segunda-feira, 30 de abril de 2018

DERROTA EM OLIVEIRA DE AZEMEIS


PORMENORES DITAM DESFECHO!
BASQUETEBOL
Equipa de Basquetebol do SL Benfica perdeu perante a formação da UD Oliveirense (79-76), num desafio intenso e emotivo até ao último segundo.
Que grande jogo de Basquetebol! UD Oliveirense e SL Benfica disputaram, esta noite de segunda-feira, a 9.ª jornada da 2.ª Fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. No Pavilhão Dr. Salvador Machado, num desafio equilibrado, intenso e emotivo até ao final, triunfo para os anfitriões (79-76).
Em causa estava, nada mais nada menos, do que a liderança! À partida para esta ronda, a penúltima antes do início dos play-off, as duas formações somavam os mesmos 55 pontos…

Ora, as contas eram fáceis de fazer! A equipa que triunfasse assegurava o 1.º lugar da geral, logo, o fator-casa nas decisões finais!

Foi, acima de tudo, um grande espetáculo de Basquetebol, com as duas equipas a darem tudo em quadra!
Com José Silva, Carlos Morais, Carlos Andrade, Damier Pitts e Raven Barber no cinco inicial, o 1.º período terminou com a vantagem dos homens da casa: 17-13. Sempre com o equilíbrio a ser o mote, bem como a alternância no marcador, o intervalo chegou com um 38-36.
No reatar a toada manteve-se, com o Benfica a ser mais assertivo e a fechar o 3.º período na frente: 52-56. Os últimos dez minutos foram impróprios para cardíacos! Muita luta, muita entrega, muito coração, com os pormenores a ditarem o desfecho final! Triunfo para a formação de Oliveira de Azeméis, por 79-76… e a liderança da geral!
Com este resultado, o Benfica passa a somar 56 pontos, menos um que a agora líder UD Oliveirense (57), e perde a liderança da prova. Não obstante, recordar que esta não é uma situação nova… Na temporada transata o Benfica também não ficou em 1.º lugar nesta fase, contudo, foi Campeão Nacional!
Marcaram para as águias: Damier Pitts (12), Raven Barber (10), Carlos Morais (8), Miroslav Todic (13), João Soares (10), Carlos Andrade (10), Tomás Barroso (9), Nuno Oliveira (2) e José Silva (2).
Na próxima jornada – a 10.ª desta 2.ª Fase da LPB – o Benfica regressa ao Pavilhão Fidelidade. O adversário é o CAB Madeira, num desafio marcado para a 15h00 do próximo sábado, dia 5 de maio.

RUI GOMES DA SILVA LANÇA RECADOS INTERNOS


«NESTA ÉPOCA EM QUE NÃO GANHAMOS NADA PODÍAMOS TER AMPLIADO A CRISE DO SPORTING E AGRAVADO O ESTADO INTERVENCIONADO DO FC PORTO»
Gomes da Silva critica "super estrutura do Benfica perdida no meio da tempestade"
Rui Gomes da Silva criticou duramente a direção do Benfica numa época em que os encarnados, sublinha, não vão "ganhar nada".
"Nesta época de 2017/2018, em que não vamos ganhar nada, podíamos - se não tivéssemos confiado na sorte e brincado com coisas sérias - ter ampliado a crise do Sporting e agravado o estado intervencionado do Porto! 'Não quiseram' os que lá estão (alguns dos quais são) ... apesar de 'quererem muito' os que são (quase todos os que lá não estão). Podem, agora, em sonhos, ... os que lá estão ... retocar a pose para a fotografia na varanda da Câmara, ... ensaiar a forma de aparecer, no túnel, em dias de vitória ou ... a forma de se passear em cima do autocarro, no Marquês, ou, ainda, ... imaginar camisolas com o número de títulos conquistados (apesar de sabermos que, quando perdemos, não serem eles que ... marcam golos). Porque, ou arrepiam caminho ou, enquanto lá estiverem, não vão ganhar mais nada!", escreve o antigo dirigente dos encarnados no seu texto semanal publicado no blog Novo Geração Benfica.
E prossegue: "Perdemos porque, para além dos muitos erros cometidos na preparação da época ... não soubemos dar a devida resposta a toda uma campanha contra o Benfica ... Uma campanha que, lá dentro, foram lamentando como fruto de uma orquestração inadmissível! Uma vitimização transformada em estratégia pelos que - tendo essa obrigação, pelas suas funções - sempre se recusaram a dar a cara por acharem que isso prejudicaria a sua imagem ... e as suas ambições! Como se a imagem e a ambição de cada um fossem mais importantes que o Benfica! Uma inércia contemplativa de quem não quis dar a cara contra os nossos inimigos! Num mundo dominado pela comunicação ... acreditar que tudo se resolve com o anúncio de ações judiciais - independentemente das indemnizações pedidas - é perder tudo antes de poder ganhar alguma coisa! O problema é que a super estrutura do Benfica (para utilizar uma linguagem marxista) está perdida no meio da tempestade ... Não reage a tempo e muito menos antecipa cenários ... Refugia-se, antes, no anúncio - por intermédio de advogados - de ações, já que os dirigentes se limitam a uma invocação de jogos à Benfica ... ou no ataque a quem eles acham que lhes pode tirar o lugar!".
Gomes da Silva vai mais longe e questiona: "onde pára a direção do Benfica perante todos estes ataques?". "Onde anda a administração da SAD do SLB depois de meses a verem o Benfica a ser atacado? Convencidos que a grandiosidade do clube tudo resolveria, nada fizeram até ... termos perdido ... tudo! Tudo, num ano em que tínhamos tudo ... para ganhar ... tudo! Como sócio estou no limite de ver tudo acontecer ... sem reações dignas do Benfica! Farto de apelos à unidade ... porque o penta estava ali ao virar da esquina! Farto de declarações hipócritas de unidade interna ... só publicitadas quando ela não existe! Farto de ver tantos a tentarem salvar-se ... em vez de salvar o Benfica! Dando - como era pressuposto - o peito às balas, pelo Benfica, ... por "amor" ao Benfica e não por amor ao lugar! Onde param os ... "príncipes de tudo" ... que, pelo Benfica, não fizeram nada? Se as notícias do fim de semana não tinham qualquer fundo de verdade ... então sábado teria sido o dia ideal para esses "príncipes" darem a cara pelo Benfica! Ao não o terem feito, ou ... já não acreditam ou ... acham que já não vale a pena ... Só que, assim, são "coniventes" - por inação - com quem odeia o Benfica ... Podem, até, unir- se - outra vez e sempre - para me voltarem a atacar ... mas estou farto de tanto taticismo!!! O Benfica exige disponibilidade! Ou não terão percebido que, com esse silêncio, permitiram que, na dúvida, todas as decisões controversas tenham sido tomadas contra o Benfica e em favorecimento dos nossos adversários? Contra o "penta", o nosso, que era a única coisa que queriam impedir?".
'Convencer' para eleições antecipadas?
Rui Gomes da Silva deixou ainda um 'alerta', colocando em cima da mesa um cenário de eleições antecipadas.
"Entre notícias que os próprios deixarão cair na comunicação social de que estão cansados e quererão sair... haverá os que tentarão convencer o presidente a... antecipar eleições! Tentando anular uma ‘certa oposição’ interna, na esperança de quem quer ser... possa não estar ainda preparado, renovando, assim, uma legitimidade sem concorrência em eleições que quererão transformar em... plebiscito! Se a ‘certa oposição’ é para mim... e porque o benfiquismo não rima com taticismo... vejam lá que ainda têm uma surpresa!", remata.
Texto completo no blogue Novo Geração Benfica

