quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

OS MESTRES!!!

 


"Diz-se por aí que o Sérgio Conceição e o Rúben Amorim são os mestres do treino e da tática, excelentes em gestão de recursos humanos, com mais vitórias, menos derrotas, e que as suas equipas marcam muitos golos e sofrem poucos.
Por isso, há quem afirme que o SL Benfica não tem um treinador à altura. É o que se diz! Nós, porém, não entendemos nada disto…
Uma coisa é certa: se é mau e os números que tem são estes, imaginem o que seriam se fosse bom."

SEM VISÃO E INTERESSE

 


"Aos partidos políticos, governos e respetivos legisladores não basta debater horas a fio

Considero-me um homem do desporto. A ele me encontro intimamente ligado desde cedo pela linhagem familiar paterna em diferentes vertentes e espaços temporais, mas com particular incidência nos anos 90. Só me puderam ser abertas as portas ao ativismo associativo quando atingi a maioridade (nos termos da Lei como em tantas outras coisas). E só com alguma (pouca) independência financeira consegui iniciar, finalmente, a minha formação, especialização e intrusão profissional a partir do ano de 2006.
Basicamente, todo o tusto ganho foi inteiramente canalizado para absorção, qualificação e experiência no setor desportivo nacional e internacional. Já lá vão 18 anos de dedicação com inevitável foco no futebol porque é também esse o retrato do nosso país. A par de mim, todos aqueles que atuam no meio como consequência e resultado da sua aposta em início da carreira são sugados para a referida modalidade apesar do infindável universo desportivo.
Basta olhar para os meios de comunicação ou para as leis feitas a pedido e à medida do futebol (o regime jurídico das federações desportivas é disso um bom exemplo). Não há dúvida que sempre valorizarei as minhas experiências pessoais no dirigismo que executei ao nível associativo privado, distrital e federativo nacional.
Hoje, numa visão pura de advogado e consultor de instituições e empresas desportivas bem como daqueles que são os verdadeiros agentes desportivos nativos (treinadores, atletas, árbitros e dirigentes), regozijo-me com o facto de termos um ecossistema e ordenamento jurídico-desportivo robusto e capaz de fazer corar muitos países.
Mas há que aplicá-lo. Só que aos partidos políticos, governos e respetivos legisladores não basta debater horas a fio em comissões, fazer-se projetos de lei e aprovar os respetivos diplomas para mais tarde atualizá-los. Já nem escrevo sobre o artigo 79.º da Constituição da República Portuguesa que prevê e estipula o desporto como direito mas, acima de tudo, força o Estado, em colaboração com as associações e coletividades desportivas, a promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão do desporto a par da prevenção da violência no desporto.
Num país em que o futebol profissional contribuiu com mais de 617 milhões de euros para o Produto Interno Bruto (PIB) e produziu mais de 214 milhões de euros em impostos, não há lugar para um ministério com vista à potenciação do setor? Tem mesmo que continuar por passar ao nível de mera secretaria de Estado? Esse amor com a juventude que resultou num casamento de longa data continua a ser assim tão feliz que não se pode fomentar o seu divórcio amigável e por mútuo consentimento? Na realidade, o desporto continua a ser desdenhado pelo movimento político e seus derivados.
É notório o histórico desprezo em surdina da política pelo desporto (futebol em particular) e os políticos, seus pachorrentos comentadores e respetivos analistas até já deixaram de ter vergonha em dar a entender que somos todos filhos de um deus menor. Mas não os únicos culpados. Os dirigentes desportivos, sobretudo, ao nível da cúpula profissional (Liga de Clubes) são quem mais deveria ter interesse em mexer-se para pressionar legitimamente os partidos políticos e o governo que estiver em funções. E, sim, têm margem para isso se meterem, por exemplo, os três grandes ao barulho. Aliás, este trio de empresas desportivas deveria ter interesse, por si próprio e cada um por si, em fazer pressão política. Quanto é que as apostas desportivas em todas as suas vertentes contribuem para as santas casas e impostos? Como é possível termos, ao nível de IRS, um escalão de 48% aplicável para rendimentos anuais a partir de 75.000,00 euros (está quase no limite máximo) e o IVA em bilhetes para jogos de 1.ª e 2.ª ligas continuar fixado em 23% quando idêntica bilhética para cinema e teatro se mantêm nos 6%. Muitos me dirão que cultura não se confunde com desporto e que há que promover o primeiro em detrimento do segundo.
Responderei que depende quando se vive num país pobre como o nosso. Também não me importo que o desporto sustente a cultura. E se estiver em causa a necessidade de incremento económico-financeiro, podemos atrair e controlar investimento no futebol como sucedeu com os Golden Visa."

