sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

QUEM PRECISA DE REFORÇOS QUANDO TEM ADEL TAARABT?


No dia em que o mercado de inverno encerra (e em que o Benfica assegurou Dyego Sousa), depois de uma 1ª parte pouco conseguida, em que Taarabt foi o único a brilhar, a equipa de Bruno Lage colocou-se em vantagem, com dois golos, mas o Belenenses SAD ainda complicou as contas na Luz, reduzindo e reentrando na discussão do resultado até ao final (3-2)
Não chegou neste mercado de inverno, nem sequer esta época - às vezes até nos esquecemos, mas ele entrou na Luz, rotulado de craque, já lá vão quase cinco anos, em 2015/16.
Só que as épocas passaram e ele teimou em confirmar as queixas que já antes tinham dele: que não treinava bem, que não se esforçava, que não queria, no fundo, nada com aquilo.
Em 2015/16, só jogou mesmo pela equipa B do Benfica, em sete ocasiões, marcando então o seu primeiro golo.
Em 2016/17, emprestado ao Génova, a regularidade também foi escassa: só foi utilizado em seis jogos.
Em 2017/18, já teve uma época mais "normal", completando 23 jogos, a melhor marca que tinha desde 2012/13, quando somou 33 presenças - e se notabilizou - no QPR.
Em 2018/19, voltou a começar o ano na equipa B do Benfica, sendo utilizado em três jogos, e saltando, eventualmente, para a equipa principal, reabilitando-se com a ajuda de Bruno Lage, em ambas as equipas, e somando sete jogos.
E foi assim que, finalmente, em 2019/20, Adel Taarabt se tornou um enorme reforço para o Benfica - já lá vão 24 jogos esta época, muitos deles como o homem providencial a liderar a equipa para a vitória, como aconteceu esta sexta-feira à noite, na Luz, perante o Belenenses SAD.
Sendo a única novidade no onze do Benfica, por troca com Gabriel (Odysseas, Almeida, Rúben Dias, Ferro, Grimaldo, Weigl, Taarabt, Pizzi, Cervi, Rafa e Vinicius), Taarabt protagonizou, na 1ª parte, a exibição que a equipa necessitava para se superiorizar ao Belenenses SAD agora treinado por Petit.
Não foi, na verdade, uma parte propriamente brilhante do Benfica, em termos coletivos, mas a liderança de Taarabt foi guiando a equipa para a área contrária, tanto em condução como através de passes longos, para procurar ultrapassar a muralha do Belenenses SAD, disposto em 5-4-1 - mas, ainda assim, a procurar condicionar a construção do Benfica logo lá na frente, por vezes em 5-2-3.
Depois de um livre direto para cada lado - André Moreira defendeu o de Grimaldo e Odysseas defendeu o de Silvestre Varela -, foi o Benfica a ter a primeira grande oportunidade, na sequência de um ressalto num canto, quando André Almeida, sozinho na área, rematou por cima.

Sem grande volume ofensivo, o Benfica primou pela eficácia, marcando, aos 31 minutos, na primeira jogada bem conseguida, que começou nos pés de Taarabt: Cervi cruzou, Vinicius cabeceou à trave e, na recarga, o avançado brasileiro insistiu e fez o 1-0.
Depois de um grande remate de Rafa de fora da área, para defesa de André Moreira, o Benfica atravessava o melhor período do jogo e chegava ao 2-0, na sequência de um canto, semelhante ao golo anterior, mas com outros protagonistas: Pizzi cruzou, Rúben Dias cabeceou para o centro da área e Taarabt apareceu a rematar.
O marroquino de 30 anos fez, com um remate potente, o seu primeiro golo pelo Benfica e tranquilizou os adeptos, assegurando uma vantagem de 2-0 mesmo antes do intervalo.
Só que as vantagens, podendo tranquilizar quem as tem, também podem servir de narcótico - e que o diga o Benfica de Bruno Lage, que já tinha, precisamente contra o Belenenses SAD, na época passada, desperdiçado um 2-0 na Luz, ainda nos tempos em que Silas liderava a equipa.
Esse fantasma começou a assombrar o líder na 2ª parte, quando Varela, Show e Cassierra rondaram a baliza de Odysseas - grandes defesas -, naquele que foi o melhor período do Belenenses SAD no jogo.
Aos 70', já com Chiquinho em campo, por troca com Pizzi - Bruno Lage tentava que a equipa tivesse mais bola para controlar o jogo, mas a tarefa parecia difícil -, a equipa de Petit reduziu, através de um toque a meias entre Ferro e Licá, na área, após um cruzamento de Silvestre Varela.
O Belenenses SAD, 15º da tabela, ganhava novo ânimo, mas o Benfica iria aumentar a vantagem: Weigl encontrou Vinicius com um passe vertical e o avançado isolou Chiquinho, que fez o 3-1.
O jogo parecia então finalmente resolvido, mas os visitantes ainda voltariam a assustar: o árbitro entendeu que Rafa derrubou Varela na área e Licá concretizou o penálti.
Os últimos minutos na Luz foram então de sobressalto, com o Belenenses SAD a tentar aproximar-se da baliza de Odysseas e o guardião benfiquista a ter de resolver situações apertadas, particularmente depois de um (mau) passe atrasado de André Almeida.
Ainda assim, a vantagem manteve-se e o Benfica pôde, assim, respirar de alívio: mantém a vantagem para o FC Porto - aliás, até os portistas jogarem, sábado, em Setúbal, aumentou-a, para 10 pontos -, precisamente antes de ir ao Dragão, a 8 de fevereiro, para a 20ª jornada da Liga.