ANÁLISE ATUALIDADE DESPORTIVA SL BENFICA - BENFICA TV HD - 30 ABRIL 2018

                                           

PRIMEIRAS PÁGINAS


domingo, 29 de abril de 2018

E DEPOIS DO ADEUS


"Fica a memória do sonho. Fica a emoção sentida. Fica o sonho de uma conquista. Que seria única. E que, acredito, haverá de ser alcançada.

1. O título leva-nos a uma canção emblemática. O título, dias depois da festa de Abril livre, leva-nos a memórias, emoções e sonhos. Vividos e sentidos. Com a derrota de ontem e a vitória do Sporting em Portimão, acredito que a luta pelo acesso à Liga dos Campeões vai ser tão disputada quanto renhida. Mas o que aqui conta é que, salvo milagres impossíveis, o Benfica perdeu ontem tudo. Perdeu o jogo face a um Tondela sagaz e eficiente. Parabéns Tondela! Perdeu Rui Vitória frente a Pepa. Que mostrou que tem futuro. E merece ter! Perdeu Luisão face a Ricardo Costa. Cláudio Ramos defendeu muito. E bem. O Benfica ficou intranquilo com o empate e ainda mais com o segundo golo antes do intervalo. O certo é que nos dois últimos jogos na Luz o Benfica perdeu tudo. Foram duas derrotas consecutivas neste bonito Estádio da Luz. Frente ao Futebol Clube do Porto e frente a este ousado Tondela. No arranque de Abril sonhava com o penta. Neste final de Abril tem de ser agarrar, com denodo, à luta difícil pelo segundo lugar desta Liga. Ontem o Benfica mostrou que sem Jonas vale menos. E sem Jardel e Fejsa o colectivo é mais débil. E que algumas substituições, vistas da bancada, não foram conseguidas e que houve jogadores que deveriam ter ficado no relvado. O Benfica perdeu tudo. Dolorosamente. Nos momentos derradeiros. Naqueles que não era possível perder. A desilusão é imensa. a dor intensa. E logo na época em que o penta era o sonho legítimo. Fica a memória do sonho. Fica a emoção sentida. Fica o sonho de uma conquista. Que seria única. E que, acredito, haverá de ser alcançada. Já que o sonho comanda a vida. A nossa vida.



2. (..)



3. Há semanas adquiri um livro que li de um fôlego. É uma autobiografia de Puskas. 'Puskas sobre Puskas'. É um livro delicioso que resulta de um conjunto de entrevistas gravadas em que esse grande jogador da história do futebol - como Di Stéfano e Maradona, Pelé e Eusébio cujo próximo filme, 'Ruth', terei que ver agora que chega aos écrans! - se abre ao historiador Rogan Taylor  e também a Klara Jamrich - e relata a sua vida como capitão da Hungria e a sua década gloriosa no Real Madrid. Este livro é um exemplo da história oral que também importa fazer em Portugal. Há jogadores vivos que merecem contar a sua história. António Simões e José Augusto. Toni e Vítor Manuel. António Oliveira e Manuel José. Shéu e Rodolfo. Hilário e Humberto Coelho. Entre tantos outros. E já com Carla Couto e Edite Fernandes a entrarem nessa imensa lista do registo da história viva do futebol português. Acredito que o Museu do Desporto poderia assumir esta alma vida. Do futebol e também do desporto português. Que tem homens e mulheres que merecem largos minutos de história oral!"

Fernando Seara, in A Bola

DE PALHAÇADA EM PALHAÇADA...


"... até à palhaçada final. Ou como, enquanto se achar normal o que se tem passado, mais vale sorrir enquanto vemos o futebol definhar.

1. Desta vez António Salvador nem precisou de citar Bernard Shaw para merecer, ele próprio, uma citação. «Isto é uma vergonha», disparou o presidente do SC Braga durante a Assembleia Geral da Liga. Foi, de facto, uma vergonha o que se passou numa reunião que deveria servir apenas para discutir temas de superior importância para o futebol português. Transformou-se, contudo, em mais um espaço para lavar roupa suja - como se já não os houvesse em número mais do que suficiente. Atenção, tem direito o Sporting, ou qualquer outro clube, a recusar-se discutir qualquer tema com alguém que considere não ter condições para fazê-lo. Mas tinha, se fosse esse o caso, bom remédio: viam os seus representantes quem não queriam ver, levantavam-se e abandonavam os trabalhos. Não era, sequer, a primeira vez que o clube de Alvalade assim procederia. Deixar aquele reparo para o final da AG foi desnecessário. E arranjou, como só podia arranjar, mais uma confusão que o futebol português dispensava bem. Custa, até, a crer que foi sem querer...

2. Mantenhamo-nos na Assembleia Geral da Liga. Disse Mário Costa, responsável pela condução dos trabalhos, que nada de especial se tinha passado. «Foram discussões acesas, próprias de uma Liga que está viva a três jornadas do fim», foi a frase escolhida para comentar o incidente entre Bruno Mascarenhas (Sporting), Paulo Gonçalves (Benfica) e António Salvador (Braga). Daria, até, para rir se não fosse deprimente. Mas na tentativa (falhada, como se percebeu) do presidente da Mesa da Assembleia da Liga de desvalorizar o que se tinha passado encontramos, porventura, a explicação para o facto de nada mudar em Portugal: há gente com responsabilidades a pensar (e a acreditar...) que «uma Liga viva a três jornadas do fim» justifica insultos, ameaças e, um dia, até agressões - não vale a pena dizer nunca, quando pensamos que já vimos tudo aparece sempre alguém disposto a surpreender. Assobiamos, portanto, para o lado que afinal está tudo bem. É tudo normal. É, só, uma Liga muito competitiva. Ou estão todos cegos ou não lhes interessa ver...