O FIM DO MUNDO



 "A banda norte-americana REM tem uma canção cujo título assenta na perfeição à realidade atual de um clube português que veste azul e branco e foi fundado (não se sabe bem quando) numa cidade que começa com P e acaba em Orto. Chamaram-lhe It's the end of the world as we know it, é o fim do mundo como o conhecemos. E é mesmo.

Ao longo de mais de 40 anos, assistimos à impunidade total quanto a coação, corrupção, mentira e violência relacionada com as práticas de dirigentes, adeptos e alguns atletas do tal clube. Habituámo-nos ao compadrio da justiça e das forças policiais da cidade e pensámos que não havia solução. Só que não.
Aos poucos, foi-se perdendo o medo, e hoje vemos o líder da claque preso preventivamente, os seus comparsas julgados por homicídio (e a chorar como crianças na sala do tribunal), as contas malparadas expostas, o buraco financeiro sem solução à vista, e até de doping (a surpresa...) se fala sem pudor. Dois antigos ciclistas da agremiação confessaram a utilização de substâncias dopantes, num dos maiores escândalos de sabotagem de verdade desportiva em Portugal. Adeptos e dirigentes do clube bem tentam demarcar-se do patrocinador principal da equipa de ciclismo, mas não conseguem apagar as fotografias do veterano presidente com o team manager e os atletas que envergonham o desporto nacional. A vergonha é tal, que dá para nos questionarmos: mas como é que não se fala mais nisto? È uma questão de dimensão e impacto. São pequenos demais, notas de rodapé."

Ricardo Santos, in O Benfica

MUITO IMPORTANTES PARA O QUE AÍ VEM

 


"Por mais que sejam criticados os números não mentem

Sou fan incondicional dos dois jogadores mais decisivos da nossa frente de ataque nesta época.
Sempre defendi o RAFA, em especial nos momentos em que era contestado por quase todos.
Festejei rijamente o regresso de DI MARÍA - fui até dos que foram ao estádio da Luz para o receber no dia da sua apresentação - e não estou nem um pouco arrependido.
Sobre RAFA, passo a palavra a Coates: “É o jogador que para mim tem as características mais complicadas." Não posso estar mais de acordo: é o nosso jogador mais diferenciado, dado que tem uma velocidade em condução sem par no nosso futebol e talvez na Europa. Bem podem dizer que falha muitos golos, porque ele marca e assiste como ninguém: com mais de 10 golos (e ele tem 17, sem penaltis) e 10 assistências (e ele tem 14), não há outro jogador na Europa.
Sobre DI MARÍA, basta dizer que é um campeão do mundo em título conquistado há pouco mais de um ano. Quis regressar por amor ao Benfica. Bem podem dizer que não aguenta 90 minutos ou que não defende, porque se mostra sempre decisivo nos jogos de maior grau de dificuldade que disputamos - que o digam o Porto, duas vezes, e o Sporting. Assume o jogo sempre que as coisas estão mais apertadas e dele pode sempre sair um golpe "di magia".
Custa-me entender as críticas que frequentemente são dirigidas a Rafa e Di María. Concluo que é mesmo muito difícil satisfazer os benfiquistas. Eu cá estou encantado por tudo o que estes enormes craques fizeram até agora na época. Só desejo que continuem ao elevado nível que têm demonstrado. A começar já na quinta-feira em Alvalade. E depois, no domingo, no Dragão."

