quinta-feira, 31 de outubro de 2024

SUPER MEGA ESTRUTURA

 


A tão propalada - pela comunicação social que se reuniu no Hotel Altis e que adora tomar pequenos almoços em Alvalade - SUPER MEGA ESTRUTURA do Sporting está definitivamente a vir a baixo.


Dois dos elementos mais preponderantes da tal estrutura (a tal que até inventa títulos de campeões que não existem), já estão de malas avisadas para outras paragens.

▶️ Hugo Vian (já contratados pelo Manchester City) ninguém entende como é que ainda trabalha no Sporting. Só por puro amadorismo se mantém um diretor que já trabalha para outro clube.

▶️ Rúben Amorim, estará por horas a contratação do treinador, mas que segundo as últimas notícias, poderá mesmo manter-se em Alvalade até à próxima data FIFA. Só por puro amadorismo se mantém um treinador que abandona um projeto muito ambicionado pelos adeptos (bicampeonato), deixando desiludidos, revoltados e traídos os adeptos, atletas do plantel e os elementos da direção.

Como recurso, já escolheram João Pereira para o suceder (segundo a imprensa), que deixa o Sporting B com 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas em 9 jogos da Liga 3 a meio da tabela classificativa.

É esta a MELHOR SUPER MEGA estrutura do futebol mundial e arredores? 

Alberto Mota, in Facebook

NÚM3R0S D4 S3M4N4

 



"2
Beste bisou com o Pevidém, sendo o 1º do plantel benfiquista a conseguir um bis em jogos oficiais na presente temporada;

4
Aktürkoğlu é o 1º a jogar e a marcar nos 4 primeiros jogos neste estádio da Luz. É a 21ª vez que, em pelo menos 4 jogos consecutivos realizados na atual Luz, um futebolista do Benfica joga e marca, a 19ª considerando apenas sequências numa temporada. A sequência mais longa é de Jonas, com 9 (6 de 2016/17 e 3 de 2017/18. Limitando a sequências numa temporada, houve 3 jogadores que, em 6 jogos seguidos realizados, jogaram e marcaram: Cardozo, Jonas e Pizzi;

11
11ª Supertaça para o Benfica em hóquei em patins no feminino;

15
Di María passou a ser o 15º, mais Aimar e Seferovic, em jogos oficiais pelo Benfica no atual estádio da Luz (92); Tomás Araújo é o 15º formado no Benfica Campus a participar em 20 jogos oficiais no estádio da Luz;

25
Otamendi passou a ser o 25º, a par de Petit, com mais jogos pelo Benfica nas competições europeias (47). É o 9º estrangeiro. Em todas as competições oficiais, é agora o 11º estrangeiro, a par de Seferovic, com mais jogos de águia ao peito;

28
Com a estreia oficial de Gerson Sousa, sobe para 28 o número de jogadores utilizados pelo Benfica em competições oficiais em 2024/25;

50
Arthur Cabral chegou aos 50 jogos oficiais pelo Benfica;

200
O golo inaugural frente ao Pevidém foi o 200º do Benfica em jogos oficiais sob a orientação de Bruno Lage. Agora são 202 golos em 83 jogos, o que perfaz uma média de 2,43 golos por jogo. É preciso recuar a Jimmy Hagan para encontrar média de golos por jogo superior (excetuando com Shéu: 2,50 em 4 jogos)."

