domingo, 31 de outubro de 2021

CANSADOS

 


"Cansados. Cansados de tanto alertar e denunciar tudo e todos os que estão a destruir o Benfica. A transição de Luís Filipe Vieira para Rui Costa confirma-se como um simples passar de testemunho. Rui Costa é mesmo o Príncipe Herdeiro. Se fosse um Presidente do Benfica, à altura de todos os Benfiquistas que como nós sofrem na pele todos os atropelos semanais dos senhores do apito. Só nos últimos 3 jogos, e resumindo muito o que se passou em cada um, estamos a falar de um penalti por assinalar em Vizela, um penalti por assinalar em Guimarães para a Taça da Liga e ontem um segundo amarelo por mostrar a Lucas Áfrico depois de varrer Gonçalo Ramos, culminando no vergonhoso lançamento que dá origem ao canto do Estoril que viria a dar o golo. Ricardo Baixinho, o 4ºárbitro, dá indicação ao árbitro de lançamento para o Estoril. O erro é admissível, sim, quando a análise é subjectiva. Neste caso, não há subjectividade nenhuma. Ricardo Baixinho deu indicação ao árbitro de uma coisa que não aconteceu. E como nós já conhecemos Ricardo Baixinho há muitos anos, sabemos que o fez deliberadamente e de forma cega para beneficiar o seu clube de coração. A questão é: como é que um fanático lagarto como ele, com anos e anos de roubos despudorados, se encontra neste momento a decidir jogos da 1ª Liga, ainda que como 4º árbitro? A resposta é simples e nós já aqui a demos. Fontelas tem estado a montar um quadro de árbitros do futuro constituído por lagartos e andrades às paletes. Ser benfiquista é um factor eliminatório para se ser árbitro dos quadros de Fontelas. Perante isto, Luís Filipe Vieira nada fez. Já ver Rui Costa calado perante este cenário causa-nos um profundo nojo, porque percebemos que está tão ou mais comprometido que Luis Filipe Vieira e a defesa do Benfica é uma coisa secundária.
Uma última palavra para o treinador do Benfica: será que ainda não percebeu que quando coloca Everton em campo passa a jogar com menos um jogador em campo? Será que a época passada toda não foi suficiente para perceber isso? Vamos ter que continuar a aguentar com essa nulidade em campo mais quanto tempo?"

GOLEADA NA CHOUPANA



 Goleada vinca superioridade

Juniores do Benfica defrontaram e venceram o Nacional na 11.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional Sub-19.
O Benfica viajou, neste domingo, até à Madeira onde, perante o Nacional, venceu por 0-6, em desafio da 11.ª ronda da 1.ª fase do Campeonato Nacional Sub-19.
No Cristiano Ronaldo Campus Futebol-Estádio, a primeira parte chegou ao fim com as águias em vantagem, com o golo de Hugo Faria (18') a fazer a diferença ao intervalo (0-1).
Na segunda metade, mais Benfica e mais cinco golos. Franculino Djú
bisou
(51' e 54'), Hugo Félix dilatou (62'), José Marques fez o 0-5 (70') e Miguel Pinto sentenciou (90').
Goleada na Madeira, triunfo justo das águias por 0-6, líderes da classificação, que na próxima jornada (12.ª) recebem, no Benfica Campus, a União de Leiria.
Nacional-Benfica
0-6
Cristiano Ronaldo Campus Futebol-Estádio
Onze do Benfica
Alexander Sandahi, João Conceição, Hugo Faria, José Muller, Martim Ferreira, Gustavo Mendonça, José Marques, Miguel Pinto, Franculino Djú, Hugo Félix e Ricardo Nóbrega
Suplentes
Tiago Pereira, Vladimir Mendes, Rafael Afonso, Gonçalo Negrão, Tiago Freitas, Vasco Teixeira e Iuri Moreira
Ao intervalo 0-1
Golos do Benfica
Hugo Faria (18'), Franculino Djú (51' e 54'), Hugo Félix (62'), José Marques (70') e Miguel Pinto (90')