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

6-1, VÁ LÁ, AINDA SE ACEITA



 "1. No último domingo, o Benfica venceu o Vizela por 6-1 no Estádio da Luz. Um bom resultado e uma bela primeira parte do Benfica, dirá muita gente. É de suspeitar que também haverá alguma gente (pouca) para quem a goleada imposta pelo Benfica ao seu adversário na última jornada do campeonato nacional de futebol não passou de uma vitória pífia e, até, de um agudizar da 'crise'.


2. O Benfica não perde na nossa Liga desde a 1.ª jornada, mas isso não passa de um pormenor irrelevante, de uma coisa sem importância, daquelas coisas com que se gostam de entreter os maluquinhos da estatística.

3. O jogo com o Vizela teve o seu herói. David Neres, o regressado, contribuiu com dois golos e com duas assistências para golo no domingo pelo fim da tarde. Para além de Neres e de outros bons momentos do jogo, também Trubin teve os seus momentos. Um mau momento seguido de um bom momento. O golo do Vizela nasceu de uma distração do jovem guarda-redes ucraniano. Vinte e poucos minutos depois houve lugar a uma grande penalidade contra o Benfica, e Trubin resolveu o assunto com uma estirada de enorme categoria. 'Ressarciu-se', diriam os antigos relatadores radiofónicos de jogos de futebol.

4. Ao defender (tão bem) aquele pontapé de grande penalidade, Trubin prestou um grande serviço ao Benfica e à paz na nossa casa. É que um resultado favorável de 6-2 seria considerado inadmissível pela crítica mais exigente. 6-1, vá lá, ainda se aceita.

5. Diogo Ribeiro (que já toda a gente em Portugal sabem que é) foi convidado do programa Isto É Gozar Com Quem Trabalha, de Ricardo Araújo Pereira, na SIC, depois de ter conquistado a sua segunda medalha de ouro nos mundiais de natação em Doha. Diogo levou as medalhas e apresentou-se em estúdio com o T-shirt vermelha escrita com a palavra BENFICA na frente. Nem ele sonha como os benfiquistas gostaram desta sua escolha. O próprio anfitrião do programa deu-lhe os parabéns por se apresentar tão bem vestido para a ocasião, o que não admira.

6. Os nossos jogadores António Silva e João Neves sofreram perdas irreparáveis nas suas vidas. Guardarão, no entanto, para sempre a memória amorosa das ondas de carinho que os envolveram o envolvem nestes dias tristes das suas jovens e promissoras vidas.

7. São da maior importância os dois compromissos do futebol do Benfica na próxima semana. No domingo, na nossa casa, há jogos com o Portimonense para Liga. Maior importância não há. Rumo ao 39, Benfica! Na quinta-feira (29), há dérbi em Alvalade jogando-se a 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal. Rumo à 27.ª, se fazem favor."

Leonor Pinhão, in O Benfica

OS NOSSOS MENINOS



 "Pelo que se tem visto, ninguém diria que são meninos. Ostentam o título de campeões nacionais, vão na segunda temporada como titulares do Benfica, já jogaram na Champions, chegaram à seleção e irão, com toda a certeza, estar presentes no próximo Europeu. Metas que muitos profissionais de futebol não logram alcançar em anos e anos de carreira.