João Tomaz, in O Benfica

DEZ MINUTOS ENDIABRADOS RUMO À FINAL FOUR



No primeiro encontro na presente edição da Taça da Liga, o Benfica venceu o Santa Clara, por 3-0, com três tentos em menos de 10 minutos, da autoria de Di María (e que golo!) e Pavlidis (bis), que haviam começado no banco. A partida dos quartos de final realizou-se na noite desta quarta-feira, 30 de outubro, no Estádio da Luz.
Ainda antes do apito inicial, destaque para a presença de Saviola, campeão pelo Benfica em 2009/10, no relvado da Catedral, com os Benfiquistas a prestarem-lhe a devida homenagem, aplaudindo-o efusivamente.
"Sinto muita felicidade, esta foi a minha casa durante muito tempo. Tenho o Benfica no meu coração. Agradeço por todo o carinho com que sempre me brindaram", expressou o argentino, à BTV, tendo as declarações sido também reproduzidas, em direto, nos altifalantes do Estádio.
Face aos eleitos para o triunfo ante o Rio Ave (última partida das águias), Bruno Lage alterou quatro peças do onze inicial, substituindo Tomás Araújo, Kökcü, Di María e Pavlidis por António Silva, Renato Sanches – que cumpriu a estreia a titular na sua segunda passagem pelo Glorioso –, Amdouni e Arthur Cabral.
Assim, a equipa titular escalada pelo treinador foi composta por Trubin, Bah, António Silva, Otamendi, Álvaro Carreras, Aursnes, Renato Sanches, Amdouni, Aktürkoğlu, Beste e Arthur Cabral.
A "ambição enorme de estar na final four" da competição, enaltecida pelo técnico benfiquista na antevisão do duelo, foi evidenciada pelos seus comandados desde o apito inicial: logo aos 3', Beste quase inaugurou o marcador de cabeça, em resposta a cruzamento de Amdouni, da direita. Gabriel Batista defendeu o esférico com uma estirada impressionante, e, no canto consequente, o guarda-redes amarrou uma tentativa de fora da área de Aktürkoğlu.




O primeiro sinal ofensivo dos visitantes surgiu aos 15', quando Mateus Araújo cabeceou ao lado, sem perigo, num pontapé de canto. No minuto seguinte, Beste voltou a ter uma chance na área, a passe de Aktürkoğlu, todavia, rematou cruzado por cima do alvo.
Volvidos cerca de 10 minutos, foi Arthur Cabral a ficar próximo do golo. Lançado em profundidade por uma sensacional bola longa de Aursnes, o avançado brasileiro disparou potente à baliza, com Gabriel Batista a tornar a levar a melhor, desta feita de forma caprichosa, ao bloquear o esférico com o rosto.
Mais pressionantes, rematadores e com maior posse de bola, os encarnados já justificavam a dianteira do marcador. Porém, até ao intervalo, foram os insulares que dispuseram de uma bola na área – Alisson Safira atirou muito por cima.
Durante o descanso, as equipas femininas de polo aquático e de voleibol do Clube, bem como a masculina de atletismo, e ainda os canoístas Fernando Pimenta e Messias Baptista, foram homenageados no relvado da Catedral pelas suas mais recentes conquistas.
A abrir o segundo tempo, aos 49', já com Di María e Kökcü em campo – lançados no arranque desta etapa para os lugares de Amdouni e Renato Sanches –, Aursnes caiu dentro da grande área insular, mas nada foi assinalado. Escassos segundos depois, voltou a registar-se ação perto da baliza dos açorianos, quando Otamendi cabeceou sobre a barra, num livre lateral cobrado por Di María.
O Benfica encostava cada vez mais os oponentes às cordas, e Di María criou nova ocasião aos 55'. Após serpentear por entre dois adversários na direita, o argentino encontrou Beste ao primeiro poste, o qual errou o alvo por pouco.
Aproveitando o adiantamento da formação encarnada, numa rara incursão ofensiva do Santa Clara, Gabriel Silva surgiu isolado à passagem do minuto 62, e a sua tentativa de chapéu sobrevoou a baliza.
Inconformado, Di María voltou à carga. Aos 64', numa jogada de insistência, rematou em arco para defesa segura de Gabriel Batista. Dois minutos depois, o duelo repetiu-se, tendo o guarda-redes afastado um disparo semelhante para canto com um mergulho atento.
No 67.º minuto, Pavlidis rendeu Beste, e a substituição operada por Bruno Lage viria a ter impacto praticamente imediato.
Isto porque, aos 71', na sequência de uma boa construção de jogo coletiva, o atacante subiu quase até à linha de fundo, pela esquerda, e cruzou para a zona do segundo poste, onde Di María fuzilou as redes com um fenomenal remate à meia-volta, de primeira, colocado ao ângulo superior direito da baliza (1-0). Um golo brilhante, protagonizado por jogadores provenientes do banco, do qual os 48 639 espectadores presentes na Luz, seguramente, jamais se esquecerão!
Quebrada a resistência dos forasteiros, e com o ímpeto dos Benfiquistas a seu favor, as águias embalaram para uma fase endiabrada. No minuto 74, Pavlidis invadiu a área e atirou às malhas laterais, num lance de persistência do avançado.
Contudo, volvidos dois minutos, o internacional conseguiu mesmo marcar. Kökcü esticou para Álvaro Carreras na esquerda, Lucas Soares ainda alcançou a bola, mas o lateral espanhol não desistiu, recuperou a posse, e picou para a pequena área, onde Pavlidis encostou de cabeça para o 2-0.
O bis do avançado foi consumado já com Schjelderup (entrou para o lugar de Aktürkoğlu, no minuto 78) no relvado, aos 80'. No seguimento de um canto, Di María cruzou para o coração da área, a partir da direita. Com um toque de classe, Otamendi entregou a Pavlidis, e, na quina da pequena área, este não perdoou (3-0). O VAR ainda analisou o lance, por possível posição irregular, mas o tento foi mesmo validado. Três golos em menos de 10 minutos!