DERROTA NO ANTRO CORRUPTUS



 Recuperação final não chegou

O Benfica saiu derrotado no clássico realizado na Dragão Arena.
A equipa de basquetebol do Benfica perdeu neste domingo, na Dragão Arena, diante do FC Porto, por 81-71, em jogo da 6.ª jornada da fase regular da Liga Betclic.
Na quadra, as duas equipas que não conheciam o sabor da derrota no Campeonato Nacional. O 1.º quarto foi jogado a um ritmo muito alto, com poucas paragens e com momentos de alguma espetacularidade. O FC Porto esteve muito eficaz na linha de três pontos, aspeto que ditou a vantagem no fim dos primeiros 10 minutos, por 21-15. As águias, essas, mostraram-se mais afoitas na luta das tabelas e apostaram mais no jogo interior.
O Benfica veio melhor para o 2.º quarto, recuperou até aos 22-20, o que levou Moncho López a parar o jogo para retificar erros defensivos da sua equipa. No reatamento, as águias continuavam mais assertivos na quadra, com eficácia ofensiva e com a estratégia que parecia ter parado com o tiro exterior dos azuis e brancos. A partir dos seis minutos do 2.º quarto, os encarnados desconcentraram-se, falharam nos capítulos defensivos e ofensivos, e o FC Porto aproveitou para se distanciar. O clássico foi para o intervalo com o resultado em 38-26.
Para a segunda parte, o Benfica precisava de reagir, mas os primeiros minutos do 3.º quarto mostraram que os da Luz sentiam dificuldades em ultrapassar a defesa portista para fazer jogo interior e que haviam perdido o domínio nas tabelas que outrora tiveram. O treinador Norberto Alves parou o encontro com o objetivo de mudar o rumo do clássico, algo que surtiu efeito, porque o lançamento de três pontos começou a cair, mas o 3.º quarto terminou em 61-45.
No 4.º e último quarto do jogo, o Benfica entrou melhor, esboçou uma recuperação pontual, mas com o passar dos minutos, a turma da casa voltou a apostar no jogo interior com o poste em ação. As águias não desistiam, tentavam encurtar distâncias, algo que conseguiram, porém, insuficiente para evitar o desaire por 10 pontos (81-71).
Os encarnados somam nove pontos na classificação e viram-se agora para a FIBA Europe Cup onde vão medir forças, fora de portas, com o Heroes Den Bosch.
DECLARAÇÕES
Norberto Alves (treinador do Benfica): "Penso que na primeira parte, ofensivamente, não conseguimos correr e ser uma equipa dentro do nosso estilo de jogo, porque não conseguimos controlar o ressalto defensivo. Eles tiveram vários segundos lançamentos. Na primeira parte, e também na segunda, houve várias decisões da equipa de arbitragem, quando nos aproximávamos, e não conseguimos bater aquela barreira psicológica dos 10 pontos. Na segunda parte foi evidente. Duas faltas técnicas, que, se marcassem estas faltas técnicas a todos os jogadores, havia 20 faltas técnicas. Foi incompreensível. Temos estado a assistir, um pouco por fora, a este boicote do FC Porto a três árbitros internacionais. O que eu acho é que, para não acontecer o que aconteceu neste jogo, têm de estar os melhores. Nos jogos mais importantes têm de estar os melhores árbitros e, portanto, sem querer arranjar desculpas porque também cometemos erros, o que é certo é que, sempre que nos aproximávamos e quando podíamos reentrar, claramente, no jogo, havia decisões incompreensíveis. Nós não podemos estar calados em relação a isto. Nem nós, nem os outros 11 clubes, porque se cada clube não quiser três árbitros, ainda por cima os melhores, 33 árbitros não podem apitar jogos da Liga e eles são só 26. Alguém tem que tomar alguma ação em relação a isto, porque, com este ambiente em que é fácil apitar tudo a favor do FC Porto porque é simpático… esperemos que, brevemente, os responsáveis resolvam este problema. Não temos nada contra o nosso adversário, mas isto não pode acontecer. Haver boicote a árbitros é basquetebol de terceiro mundo."
FC Porto-Benfica
81-71
Dragão Arena
Cinco inicial do Benfica
Aaron Broussard, James Farr, José Barbosa, Makram Ben Romdhane e Betinho Gomes
Suplentes
Eduardo Francisco Travis Munnings, José Silva, Guilherme Saiote, Khaliq Spicer, Diogo Gameiro e Arnette Hallman
1.º quarto 2.º quarto 3.º quarto 4.º quarto
21-15 38-26 61-45 81-71
Marcadores do Benfica
José Silva (13), Betinho Gomes (13), James Farr (9), Makram Ben Romdhane (9), Travis Munnings (8)
José Barbosa (5), Diogo Gameiro (5), Arnette Hallman (5), Aaron Broussard (2) e Khaliq Spicer (2)

UMA DÚZIA



 Goleada e exibição coesa no arranque do Campeonato Nacional

O Benfica venceu o Stuart Massamá, por 12-0, em jogo da 1.ª jornada da Zona Sul da competição.
O Benfica recebeu e venceu, de forma convincente (12-0), o Stuart Massamá, na jornada inaugural da Zona Sul do Campeonato Nacional de hóquei em patins feminino.
Primeira parte dominada pelas águias, com Marlene Sousa, aos 4' a abrir o marcador com um golaço. Maria Sofia Silva
bisou
(7' e 16') e Cata Flores (18') rematou para o 4-0 com que se atingiu o intervalo no Pavilhão Fidelidade.
Reatar, e mais dois golos, com Marlene Sousa a bisar (5-0) e Maria Sofia Silva a assinar o hat-trick (6-0). O 7-0 não tardou, com Marlene Sousa, aos 34', a fazer o terceiro na sua conta pessoal, num lance de magia.
Maca Ramos, aos 38', fez o 8-0; Raquel Santos, no mesmo minuto, dilatou para 9-0; Maria Sofia Silva assinou o póquer (10-0) aos 46'; e Cata Flores, com mais dois golos (48' e 49'), também fez o hat-trick e fechou a contagem na Luz! Triunfo expressivo por 12-0.
Na próxima jornada (2.ª), a formação comandada por Paulo Almeida recebe, no Pavilhão Fidelidade, o CA Campo Ourique. Esta partida está marcada para as 15h30 de domingo, 7 de novembro.
Benfica-Stuart Massamá
12-0
Pavilhão Fidelidade
Cinco inicial do Benfica
Maria Vieira, Beatriz Figueiredo, Marlene Sousa, Raquel Santos e Maria Sofia Silva
Suplentes
Marta Benfeitas, Cata Flores, Sofia Contreiras, Maca Ramos e Inês Severino
Ao intervalo 4-0
Golos do Benfica
Marlene Sousa (4', 31' e 34'), Maria Sofia Silva (7', 16', 32' e 46'), Cata Flores (18', 48' e 49'), Maca Ramos (38') e Raquel Santos (38')
Marcha do marcador
1-0, 2-0, 3-0, 4-0, 5-0, 6-0, 7-0, 8-0, 9-0, 10-0, 11-0, 12-0