Mas são jovens, muito jovens. Um veio do Norte; outro, do Sul, como que a assinalar a representatividade geográfica do Clube. Em campo, são as principais bandeiras da mística do Benfica e da sua formação, como noutros tempos e foram Chalana, mais tarde Rui Costa e recentemente João Félix.
Chegaram ao Seixal com 11 anos. Crianças que gostavam de brincar com a bola como tantas outras. Cresceram na nossa casa. Ganharam a Youth League. Fizeram-se jogadores e homens.
O António aterrou na equipa principal num contexto bastante difícil: quase todos os Centrais do plantel estavam lesionados, e a responsabilidade caiu-lhe em cima. Foi lançado ás feras. Dominou as feras, chamassem-se elas Mbappé, Messi ou outro nome qualquer. Afirmou-se. É hoje um esteio da nossa defesa.
Depois apareceu o João. A equipa vinha de três derrotas consecutivas, e a descrença começava a tomar conta do universo benfiquista. Ele entrou de rompante no onze, com se lá tivesse estado a vida toda. Estabilizou a equipa no plano tático, e talvez até no plano emocional. Voltámos às vitórias e fomos campeões.
Agora é importante terem o conforto de saber que os familiares perdidos ainda os viram brilhar. E sentirem que em cada treino, em cada jogo, em cada momento das suas vidas, haverá sempre alguém a olhar por eles, a orgulhar-se do seu esforço e do seu trabalho.
Perdoem-me, mas esta crónica é inteiramente dedicada ao António Silva e do João Neves. Os nossos queridos meninos."

Luís Fialho, in O Benfica

SENSAÇÕES PRÉ-CLÁSSICOS

 


"Ataque móvel de Schmidt tem virtudes mas é cedo para arrumar dúvidas

A jornada 23 da Liga foi indiscutivelmente benéfica para o Benfica, que ficou com razões para um aumento considerável do capital de confiança antes das visitas a Alvalade (Taça de Portugal) e Dragão (campeonato), e também da primeira mão da eliminatória europeia, com receção ao Rangers. Se a goleada ao Portimonense já era moralizadora, ainda mais ficou com os empates dos rivais FC Porto e Sporting, em Barcelos e Vila do Conde, respetivamente.
Por vezes são fins de semana assim que marcam a temporada, lembrando que a equipa de Roger Schmidt vinha de um empate sofrível em Toulouse — ainda que suficiente para chegar aos oitavos de final da Liga Europa —, embora antes tivesse goleado também o Vizela, na Luz, para o campeonato.
O jogo com o Portimonense pode ajudar a estabilizar o Benfica, até pelo contraste emocional para os rivais que enfrenta nos próximos dias, mas não é suficiente para tirar conclusões sobre as mudanças de Schmidt. É verdade que em Guimarães também já tinha jogado sem referência ofensiva, mas a primeira parte do encontro com os algarvios não comprovou uma melhoria substancial.
Se a individualidade tem resolvido muitos problemas, Schmidt tentou reunir o máximo de talento possível no onze e, juntando o útil ao agradável, disfarçar problemas crónicos.
Aursnes lá apareceu novamente como lateral esquerdo, depois das dificuldades apresentadas por Morato e Carreras em França, e Arthur Cabral e Marcos Leonardo ficaram no banco, o que não deixa de ser um reflexo da falta de afirmação de um 9 esta época, ainda que esta aposta recente no ataque móvel tenha surgido no momento em que a luta pela titularidade estava mais viva, entre os dois brasileiros. Regressado de lesão, Tengstedt foi titular frente ao Vizela em Toulouse, mas este domingo ficou de fora devido a síndrome febril, o que alimenta a dúvida: qual seria o plano A para este último jogo.
O Benfica melhorou na reação à perda e, sobretudo, a capacidade para explorar o corredor central, muito por força da presença de Kokçu, à frente de João Neves e João Mário. Embora seja mais forte de frente para o jogo, o turco conseguiu criar muitas linhas de passe pelo meio, e isso criou mais dificuldades à equipa algarvia, até porque Rafa tanto procura receber entre linhas como explora a profundidade.
Juntar Kokçu, Neves e João Mário também dá outro resguardo a Neres e Di María nas tarefas defensivas, mas é no plano ofensivo que ao Benfica parece faltar ainda algo, apesar dos quatro golos apontados ao Portimonense. Sobretudo em ataque posicional, até porque o segundo e o terceiro golos surgiram em transição rápida.
Os clássicos com Sporting e FC Porto podem ajudar a definir a matriz deste Benfica, e até são desafios mais propícios ao ataque móvel de Schmidt, mas o técnico alemão, que ainda não estará livre das dúvidas, pode muito bem voltar a baralhar as cartas."