3. Continua a moda das denúncias anónimas. É a última palhaçada deste enorme circo em que se transformou o futebol português. É, também, a mais desonesta, por colocar em causa, sem qualquer tipo de remorsos, a honra e o profissionalismo dos jogadores, apanhados numa guerra que não é sua e que não têm como ganhar. Ao mesmo tempo os ataques a árbitros, rivais e Comunicação Social, via canais e comentadores mais ou menos (muito mais do que menos) oficiais, continuam, violentos como sempre, indiferentes a quem apanham  no seu caminho. Já lá vai, pelo menos, um ano desde que o clima ultrapassou todos os limites do razoável. Motivou umas reuniões, umas comissões, uns grupos de trabalho onde se fala, fala e fala sem que se chegue a qualquer conclusão. Enquanto não há vontade de agir continuemos, portanto, a falar. Pode ser que a coisa desapareça por magia.

4. Para os responsáveis de comunicação do FC Porto todas as notícias que dão conta do interesse de clubes estrangeiros em jogadores do líder do campeonato fazem parte de uma estratégia pensada pelo Benfica e executada pelos jornais. O objectivo? Desestabilizar o dragão nestes três jogos que faltam para o final do campeonato. Não faz, convenhamos, muito sentido. A não ser que os responsáveis do FC Porto entendam que os jogadores que tanto elogiam não têm, de facto, qualidade para despertar a atenção de clubes mais endinheirados que olham, desde sempre, para Portugal como um mercado apetecível. É assim tão estranho?"

Ricardo Quaresma, in A Bola

O CAPITAL SOCIAL DAS SAD ESPANHOLAS


"O Real Decreto 1251/1999, de 16 de Julho, sobre as sociedades anónimas desportivas espanholas, tem, quanto ao capital social mínimo obrigatório dessas entidades, normas muito específicas. O que é relevante não é tanto a questão do capital social mas sim a informação financeira que se obtém relativamente às modalidades com competições profissionais por via da aplicação de tais regras e cálculos.
Refere o artigo 3.º, n.º 2 desse diploma que para os clubes participantes em competições oficiais de natureza profissional, a fixação do capital mínimo é feito pela adição de duas parcelas. Centremo-nos na primeira deles. Está prevista na alínea a) desse n.º 2. Tal parcela será determinada calculando-se 25% da média das despesas incorridas, incluindo amortizações, pelos clubes desportivos e sociedades anónimas que participaram na penúltima temporada da respectiva competição, excluindo as duas entidades com maiores despesas e as duas com menores gastos. Os dados necessários para a realização deste cálculo serão retirados das contas auditadas e enviadas ao Conselho Superior do Desporto. Os referidos dados serão ajustados de acordo com o relatório de auditoria, sendo tornando público pelo Conselho Superior do Desporto o cálculo obtido anualmente, mediante informação prévia da liga profissional respectiva.
Esta semana foram publicados, em diploma, estes dados relativamente ao futebol e ao basquetebol. Para a modalidade futebol, a parcela de 25% da média das despesas incorridas de acordo com os critérios supra referidos, foi fixada no valor de €3.246.203,55. Para o basquetebol, o valor é de €1.839.076,57."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

CAMPEÃO SERÁ ENCONTRADO NA NEGRA


BENFICA VENCE DÉRBI E ADIA DECISÃO DO TÍTULO
VOLEIBOL
“Negra” está marcada para as 16h00 da próxima terça-feira (1 de maio), no Pavilhão João Rocha. Os encarnados vão lutar pelo Bicampeonato.
O Benfica venceu, este domingo, o Sporting (3-1), atirando a decisão do título nacional de Voleibol para a “negra”, que terá lugar no próximo dia 1 (terça-feira).
As águias sabiam bem o que estava em causa no 4.º jogo do play-off. Como disse José Jardim, não havia escolha…era “ganhar ou ganhar”. E assim foi. Os Campeões Nacionais estavam obrigados a vencer na Luz para evitar que o Sporting – que estava em vantagem (2-1) numa eliminatória disputada à melhor de cinco – festejasse o título já hoje.



No Pavilhão n.º 2 da Luz, José Jardim fez entrar em campo Tiago Violas, Ivo Casas, André Lopes, Mrdak, Honoré, Winters e Zelão. Num primeiro set marcado pelo equilíbrio, os encarnados chegaram a ter uma vantagem de 4 pontos (21-17), mas com uma série de bons serviços, o Sporting igualou (23-23). O Benfica acabou por ser superior e venceu o primeiro parcial por 25-23.
Num 2.º set menos dividido, a formação de José Jardim continuou na liderança, terminando com a vitória por 25-18. Mas o encontro parecia estar longe de estar decidido…

O Sporting não atirou a toalha ao chão e respondeu e relançou o jogo, obrigando a um 4.º set, depois de uma vitória por 25-19.
No 4.º e último set, o Benfica colocou tudo em campo, foi melhor e o merecido resultado chegou (25-19). Um resultado que obriga a que o campeonato se decida numa grande finalíssima.
A “negra” – 5.º e último jogo do play-off – está marcado para terça-feira (1 de maio, às 16h00), no Pavilhão João Rocha. Aí sim, haverá, de certeza, campeão.
JOSÉ JARDIM: “O BENFICA ESTEVE EXCECIONAL”
VOLEIBOL
O Benfica venceu o dérbi deste domingo (3-1) e empatou a final do play-off do Campeonato Nacional a dois jogos. Terça-feira, às 16h00, há negra!
Tudo empatado! Depois de vencer o Sporting na Luz e perder os dois encontros na casa do rival, o Benfica venceu este domingo (3-1), novamente na Luz, o 4.º dérbi, e empatou a eliminatória a dois jogos! A negra disputa-se terça-feira, às 16h00, no Pavilhão João Rocha.
No final da partida, quer José Jardim, quer Honoré enalteceram a postura da equipa, bem como o apoio vibrante vindo das bancadas.