NÃO FOI UM SALVE-SE QUEM PUDER. FOI A SALVAÇÃO PARA QUEM JÁ NÃO PARECIA TER UMA

 


"Ao primeiro ataque e primeiro canto, o Benfica marcou logo ao minuto e quarenta e sete segundos, partindo daí para ser a equipa que mais controlou, criou e rematou, mas, aos 90', o Estoril empatou (1-1) quando já parecia cada vez menos capaz. E a liderança do campeonato ficou no monte dos vendavais que, desta vez, só tomou um banho de chuva

Não há lógica, tão pouco teoria, que bendiga algum momento por cima de outros quanto à probabilidade de a bola se aninhar dentro da baliza, pode dar-se o caso de um golo ser matutino, vespertino ou no meiotino de um jogo, que o factual é haver momentos melhores do que outros para se marcar e clube algum, caso o vizinho de refeição a deixasse na borda do prato, deixaria de dar uma garfada na hipótese de ao minuto e quarenta e sete segundos já ter um golo feito.
Em noite chuvosa, molhada e ventosa, o primeiro ataque do Benfica com chegada à área deu canto e a bola que João Mário de lá curvou foi desviado pela cabeça do central Lucas para um cedíssimo 0-1, dos que ou fazem matutar sobre se a estratégia acordada para um jogo é para manter, ou se começar a perder é apenas uma constatação para entrar rápido na cabeça e ir embora com ainda mais pressa. Foi essa a opção que telepaticamente terá unido os jogadores do Estoril.
Nunca seria obra do acaso o campeão da última segunda liga ir em quarto lugar na primeira porque a equipa é um caso sério de conspiração planeada com a bola, desde a própria área. Usando o guarda-redes Dani Figueira, em pontapés de baliza ou saídas já com o objeto que importa a rolar, o Estoril atrai, com paciência, a pressão do Benfica, fosse para tentar passes curtos ou para apostar em longos se o adversário confiasse em deixar os seus três defensas sozinhos com muito campo nas costas com os três atacantes.
Encontrasse a equipa Gamboa, o trinco para circular a bola para um dos laterais que, depois, muito tabelava com o extremo desse lado para receberem de volta um passe e ficarem com ela de frente para tudo, ou tentasse achar uma receção de Clóvis, André Franco ou Arthur de costas para os centrais, o Estoril foi jogando sem precipitações e tendo vários ataques em que percorria 60 metros de campo com um claro plano de ataque. O problema, depois, era como entrar nos restantes. Ao intervalo, a equipa rematara três vezes e nenhum com laivos de perigo.
Teve tão poucos por incapacidade própria e pela montagem coesa do Benfica, que pressionou os anfitriões a todo o relvado, começando na área do Estoril, onde podia não conseguir estancar muitas saídas, mas onde chegava amiúde com a supremacia na posse de bola que duraria toda a partida. Atrás, a espécie de losango que o sempre em movimento Weigl desenhava com os três centrais encontrava saídas em qualquer cerco e, com tantas atenções do adversário dadas a João Mário para impedir que esses pés de caxemira tocassem na bola, a escapatória foi outra.
Porque Rafa recuava uns metros para fugir das costas do par de avançados do Benfica, ia espreitar nas dos médios do Estoril e o seu contorcionismo para se livrar de quem o pressionasse era o que desatava múltiplas jogadas. Pelo pequeno e barbudo jogador a equipa acelerava os ataques e seria ele a rematar inofensivamente, aos 21’ e 45’, como Weigl fez aos 8’. Outras três tentativas houve sem ameaçarem por aí além, por entre as várias vezes em que o Benfica conseguia lançar Darwin na correria para ver o seu olhar cravado nos próprios pés e o seu poder de decisão nublado não darem o melhor seguimento a essas jogadas.
As vezes em que o Estoril mostrou ao que joga foram encolhendo, aos poucos, na segunda parte em que deixou de tentar roubar a bola para lá da linha do meio-campo e o Benfica, confortado pelo à-vontade com que os três centrais podiam começar as jogadas, passou atacar de outra forma à medida que a intempérie outonal molhava ainda mais a relva.
Inclinado com propósito para a direita, onde está a apetência de Lucas Veríssimo para farejar passes verticais com destino a um dos avançados, a equipa encurtou a distância média de vida dos passes, aproximando os jogadores que fizeram mais tabelas, pequenas sociedades ao primeiro e aqueles toca-e-vai-buscar que deram ao Benfica muitos ‘quases’ praticamente na pequena área do Estoril.
Esses fizeram-se com Diogo Gonçalves, que entraria para sacar um par de cruzamentos rasteiros que rasaram o pé de alguém; com a apetência de Gonçalo Ramos, saído do banco logo após o descanso, para se acercar de quem joga atrás dele e se oferecer para tabelas; e, especialmente, com João Mário e Rafa a desatarem os pequenos nós quando as jogadas parecem estar na iminência de empancarem em algo.
Mas, de toda a produção e aparente controlo crescente do Benfica surgiram, apenas, uma bomba rasteira (65’) de Lucas Veríssimo, que foi correndo e passando a bola até a rematar já na área, e outra de Everton de pé esquerdo (83’). O segundo golo que sempre pareceu palpável e próximo não apareceu e o amarrado Estoril, incapaz de inventar coisas com princípio, meio e fim, foi sendo mais direto nas suas intenções — que, de perigosas, se resumiram só a um cruzamento do brasileiro Arthur que foi desviado (69’) e fez de Vlachodimos um salvador-voador.
Não que o Benfica tivesse sido um dominador supremo do jogo, com capa de vilão ditador que submete quem apanhar à sua lei, mas, construindo e criando o que lhe foi saindo, foi uma daquelas equipas a ter um daqueles jogos que clichezou no futebol aquela ordem de ideias que o central Lucas disse, no final, com sotaque brasileiro: “faltou fazer o segundo golo, cara, se faz o segundo, faz o terceiro e o quarto, era natural”. Só que não fez.
E o Estoril, cuja vida aparente era canalizada cada vez mais para bolas paradas afim de darem em cruzamentos para a área ou em cantos, teve um último, aos 90,’ em que a cabeça de Loreintz Rosier acabou a desviar para o 1-1. Quem criou o suficiente, mas não aproveitou, era empatado por quem guardou a eficácia para o quase nada que fez chegar até à área.
O Benfica deixou a liderança do campeonato no campo muito praticável apesar do banho de chuva e de Jorge Jesus, em tempos, o ter como um monte dos vendavais devido a experiências passadas que o fizeram temer um salve-se quem puder para este jogo. Não foi, de todo, o caso. Salvou-se é a equipa que parecia que já não podia contra outra que não finalizou aquilo com que poderia ter resolvido o jogo."