A cinco minutos do fim do tempo regulamentar, Bruno Lage esgotou as suas alterações: Kaboré substituiu Bah.
Com o triunfo benfiquista sentenciado, até ao apito final registaram-se apenas uma tentativa de Schjelderup por cima da trave, em boa posição, após cruzamento de Arthur Cabral; um corte preponderante de António Silva, no dia do seu 21.º aniversário, face a um remate de Vinícius; e uma defesa tranquila de Trubin, em oposição a um disparo de Gabriel Silva.
Deste modo, o Glorioso garantiu a passagem para a final four da Taça da Liga e mantém-se 100 por cento vitorioso nas provas domésticas desde que Bruno Lage regressou ao comando técnico da equipa.

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O PASSADO E O FUTURO

 


"1. 'Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estes pessoas não vão fazer braço de ferro na Justiça pelo Sporting?' Esta é a frase com que o atual presidente do Sporting se apresentou à sociedade quando se candidatou pela primeira vez ao cargo. Podemos ler e reler o que Frederico Varandas pronunciou no decorrer de uma entrevista que concedeu em 2018 e não há maneira de entender de modo diferente.


2. É este o dirigente que reclama nos dias que correm a superioridade moral do seu clube no panorama do futebol português. Que se advoga como o legitimo paladino dos bons costumes e das boas práticas do seu clube nas últimas quatro décadas do futebol português. Que se atreve a tecer comentários pseudojudiciosos sobre a acusação do Ministério Público formulou recentemente contra o Benfica na sequência - mais uma - do caso dos e-mails.

3. Frederico Varandas está sensacionalmente de acordo com Pinto da Costa num ponto. Ambos descreem que o Benfica venha a ser condenado tal como pretende o Ministério Público. Não são, no entanto, os únicos a pensar assim. Jornalistas editorialistas comentadores das mais variadas cores e das mais variadas especialmente têm a mesma opinião. Dificilmente será o Benfica condenado. Estranha unanimidade? Não, nem por isso.

4. E no acreditam, de um modo geral, os adeptos do Benfica? Não é grande atrevimento acreditar que, entre nós, ninguém se revê nem defende nem, muito menos, justifica o desfile de malfeitorias de que a SAD do Benfica se viu acusada. O embaraço perante esta situação é real, e só fica bem aos benfiquistas não serem vistos nem ouvidos a defender estas 'práticas' - que são ponto de honra noutras sedes - na ilusão vã de que estariam a defender o que é certo.

5. Sabemos que só o longo correr do tempo nos retirará deste campo de angústia e de desconsideração. Os princípios do Benfica triunfarão sempre.