“Não nos podemos esquecer que estão a jogar duas grandes equipas! E o Benfica hoje esteve excecional. No 3.º set houve uma entrada fabulosa do Denis, um jogador de grande categoria, com muita experiência e que ajudou a virar o rumo dos acontecimentos na altura. O que disse aos atletas foi que não é o facto de um jogador entrar muito bem no jogo que nos pode desnortear. Há muitas fases, há muitas coisas para jogar no Voleibol… No 4.º set entrámos muito bem no nosso serviço, a criar dificuldades, a defender algumas bolas, organizando o nosso bloco e acabámos por fazer um set bastante conseguido”, disse José Jardim.
“Os jogadores têm mostrado uma fé inquebrável, têm tido uma atitude que quero louvar, têm demonstrado uma força extra que me motiva e me emociona”, fez questão de dizer à BTV o treinador das águias.
“Muito obrigado aos nossos adeptos! Ajudaram muito e o ambiente no Pavilhão foi decisivo. Isso fez uma grande diferença! Fizemos tudo para ganhar e os adeptos ajudaram muito. No próximo jogo, mais uma vez, é ganhar ou ganhar!”, reiterou Marc Honoré.

BENFICA FECHA 1.ª VOLTA SÓ COM VITÓRIAS


HÓQUEI EM PATINS
No arranque da 2.ª volta desta fase final, a formação de Paulo Almeida desloca-se a casa do CH Carvalhos.
O Benfica venceu, este domingo, a Stuart HC Massamá, por 0-2, em jogo da 7.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins feminino. A formação de Paulo Almeida fecha então esta 1.ª volta só com vitórias.
Em Massamá, um bis de Marlene Sousa (com um golo antes e outro depois do intervalo), permitiu às encarnadas uma vitória por 0-2. Um resultado que fez a formação da casa cair para o terceiro lugar da classificação, enquanto o Benfica se mantém líder, agora com 21 pontos.
No arranque da 2.ª volta desta fase final, a formação de Paulo Almeida desloca-se a casa do CH Carvalhos. O desafio está agendado para o dia 6 de maio, domingo.

MAIS UMA MISÉRIA, AGORA NA B


BOLA PARADA DECIDIU
FUTEBOL
Na próxima jornada, a formação de Hélder Cristóvão viaja até ao terreno do SC Braga.
O Benfica B perdeu, este domingo, em casa, com o Vitória de Guimarães, pela margem mínima (0-1), em jogo da 36.ª jornada da II Liga (Ledman LigaPro).
Com cinco baixas na equipa – Vinícius Ferreira, Ricardo Araújo, Gonçalo Rodrigues, Vitalii Lystcov e Alex Pinto – Hélder Cristóvão fez entrar em campo Zlobin, Simón Ramírez, Kalaica, Ferro, Pedro Amaral, Diogo Mendes, Keaton Parks, João Carvalho, Diogo Gonçalves, Heriberto e Carter.


No Campo n.º 1 do Caixa Futebol Campus, primeiros 45 minutos divididos e equilibrados. Com oportunidades de parte a parte, destaque para os lances de perigo de Heriberto Tavares, aos 12’ e aos 42’. Primeiro, com o remate a sair desenquadrado e depois, com o avançado de 21 anos a atirar por cima da baliza de Miguel Oliveira.
Com duas oportunidades desperdiçadas, o nulo manteve-se ao intervalo (0-0), com as estatísticas a favorecerem ligeiramente o Benfica B: mais remates e mais posse de bola.

No segundo tempo, aos 52’, Diogo Gonçalves esteve muito perto do primeiro, com um remate perigosíssimo que Miguel Oliveira defendeu para canto.

O Vitória de Guimarães ameaçou aos 57’ e, 3 minutos depois, Dénis Duarte inaugurou o marcador, na sequência de um canto.
Perante um Vitória a defender e agarrado ao resultado, o Benfica B tentou responder e anular a vantagem da formação de Guimarães. Nunca deixou de acreditar, deu o tudo por tudo até ao último segundo de jogo. Quase a fechar, aos 88’, um tiro de João Carvalho com a bola a passar a milímetros da baliza.
Na próxima jornada, a formação de Hélder Cristóvão viaja até ao terreno do SC Braga, atual 16.º classificado. O desafio está agendado para as 16h00 do dia 6 de maio.
HÉLDER CRISTÓVÃO: “O EMPATE SERIA O RESULTADO MAIS JUSTO”
FUTEBOL
Apesar da derrota frente ao V. Guimarães (0-1) na 36.ª jornada da II Liga, Hélder Cristóvão afirma que foi um jogo equilibrado.
O Benfica B perdeu, este domingo, em casa, com o Vitória de Guimarães, pela margem mínima (0-1), em jogo da 36.ª jornada da II Liga (Ledman LigaPro).
Hélder Cristóvão, treinador da equipa B, considera que, apesar da derrota, o Benfica mostrou-se bem em campo e defende que agora “há que continuar a trabalhar”.

“Faltou o golo. Sinceramente foi um jogo muito equilibrado, não há vantagem para nenhuma das equipas, creio que jogámos o jogo pelo jogo. Foi um bom jogo, duas equipas a quererem jogar, sistemas táticos muito semelhantes, bons pormenores técnicos e depois um lance de bola parada, onde a experiência dos jogadores da Vitória se fez notar. Conseguiram fazer um golo e nós arriscámos, criámos algumas situações que poderiam ter dado o empate, que seria certamente o resultado mais justo”, começou por dizer o treinador, em declarações à BTV.
“Estou triste pelos jogadores, trabalharam muito, fizeram um jogo muito interessante, um jogo muito bom. Não fomos felizes pelo resultado, mas há que continuar a trabalhar”, acrescentou.
"Queremos já dar uma resposta no próximo jogo"
Também Francisco Ferreira, mais conhecido por Ferro, considera que o empate seria o resultado mais justo e afirma que a equipa vai querer dar uma resposta já na próxima jornada.
“Uma partida muito equilibrada, o resultado mais justo seria o empate, o Benfica foi mais ascendente na primeira parte, eles talvez na segunda, mas foi sempre um jogo com muitas oportunidades. Eles acabaram por ser felizes, fizeram um golo, nós não conseguimos concretizar. O futebol é assim”, afirmou o jogador da equipa B.
“Não posso dizer que foi falta de sorte, porque eu não acredito nisso. Acho que é competência, eles foram mais competentes que nós, na oportunidade que tiveram conseguiram concretizar, nós não conseguimos e isso trabalha-se nos treinos, semana a semana e queremos já dar uma resposta no próximo jogo”, vincou.