SOLTA O RAMOS, JESUS

 



"Com Darwin e Yaremchuk tantas vezes a aparentarem estar mais preocupados com o seu sucesso individual e não com o coletivo – É confrangedor perceber que entre eles simplesmente não há ligação – Procura do colega – mesmo que sistematicamente o colega esteja em melhor posição, emerge Gonçalo Ramos. Tem disponibilidade, e tem “nós” à frente do “eu”.

Distribuição de passes de Darwin na Amoreira
No Estoril foi com larga margem o melhor avançado do Benfica em campo. Está a faltar o que sempre demonstrou não ser um problema para si. O golo."

NEM LUCÃO SEGUROU A LIDERANÇA

 


"Frenético mas pensado. Assim entrou o Benfica na Amoreira. Construção de grande qualidade nos pés de Vertonghen à esquerda e Lucas Veríssimo à direita, os centrais encarnados não apenas não tremem na pressão adversária, como demonstraram uma qualidade assinalável no primeiro passe de ligação ofensiva – Encontrando não apenas os laterais (Radonjic e Grimaldo), mas também os médios e avançados.
O golo inaugural de Lucas Veríssimo trouxe a tranquilidade que permitiu à equipa de Jorge Jesus rubricar 20 minutos iniciais de grande qualidade, mesmo que sem bola, o Estoril tenha conseguido sair da pressão com os constantes apoios frontais dos avançados e combinação com os médios que já recebiam de frente para acelerar.
Pressing do Benfica – Saída do Estoril: Procura de quem está mais avançado para que este deixe médios de frente

Somou vários ataques prometedores que foram sendo desperdiçados na definição final, mas também viu Arthur Gomes descobrir Clóvis para uma perdida importante – estaria eventualmente em posição de “offside”, e foi prometendo na fase inicial mais do que o cumpriria na etapa inaugural.
A qualidade da construção do jogo do Benfica, que beneficia não apenas de centrais diferenciados em posse, mas também da inteligência e da boa escolha das suas rotas ofensivas por parte de Weigl trouxe aproximações ao último terço constantes, mas sempre com um Estoril bem organizado e fechado na sua linha de cinco – Quando perde a posse e transita para organização, o médio vira central.
Yarem e Darwin mais profundos, Rafa e João Mário como ligação para últimos movimentos dos pontas