UM TREINADOR DE SECRETÁRIA

 


"⚽ 10 golos marcados
🥅 1 golo sofrido

SL Benfica contra os rivais mais diretos:
✅ SL Benfica 2-0 FC Porto (Supertaça);
✅ SL Benfica 1-0 FC Porto (Liga);
✅ SL Benfica 2-1 Sporting (Liga);
✅ SC Braga 0-1 SL Benfica (Liga);
✅ SL Benfica 3-2 SC Braga (Taça de Portugal)

Diogo Luís diz na CNN:
«Roger Schmidt precisa de perceber que tem de haver diferença na abordagem a jogos contra adversários mais fortes».
Rua com o Schmidt, já!! Anda a gozar com os sócios!! Não percebe nada de futebol!! 😏"

DE PERDÃO EM PERDÃO É FÁCIL TER 💰💰💰 NA MÃO

 


TÃO ROGER SCHMIDT...😏

 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

DESOLADOR...

 


"Aos profissionais do Benfica é exigida uma resiliência mental extraordinária para enfrentar adversários fortes, arbitragens altamente tendenciosas e, paradoxalmente, uma parte dos próprios adeptos. Estes últimos transformaram o ambiente intimidador da Luz, antes reservado aos adversários, num cenário adverso para os nossos jogadores, equipa técnica e dirigentes. É uma situação incompreensível e vergonhosa.
Assistir a jogos no Estádio da Luz tornou-se verdadeiramente desolador. Há até quem saia frustrado com as vitórias, o que é absurdo. A esses, sugerimos que fiquem em casa.
Para aqueles que apoiam sem hesitar e acreditam, o estádio continuará a ser o nosso ponto de encontro. A nossa dedicação ao Sport Lisboa e Benfica é inabalável, e permaneceremos leais, porque o nosso compromisso vai muito além das vitórias e derrotas.
Rumo ao bicampeonato! 👊🏼🦅"

TRIUNFO ESCLARECEDOR

 


"A goleada, por 4-0, conseguida na receção ao Portimonense, num jogo de homenagem a Diogo Ribeiro e de solidariedade Benfiquista para com António Silva e João Neves, é o destaque nesta edição da BNews.

1. Boa exibição coroada com quatro golos
Roger Schmidt elogia a exibição e enaltece o resultado"Fizemos um jogo muito bom. Penso que os jogadores desfrutaram de jogar no nosso Estádio. Mostrámos desde o início que queríamos dominar. Estou muito contente com a performance dos jogadores e a atitude, que, no geral, foi muito boa."

2. Três pontos
Para Kökcü, autor de duas assistências para golo, "foi uma vitória importante. Os três pontos são tudo o que importa, para sermos campeões no final".

3. Homem do jogo
Com dois golos e uma assistência, Rafa foi considerado o Homem do Jogo.

4. Família Benfiquista
Minutos 4 e 87, minutos de comunhão entre Benfiquistas e de solidariedade e carinho para com António Silva e João Neves. À Benfica!

5. Homenagem devida
Ao intervalo do desafio com o Portimonense, foi prestado tributo a Diogo Ribeiro, campeão do mundo nos 50 e nos 100 metros mariposa. O jovem nadador agradeceu o apoio do Benfica e dos Benfiquistas: "Sem vocês também não era possível."

6. Bronze europeu
Benfica classificou-se no 3.º lugar da Taça dos Clubes Campeões Europeus de corta-mato, melhorando em relação ao 4.º posto obtido na temporada passada.

7. Atividade da formação
Os Juvenis ganharam, por 0-2, na visita ao Casa Pia e os Iniciados venceram, por 2-1, o Belenenses. Ambas as equipas estão na liderança das classificações dos respetivos campeonatos.
Nota ainda para a ação de formação realizada no Benfica Campus e dirigida aos Sub-13, no âmbito da ética e valores no desporto.