BENFICA VENCE NOVASEMENTE E REFORÇA LIDERANÇA DO CAMPEONATO


FUTSAL
Na próxima jornada há dérbi em casa do Sporting.
O Benfica venceu, na noite de sábado, por 6-2, o Novasemente, em jogo da 10.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional de Futsal feminino. As encarnadas reforçam, assim, a liderança, tendo agora cinco pontos de vantagem.
No Pavilhão n.º 2 da Luz, a formação de Espinho – 2.ª classificada – tinha uma oportunidade de ouro de passar para a liderança do Campeonato, mas o Benfica não o permitiu. Entrou bem e ao intervalo já vencia por 2-0, com golos de Fifó (1’) e Sara Ferreira (18’).
Janice (22’), Sara Ferreira (31’ e 35’) e Cátia Tavares (33’) assinaram os golos na segunda parte, onde também houve tempo para dois golos da formação visitante (6-2).

Na próxima jornada há dérbi. O Benfica desloca-se a casa do Sporting, 3.º classificado, com seis pontos a separar os rivais. O desafio está agendado para as 16h00 de sábado, 5 de maio.

MAIS UM EQUÍVOCO OU UM SUCESSO? O TEMPO O CONFIRMARÁ


"O Campeonato de Sub-23 é notícia.
No nosso país, já é tradição avançar com novidades sem primeiro se aprofundar uma análise consistente do que existe e procurar formas para aperfeiçoar e eliminar imperfeições. Fico sempre com a convicção de que teóricos sem prática pensam que o futebol pode ser o que eles pretendem, só por esse motivo: a sua pretensão! Não será presunção excessiva? Em vez de se resolveram erros e falhas, num movimento imparável, criam-se novos desafios sem que se corrijam as evidências que nos atrofiam.
Inventar passou a moda, a destino e repentes imparáveis, porque mediáticos.
A maior parte das vezes, repetem-se consequências desastrosas: tudo fica mais confuso….
Raramente se privilegia a estabilidade, as reflexões cuidadas e ponderadas sobre custos, investimentos, riscos e vantagens… é mais um tipo de surto febril: vem de repente e pronto, já está. 
Ora o futebol, como todas as outras actividades, precisa de análise e de acompanhamento permanente, de ponderação e de profunda reflexão antes do afã de inovar.
As “guerrinhas” de protagonismo, os apetites por destaques noticiosos e financeiros, suportados por um poder praticamente total e sem um controlo efectivo e independente, provocam situações que vão minando confiança, desperdiçando recursos, matando hipóteses de crescimento sustentado.
Vive-se no futebol, nos organismos que o tutelam, como numa passerelle de vaidades meteóricas, a disputar primeiras páginas, não pela “grife” mas por ideias, algumas vezes, demasiado absurdas e sem contraditório.
Importa é que sejam sempre contra algo ou alguém, nunca pelo futebol como prioridade absoluta. 
Falta capacidade para entender que a humildade, o diálogo, a sensatez e a sabedoria, são essenciais para compromissos duradouros e vantajosos.
O VAR arrancou apressadamente, sem ser testado de forma segura, com tempo e tranquilidade, não se conseguindo evitar a tempo tantos erros e vícios que acabaram por influenciar resultados de uma competição que se deseja exemplar, até para ganhar impacto internacional.
Curiosamente, a Liga inglesa adiou a entrada dessa tecnologia, até que a mesma comprove a indispensável excelência generalizada. Um bom exemplo a vários níveis! O que “nasce torto, tarde ou nunca se endireita”.
Mesmo que em menor número do que os acertos, as falhas do VAR potenciaram suspeições, por vezes confirmações de dúvidas inquietantes e um crescimento de violência verbal e não só, que paira no ar e que podem ter subvertido, algumas vezes, a verdade da competição, ainda que inadvertidamente. Ou seja, com paciência, com acompanhamento, com detecção de pontos fracos e alternativas de aperfeiçoamento, poder-se-ia hoje mostrar ao mundo que sabemos trabalhar bem e que o nosso futebol seria um excelente exemplo na utilização do VAR. Perdemos, para já, essa possibilidade.
Assim não aconteceu, digam o que disserem os mais fervorosos defensores, mesmo escondendo as imperfeições com lóbis mediáticos que, por mais esforçados, não conseguem milagres de ilusão. 
Depois surgem sempre problemas: equipas que a justiça obriga a integrar em competições de onde foram expulsas por decisões erradas (com técnicos especialistas que se repetem e continuam a exercer impunemente altos cargos desportivos!), casos e litígios que duram anos e provocam posteriormente muita dificuldade de resolução, prejudicando outros, alterações de quadros competitivos instantâneos, sem darem qualquer importância ao drama de clubes que passam a ter vários meses sem competições, acumulando obrigações contratuais sem receitas, até ao futebol jovem onde muita coisa está mal embora continue silenciado, logo despercebido. E assim vai continuar… 
Um dia será tarde e o mal estará profundamente enraizado. Calam-se vozes contrárias e incómodas com chamadas para cargos e distinções, internacionalizam-se amizades para utilização mediática, abrem-se portas a uma “globalização selvagem”, a um universo de investimentos sem controlo, onde alguns vão minando o jogo, as apostas e os resultados desportivos, a credibilidade de um jogo que sempre foi mágico e brilhante e que se pode tornar bastante obscuro. Por isso, defendo a realização de auditorias periódicas às entidades que tutelam o nosso futebol (há uma ideia generalizada de que se movimentam muitos milhões sem um controlo seguro, apertado, vigilante e preventivo). Bastaria nunca esquecer a sina do senhor Blatter e o que se passou na FIFA para ter presente os potenciais riscos de corrupção e de destruição de um património valioso, que exige uma imagem de solidez, de indestrutível seriedade e transparência.
Só assim as grandes marcas aceitam patrocinar e reforçar apoios. Credibilidade e honestidade são critérios em valor sempre crescente.
A desvalorização de campeonatos, além da omnipresente LIGA I, é um facto indesmentível; a distribuição arcaica dos direitos televisivos, nem sempre muito clara e justa, dá a ideia de um país a 5 velocidades: rápido, lento, muito lento, quase parado, a extinguir.
A invenção do campeonato sub-23 sob a égide da FPF, com alguns clubes a aderir de imediato, antes de haver regulamento e formato conhecidos, revela uma forma de estar muito preocupante. Dá a impressão de alinhamento de forças e de estratégia de confronto entre entidades, do que a opção racional por planos consolidados. Curiosamente, nesta altura, ainda sem conhecimento se vai haver um só campeonato ou mais um segundo escalão…
Numa competição da alçada da LIGA, já se coloca a hipótese de grande mudança: uma Zona Norte e uma Zona Sul (regresso a um passado bem distante), com alguns (?) a alegarem o peso das despesas e das deslocações, sem reflectirem com competência nas consequências.
Há uma grande probabilidade de desvirtuar a competição, caso uma zona seja muito mais competitiva do que a outra, logo prejudicando os clubes dessa série.
Como está, a competição tem a sua verdade desportiva garantida e despesas com critério uniforme; com mudança, mais um foco de desestabilização deverá ocorrer, pois haverá prejudicados e favorecidos em função da série em que competirem.
Presidentes da FPF e da LIGA, com diferença de meses, publicaram nos jornais desportivos artigos de opinião que são muito mais do que isso.
Para uns, a admissão de um diagnóstico sem terapia, disfarça um rotundo falhanço e admissão de incapacidade para resolver as questões mais complexas. Para outros, fica a ideia de mais um jogo de luta pelo “título” que consiga levar não há vitória mas antes à extinção/diminuição de influência do outro “adversário”.
Onde abunda confronto, por mais dissimulado que for, deveria haver cooperação e entendimento. 
Trata-se do Futebol e não de questões pessoais de poder, no fundo, pequenas vaidades embora bem lucrativas, num espaço onde ninguém vence e todos perdem, dos clubes aos atletas, dos agentes desportivos aos adeptos do futebol, E assim, com actores de “curtas- metragens” de qualidade duvidosa, vamos vivendo num ambiente virtual onde à superfície viaja a simpatia, a delicadeza, o sorriso, a modéstia e a educação e nos planos inferiores, tipo universo real, vão guerreiros, intriguistas com intenções destrutivas camufladas que acabam por travar “combates sucessivos”, mesmo que silenciosos, para derrotar o opositor e se possível anulá-lo. E o futebol, a quem se comprometeram honrar e defender? Palavras descartáveis, porque vazias, ocas…
Se os clubes apresentam dificuldades financeiras em suportar uma equipa sénior e vão heroicamente mantendo os escalões de formação, como será possível criar mais uma equipa (excepto os clubes que já tinham equipas B) com custos acrescidos de inscrição de atletas, despesas com técnicos, jogadores e staff, deslocações e todos os outros pagamentos do dia-a-dia? Será que se vai permitir a criação de um “parque especial de investimento maioritariamente estrangeiro” com total liberdade e dependência para os nossos clubes? “Barrigas de aluguer”, afinal tema em discussão neste momento na sociedade nacional.
Zona franca para movimentação de jogadores, num “mercado” cada vez mais livre e apetecível para longínquos e desconhecidos investidores?
Divulgam-se ideias (séries regionais, 1.ª e 2.ª divisão, Taça de Portugal específica, provas internacionais) bem como a possibilidade de os jogadores do campeonato sub-23 integrarem a equipa principal.
Recorde-se que em termos de campeonatos, os nossos regulamentos em vigor, apresentam diferenças (como se podem verificar nas provas Taça de Portugal e Campeonatos profissionais). Notar também a ausência de campos em relva natural.