Ausente – sem serviço – Yaremchuck e com Darwin com mesmas qualidades e defeitos de sempre – Acelera o jogo criando possibilidades que outros não criariam, mas sempre ansioso na decisão e incapaz de ver para lá do seu centro do jogo, os avançados do Benfica não contribuíram com a mesma qualidade para o jogo encarnado que os homens da rectaguarda e pouca foi a criação da equipa de Jorge Jesus, depois da prometedora entrada.
Não espantou a troca de Yarem por Ramos logo ao intervalo. O avançado português trouxe mais disponibilidade para todos os momentos – Defensivos e Ofensivos – e somou impacto imediato no lance em que combinou com Grimaldo para uma bola que percorreu toda a grande área e que quase chegou a Darwin. Ramos passou pelas diferentes posições do ataque – no apoio a Darwin e como nove mais fixo – e foi sempre diferente para melhor de todos os colegas na posição de homem mais ofensivo.
Diogo Gonçalves e Everton subiram a jogo substituindo os fatigados Darwin e Radonjic, e se o lateral português esteve participativo na ala direita, servindo a zona de finalização por diversas ocasiões, Everton falhou a ter impacto na partida.
A segunda parte decorreu com um Benfica seguro no controlo da partida, mas a desperdiçar na definição final oportunidades para garantir a tranquilidade no resultado – Ramos esteve em todos os lances prometedores.
A entrada de Meité e Pizzi para os instantes finais veio trazer perdas da posse ao jogo encarnado (Pizzi falhou metade dos passes que tentou!), menor qualidade posicional no centro do terreno – responsabilidade de Meité – menos agressividade, e embora nada o fizesse prever o Benfica que até então já deveria ter resolvido a partida, criou condições para um final infeliz.
De canto marcou, de canto sofreu. E hoje dormirá a olhar para cima."

CONTINUAMOS A DAR BRINDES AOS JUNTA LETRAS


 

sábado, 30 de outubro de 2021

DE DESILUSÃO EM DESILUSÃO, UM GRANDE TRAMBOLHÃO...



 Empate penalizou desperdício

Divisão de pontos no António Coimbra da Mota entre Benfica e Estoril (1-1) em desafio da 10.ª jornada da Liga Bwin.
O Benfica entrou forte, marcou cedo e podia ter resolvido. Não o fez e, em cima do apito final, o Estoril concretizou o empate que acabou por vingar na partida da 10.ª ronda da Liga Bwin: 1-1, no António Coimbra da Mota.
Desafio complicado em perspetiva, com Jorge Jesus a avisar para os habituais perigos encontrados na Amoreira. Era preciso intensidade, arranjar soluções para fazer das dificuldades forças e marcar nas ocasiões criadas, isto frente a um adversário com qualidade, ambicioso e muito bem organizado.
Antevisão feita, tudo a postos e o Benfica entrou no reduto do 4.º classificado com sete alterações relativamente ao último onze utilizado no jogo da Taça da Liga na Cidade-Berço.
Odysseas na baliza; linha de três centrais sólida com Lucas Veríssimo, Otamendi e Vertonghen; meio-campo com segurança e criatividade através de Nemanja, Weigl, João Mário e Grimaldo; tridente ofensivo veloz e acutilante com Rafa, Darwin e Yaremchuk.
E não havia melhor forma de começar... Apito inicial de João Pinheiro, e só foram necessários dois minutos para colocar em festa as bancadas do António Coimbra da Mota, vinque-se, vestidas de vermelho rubro.
Entrada poderosa e determinada das águias, a mostrarem ao que iam, com Darwin, numa bela iniciativa pela direita a dar o mote e a cruzar para a área. Yaremchuk chegou um pouco atrasado e a bola acabou afastada pela linha final.
Respetivo canto... e golo! João Mário na cobrança, na esquerda, cruzamento tenso e teleguiado, a encontrar Lucas Veríssimo. Ao segundo poste, o central internacional brasileiro subiu mais alto e cabeceou sem hipóteses para fazer o 0-1, o seu terceiro golo na edição 2021/22 da Liga Bwin. Com dois minutos decorridos, o Benfica já estava em vantagem... Não havia melhor começo!
A partir daqui as águias procuraram o segundo; do outro lado, os canarinhos lançaram-se em busca de inverter a marcha do marcador.
Clóvis, aos 7', tentou a sorte, mas o cruzamento-remate saiu ao lado; o Benfica reagiu através da meia-distância de Weigl (8' e 30'), Grimaldo (15') e Rafa (20'), mas as intenções saíram goradas.
Jogo morno, com as águias mais perigosas, a controlarem sem permitirem veleidades, mas sem oportunidades flagrantes, perante um Estoril a responder em contragolpe, mas sem apresentar grandes soluções.
A fechar a primeira parte, Joãozinho, aos 39', rematou forte, mas sem direção; na área contrária, aos 44', na sequência de um canto, Vertonghen cabeceou, mas o esférico saiu à figura de Dani Figueira, e, em cima do apito para o descanso, Rafa, servido por Nemanja, tentou a sorte, mas o remate saiu por cima da trave.
Ao intervalo, o 0-1 era um resultado escasso para o produzido pelas águias, que poderiam e deveriam apresentar outros números.
O reatar trouxe um rosto novo, Gonçalo Ramos entrou para o lugar de Yaremchuk, e também a chuva, com as condições atmosféricas a agravarem-se. Aos 50', oportunidade para o Benfica chegar aos 0-2. Na esquerda, João Mário combinou com Grimaldo, o lateral cruzou para a entrada da pequena área, mas Lucas Áfrico desviou na hora H e impediu a finalização de Darwin.
Na resposta, esteve perto o empate, mas Odysseas, muito atento, disse "não" ao remate de André Clóvis na sequência de um livre direto.
Com 56 minutos disputados, mais duas alterações nas águias, com Diogo Gonçalves e Everton a entrarem para os lugares de Nemanja e Darwin.
Praticamente dez minutos volvidos e esteve muito perto o Benfica de aumentar a vantagem, isto numa das jogadas mais bonitas do encontro. Entendimento na direita, tudo ao primeiro toque, com Lucas Veríssimo a iniciar e a concluir o lance. Pelo meio, Rafa e Gonçalo Ramos contribuíram, mas o remate do central foi parado por Dani Figueira.
O jogo despertou e a "redondinha" voltou a surgir com perigo nas redondezas das duas balizas... Aos 67', trabalho de Gonçalo Ramos, mas Everton não conseguiu aproveitar; no minuto seguinte foi Odysseas a ser chamado a intervir, situação resolvida com classe.
Com os minutos a correrem, mantinha-se o perigoso 0-1, com o Benfica a controlar os acontecimentos, a estar perto de marcar e a ter, acima de tudo, o grande mérito de não permitir a construção ao Estoril, que, à exceção das bolas paradas, pouco fez.
Aos 83', mais duas mexidas. Jorge Jesus colocou Pizzi e Meïte, para as saídas de João Mário e Rafa... e as novas caras estiveram na criação de mais um belo lance, com Gonçalo Ramos a milímetros de marcar, não fosse Ferraresi desviar.
Ora, o 0-1 era perigoso... e em cima dos 90' o empate. Precisamente num lance de bola parada, canto batido na esquerda, e Rosier a surgir e a cabecear para o 1-1, sentenciando a partida.
Com este resultado, penalizador, os encarnados somam 25 pontos, numa partida em que entraram fortes, marcaram, poderiam ter resolvido e, não o fazendo, acabaram por permitir o empate.
O Benfica vira novamente agulhas para outra frente competitiva, a Liga dos Campeões, e torna a entrar em campo já na próxima terça-feira, dia 2 de novembro. A 4.ª jornada do grupo E coloca frente a frente o Glorioso e o Bayern Munique, num encontro, com apito inicial às 20h00 em Portugal Continental, a disputar na Allianz Arena, na Alemanha.