6. Terminou em frustração e Benfica - Feyenoord da noite da quarta-feira. Casa cheia, ambiente das grandes noites europeias e uma vontade enorme de vencer que esbarrou num adversário que soube ser melhor em quase todos os momentos decisivos do jogo. Não foi uma exibição inspirada do Benfica, longe disso, como ficou expresso no resultado. O bom futuro do Benfica na Liga dos Campeões depende só de si.

7. Será, certamente, desejo de todos os benfiquistas que da Assembleia Geral desde sábado dedicada à revisão estatutária saia um documento final seriamente discutido e democraticamente aprovado. Trata-se do futuro."

Leonor Pinhão, in O Benfica

POR QUÉ NO TE CALLAS?

 


"Cashball, Jorge Gonçalves, Pereira Cristóvão, Álvaro Sobrinho, VMOC. Uma palavra estrangeira, três pessoas e uma sigla. Nem é preciso pensar muito mais para encontrar cinco argumentos de peso como resposta a qualquer dirigente ou adepto sportinguista que queira esboçar uma provocação sobre a mais recente polémica associada ao SL Benfica. Manipulação de resultados nas modalidades, um presidente que confirmou ter corrompido, vice--presidente condenado por peculato, uso indevido de dinheiro e bens  do clube, um banqueiro acusado de desviar 20 milhões de euros para benefício do Sporting CP e um perdão bancário sobre os valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis. Parece-vos suficiente? È que já não há paciência para a lengalenga que vem da zona do Campo Grande, em Lisboa. Tanta alegada superioridade moral, tanto dedo apontado, e depois vai-se ser e o armário já nem fecha de tantos esqueletos.

Claro que estão a fazer o papel deles. Até os novos dirigentes do FC Porto, imaginem, resolveram comentar a acusação infundada ao SL Benfica. È que já nem têm vergonha na cara. Um clube com um passado tão obscuro a comentar corrupção está ao nível de uma série de comédia. São tantas as incongruências para aqueles para aqueles lados, que já ninguém estranha que o líder da claque arrole o ex-presidente como testemunha abonatória. Nem que o reformado dirigente tenha feito uma lista de pessoas para estarem presentes no seu funeral e uma delas, claro, tem de ser o atual presidiário. Tudo e todos tão transparentes."

Ricardo Santos, in O Benfica

terça-feira, 29 de outubro de 2024

UM BENFICA DE DUAS CARAS



 O jogo frente ao Feyenoord era de grande importância. Depois de uma vitória pouco expressiva, mas competente, na Taça de Portugal, a expectativa era a de uma noite europeia semelhante à vivida frente ao Atlético de Madrid.