DYEGO SOUSA É REFORÇO!


FUTEBOL
Avançado luso-brasileiro contratado, por empréstimo, pelo SL Benfica.
Dyego Sousa é reforço do Sport Lisboa e Benfica! O avançado luso-brasileiro de 30 anos chega ao Clube por empréstimo, com contrato válido até ao final do ano civil de 2020. O internacional português vai vestir a camisola 20.
“É uma emoção muito grande. O Clube tem uma dimensão enorme e sempre tentou a minha contratação. É um prazer… nem tenho as palavras certas, mas estou feliz. Já tinha ideia da grandeza do Benfica estando fora, mas, vendo por dentro, apercebemo-nos de que ainda é maior do que imaginámos”, afirmou, em palavras dirigidas à BTV.
“Desde que jogava no Marítimo que era abordado. Sempre tive o sonho de jogar num grande de Portugal. O Benfica é um dos maiores clubes de Portugal. É muito grande, campeão, luta por títulos e, para um jogador, é um sonho que estou a poder realizar”, completou.
O avançado esteve cerca de seis meses na China a representar o Shenzhen FC, mas não deixou de acompanhar a liga portuguesa.
“Acompanho sempre o campeonato português. O Benfica tem excelentes jogadores, um treinador que veio mudar o estilo de jogo, uma estrutura enorme. Isso vê-se em campo. A forma como a equipa joga, se entrega, a união dos jogadores. É como o míster disse [na conferência de Imprensa de antevisão ao Belenenses SAD]: ‘para jogar no Benfica temos de correr’. Todos os jogadores têm esse espírito e essa missão, e têm correspondido”, elogiou.

A experiência na Ásia correu bem, mas regressar a Portugal e representar os encarnados é o cumprir de um sonho de Dyego Sousa.
“Para mim, foi o realizar de um sonho. Saí, e agora volto em grande, para o maior clube de Portugal. Está a ser espetacular e espero agarrar a oportunidade. Quero dar o máximo de mim e corresponder ou superar as expectativas. Agora é mostrar em campo o meu valor, a minha vontade e determinação”, apontou.
O avançado revelou, ainda, como correu a aventura na superliga chinesa, o que gostou mais e menos nesta experiência.
“Foi uma aventura. Não foi mau. Tal como estive na China, também já estive em Angola [Interclube]. É sempre uma experiência e tento tirar os pontos positivos. Gostei do clube e da cidade; o campeonato chinês tem muitas paragens, é diferente do português. Para ganharmos ritmo é difícil. Gostei, mas gostei ainda mais de voltar. Estou em casa e num grande clube”, sublinhou.
O camisola 20 das águias é internacional – dois jogos – por Portugal. Regressar à lista dos eleitos de Fernando Santos é uma meta que pretende atingir.
“É um objetivo. Já lá estive. Espero que, através do Benfica, possa dar o máximo e ter destaque. Depois, logo se vê. Sempre sonhei jogar na Seleção. Cheguei com naturalidade. Tenho o objetivo de voltar e se acontecer é pela vontade de Deus”, considerou.
Aos microfones da BTV fez questão de deixar uma mensagem a garantia aos adeptos do Campeão Nacional.
“Tenho amigos Benfiquistas que sempre quiseram que vestisse esta camisola. Queria deixar uma mensagem a todos os adeptos: podem contar comigo, com a minha garra e vontade de vencer. Ao longo da carreira venci e cresci, e não quero parar. Não tenho limites, quero mais e mais. Vou dar o máximo em prol do Benfica, desta grande instituição”, assegurou.