VITÓRIA CATEGÓRICA NO MAR



  Benfica B foi ao Mar e colheu três pontos

Triunfo do líder da Liga 2, com reviravolta, no terreno do Leixões em jogo da 10.ª jornada.
Deslocação vitoriosa do Benfica B a Matosinhos, onde, com uma reviravolta, contornou e venceu por 1-2 o experiente Leixões na 10.ª jornada da Liga 2. Um desfecho, na manhã deste sábado, 30 de outubro, que permite às jovens águias manterem-se na liderança da competição!
Jogo muito disputado no Estádio do Mar entre duas equipas com futebol positivo, sempre à procura da posse de bola e da baliza contrária. O Benfica B esteve perto de inaugurar o marcador ao minuto 6, quando Martim Neto foi servido na área e teve tempo e espaço para rematar. Do outro lado, o guarda-redes Beunardeau negou o golo.
A equipa da casa adiantou-se ao minuto 28 numa finalização de João Amorim no interior da área. O guarda-redes Samuel Soares calculou mal a saída da baliza e deu-se um choque com Wendel. Na sobra, o lateral-direito do Leixões atirou para as redes desertas (1-0). A formação de Matosinhos enviou ainda uma bola ao poste direito da baliza encarnada, num remate de Kiki, pela direita, aos 40'.
Na última aproximação à área leixonense antes do intervalo, o Benfica B igualou o resultado. Dando sequência a um livre assinalado na faixa direita do ataque, Umaro Embaló cruzou para a área, onde Tomás Araújo foi rei no duelo aéreo, cabeceando para o 1-1 aos 45'+2'.
O Leixões mostrou-se agressivo nas manobras ofensivas no arranque do segundo tempo, um ímpeto que o Benfica B, com boa organização defensiva, foi capaz de suster e controlar.
A pouco e pouco, os comandados de Nélson Veríssimo equilibraram a compita e, no último período da partida, dispuseram de uma chance para faturar pela segunda vez. Ao minuto 86, Umaro Embaló chutou de pé esquerdo na área, mas o guardião contrário deteve o esférico a dois tempos.
Dois minutos volvidos (88'), o recém-entrado Luís Lopes, desmarcado na área pela esquerda a passe de Ronaldo Camará, controlou a bola, ganhou posição e concluiu de pé canhoto provocando uma explosão de alegria nas hostes benfiquistas. Estava feito o golo (1-2) da vitória do líder da Liga 2!
DECLARAÇÕES
Nélson Veríssimo (treinador do Benfica B): "Foi o jogo que esperávamos frente a uma equipa muito competitiva, num campo difícil, com a massa adepta a puxar pela sua equipa. Sabíamos que seria um jogo extremamente complicado. Foi uma primeira parte com algum equilíbrio, mesmo em ocasiões de golo. Na segunda parte, é verdade que o Leixões teve mais situações de perigo perto da nossa baliza, mas também fomos eficazes nas oportunidades que tivemos. Este foi um daqueles jogos que nós sabíamos que em muitos momentos teríamos de manter uma coesão defensiva elevada, saber sofrer sem bola para depois, quando a recuperássemos, saber o que fazer nas saídas. Dar uma palavra de parabéns aos nossos jogadores, porque nunca deixaram de acreditar, mesmo em desvantagem. Com todas as circunstâncias do jogo, a qualidade da equipa adversária, a forma aguerrida como os jogadores do Leixões encaram os jogos, o público a puxar por eles... Foi uma resposta muito positiva da nossa equipa."
Luís Lopes (avançado do Benfica B, "Homem do Jogo"): "Estou muito feliz pelo prémio, mas ainda mais feliz pela nossa vitória num campo difícil como este. O Leixões, em casa, é muito forte. Soubemos sofrer, estivemos a perder 1-0, mas fomos buscar forças, fomos eficazes e virámos o resultado. A palavra-chave da vitória foi 'acreditar'. Acreditámos até ao fim e conseguimos dar a volta ao jogo."
Tomás Araújo (defesa-central do Benfica B): "Foi uma grande vitória, num jogo muito disputado pelas duas equipas. Na primeira parte estivemos equilibrados com o Leixões, e na segunda metade eles estiveram por cima, mas soubemos gerir os tempos, controlar o jogo a defender, porque também faz parte, e no momento certo matámos o jogo."
Leixões-Benfica B
1-2
Estádio do Mar
Onze do Benfica B
Samuel Soares, Fábio Baptista, Tomás Araújo, Pedro Ganchas, Sandro Cruz, Rafael Brito (Miguel Nóbrega, 79'), Paulo Bernardo (Ronaldo Camará, 46'), Martim Neto (Cher Ndour, 84'), Umaro Embaló, Jair Tavares (Tiago Gouveia, 46') e Henrique Araújo (Luís Lopes, 71')
Suplentes
Leo Kokubo, Miguel Nóbrega (79'), Rafael Rodrigues, João Neto, Ronaldo Camará (46'), Tiago Gouveia (46'), Cher Ndour (84'), Henrique Pereira e Luís Lopes (71')
Ao intervalo 1-1
Golos do Benfica B
Tomás Araújo (45'+2'), Luís Lopes (88')
Boletim clínico
Diogo Capitão (entorse no tornozelo esquerdo)