Uma breve nota: James Rodriguez, jogador do Real Madrid emprestado ao Bayern de Munique, participou no primeiro jogo da meia-final da Champions, contra o clube que tem os seus direitos contratuais, porque a UEFA assim determina. Por cá, jogadores emprestados nas provas da LIGA não podem jogar contra o clube de origem embora o possam fazer na Taça de Portugal. São “especificidades” deste teor que Portugal deveria começar por resolver definitivamente, para contribuir para a eliminação de factores de suspeição.
A UEFA não poderá servir de exemplo?
Quanto ao campeonato de sub-23, como já nos habituaram as entidades que gerem o nosso futebol, o secretismo, a falta de divulgação e de discussão pública alargadas é sempre preterida em favor de planos de “especialistas”.
Infelizmente, o desconhecimento de todas as variantes e a capacidade para sentir e entender o futebol, para além do negócio, têm sido responsáveis por retrocessos que o tempo futuro acabará por revelar em toda a sua vasta extensão. O lamentável é que o futebol acabe por ter de pagar os erros dos que entretanto saberão sair, na melhor ocasião, para outros destinos, sempre sem responsabilização.
A pirâmide do futebol é hoje mais uma falácia que, com a urgência possível, precisa de apoio dos que defendem o futebol-jogo para o salvaguardar de aventureirismos imparáveis, que as escolhas para acolher os Mundiais revelam na plenitude.
É chegada a hora da afirmação das ideias, da divulgação das críticas e dos erros sistemáticos, e do fim dos silêncios cúmplices, estratégicos ou receosos.
O futebol precisa de contraditório, de portas abertas, de planos adequados para futuros favoráveis (Portugal abunda em talento para o jogo) e de coragem para um maior debate sem as incomodidades de dependências, sejam quais forem. São diversos os sintomas doentios que têm de ser tratados antes de se tornarem epidemia.
Há vírus que estão a moda: divulgação de denúncias anónimas à Procuradoria Geral da República, com objectivos que todos sabem ser invenções na hora, mas que vão minando os alicerces do futebol.
Neste caso, não pode haver quem proteste e quem bata palmas, pois todos serão vítimas.
A indignidade e cobardia do anonimato, sem indícios válidos, em momentos e datas precisas, merecem uma persistente investigação que permita identificar a fonte das evidentes falsas notícias, com a celeridade máxima.
Só com medicação adequada se pode conter a infecção com que o fanatismo procura derrotar o desportivismo. O futebol merece total empenho e dedicação.
A liberdade valoriza a criatividade, a tolerância, a paixão, e oferece as sementes para o nosso crescimento, desde que com dirigentes capazes de coordenar, mas sem nunca agrilhoar o património do nosso futebol.
O exemplo da antevisão do jogo entre o Desportivo de Chaves e o Rio Ave, que juntou um jogador de cada equipa, Pedro Tiba e Nélson Monte, num clima de amizade e fair play, no qual ambos lutam, com todo o empenho, pelo 5.º lugar, foi um momento de Grande Futebol: um golo fantástico e oportuno.
Adorava ser surpreendido positivamente por mais episódios deste género que nunca são anónimos, mas sempre devidamente personalizados."