TINDER


"1. «365 dias, 356 perturbações». A notícia refere-se ao metro de Lisboa em 2019, mas podia ser sobre o Sporting.
2. Bruno Fernandes: parece que é desta. A família real britânica perdeu um príncipe, a Premier League ganhou um rei. Despeço-me com uma vénia.
3. Rudy Pevenage, antigo corredor e antigo director desportivo no ciclismo: «Vencer uma competição sem recorrer ao doping era muito difícil». Então qual a diferença para as dias de hoje?
4. O Tinder, famosa aplicação amorosa, criou um botão de pânico para quando os encontros correm mal. Chegou o momento de o Sporting carregar, não está a correr nada bem com Varandas.
5. João Félix, para já, está mais próximo de ser o novo Renato Sanches do que o novo Ronaldo. Oxalá seja só uma fase e 2020 ainda seja um Félix Ano Novo.
6. Culpar a falta de união no FC Porto é uma originalidade no habitual mau perder de Sérgio Conceição, mas é um facto que algo vai mal no reino no dragão quando a figura mais intocável do clube parece ser Fernando Madureira.
7. As duas notícias mais insólitas que li nos últimos tempos: «Praia da Califórnia invadida por peixes-pénis»; «Bruno de Carvalho oferece-se para liderar SAD do Sporting e trabalhar com Varandas».
8. Acho patético que o juiz que pediu escusa seja obrigado a julgar o caso dos emails, mas pergunto: um fervoroso portista ou fervoroso sportinguista daria mais garantias de imparcialidade?
9. Neste momento é quase tão difícil tirar pontos ao Benfica como interditar o Estádio da Luz. passe o exagero.
10. Michel Platini está de volta ao futebol para ser conselheiro do presidente da FIFPro. Nada contra. É um daqueles casos em que pode jogar Monopoly desde que não fique como banqueiro.
11. O Man. United contratou um jornalista para ajudar a melhorar a imagem de Ed Woodward. Temo que para Varandas nem uma redacção inteira chegasse.
12. A vida lembrou-nos mais uma vez, com frieza, que até os imortais morrem. E às vezes cedo. RIP Kobe Bryant."

Gonçalo Guimarães, in A Bola

PRIMEIRAS PÁGINAS: ÚLTIMO DIA DE MERCADO


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

PÉS DE BARRO...!!!