Era um jogo de especial conveniência para quem tem a legítima aspiração de avançar para a fase seguinte. Olhando para o calendário desta competição, é difícil ver o Benfica a roubar muitos pontos ao Barcelona, Bayern ou Juventus, até mesmo a um Mónaco inspirado.
Por isso, a vitória frente ao Feyenoord permitiria à equipa reforçar a dinâmica de vitória trazida por Lage e apontar decididamente para a qualificação, idealmente sem depender da matemática do play-off. Infelizmente, a equipa não conseguiu apresentar-se ao melhor nível e permitiu que fossem os neerlandeses, muito competentes, a controlar quase sempre o ritmo do jogo, incluindo o do antijogo. O que mais me aborreceu nesta noite europeia, além da derrota, foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário, que se mostrou mais forte do que o Benfica de Bruno Lage enfrentou até agora.
Se é verdade que o Feyenoord está num bom momento, o mesmo se poderia dizer do Benfica que ali chegara. No entanto, o que se viu foi uma equipa algo apática ou sem armas, que, apesar do azar da primeira parte naquele falhanço de Bah a centímetros da baliza, produziu pouco para aquilo que parece ser capaz de fazer.
Se a equipa pareceu um pouco anestesiada pelo futebol do adversário, que todos os jogadores na flash disseram conhecer, Bruno Lage pareceu encontrar ali o primeiro grande desafio tático desde que chegou ao clube. O resultado da sua intervenção no jogo não foi o mais satisfatório, deixando a sensação de que o nosso poderio físico e técnico talvez não seja o que as primeiras semanas deram a entender, pelo menos quando a fasquia é mais elevada.
Não é justo nem recomendável tirar conclusões precipitadas sobre a primeira derrota de Bruno Lage, mas ela dá que pensar a dois níveis. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que esta é, por enquanto, uma equipa em construção. O treinador do Benfica conhece bem o clube que representa e a sua massa adepta. Lage sabe que já não pode referir-se aos seus jogadores exatamente nos termos que usava quando chegou, como um projeto com pernas para ganhar, mas também precisará de mais tempo a trabalhar com estes jogadores, que, na sua maioria, tinham acabado de voltar de mais uma pausa sofrível para representar os seus países. Nem de propósito: no momento em que escrevo este texto, recebo uma notificação no telefone a informar que o selecionador de Portugal se prepara para anunciar nova convocatória já no dia 8 de novembro. Ainda não estamos lá e já me sinto angustiado.
É um facto que esta condicionante afeta outros clubes, mas poucos têm tantos atletas convocados como o Benfica, e quase nenhum tem a nossa exigência. Isso leva-me à outra face deste Benfica, aquela a que temos sido mais habituados até aqui. É sempre bom quando um treinador exige dos jogadores e de si mesmo uma resposta firme após uma derrota. Sim, há que perceber o que correu mal e trabalhar, mas, entretanto, há que ganhar o jogo seguinte e virar rapidamente a página.
Foi isso que aconteceu frente ao Rio Ave, com duas boas notícias para além da goleada. A equipa voltou a parecer devidamente oleada, sem stress pós-traumático da derrota na Champions, e os golos vieram de quem mais nos faz falta nesta fase. Já não é mero acaso ou sorte de principiante que Akturkoglu se tenha tornado o primeiro jogador em 59 anos a marcar sete golos nos primeiros oito jogos oficiais.
É justamente o tipo de ocorrência estatisticamente rara que esta época exige, para que consigamos recuperar o tempo perdido nos primeiros meses. É dessa humildade e abnegação, reconhecendo o muito que será preciso fazer bem nos próximos meses, que se construirá o eventual sucesso do Benfica nesta época. Humildade, abnegação e boas opções vindas do banco. Foi muito positivo ver Amdouni a marcar novamente e pressentir que talvez Schjelderup tenha finalmente desbloqueado os problemas de confiança que pareciam afetá-lo.
Ninguém tem dúvidas de que ali está um miúdo talentoso, mas, reza a história, confirmada por inúmeros sucessos e insucessos que vestiram o manto sagrado, o Estádio da Luz tanto pode ser uma bênção como uma maldição. Sei bem que estes jogadores são talentos portentosos do FC25 e do Football Manager, mas agora é o momento de se tornarem dos mais temidos na Liga Portugal. Às vezes parece pouco, mas eles melhor do que ninguém sabem que isso também os ajudará a melhorar as pontuações na consola.
Não obstante estes bons sinais, a vitória frente ao Rio Ave, como outras nossas e dos rivais, pareceu indicar um desequilíbrio acentuado entre os candidatos ao título e quem vem depois na classificação. Admito que esta leitura não se baseia senão na observação dos jogos dos primeiros classificados. Não fui ler compêndios de estatística para chegar a uma conclusão e posso ter sido enganado pelo que vi, mas fico com a sensação de que o fosso entre as equipas é cada vez maior, mesmo comparando com as 2/3 épocas anteriores.
As reflexões sobre a competitividade da nossa liga terão de ficar para outro dia. Nesta fase estou mais preocupado com o Benfica. Tomando o desnível como verdadeiro, não consigo deixar de pensar que uma equipa como a nossa, sujeita regularmente a adversários de menor competitividade, pode e deve alegrar os adeptos com o seu desempenho nas competições nacionais, mas, enquanto defrontar adversários tão permeáveis e inofensivos como foi este Rio Ave (claramente em construção, muitos furos abaixo de outras épocas), sentirá maior dificuldade em manter-se competitiva quando jogar lá fora.
Nada disto é exatamente novo, mas parece-me um contexto mais agudo quando falamos de uma equipa do Benfica que ainda se está a fazer. Os testes mais exigentes são fundamentais, mas a alternância entre jogos pode ser um desafio ou uma armadilha para quem precisa de encarrilar numa longa série de vitórias. Talvez tenha sido sempre assim, e a circunstância do Benfica é que mudou. É fundamental que as ideias de Lage e a confiança deste grupo continuem a consolidar-se nos jogos muito importantes que aí vêm. Espero que sim!
Vasco Mendonça, in a Bola

ESCANDALOSO...