HIGHLIGHTS: Vancouver Whitecaps FC vs. Real Salt Lake | April 27, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: Atlanta United FC vs. Montreal Impact | April 28, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: Toronto FC vs. Chicago Fire | April 28, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: Philadelphia Union vs D.C. United | April 28, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: Columbus Crew SC vs. San Jose Earthquakes | April 28, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: New England Revolution vs. Sporting KC | April 28, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: Minnesota United FC vs Houston Dynamo | April 28, 2018

                                           

HIGHLIGHTS: LA Galaxy vs New York Red Bulls | April 28, 2018

                                           

PRIMEIRAS PÁGINAS


sábado, 28 de abril de 2018

DINHEIRO, ISSO MESMO, O VIL METAL


Continua a provocar curiosidade – ou mera bisbilhotice – entre o público amante do desporto-rei, e não só, este taco-a-taco que se vai desenrolando entre o presidente e o treinador do Sporting. A discussão, sendo interna, será resolvida a favor de quem, na hora certa, tiver dentro de casa e do seu lado as forças indispensáveis. No entanto, tendo em conta a duração da contenda e a abundância de pormenores que têm sido servidos ao público, é caso para se dizer que ninguém sabe como isto vai acabar. De realçar o que tem sido também, no campo das figuras do clube, o firme posicionamento de uns, quer no pró quer no contra, e também o ‘desposicionamento’ estratégico de outros que, não querendo fazer má figura, e surpreendidos pela voragem dos acontecimentos, encontram-se em manifestas dificuldades para acertar no nome do triunfador, coisa que, ninguém duvide, é a que mais convém a quem anda metido nestas coisas. Observado do exterior, o caso parece cingir-se muito simplesmente a dinheiro. A isso mesmo, ao vil metal.

O presidente do Sporting gostaria de se ver livre do seu treinador, é o que parece. De preferência sem lhe ter de pagar um cêntimo dos 8 milhões de euros do último ano do contrato, é também o que parece. O treinador do Sporting, apesar de não ser sobrinho-neto de nenhum almirante, é muitíssimo mais sagaz do que o presidente e não lhe fez o favor de reagir com destempero na noite de Madrid e da primeira vaga de SMS’s. Nem nas noites que se seguiram. Aliás, jamais reagirá o treinador do Sporting de modo a colocar-se à mercê de um despedimento com justa causa. E é nisto que andam, basicamente. Um dia o presidente diz "acredito muito na equipa que escolhi para serem eu dentro das 4 linhas" e três dias depois o treinador diz "se o Sporting tem bons jogadores é sinal que o treinador os soube escolher", referindo-se, obviamente, a ele próprio quando diz "o treinador" e afrontando o presidente no limite, apenas no limite do aceitável.
É compreensível que a oposição a Bruno de Carvalho que, afinal, existe no Sporting – como ficou demonstrado na noite das vaias – reze a todos os santinhos para que Jorge Jesus triunfe sobre o presidente pela simples razão de que não apreciam o presidente e gostariam de ver outro no lugar. Já não é de todo compreensível que muitos benfiquistas, tal como o vêm expressando, pareçam estar a torcer pela queda do presidente a troco do reforço dos poderes do treinador. Não sejam parvos, amigos. É precisamente o contrário aquilo que vos devia interessar.
O treinador do Porto diz que a equipa está "como o aço" e o médico do Sporting diz que a equipa está como "o arame farpado". A imagem de Rafa na relva do Estoril, consumada a transcendente vitória da semana passada, diz-nos que, à falta de aço e de arame farpado, a equipa do Benfica lá vai fazendo os possíveis até ao fim.
Leonor Pinhão, in Record