"A temática de que Rui Pinto “não pode ser hacker, tem de ser whistleblower” desmistificada de uma vez por todas.
O advento do facto noticioso “Luanda Leaks” é, essencialmente, a “fuga para Vigo” desta década.
O seu fim essencial é atenuar especialmente a responsabilidade penal de Rui Pinto, como permite o artigo 72.º do Código Penal, fazendo coincidir uma eventual condenação com o tempo que já cumpriu e ainda vai cumprir de prisão preventiva. Num espaço prisional de eleição. Daí, sermos embrulhados, diariamente, com os “motivos honrosos” da sua conduta, com o seu quixotesco modo de vida, com a sua coragem em combater os grandes interesses financeiros.
E para que tal suceda, não há memória - na democracia portuguesa - de uma tão grande tentativa de condicionamento do funcionamento livre, imparcial e equidistante da justiça, como aquilo que se tem visto na fase preliminar do julgamento de Rui Pinto e Aníbal Pinto.
Ambos são acusados por tentativa de extorsão (exigir dinheiro para não revelarem informações obtidas ilicitamente); Rui Pinto foi ainda acusado por mais de 90 crimes relacionados com o acesso indevido, não autorizado, a contas de correio electrónico e, em alguns casos, a sistemas informáticos de organizações como a Procuradoria Geral da República, escritórios de advogados conceituados, fundos de investimento e clubes de futebol.
Qual o seu verdadeiro propósito? Isso cabe ao Tribunal apurar após um julgamento leal…
Mas, gostaríamos de relembrar que ambos os “Pintos” têm um historial noticioso nestas matérias, as de acesso indevido a documentos e obtenção de lucro com isso.
Rui Pinto acedeu ilegalmente ao sistema informático de um banco nas ilhas Caymann e subtraiu cerca de 263.000 euros. À data, em 2013, devolveu parte do dinheiro como forma de se eximir de mais severa condenação. Foi assistido por Aníbal Pinto.
Mais tarde, em Março de 2016, foi noticiado pelo jornal electrónico "A Marca" que estes dois protagonistas, actuando em conjunto, contactavam clubes de futebol para exigirem pagamentos como forma de não divulgarem a informação obtida ilicitamente nos seus servidores. Quem não consentia, via a sua informação divulgada na plataforma football leaks.
Ou seja, se os pagamentos não fossem feitos, documentos relevantes como contratos de jogadores ou treinadores, com valores imensos, eram expostos na dita plataforma informativa.
Este é um modo de actuação similar aquele que despoletou a investigação, detenção e prisão preventiva de Rui Pinto e que teve como principais alvos o Sporting e a Doyen.
E é, precisamente, o que sucedeu ao Benfica nos termos que adiante descreveremos.
Por agora voltemos à relação de Rui Pinto com a justiça que sempre foi desrespeitosa até à sua detenção.
Em 14 de Setembro de 2018 foi noticiado, pelo Observador, que a página de Facebook da football leaks tinha inserido o seguinte comentário: “PJ à minha procura?, catch me if you can”.
A tranquilidade de Rui Pinto tinha sido interrompida por uma fuga de informação (“karma”) publicada numa revista do Grupo Cofina, a Sábado, que em 13 de Setembro de 2018 revelava a identidade do, até então, desconhecido “hacker” dos emails do Benfica.
E logo aí se percebeu que existia um especial interesse, envolvimento, diria até cobertura, do “Expresso” e da “SIC”, relativamente à personagem de Rui Pinto. Escusado será dizer que vinham sendo estes meios os principais difusores, entre os media institucionais, de conteúdos electrónicos que haviam sido subtraídos ao Benfica. Estes e o Porto Canal, noutro segmento, vinham preenchendo conteúdos informativos com a publicitação de correspondência electrónica dos servidores do Benfica.
Pois é, convém não esquecer que o Benfica não é parte neste processo, mas foi ao Benfica que um “hacker” roubou a correspondência electrónica de 10 anos, esse mesmo material chegou ao gabinete de comunicação do Porto e, simultaneamente, foi criado um blogue de “gestão partilhada”, o famoso “mercado de Benfica”, que esteve activo até à detenção de Rui Pinto e à identificação de uns rapazes do “brunismo”.
E o que foi o dito blogue para a imprensa nacional? Uma espécie de Lusa sectorial, a cada dia 18, pelas 18 horas, com o despejo de informações do Benfica mas sem relevância desportiva, o que terá amargurado todos aqueles que viam neste escrutínio a hipótese de lavagem do “apito dourado”. Não conseguiram! Não se apaga a imagem de um clube corrupto confesso, ainda por cima censurado e condenado – pela ERC e Tribunal da Comarca do Porto - pela existência de várias manipulações e truncagem de emails do Benfica.
E qual a fonte de tudo isto? Pois é: cremos que sabemos mas não podemos dizer.
No último trimestre de 2018, em sentido convergente avançava a investigação dos processos movidos pela Doyen e Sporting e pelo Benfica e que têm na base os mesmos métodos, os mesmos objectivos – extorquir dinheiro, chantagear os lesados com a ameaça de publicitação daquilo que, por natureza, deve ser reservado.
É também por esta altura que se começa a construir a versão do “exílio na Hungria”, para fugir da prisão da PJ e da ira dos benfiquistas! Sim, esses, os tais que a partir de muita divulgação de informação manipulada e descontextualizada eram monitorizados, controlados, julgados. Eram mesmo esses que tinham o poder de fazer mal a Rui Pinto.
E é então que aparece o seu pai – uma espécie de seguro de vida para o inquérito – que teve o discernimento de colocar o telemóvel no micro-ondas, para evitar a localização celular, mas não lhe ocorreu que viajar a partir do Porto para Budapeste com um bilhete comprado nesse lugar e, digamos, um tanto invulgar.
E depois de identificado e localizado o “hacker” começa Ana Gomes, qual tufão, a soprar umas tempestades de areia para cima da opinião pública portuguesa. A partir de onde? Do “deserto” da SIC.
O que é certo é que Rui Pinto sempre se subtraiu à detecção das suas actividades ilícitas e resistiu à constituição como arguido e evitou, ao máximo, a comparência perante as autoridades. Fez tudo o que pôde até à detenção em Budapeste, em 17 de Janeiro de 2019.
E mesmo após a detenção alegou risco de vida para tentar evitar a extradição e ficar impune perante os crimes que vinha cometendo.
Antecipadamente, já estava patrocinado por advogados especialistas na temática do confronto entre a liberdade de informação, neste caso bem travestida, e a protecção da reserva das comunicações. Têm o itinerário montado até ao recurso final para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, com ligações à imprensa estrangeira e às administrações tributárias francesa e espanhola. Um deles, o advogado português, tem defendido Ana Gomes das generalizações moralistas, que só se contêm na cortina de ferro.
E é neste palco mediático-judiciário, de acesso exclusivo, que actua Rui Pinto.
No tempo que antecedeu a sua detenção houve oportunidade para aceder a sistemas informáticos do DCIAP, da PLMJ, sociedade de advogados que apoiava o Benfica, ao Tribunal Central de Instrução Criminal.
O que motivou isto? Tentar obter dados para sustentar uma “subtese”: O Benfica controla o funcionamento da Justiça. E ele, o rei das toupeiras, é a grande vítima!
Ou seja, perante a incompreensão das sucessivas decisões que determinaram condenações do Porto pelos atos ilícitos praticados com a correspondência roubada ao Benfica, Rui Pinto passa a monitorizar investigações que decorrem no DCIAP, em Lisboa, à procura de algo que lhe permita afirmar internacionalmente que está a ser perseguido pela Justiça portuguesa, “a mando” do Benfica. 
Mas a tentativa de descredibilizar a Justiça que o pode condenar é interceptada por outros factos.
Não são as autoridades portuguesas as únicas a encontrarem motivos para investigarem Rui Pinto. O jornal O Público noticiou em 12 de Abril de 2019 que as autoridades russas pediam a colaboração de Portugal com o objectivo de poderem actuar contra ilícitos praticados por si, presume-se, contra pessoas ou empresas daquele País.
E por aqui talvez se perceba o motivo da residência de Rui Pinto na Hungria. Estava mais perto, por exemplo, do Cazaquistão, mais facilmente se podia mascarar de “Artem Lobuzov” e pedir uma doação de 1.000.000 euros à Doyen.
Um elemento une as vítimas de Rui Pinto: dinheiro.
Assim, aparece Cristiano Ronaldo, jogador internacional português, a quem foram subtraídos documentos tornados públicos sobre a alegada violação de Kathryn Mayorga, segundo notícia o Correio da Manhã, em Julho de 2019.
E também o Mirror noticiou em 9 de Fevereiro de 2017 que a mesma taxa de 1.000.000 aplicada à Doyen tinha sido liquidada a Beckam por um tal “John” que o seu advogado francês, William Bourdon, confirmou ser Rui Pinto, em Janeiro de 2019.
Recentemente, sabemos que o grupo empresarial de Isabel dos Santos também terá atraído a atenção de Rui Pinto ou “John”. Muito provavelmente, o Grupo Espírito Santo e o mega processo que se seguiu ao seu desmembramento também estarão na sua carteira.
E outros se seguirão, ou seguiram como grupos financeiros turcos, russos e cazaques, como se Rui Pinto estivesse destinado a mapear fluxos financeiros, ou informações capazes de os fazerem funcionar em modo de pagamento. Em seu benefício, claro.
É no meio deste turbilhão que começa a aparecer, convenientemente, a imposição moral de tornar Rui Pinto um denunciante oficial. Não pode ser hacker, tem de ser whistleblower!
Como se a extorsão na forma tentada e seis crimes de acesso ilegítimo, cada um punível com pena de prisão até 5 anos, sendo que dois destes praticados contra a Procuradoria Geral da República e uma sociedade de Advogados, não fossem susceptíveis de causar alarme social.
É que Rui Pinto pode ser tudo menos uma pessoa desinteressada. A notícia da colaboração de Rui Pinto com autoridades fiscais de França e Espanha para aumentarem a tributação, mais uma vez, de jogadores ligados a Jorge Mendes não teve seguimento em Portugal.
Segundo o Jornal Expresso, numa das edições de Abril de 2019, a Autoridade Tributária teria proposto uma colaboração a Rui Pinto para investigar operações societárias de Jorge Mendes em off shores. Mas a proposta não foi aceite. Seriam precisas garantias de imunidade, como as que Ana Gomes pretende que sejam concedidas desde já a Rui Pinto.
Ora, chegamos à palavra chave… Imunidade.
É o que a “escola” tem para oferecer a quem a frequenta.
E é esse historial de impunidade que dá alento a esta campanha de pretensa investigação jornalística internacional que estará a ser orquestrada a partir de material roubado por Rui Pinto e, selectivamente, entregue ao Expresso para ser divulgada no dia seguinte à decisão da sua pronúncia pelos referidos crimes.
Como se Portugal não fosse capaz, ou não tivesse a obrigação de investigar e levar a julgamento todos e cada um dos criminosos que vão aparecendo. Como se estivesse dependente de Rui Pinto para exercer a acção penal!!!
O que se passou a discutir, desde então, é a licitude das provas, a parcialidade da justiça, o enquadramento legal do whistleblower. Mas o impacto das actividades que estão subjacentes à acusação de Rui Pinto, criminalidade informática sofisticada, transnacional, intrusão no funcionamento de organizações, chantagem para obtenção de vantagens económicas, tudo isso passou a ser secundário! O que interessa é ter a conduta aberta para despejar uma torrente de ideias abjectas, qual esgoto que verte para a praia!
Portugal pode ser muita coisa, mas não tem de se tornar num País de néscios, cobardes e corruptos, à mercê de campanhas informativas emanadas de Paris ou da agenda mediática teleguiada por grupos de comunicação.
Sabem o que aconteceria se fosse alterada a legislação dos denunciantes, como pretende Ana Gomes e o grupo de “cartilheiros” que se faz ouvir por estes dias?
Rui Pinto seria ilibado neste e noutros processos porque teria a seu favor “a lei penal mais favorável”.
Acordem!!!"