GOLEADA AVASSALADORA



 Domínio avassalador traduzido em goleada

O Benfica venceu o Atlético (0-13) em jogo referente à 5.ª jornada da Série Sul (1.ª fase) da Liga BPI. Segue-se a receção ao Torreense.
Após a paragem para as seleções nacionais, a equipa feminina de futebol do Benfica visitou o Atlético em jogo da 5.ª jornada da 1.ª fase (Série Sul) da Liga BPI. Triunfo expressivo e justo das águias por 0-13.
Tarde de muita chuva e vento na Tapadinha, com as águias a cedo tomarem conta das incidências de uma partida marcada pela estreia da guarda-redes Adriana Rocha com a camisola do Glorioso. Aos 9', boa incursão pela esquerda, Christy Ucheibe fletiu para dentro e disparou forte para inaugurar o marcador (0-1).
Só dava Benfica e as oportunidades de golo foram-se sucedendo, com as anfitriãs a terem muitas dificuldades em sair do seu meio-campo defensivo e a susterem com tudo a avalancha encarnada.
Aos 15', trabalho de Valéria Cantuário na direita a oferecer a Francisca Nazareth. A camisola 18 das águias recebeu, rodou sobre si com muita classe e rematou sem hipóteses para o 0-2.
O Benfica carregava, Christy Ucheibe sofreu falta no coração da área e a árbitra Catarina Campos assinalou a marca dos 11 metros. Na conversão, com muita frieza, Francisca Nazareth assinou o seu bis na partida e o 0-3 no jogo (18').
O 0-4 chegou aos 33'. Cruzamento de Lúcia Alves na esquerda e Cloé Lacasse a "pentear" para o fundo das redes. Seguiu-se novo penálti, aos 37', e Maria Coutinho viu o vermelho direto por defender com as mãos a bola em cima da linha de golo, complicando ainda mais a tarefa do Atlético. Chamada à conversão, Valéria Cantuário fez o 0-5.
O hat-trick de Francisca Nazareth não tardou, e no minuto seguinte (37'), em mais um lance de classe, estava feito o 0-6. Já em tempo de compensação (45'+2'), foi tempo de Cloé Lacasse bisar (0-7) e ainda antes do apito para o intervalo póquer para Francisca Nazareth (0-8) e hat-trick para Cloé (0-9).
Reatar e 0-10, aos 48', com Francisca Nazareth, no centro da pequena área, sem oposição, a fazer o seu 5.º golo no desafio. Aos 56', Marta Cintra, em boa jogada individual pela direita, colocou o marcador em 0-11.
Muitas, muitas oportunidades para as águias, mas alguma falta de sorte, outras de acerto, uma guarda-redes que, apesar dos golos sofridos, defendeu muito, e as condições atmosféricas adversas foram adiando mais tentos...
Aos 77', finalmente, o 0-12, com Marta Cintra, de primeira, a disparar para o seu bis. Aos 79', mais um, desta feita para Madalina Tatar (0-13). Até ao apito final o resultado não se alterou.
Triunfo expressivo e justo, com os números a traduzirem o domínio encarnado.
Na próxima jornada (6.ª), o Benfica, agora com 12 pontos na classificação, recebe o Torreense, num encontro marcado para as 11h00 de 6 de novembro, no Benfica Campus (Campo n.º 7).
DECLARAÇÕES
Tiago Carmo (equipa técnica): "Não é fácil jogar contra um Benfica nestas condições, com menos uma atleta, e mostraram um enorme espírito de sacrifício e entreajuda. Quero dar os parabéns ao Atlético por isso. Quanto à nossa equipa, dar os parabéns às nossas atletas, tivemos duas semanas de paragem de Campeonato em que trabalhámos aspetos individuais para o nosso coletivo crescer e começarmos a concretizar mais as oportunidades que criamos. Conseguimos, neste jogo, fazê-lo, marcámos 13 golos, e não sofremos nenhum, que era também um dos objetivos. Jogo positivo, resultado positivo."
Atlético-Benfica
0-13
Estádio da Tapadinha
Onze do Benfica
Adriana Rocha, Matilde Fidalgo, Sílvia Rebelo (74'), Ana Seiça (46'), Lúcia Alves, Daniela Santos, Christy Ucheibe (67'), Pauleta (21'), Francisca Nazareth (67'), Cloé Lacasse e Valéria Cantuário
Suplentes
Carolina Vilão, Marta Cintra (46'), Maria Negrão (46'), Carolina Correia (74'), Catarina Amado, Madalina Tatar (67') e Beatriz Cameirão (67')
Ao intervalo 0-9
Golos do Benfica
Christy Ucheibe (9'), Francisca Nazareth (15', 18', 38', 45'+4' e 48'), Cloé Lacasse (33', 45'+2' e 45'+6'), Valéria Cantuário (37'), Marta Cintra (56' e 77') e Madalina Tatar (79')