8. Outros resultados
O Benfica selou o apuramento para a final four da Taça de Portugal de voleibol ao ganhar, por 3-0, ante o Ala Nun’Álvares. Em futsal, goleada, por 16-1, ao Candoso. A equipa feminina de voleibol venceu, por 3-0, frente ao SC Braga, a feminina de basquetebol triunfou, por 67-51, com o Esgueira.
Entretanto, já são conhecidos os adversários do Benfica nas meias-finais da Taça de Portugal de voleibol, em masculinos e femininos: Sporting e Vitória de Guimarães, respetivamente."

MAIS UMA GOLEADA

 


"Benfica 4 - 0 Portimonense

Antes do jogo
> Tanto mandaram vir com Schmidt por jogar sempre com os mesmos que agora é uma lotaria acertar na equipa...
> A mim parece-me que está a usar este jogo para preparar - ou será para enganar? - o Sporting e o Porto.
> O ambiente, para variar, é de festa do lado de fora e dentro do estádio também. Mais de 55 mil outra vez?

Durante o jogo
> Kökcü no lugar que há muito reclamavam ser o dele. Só falta Schmidt tirar as mãos dos bolsos.
> Min 4 primeiro momento de emoção no jogo. Vamos António!!!
> 25 min estamos a jogar devagar e sem roturas. Eles todos lá trás no papel deles: um autocarro de 11 que vai basculando para um lado e para o outro! Trubin é mais um espetador.
> Isto parece um treino: uma equipa só ataca e a outra só defende. Tomem lá e ataquem outra vez. E nós já podíamos e merecíamos ter marcado
> Segunda parte sem mudanças. Mas já marcámos um: Rafa. E o segundo: Neres, lindo. E o terceiro: Rafa para Di María, que categoria!!! Em 5 minutos fechámos o jogo.
> E agora o autocarro o que vai fazer?
> Neres e João Neves para o descanso que temos batalhas duras pela frente.
> Grande Tiago Gouveia (gosto deste miúdo). E Rafa a concluir. Tomem lá 4 sem ponta de lança!
> Uma distração no meio campo serve para o António mostrar que está em grande momento com excelente ação defensiva de um para um. E vai para o banho sem ver o amarelo que o tirava do Dragão. E com 57.201 a aplaudi-lo de pé.
> Min 87 é o minuto João Neves. Impressionante o carinho que tem da parte dos benfiquistas. E tanto o merece!
> Próxima paragem: Alvalade.
> O Jorge Máximo, com 86 anos, continua em na maior - grande benfiquista!!!"

PASSADO DE GLÓRIA, FUTURO DE VITÓRIA

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

A MALA PARA VIGO JÁ ESTÁ FEITA?

 

MEIO ANJO, MEIO DIABO: O VENTO DO RIO AVE, A BRISA DE RAFA E O FURACÃO DE CONCEIÇÃO



 Pantufas, meus caros, é em casa com uma canequinha de chá, um roupão e os pés embrulhados numa botija de água quente.