A PRIMEIRA DO ANDEBOL E A TAÇA DO INV(F)ERNO


"Aguardem-se, com natural expectativa, os próximos capítulos desta ópera bufa, com ou sem macacadas

1. De vez em quando, é justo e oportuno começar estas linhas por um desporto colectivo que não seja o hegemónico futebol. Desta vez, faço-o em relação ao andebol e ao hóquei em patins. No primeiro caso, por razões internacionais; no segundo, em função de expectativas nacionais.
A nível da selecção nacional de andebol, alcançámos a melhor classificação num Europeu, o sexto lugar. Bem se pode dizer que até poderíamos ter ido mais longe, mas o feito é assinalável e evidencia que Portugal já não pertence aos coitadinhos mundiais deste desporto. Vencemos a consagrada França, batemos a reputada Suécia no seu reduto, quase chegámos às meias-finais e fomos derrotados apenas nos momentos finais com a campeoníssima Alemanha para a atribuição do 5.º e 6.º lugares. Bom será que a próxima etapa de afirmação - a qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio - seja ultrapassada com êxito.
Já quanto ao hóquei, em que detemos o título de campeões mundiais, o que aqui gostaria de sublinhar é a vibrante competitividade do nosso campeonato nacional, certamente superior à que se passa em Espanha. Cinco equipas lutam taco a taco pelo título nacional: os habituais Benfica e Porto, o Sporting que, em boa hora, voltou à modalidade, a sempre candidata Oliveirense e, este ano, o Òquei de Barcelos que reaparece em força depois de um período em que foi uma das equipas dominadoras. Acresce que também já não é tão expeciomal como era antes a perda de pontos destas equipas contra outras consideradas menos fortes.
Estas modalidades têm em comum uma característica que me intriga. Refiro-me à elevada dose de subjectividade e discricionariedade referente à marcação de faltas e expulsões temporárias, que, alguma vezes, condicionam, senão mesmo determinam o resultado dos jogos. Imaginemos o que seria se, no futebol, houvesse também este arbítrio polémico entre ser falta e não ser falta. Se já agora e mesmo com VAR é o que vemos, calculo o que seria, por exemplo, andebolizando o desporto-rei...

