPEÃS NACIONAIS!

 




Ao derrotar o Sporting na final, por 25-0, o Benfica conquistou o Campeonato Nacional da Divisão de Honra.

A equipa feminina de râguebi do Benfica é campeã nacional! Neste domingo, 28 de janeiro, as águias derrotaram o Sporting, por 25-0, na final do Campeonato Nacional da Divisão de Honra, sagrando-se vencedoras da competição.
Com as bancadas do Campo A do Centro de Alto Rendimento do Jamor coloridas de encarnado, as benfiquistas foram superiores em toda a linha e inauguraram o placar ao quarto de hora de jogo, marcando um ensaio e convertendo o respetivo pontapé de transformação, adiantando-se por 7-0.
A poucos minutos do intervalo, as comandadas de Martim Aguiar dilataram o fosso no resultado ao marcarem novo ensaio, recolhendo aos balneários com uma vantagem de 12-0.
A história da segunda metade foi bastante idêntica à da primeira, com o Benfica a pontuar sensivelmente no 15.º minuto de jogo, embora, desta feita, através de uma penalidade (15-0).
As encarnadas controlaram sempre o ímpeto ofensivo adversário e, nos últimos instantes da contenda, eliminaram as dúvidas quanto ao desfecho do duelo com dois ensaios em três minutos, fixando o resultado final em 25-0.
Deste modo, em ano de centenário do râguebi do Benfica, as águias selaram a conquista do Campeonato Nacional da Divisão de Honra de forma invicta, ou seja, tendo vencido todos os compromissos disputados.
DECLARAÇÕES
Martim Aguiar (treinador do Benfica): "Primeiro, parabéns à equipa adversária. O Sporting bateu-se muito bem, foi um bom jogo de râguebi, o que deu ainda mais valor à nossa vitória. Sabíamos que tínhamos de trabalhar mais e foi isso que fizemos. As nossas jogadoras foram verdadeiras guerreiras e estão totalmente de parabéns, foi um belíssimo jogo da nossa parte. É apenas o primeiro título pelo Benfica, não vai ser o último, e tem todo o significado para mim, que sou sócio desde que me conheço. É um orgulho imenso representar este Clube, ainda por cima a ganhar títulos."
Arlete Gonçalves (capitã do Benfica): "Trabalhámos muito para aqui chegar, unimo-nos, fizemos sacrifícios para conseguir atingir este objetivo. Estou muito orgulhosa da minha equipa, do trabalho que conseguimos fazer e do apoio que tivemos do nosso staff, sem eles não conseguíamos estar aqui nem jogar desta forma."
Sofia Ferreira (3.ª linha do Benfica): "Não sei descrever o sentimento que estou a ter neste momento. É o culminar de um trabalho muito árduo que temos feito nos últimos anos. Tivemos altos e baixos e merecemos realmente este Campeonato, com todo o trabalho que temos tido ao longo destes anos. Melhor era impossível, 100 anos de história desta modalidade e um título de campeãs em janeiro é um espetáculo. Os adeptos acreditaram em nós, vieram aqui em massa, não se calaram o jogo todo, e nós demos a réplica do que é a entrega e o espírito benfiquista."

A FAMA...

 


UM BENFICA QUE NÃO SE RESOLVEU

 


Há uns meses falei com Stefan Reinartz, antigo médio treinado por Roger Schmidt no Bayer Leverkusen, que me contou como o atual técnico do Benfica chegou à Noiva Eterna e mudou por completo a abordagem dos jogadores à forma como pressionavam o adversário. Nunca me saiu da cabeça esta frase: «Era algo totalmente diferente, disruptivo. Fazíamos jogos de 4 para 7 em que os 4 não só tinham de roubar a bola em cinco segundos como fazê-lo e ainda marcar! Tudo começou rapidamente a funcionar, chegávamos ao golo nos primeiros minutos.»