O vento de Vila do Conde esteve endiabrado. Tão endiabrado que, de princípio a fim, pareceu sempre estar a favor do Rio Ave: quando esteve a seu favor, esteve mesmo a favor; quando esteve contra, continuou a estar a favor. Acompanhou as equipas, no fundo: mudou de campo ao intervalo. Há depois, como diz o povo, o vento e o casamento que raramente chegam bons de Espanha. O casamento do Sporting e de Adán já conheceu melhores dias. O guarda-redes espanhol teve uma primeira época muito boa, mas daí para cá tem alternado os dias bons com os dias maus e os dias assim-assim. Adán não merece, até pela atitude que sempre teve dentro e fora de campo, que se lhe aponte o dedo, mas é justo que se diga que, de momento, Benfica e FC Porto têm grandíssimos guarda-redes e o Sporting não. O brilhante olheiro que os leões tiveram para descobrir o desconhecido Gyokeres tem pela frente a tarefa de encontrar um número 1 ao nível de Diogo Costa ou Trubin. Que não parece ser Franco Israel porque, se o fosse, já estaria a jogar com bem maior regularidade.
Rafa é um jogador controverso. Porque corre muito e falha muito. Porque abandonou a Seleção Nacional. Porque marcou o golo da sua vida, correndo com a bola de ponta a ponta o relvado da Luz, mas não festejou. Porque fala pouco. Porque não é propriamente simpático para o exterior. Porque rompe defesas como quem rompe manteiga no verão. Porque está em final de contrato e não parece crível que o renove. Mas, sobretudo, porque parece ter atrás de si uma brisa de tal forma forte e certeira que, quando está em dia sim, é capaz de desbloquear jogos. Como agora frente ao Portimonense. Rafa é, de facto, um jogador muito especial. Tão especial que, a caminho dos 31 anos, percebemos que lhe terá faltado um niquinho para ser jogador de top.
Pepe é um furacão. Completa hoje 41 anos e continua a correr, a lutar e a jogar de dragão ao peito como se não houvesse amanhã. Claro que ter 41 não é o mesmo que ter 21 ou mesmo 31. Ter 41 é ter 41. Mesmo para Pepe. O luso-brasileiro bem merecia, pois, ter o corpo examinado por cientistas de todo o mundo. E não é só ter 41. É ter 41 e jogar assim há duas décadas. Outro furacão é Sérgio Conceição. Sobretudo quando perde pontos. Não se sabe exatamente para quem foram as palavras do treinador portista após o empate com o Gil Vicente. A verdade é que, tal como disse SC, não pode haver jogadores que entram para dentro de campo com sapatinhos de balé, prontinhos a fazer um plié, mas sem capacidade de luta. Pantufas, meus caros, é em casa com uma canequinha de chá, um roupão e os pés embrulhados numa botija de água quente. Tipo Pinto da Costa. O discurso do futuro ex-presidente do FC Porto (algum dia o será!), atacando a imprensa de Lisboa, já não é apenas bolorento. É de alguém que sabe que a sua cadeira de sonho pode estar em perigo e que, por isso, vai repetindo chavões atrás de chavões como um disco riscado do final de 1937. Não sei se André Villas-Boas será (se ganhar) um bom presidente do FC Porto, pois a sua experiência para aquele cargo é zero. Porém, entre bolor experiente e inexperiência fresca..

 Rogério Azevedo, in a Bola

O BENFICA, TOULOUSE, E O RESTO DA ÉPOCA



 Na antecâmara das grandes decisões, quando a margem de retorno é quase nula, Schmidt precisa de reencontrar o equilíbrio

O Benfica que se apurou para os oitavos de final da Liga Europa em Toulouse é um mistério. Em primeiro lugar porque qualquer semelhança entre o futebol que praticava na época passada e o que ali produziu só pode ser coincidência. As saídas de Grimaldo e Ramos, e a entrada de Di María, alteraram a matriz do jogo encarnado, e a verdade é que, quase em março, Roger Schmidt ainda não foi capaz de encontrar a tecla certa para afinar a orquestra.
Na antecâmara de três jogos de transcendente importância - Sporting, FC Porto e Rangers - não será tempo do treinador alemão regressar a alguns conceitos por onde já andou, sem se fixar? Na esquerda da defesa, por onde já passaram Jurásek, Morato e Carreras, é Aursnes, pau para toda a obra, a opção mais fiável (como se viu com o Portimonense); e no meio-campo, até para compensar o que Angel Di María já não consegue entregar em termos defensivos, o comparsa de João Neves só pode ser Florentino, que faz, na recuperação de bola, o que não é feito por João Mário (o Portimonense não é nem o Sporting, nem o FC Porto).
Depois, quanto ao ponta de lança, Schmidt tem de saber o que quer, se alguém que segure a bola de costas para a baliza contrária e sirva os companheiros (Arthur Cabral); se um jogador que pressione a saída de bola adversária (Tengstedt); se um ponta-de-lança com faro de golo (Marcos Leonardo); ou se um falso nove (Rafa). Todos com qualidade, mas cada um com características diferentes, que dão ao treinador opções diversas.
Já Kokçu (como se viu com o Portimonense), a jogar na sua verdadeira posição (entre o dez e o nove e meio), razão que justificou o grande investimento feito pelo Benfica, é um jogador entusiasmante, capaz de fazer a diferença.
Perante um adversário muito acessível como o Toulouse, o Benfica suou as estopinhas para classificar-se, e realizou, no sul de França, uma segunda parte pura e simplesmente lamentável. Nesta fase da época, ou Schmidt encontra um equilíbrio que lhe permita estabilizar a equipa, ou cada jogo será uma roleta russa, sem que se saiba, antes de premir o gatilho, se a bala está no carregador, ou se já passou para a câmara.
PS - João Neves e António Silva, ao dizerem-se em condições de jogar em Toulouse, e fazendo-o com grande qualidade, mostraram uma força mental que é própria dos campeões.