2. Na 13.ª edição da Taça da Liga acoplada a vários nomes de patrocínio e outros de desvalorização por quem não a ganha, o FC Porto consegue chegar à sua quarta final e perde pela quarta vez. Em todas elas (contra Benfica, SC Braga duas vezes e Sporting) teve apenas um golo marcado. Bem sei que, segundo a cartilha oficial, esta taça continua a ser desinteressante, creio que até vencerem a primeira, o que está a ser bem difícil.
O SC Braga mereceu a conquista do troféu, agora apelidado algo exageradamente de campeão do Inverno. Nas meias-finais dominou completamente o Sporting, onde foi visível a diferença de plantéis, isto apesar de os leões estarem à frente dos bracarenses no campeonato nacional (por enquanto). A final teve uma excelente primeira parte e, havendo um vencedor antes dos penátis, foi justa a conquista pelos arsenalistas. Notáveis resultados depois da entrada do treinador Rúben Amorim. Mais um jovem que dá mostras da sua serenidade e lucidez antes, durante e depois dos jogos, não subindo os decibéis, não reclamando por tudo e por nada, sabendo analisar com justeza os encontros realizados e as equipas adversárias, e percebendo o carácter efémero dos resultados em futebol.
Aliás, registe-se a curiosidade, para além das 7 taças do Benfica, só mesmo Rúben Amorim ter conquistado outras 7 (5 no SLB e 1 no SC Braga, como jogador e, agora, a 7.ª já como técnico).
Numa semana desastrosa, o FC Porto experimentou quase literalmente o que significa ver Braga por um canudo. Duas vezes derrotado em 8 dias, veio dar razão ao significado daquela velha expressão popular, qual seja a de «não alcançar o que se deseja, querer algo e não o conseguir, ver frustradas as expectativas, ficar logrado». Se, como disse atrás, o SC Braga é o campeão do Inverno, o Porto foi o vice-campeão do Inferno.
As declarações de Sérgio Conceição foram de natural tristeza, de inconformada frustração e de corajosa denúncia do que o atormenta no plano interno do seu clube. Previsíveis, a partir do momento em que a compulsiva e incondicional rodinha (não dentada)  de jogadores, técnicos, médico, director e não sei se de apanha-bolas, não teve lugar na má relva do belo estádio da cidade de Braga. As poucas, mas significativas palavras do treinador portista, substituíram a rodinha portuguesa pela rodinha brasileira, que é uma peça pirotécnica de formato redondo, que gira quando se acende o rastilho. Aguardam-se, com natural expectativa, os próximos capítulos desta ópera bufa, com ou sem macacadas.

3. No campeonato nacional, mais um obstáculo ultrapassado pelo Benfica, vencendo categoricamente em Paços de Ferreira. Prossegue a senda vitoriosa em jogos fora de casa, alcançando a notável marca de 18 vitórias consecutivas (já acima de um campeonato completo). Nesta temporada, em 18 encontros, o Benfica venceu 17 e apenas sofreu 6 golos, ou seja um golo por cada 3 jogos.
O Benfica jogou com a maturidade que vem revelando e ganhou com a naturalidade da supremacia incontestada. A equipa respira confiança, agora que tem praticamente todos os jogadores disponíveis. Só para citar alguns atletas, Weig entrou na equipa com a suavidade de quem parece estar há mais tempo cá, com a disciplina táctica, o rigor de passe e o sentido colectivo característicos dos bons jogadores alemães. Rafa voltou como se não tivesse saído da equipa, com velocidade e classe e, definitivamente, ultrapassando a sua anterior menor capacidade de finalização. Vinícius continua como seu jogo vertical, letal e fisicamente poderoso. Cervi é um mouro de trabalho num vaivém constante entre a frente e a retaguarda.
Continua a saga milimétrica da verificação dos foras-de-jogo. Míseros 4 centímetros, num campo com mais de 10500 centímetros de comprimento. Pretensamente com a precisão de simultaneidade entre o milésimo de segundo em que a bola sai do jogador assistente e a colocação da linha imaginária na posição do jogador que a vai receber. DIsseram-nos que, desta vez, os 4 centímetros de invasão da linha deveram-se à omopiata de Vinícius. Qualquer dia, e num jogo bem teso, vai haver um offside de 1 centímetro por causa do falo de um jogador. Que se cuide Vinícius. Já faltou mais para se chegar a esse ridículo!...