UM AZAR DO KRALJ


Douglas foi o melhor em campo no jogo que nos tirou o penta. Agora, pensem (por Um Azar do Kralj)
Vasco Mendonça tem algumas considerações a fazer sobre aquilo que ele classifica de "mera consequência de uma série de eventos e não-eventos catastróficos que recordaremos carinhosamente como 'o planeamento daquela época miserável a seguir ao tetra'”
Facebook
Twitter
Email
Mais
Em vez de fazer a mancha no lance do primeiro golo, fez uma espécie de nódoa. A nódoa consiste em ficar a meio caminho entre a mancha e a placagem de Miguel Cardoso, situação que, ainda assim, seria melhor do que sofrer um golo tão ridículo como o primeiro do Tondela. Já vi e revi o lance algumas vezes e o mais notável não é tanto a abordagem ao lance, mas uma espécie de ritual de Bruno Varela. Ninguém nega que os seus pés e os braços comunicam com o cérebro, mas enquanto metade do seu cérebro tenta combater o adversário e aquela situação em concreto, a outra metade está ocupada a tentar convencer Bruno Varela de que a sua titularidade no Benfica não é a mera consequência de uma série de eventos e não-eventos catastróficos que recordaremos carinhosamente como “o planeamento daquela época miserável a seguir ao tetra”.
André Almeida
Não lhe conhecíamos o dom premonitório. Bastaram 20 minutos em campo com Luisão para André Almeida perceber o que aí vinha. Simulou uma lesão e, se não me engano, terá sido o primeiro adepto a abandonar o estádio. Viu o terceiro golo do Tondela já em casa com a família e os amigos, que o abraçaram até ele parar de chorar.
Luisão
Ânderson Luís da Silva, mais conhecido por Luisão (Amparo, 13 de fevereiro de 1981), foi um futebolista luso-brasileiro que atuou como zagueiro ou defesa central. Notabilizou-se ao serviço do Sport Lisboa e Benfica e tornou-se o atleta com mais jogos disputados enquanto capitão na história do clube. Perdeu os dois rins após uma sequência de lances disputados contra atletas do Clube Desportivo de Tondela.
Rúben Dias
Já não tem piada. Rúben Dias comporta-se como uma criança mimada a quem os pais se recusam a dar uma palmada, sob pena de cercearem a sua liberdade criativa e aquela auspiciosa personalidade enquanto prodígio de 4 anos e 10 meses que é insuportável para qualquer ser humano menos para os seus progenitores. A sua falta sobre o avançado do Tondela que o árbitro por algum motivo não assinalou é pura e simplesmente estúpida. Rúben, a malta gosta muito de ti, mas se os teus pais não te dizem nada, dizemos nós: vê lá se atinas.
Grimaldo
Era um de vários titulares em risco de suspensão. Bastava-lhe um amarelo para ficar fora do derby em Alvalade. À medida que nos aproximávamos do final, Grimaldo bem derrubou e esperneou, mas o árbitro não mostrou qualquer misericórdia, condenando Grimaldo à mais que óbvia titularidade na próxima jornada. Fez por merecer essa ausência dos convocados.
Samaris
A sua presença era obrigatória nesta espécie de festa do penta ao contrário. Em primeiro lugar, porque mais importante do que poupar Fejsa para o jogo contra o Sporting, seria poupar Fejsa a ter de assistir ao jogo de hoje. Em segundo, porque Samaris é um dos rostos mais emblemáticos do clusterfuck que é este Benfica 2017/2018. Os seus melhores momentos no jogo foram uma recuperação de bola sem falta aos 5 minutos, descrita exactamente assim por Hélder Conduto, como se subitamente descobríssemos que era possível a Samaris recuperar a posse de bola sem assassinar alguém. Mas o melhor momento chegaria aos 60’, quando um tipo qualquer do Tondela lhe enfiou uma cotovelada que qualquer benfiquista apreciador de justiça poética soube valorizar (não se assustem, é diferente da desportiva).
Pizzi
Se todos os benfiquistas bebessem um shot por cada passe errado do Pizzi, este país lidaria muito melhor com os seus insucessos.
Zivkovic
Querem um bom reforço para esta equipa do Benfica? Segundo o Conselho de Disciplina, custa-nos apenas 4 mil euros por jogo, menos do que a última renda da casa do Douglas. É simples: passamos a utilizar o speaker em todos os jogos. Sim, esse mesmo que há duas semanas decidiu fazer a triste figura de puxar pela equipa a meio do jogo. Por exemplo, hoje poderia ter interrompido Rui Vitória quando este decidiu substituir Zivkovic. Bastava ter perguntado: OUVE LÁ, TÁS A BRINCAR COM ESTA MERDA? ISTO É O BENFICA.
Rafa
Só não desapareceu completamente do jogo porque as regras limitam Rui Vitória a três substituições. Obrigado às entidades que tutelam o jogo e o mantêm a salvo de consequências ainda mais nefastas.
Cervi
Há uma primeira vez para tudo. Cervi não costuma ser displicente, mas enfim, o Benfica também não costuma levar na pá do Tondela. Por mim é mantê-lo no plantel ou vender por 100 milhões. Cheguei a este valor depois de ler uma notícia segundo a qual há clubes interessados em gastar 15 milhões no Bruno Varela. E mesmo assim parece-me pouco.
Jimenez
Muito tem feito o mexicano. Não venham cá com histórias.
Douglas
Chegou a ser o melhor do Benfica na segunda parte. Eu sei. É uma afirmação que jamais pensei vir a escrever. Nem a circunstância abonatória de estar a jogar numa equipa matematicamente despromovida como a nossa nos deve apaziguar a alma. No dia 28 de Abril de 2018, o lateral brasileiro Douglas entrou bem no jogo, mais ou menos como alguém dizer que subiu para baixo. Douglas chegou mesmo a ser o melhor jogador em campo numa derrota em casa frente ao Tondela que nos afastou definitivamente do pentacampeonato. Não se esqueçam disto.
Salvio
Nunca tinha ouvido um golo seu ser celebrado com um misto de assobios, asneiras, gargalhadas, choro convulsivo e ameaças de morte. Aconteceu hoje quando reduziu a desvantagem aos 93 minutos frente ao Tondela. 28 de Abril de 2018, o dia em que Salvio saiu do banco para reduzir a desvantagem aos 94 minutos numa partida em casa frente ao Tondela em que só a vitória nos interessava para continuar a sonhar com o penta.
Seferovic
When your day is long
And the night
The night is yours alone
When you're sure you've had enough
Of this life
Well hang on
Don't let yourself go
'Cause everybody cries
And everybody hurts sometimes
Sometimes everything is wrong
Now it's time to sing along
When your day is night alone (hold on)
(Hold on) if you feel like letting go (hold on)
If you think you've had too much
Of this life
Well, hang on
'Cause everybody hurts
Take comfort in your friends
Everybody hurts
Don't throw your hand
Oh, no
Don't throw your hand
If you feel like you're alone
No, no, no, you're not alone

Um Azar do Kralj, in Tribuna Expresso

DEMASIADO MAU...


Estava convencida, e disse-o, que esta era a jornada que decidiria o título. Eventualmente até o segundo lugar. Não me enganei, para já, quanto ao primeiro ponto.
O jogo de hoje não foi mau.. foi demasiado mau, pior que tortura chinesa de certeza. Sofrido e sofrivel.
Não vi futebol, não vi equipa, não vi treinador, só vi os golos do Tondela, nascidos de 2 falhas monstruosas da nossa parte. Entre muitas, o Tondela aproveitou 2 e chegaram.
O Benfica não jogou. Não vale a pena perder tempo a analisar o que não existiu da nossa parte: futebol. E o desespero na 2 parte para o tentar também não me parece que valha qualquer letra.

Posso questionar tudo e todos.
Não há ninguém a ficar de fora ou intocável.
De Direcção, a equipa técnica aos jogadores.
Desde incompetência, a falta de capacidade, de categoria, de crer.
Só há algo inquestionável e intocável: o apoio. O nosso apoio. E só o Benfica é digno dele. Tudo o resto está e estará sujeito a ser escrutinado e responsabilizado por uma época vergonhosa.
Em jeito de resumo, de forma racional e pragmática, no que diz respeito a futebol, o Benfica não merece ser campeão esta época. Porque todos os responsáveis pelo futebol não foram competentes para que o fôssemos.
Aliás, e veremos o segundo..


Sr LFV, entenda de uma vez que não pode ter uma equipa com qualidade premente e um treinador médio.
Para ter um treinador médio terá que ter uma equipa boa.
Para ter uma equipa premente, terá que ter um treinador acima da média.
Ambas não. Já não há mais argumentos que possam contestar este facto.
Portanto, se tenciona manter o treinador, dê-lhe meios, caso contrário terá a vida de toda a gente mais complicada do que está. Incluindo a sua.

Uma palavra de para Pepa que tão maltratado foi por tantos inergumenos do futebol a questionarem a sua dignidade e profissionalismo.
E a última para os nossos adeptos, na Luz, a aplaudirem a equipa do Tondela. O meu aplauso para ambos.
Por muito má que seja qualquer época, o meu orgulho Benfiquista será eterno e mais forte que tudo!
Texto de Marta Mesquita

ONZE DO BENFICA