 

A MÃO DE VATA


 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

PERGUNTA PARA QUEIJINHO



 O árbitro que ajuizou estes dois lances foi o mesmo. Num deles Tiago "Moedas" Martins não teve dúvidas em expulsar o infrator.

▶️ Hipótese A:
SCBraga - SLBenfica (Taça de Portugal 2022/23)
▶️ Hipótese B:
SLBenfica - Rio Ave (Liga Portugal 2024/25)
Qual destas hipóteses é a correta?

Alberto Mota, in Facebook

AURSNES É SIR LANCELOTE NA CAMELOT DO REI AKTUR



Norueguês foi determinante para criar desequilíbrios num modelo já de si bastante híbrido consoante os momentos do encontro. Turco abriu caminho com 'hat trick' e a goleada tornou-se uma inevitabilidade.
Bruno Lage acabou mesmo por mexer no onze, mas não onde se esperava. Se tinha desfeito o duplo-pivot de Roger Schmidt logo ao primeiro jogo, acrescentando a Kokçu e Florentino Luís o compromisso de Rollheiser, e depois o de Aursnes em vez do argentino, sempre com a missão de estar atento ao desligar sem bola de Di María, agora, após o primeiro desaire, na Liga dos Campeões com o Feyenoord, não teve receio de voltar atrás, à procura de uma maior presença na área e em mais momentos de finalização. Voltou o 4x2x3x1 - por vezes um 3x4x3 com Carreras por dentro na primeira fase de construção, Bah e Beste projetados, e Di María, Pavlidis e Akturkoglu num tridente mais estreito - que aproximava a unidade com mais golo na atualidade do seu ponta de lança.
A resistência do 5x2x3 dos visitantes, um 3x4x3 wannabe nunca funcional pela dificuldade de se estender em campo, durou apenas 12 minutos. De um ponto de partida bem mais recuado do que antes, Aursnes atacou o espaço à frente de Di María, que baixara, e recebeu a bola como um extremo. Correu, cruzou, Pavlidis não chegou e foi Akturkoglu a levar a melhor no duelo com Aguilera, virando-se e atirando para o 1-0.
Quatro minutos depois, Aursnes voltou a estar sobre a direita e Di María a baixar, desta vez para receber a bola. A canhota do campeão do mundo funcionou à medida, enquanto Akturkoglu passava à frente de Patrick William, saltava antes do defesa e surpreendia o polaco Miszta, que saía da baliza. Toda a estratégia de Luís Freire estava por terra.




Pouco depois da meia-hora, o técnico vila-condense ficou sem Panzo, por problemas físicos, e fez entrar Renato Pantalon. Foi de um mau alívio do central croata já no tempo de compensação - Freire manteve o esquema e a vigilância apertada de Aderlan a Pavlidis -, que nasceu o terceiro das águias. Aursnes recuperou a bola e esta passou por Kokçu, Di María e acabou a ser enviada por Akturkoglu para as redes. Era o hat trick do turco, a atravessar um grande momento de forma, e a justificar a maior liberdade oferecida por Lage com a sua presença em terrenos mais interiores.
À procura de Pavlidis
Já se nota a ansiedade de Pavlidis pela falta de golos. O ponta de lança grego exagerou aqui e ali em alguns momentos e os companheiros tentaram várias vezes, com o resultado controlado, servi-lo para a finalização. Não conseguiram e ainda não foi desta que o goleador voltou a sorrir. Aos 61 minutos e ao mesmo tempo que Akturkoglu deixava o campo para a ovação de pé e para ser rendido por Amdouni, também Pavlidis recebeu ordem para trocar com Arthur Cabral. O brasileiro sentiu o momento e quis aproveitá-lo, apesar dos aplausos do estádio para o colega, e atirou logo de seguida de longe para grande defesa de Miszta.
Uma questão de tempo
Logo depois da bomba de Cabral, seria Beste a ameaçar o quarto e o guardião polaco a responder. A goleada era apenas uma questão de tempo, tais as dificuldades dos visitantes em todos os setores e metros quadrados do terreno. Amdouni e Arthur Cabral ameaçaram várias vezes, tal como Schjelderup, que finalmente assinou o 4-0, aos 79 minutos, após cruzamento e simulação de Kokçu. O turco, dois minutos depois, cruzou, o norueguês não chegou, e foi Amdouni a atirar para o quinto.