4. Há mentiras que, de tão repetidas, quase se transformam em verdades absolutas. No futebol isso acontece, quando sistematicamente, são veiculadas por opinadores de clubes adversários. Um exemplo, ainda que agora, menos invocados: Rúben Dias, de quem muitos despeitados falam de um modo de jogador muito duro e com muitas faltas. Vejamos, porém, o que nos dizem as estatísticas dos 17 jogos (todos, portanto) em que o defesa-central benfiquista actuou na primeira volta do campeonato: a) faltas cometidas - 9 (uma média de 0,53 faltas por jogo!); b) jogos em que não fez qualquer falta - 10 (ou seja, em 59% dos jogos com folha limpa!).
Estes números são tão meridianos, que falam por si. Rúben Dias está um senhor jogador. Forte, personalizado, líder, tecnicamente seguro, posicionalmente rigoroso, bom jogo aéreo e com um jogo vertical inteligente e oportuno e oportuno (vide o passe para o golo de Rafa no passado domingo). E, com o tempo e a evolução que tem feito sustentadamente, soube moderar o ímpeto dos primeiros tempos e é hoje um atleta cuja agressividade não se confunde com violência ou tendência prevaricadora. Os dados desta época assim o provam à saciedade.

Contraluz
- Aniversários: Amanhã A Bola faz 3/4 de um século. Há 75 anos nascia um jornal que me tem feito companhia desde os meus tempos de escola primária. Boa coincidência é a da minha neta Joana, uma benfiquista de todos os costados fazer no mesmo dia 17 anos. A ela darei amanhã um beijinho de um avô sempre ao seu lado, e à A Bola, na pessoa do seu Director Vítor Serpa, endereço os parabéns de um leitor fidelíssimo e grato.
- Humor: Há dias, nas agora frequentes trocas de piadas entre amigos de todas as cores clubistas, recebi uma que achei de um humor fino e suave. Dizia: Última hora: Bruno Fernandes no Sporting. Reencaminhei-a para um dos meus irmãos, que é Félix como eu, e João de nome próprio, também benfiquista e que vive na cidade do Porto. De imediato, respondeu-me: Última hora: João Félix no Porto. Confesso que me assustei mais com esta brincadeira do que com aquela do Sporting...
- Tristeza: A morte chegou breve ao grande basquetebolista americano Kobe Bryant. Com 41 anos, desaparece um dos mais talentosos ícones da NBA. Com ele morreu também uma das suas quatro filhas. Quis o destino que horas antes, tenha homenageado nas redes sociais LeBron James, que acabara de se tornar o terceiro maior pontuador de todos os tempos da liga americana de basquete, assim ultrapassando o malogrado amigo. O mundo do desporto perdeu uma das suas grandes referências."

Bagão Félix, in A Bola

ANTEVISÃO AO BENFICA- BELENENSES SAD


BRUNO LAGE: “COLAR MAIS UM BOM MOMENTO AOS QUE TRAZEMOS DO PASSADO”
FUTEBOL
O treinador do Benfica alertou para as dificuldades que o Belenenses SAD pode causar, mas a receita é “entrar em campo, jogar bem e ganhar”.
Bruno Lage anteviu, em conferência de Imprensa, o embate entre o Benfica e o Belenenses SAD, a contar para a 19.ª jornada da Liga NOS. Perspetivou dificuldades no jogo, mas garantiu que o foco está na conquista dos três pontos.
O técnico aproveitou, ainda, para deixar elogios a Fejsa, chutou o tema mercado de transferências para a próxima antevisão, assumiu a felicidade por poder contar com todos os futebolistas disponíveis e não esqueceu um grande amigo que faria 78 anos, se estivesse vivo: Jaime Graça.
Já notou, nos dois jogos de Petit como treinador, diferenças neste Belenenses SAD?
Há uma diferença em relação ao sistema tático. Jogam com uma linha de cinco [defesas]. É uma equipa consistente no que faz, até porque, como sabem, durante muito tempo este era o sistema que Silas usava no Belenenses SAD. Depois, têm qualidade nos homens da frente. Têm Varela, Marco Matias, que conheço bem, o André Santos no meio-campo… São homens experientes, a jogar por dentro ou por fora, a jogar à profundidade e é um sistema que nos obriga a ter dinâmicas ofensivas e defensivas diferentes do que se tivéssemos de jogar com uma linha de quatro defesas. Foco total neste jogo. O Belenenses SAD cria-nos muitas dificuldades e temos de estar com uma tremenda motivação em fazer um grande jogo, ter uma entrada forte como aconteceu nos últimos dois jogos – Paços de Ferreira e Sporting –, dando a indicação de que estamos em campo para fazer um grande jogo e vencê-lo. Esse é o nosso foco e motivação.
O Belenenses SAD roubou dois pontos ao Benfica no Estádio da Luz [em 2018/19]. Tem lembrado o grupo desse empate?
Não. Tal como não recordo o percurso de vitórias, também não vou recordar um eventual empate. Olho para a nossa evolução enquanto equipa e em função do que o adversário faz. Não olho para o Belenenses SAD que empatou connosco, mas sim para o Belenenses SAD que tem uma dinâmica muito boa, tem jogadores de qualidade interessante e que nos pode criar dificuldades. Temos feito bons jogos, independentemente do sistema do adversário. Temos de estar preocupados em relação ao que o adversário faz, mas também em relação ao que fazemos. É entrar em campo, jogar bem e ganhar.
O mercado de transferências está a fechar. Está mais satisfeito com o plantel que tem agora? Haverá algum reforço? Taremi insere-se numa possibilidade de tornar o Benfica mais forte?
Para vós, o mercado está quase a fechar, para nós, ainda falta muito. Na próxima conferência de Imprensa poderei falar sobre os assuntos do mercado. O que posso dizer é que estamos a ir ao encontro do número ideal de jogadores, com dois por posição. Pela qualidade e pelas funções que podem desempenhar em cada posição, estamos a chegar ao número equilibrado e competitivo, e dá a oportunidade justa para todos poderem jogar e lutarem por um lugar. Vamos analisar. Eventualmente podemos ter uma entrada, mas não é esse nome. Temos de falar com esse jogador e se estiver disposto a correr por nós – jogar, ele sabe – pode entrar na equipa, e não é fácil entrar.
Esse jogador é Pedrinho? No que toca a Zivkovic… como lida com a falta de flexibilidade de um jogador que não tem espaço no plantel?
Fazemos como temos feito até aqui. Respeitamos o homem e o jogador. Em função do rendimento, e a nossa ideia para o futuro, é o jogador com menos minutos do plantel. Sobre o eventual jogador, falo na próxima conferência de Imprensa.