É para mim, por isso, inexplicável que o principal componente do modelo de Schmidt, mesmo com peças diferentes das do ano passado, seja precisamente o que está a falhar rotundamente. Voltou a acontecer diante do Estoril, na Taça da Liga, e novamente perante três centrais.
Há uma bizarra distância entre os que saem à pressão (reparem que não disse «os que pressionam») e o meio-campo, e a defesa está em permanente dúvida se sobe ou não para perto dos médios, porque a probabilidade de ser exposta num jogo partido é grande. Esta é a regra básica: se vais, vais com todos. Schmidt lamentou-o várias vezes esta época: «Our rest defence was not good tonight.» O posicionamento defensivo no momento da perda não era o indicado para reagir bem. É isso o que é rest defence. E é treino.
Depois, com bola, a falta de capacidade de tomar decisões acertadas também surpreende. Os encarnados deixam-se pressionar com sucesso por qualquer adversário que o saiba fazer minimante. E já isso terá de ser recrutamento ou a escolha dos jogadores certos. Aconteceu na terceira época nos farmacêuticos. Terá sido antecipado na Luz por demasiadas mudanças estruturais?
Escolher onze não é fácil, sobretudo quando os jogadores são menos versáteis. Kokçu quer jogar como Pirlo, mas o turco não tem Gattuso, Ambrosini e Seedorf à sua frente. Está sempre a meio-caminho de algo ou alguém quando não tem a bola. Quando a tem, pode fazer a diferença, porém precisa de espaço porque não é De Bruyne, que vê o que mais ninguém consegue. João Neves é um jovem espantoso, com uma dinâmica incrível, que executa mais rápido que pensa. Nem sempre bem, o que é normal, dada a idade. Florentino pressiona como poucos as linhas de passe, mas não corre de um lado ao outro como o miúdo. Numa equipa que não sabe pressionar, apesar de tudo, faz sentido que continue no banco?
Na frente, Di María alterna genialidade com decisões que penalizam os colegas. Rafa condiciona tudo, modelo e esquema. Sem ele, poderia haver um 4x3x3 a proteger Kokçu, e talvez até extremos a garantir largura. Muito mais do que entrega. João Mário garante pausa, um jogo mais pensado, mas falta-lhe rasgo no 1x1. Para o 9, é preciso esperar por Marcos Leonardo e perceber.
Schmidt precisa de boas decisões: suas e dos seus jogadores. O que é, mais ou menos, o mesmo. O Benfica melhorou, mas não se resolveu. Está a tempo.
 Luís Mateus in a Bola

A ACRESCENTAR HISTÓRIA À GLORIOSA HISTÓRIA DO SL BENFICA!

 


"Nos quartos de final da Champions!

1. Em 1950, o Benfica ganhou o primeiro grande título internacional do futebol português: a Taça Latina, mais importante prova de clubes a nível europeu, talvez mundial, daquela época.

2. Mais tarde, só não foi o Benfica a primeira equipa portuguesa a participar na Taça dos Campeões Europeus (1955-56) porque a FPF indicou o Sporting, terceiro classificado no Campeonato, para representar Portugal. (Ainda têm a lata de dizer que o Benfica era o "clube do regime".)

3. Foi o Benfica o primeiro clube português a sagrar-se campeão europeu. E é até hoje - e será seguramente por muitos e muitos anos - o único a poder orgulhar-se de ter sido bicampeão europeu.

4. A nossa equipa feminina já fazia parte da história do futebol português por ter sido a primeira, e até hoje a única, a participar na fase de grupos da Champions - e fê-lo por mérito próprio, através das eliminatórias e dos play off de apuramento.

5. Esta época, à terceira participação, conseguimos dar mais um notável passo em frente: o apuramento para os quartos de final! Estamos já entre as 8 melhores equipas da Europa, o que é fantástico quando sabemos que começamos há 6 anos atrás.

PARABÉNS ÀS CRAQUES, ASSIM SE FAZ UM BENFICA CADA VEZ MAIOR!"

O SUCESSO DO FUTEBOL FEMININO

 


A assinalada e assinalável qualificação da equipa feminina de futebol do Benfica para os quartos de final da Liga dos Campeões não representa, apenas, o sucesso de um clube, do futebol do país e de um saudável crescimento na qualidade competitiva do desporto no feminino. Representa muito mais do que isso, porque assinala, com um resultado desportivo, o progressivo avanço de uma cultura nacional que, pouco tempo depois do 25 de Abril, ainda levava muitos portugueses a abrandarem os seus carros na estrada, quando viam Rosa Mota, Aurora Cunha, Fernanda Ribeiro a treinarem-se para os Jogos Olímpicos e as mandavam para casa coser meias, que essa coisa do desporto não era próprio de meninas, que deviam ser criadas como princesinhas do lar, prontas a satisfazerem os caprichos dos machos familiares.