Sem certezas se o modelo funcionará com rivais mais encorpados, hoje é certo que chegou e convenceu.

sábado, 26 de outubro de 2024

TUDO NA MESMA!

 

"Ainda estávamos no final da silly seasson e já se escuta as nas tv's - naqueles programas que se dizem de desporto, mas de desporto pouco ou nada têm -, nos jornais, rádios e podcasts, que o FC Porto era praticamente, o vencedor anunciado da Liga Europa 2024/25.
No final da primeira jornada da Liga Europa, já tinha passado a ser apenas um dos favoritos à vitória da prova.
Ao fim de duas jornadas a situação estava a complicar-se mas mantinha-se como um dos candidatos.
Agora já é "jogo a jogo com o pensamento na vitória". Para a semana ainda começam a andar de calculadora na mão!
Imprensa miserável...

P.S: Que belo timing escolhido para a interdição do Estádio do Dragão. Num jogo da Taça da Liga, que não conta para mais nada se não para dar de "comer" a um punhado de malabaristas do futebol português."

Alberto Mota, in Facebook

21 ANOS DO ESTÁDIO DA LUZ

 


"Faz 21 anos que o atual Estádio do Sport Lisboa e Benfica foi inaugurado. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Memórias e momentos
O treinador do Benfica, Bruno Lage, e os jogadores formados no Benfica Campus, Florentino e Tomás Araújo, partilham memórias e momentos vividos no Estádio da Luz.

2. 21 anos de vida, 21 anos de curiosidades
O novo Estádio da Luz completa 21 anos de existência de uma história bastante preenchida e gloriosa.

3. Revisão dos Estatutos
Em entrevista à BTV, o presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica explica os procedimentos da reunião magna agendada para amanhã, sábado, 26 de outubro, com início marcado para as 9h30.

4. Grande entrevista
Jaime Antunes, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, em grande entrevista para ver na BTV e no Site Oficial.

5. Sábado preenchido
São várias as equipas do Benfica em ação no sábado. A equipa B recebe o Tondela, às 18h00, no Benfica Campus. Os Sub-15 visitam o Belenenses às 11h00. Em andebol, Benfica e Belenenses encontram-se no Restelo (15h00). À mesma hora, mas na Madeira, o Benfica joga em basquetebol no reduto do Galomar. Passada meia hora, o Benfica tem embate no campo do CR São Miguel em râguebi. Às 17h00, o Benfica defronta, na Luz, o Castêlo da Maia em voleibol. A equipa feminina de hóquei em patins joga, às 18h00, no rinque da APAC Tojal. A equipa feminina de polo aquático visita o CA Pacense (19h30). Às 21h00, a equipa feminina de futsal é anfitriã do Povoense. Com começo às 10h00, em Viseu, realiza-se o Campeonato Nacional de judo por equipas.

6. Embate europeu em basquetebol feminino
Benfica perdeu com o GEAS Basket, em Itália, por 92-58.

7. Sorteio
Já são conhecidos os adversários do Benfica na Taça Hugo dos Santos de basquetebol: Galitos Barreiro, CD Póvoa e Vitória SC."

Benfica News, in SL Benfica