DOPING NAS ESTRADAS



 Será o ‘doping’ um problema de ciclismo e atletismo? A FIFA não parece preocupada

O doping mata fisicamente, arruína carreiras, destrói o desporto. O caso da equipa de ciclismo W52 é nisso paradigmático. Dirigentes e muitos ciclistas foram condenados pelas instâncias desportivas da Union Cicliste Internationale (UCI), Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e Autoridade Antidopagem de Portugal. Arriscam também, conforme acusação do Ministério Público, e se esta proceder, penas de prisão.
Vamos aos factos da chamada Operação Prova Limpa e às decisões das instâncias desportivas. A UCI tem na parte 14 das Regras do Ciclismo, versão fevereiro 2023, as suas normas Antidoping que, no ponto 2.1, dizem: «É dever pessoal dos ciclistas garantirem que não entram no seu corpo quaisquer substâncias proibidas» e «Não é necessário que exista intenção, falha ou negligência ou conhecimento do uso por parte do ciclista». Quer dizer, basta a substância proibida estar no corpo do ciclista para este ser culpado de doping. Percebe-se, se fosse requerida a má-fé, se os ciclistas não soubessem do doping, não haveria doping.
Sabemos que nestes casos é a UCI - regra 3.1 - que tem de fazer a prova do doping, através das análises que efetua e que os atletas estão obrigados a fazer - regra 2.3. No caso da W52 a questão foi analisada pelo Tribunal de Antidoping da UCI e pela Autoridade Antidopagem de Portugal que determinaram, por exemplo, para José Ferreira Rodrigues e Nuno Ribeiro, diretores da equipa, e no caso de Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal em 2003, uma suspensão por 25 anos, a sanção máxima prevista nos regulamentos desportivos e na Lei Antidopagem (Lei n.º 81/2021). E no caso dos ciclistas, condenados pelo consumo, três anos de suspensão da prática do desporto.
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Mas sanções desportivas são uma coisa e sanções penais (prisão por ex.) só os tribunais criminais podem determinar. Por isso, o Ministério Publico acusa, em julgamento que começou há poucos dias, 26 arguidos, entre os quais os já referidos e ainda o conhecido Adriano Quintanilha, de «Tráfico de Substâncias e métodos proibidos», dizendo o art.º 57 da Lei Antidopagem que «quem, sem que para tal se encontre autorizado, produzir, fabricar (...) transitar (...) substâncias proibidas é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos». Existindo ainda o crime de Administração (ou tentativa de) substâncias e métodos proibidos. Ou seja, o crime de doping não compensa: não só as autoridades do ciclismo são lestas a atuar, como os acusados, sempre presumidos inocentes, podem ainda suportar penas de prisão. Deixo apenas uma questão: será o doping um problema no ciclismo e atletismo? É que não se nota, e pode ser apenas uma perceção, que a FIFA tenha grandes preocupações com o doping no futebol.
Esta semana o Direito ao Golo vai para o FC Porto, que venceu o Arsenal, e para Benfica e Sporting, apurados para os oitavos de final da Liga Europa. E um Direito ao Golo Especial para o Artur Jorge, que faleceu na passada quinta-feira e que foi grande jogador de futebol pelo Porto, Benfica e Académica, treinador titulado em Portugal e vencedor da agora denominada Liga dos Campeões com o FCP, licenciado em filosofia e poeta com obra publicada. Um Rei!