Muitos daqueles que não viveram esses tempos ou que já os esqueceram e que se atrevem à irracionalidade histórica de os desejar de volta, penso que ainda olham o feito da equipa feminina do Benfica com um certo desdém, procurando, na desvalorização do feito histórico, a razão possível para deitarem as suas más consciências.
Portugal mudou muito desde há cinquenta anos e admitindo que nem sempre mudou para melhor, mudou em aspetos essenciais da vida, como o da liberdade ou dos avanços significativos nos direitos da igualdade de género.
Quando Rosa Mota e Fernanda Ribeiro foram campeãs olímpicas, o desporto feminino explodiu em Portugal. Muitas jovens portuguesas despiram complexos e enterraram séculos de submissão social. Apesar disso, enquistaram-se conceitos sobre o que devia e não devia ser o desporto feminino, como se o desporto não fosse um elemento essencial na formação dos jovens (rapazes e raparigas) ou como se o desporto fosse mais um elemento de segregação de género. Assim, a ginástica, a natação, o hipismo, com alguma tolerância, o atletismo ou o ténis eram aconselháveis à mulher. Não os desportos de contacto, como a luta e alguns jogos coletivos, não modalidades de maior desenvolvimento muscular, as quais, garantiam, masculinizavam o corpo. Mas o pior de tudo era o futebol.
Como se sabe, os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna não consentiam participantes femininos e a evolução apenas se afirma com o advento da revolução industrial e com o deflagrar das duas guerras mundiais (1914/1918 e 1939/1945). Foram tempos em que por falta de homens disponíveis para trabalhar, os lugares nas fábricas, nas empresas e também nos estádios foram sendo ocupados por mulheres que agarraram a oportunidade e avançaram numa luta secular por mais direitos e maior reconhecimento do seu papel na vida ativa das sociedades.
O futebol foi uma das últimas barreiras. Era um jogo de homens. Praticantes e espectadores. Foi difícil, para muitos conservadores tradicionalistas, aceitarem a ideia de que, pelo menos nas bancadas, poderia ser um jogo de família, que fosse além de uma relação masculinizada entre pai e filho.
Como seria natural que acontecesse, o futebol feminino cresceu mais forte nos países mais desenvolvidos e de níveis culturais mais elevados. Os Estados Unidos, onde o soccer é uma importante atividade escolar, e também nos países do norte da Europa.
Levou tempo a chegar a Portugal e, ainda há poucos anos, continuava a ser visto como uma aberração. Muito já mudou. Mérito da FPF e dos clubes. Mérito de parceiros que acreditaram e se tornaram aliados preciosos. E é por tudo isto que o sucesso do futebol feminino se alinha com uma esperançosa maturidade cultural do país.
Taça da Liga de exportação
As claques do SC Braga decidiram boicotar as meias-finais e a final da Taça da Liga, que hoje mesmo se despede no modelo em que é conhecida. Podiam contestar a menor presença de clubes, como o finalista Estoril, e que vão ter mais dificuldade em participar, mas o que contestam é a internacionalização da prova. Lamento dizer, mas a ação foi mal calculada. Ninguém notou no estádio e poucos acompanham o protesto. Pelo contrário, a promessa de internacionalizar a prova é bem aceite e o futebol português precisa, mesmo, de se mostrar.
O campeonato da justiça
O campeonato nacional da justiça mantém-se ao rubro e continua em aberto o título de campeão. Há muitos candidatos, mas ainda é cedo para se fazerem previsões, porque em cada jornada surgem resultados inesperados. No jogo mais recente, a duas mãos, aconteceu um empate. De um lado, a equipa de Albuquerque; do outro, a equipa de Sócrates. Dois treinadores experientes e com grande qualidade de jogo. Vai ser preciso saber esperar pelas próximas jornadas e ver o que acontece. Ao que se diz, ainda há muitos jogos por jogar...

Vitor Serpa in a Bola