A ETAR JORNALEIRA TUGA


 

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

GRANDE JOGO, TUDO EM ABERTO

 


"Com oito mudanças no onze inicial relativamente à partida anterior, a nossa equipa apresentou-se em Guimarães determinada a vencer e comprovou, em campo, a qualidade, em quantidade, existente no plantel.

A entrada fulgurante na partida foi materializada numa vantagem de dois golos no primeiro quarto de hora de jogo. As oportunidades para avolumar o resultado continuaram a surgir e o golo adversário, contra a corrente do jogo, não travou o ímpeto da nossa equipa, que repôs a diferença no marcador em dois golos a nosso favor.
O Vitória, ao cair do pano da primeira parte, reduziu para 2-3, ficando a sensação, durante o intervalo, de que o futebol produzido pela nossa equipa mereceria um resultado mais confortável. No segundo tempo assistimos a uma contenda diferente, mais repartida, com o nosso adversário a superiorizar-se nos últimos vinte minutos.
Na opinião de Jorge Jesus, "foi um excelente jogo entre duas equipas que queriam ganhar, mas o Benfica a vencer por 0-2 ou 1-3, seja com que adversário for, não pode deixar-se empatar". "(…) Foi um jogo intenso, não houve tretas e as duas equipas jogaram sempre na defesa da vitória e do espetáculo", elogiou, lamentando, porém, os erros de arbitragem com influência no resultado: "É verdade que o terceiro golo do Vitória de Guimarães foi em fora de jogo e houve um penálti sobre o Gonçalo Ramos, mas foi um grande jogo."
De acordo com o nosso treinador, a diferença da primeira para a segunda parte esteve na "falta de intensidade de alguns jogadores que não têm jogado para acompanhar os jogadores do Vitória de Guimarães, que fez muito para empatar".
O resultado não foi o desejado, mas deixa tudo em aberto na Taça da Liga, o que é em si satisfatório, pois dependemos de nós para prosseguirmos na prova. Para tal teremos de vencer o Sp. Covilhã, na Luz, dia 15 de dezembro, com pelo menos três golos marcados e dois de diferença.
Apesar do empate, Jorge Jesus retirou ilações positivas: "Vi coisas muito interessantes. Jogadores que disseram 'presente' ao treinador. O Gonçalo Ramos fez um grande jogo, o Nemanja voltou a dar boas indicações e o Pizzi, enquanto teve capacidade física, também esteve muito bem. Isto é importante numa altura em que temos jogos a cada três dias e terá de haver rotação da equipa."
Agora o foco está já direcionado para a deslocação ao campo do Estoril, o próximo adversário no Campeonato (sábado, 19h00).
Vamos, Benfica!

P.S.: Ontem tivemos vários excelentes resultados: três vitórias europeias nas modalidades (basquetebol, futsal e voleibol, com esta última a apurar-se para a derradeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões) e triunfo da equipa B de futebol, na Póvoa de Varzim, que proporciona, à nona jornada, a liderança isolada da II Liga."