O jogo com o Belenenses SAD ganha uma carga especial por poder manter ou até alargar a distância para a próxima jornada, com o FC Porto? Considera que mantendo esta distância ou alargando-a, vai ter uma espécie de match point no próximo jogo para fechar o campeonato?
A sua pergunta vem cheia de “ses”. Só falo em coisas concretas e o mais importante é vencer o próximo jogo.
Que reação lhe merece a saída de Bruno Fernandes?
O Sporting e o futebol português deixam de poder ver um grande jogador nos seus estádios. Por outro lado, e sei porque já lá estive, vai viver uma experiência fantástica. Um grande jogador como ele ou outros que aqui temos têm de viver uma época ou meia época o futebol inglês.
O André Almeida tem quatro cartões amarelos e pode ficar fora do jogo com o FC Porto, caso veja cartão com o Belenenses SAD. Vai haver uma gestão mais cuidada? Outro aspeto é a organização do meio-campo nos últimos jogos, com Weigl e Gabriel… Esta consistência defensiva é importante?
A consistência temos, independentemente do jogador. Para essa posição temos três excelentes jogadores: Weigl, Florentino e Samaris. Aproveito a sua pergunta para deixar uma palavra a Fejsa. Durante o tempo cá esteve a trabalhar comigo foi um excelente profissional e como homem é dos melhores com quem trabalhei. Saiu daqui um jogador carregado de títulos. Quem dera a um jovem no início de carreira um dia ter os títulos que o Fejsa tem, quer no Benfica, quer por onde tem passado. Desejo-lhe a melhor sorte do mundo. Não é um atleta que se expresse tanto, não dá entrevistas, mas só nós sabemos como foi a despedida dele, a emoção. É um campeão, um jogador e um homem top.
O que pretendemos como treinadores? Equilíbrio, mas pensando jogo a jogo. Queremos ser consistentes e que a ideia de jogo não mude, independentemente de quem jogue. O que pode mudar? O contributo que cada um pode dar à equipa ou naquela posição. Vamos olhar para o jogo com o Belenenses SAD e é sobre isso que vão ser as nossas decisões.
No final do último jogo disse que esperava uma resposta do FC Porto [à derrota na Taça da Liga] no jogo seguinte. A vitória frente ao Gil Vicente foi essa resposta? O Benfica também tem de dar essa resposta com o Belenenses SAD?
Não é falar do FC Porto em concreto, mas qualquer equipa com esta dimensão tem de dar resposta no jogo seguinte independentemente do resultado no jogo anterior. Os bons momentos são colar bons jogos ao que passou. Estamos a falar de um momento menos bom, a seguir há um jogo bom, outro bom, outro bom… É colar coisas boas ao que aconteceu. É por aqui que me oriento: tentar colar sempre bons momentos e prolongá-los. É o que queremos fazer amanhã [sexta-feira]: entrar em campo e colar um bom momento aos que trazemos do passado.
Que evolução tem sentido na equipa do Benfica? Que aspetos é que a equipa está mais longe e mais perto do que idealiza?
Uma das questões em que sentimos evolução é termos todos os jogadores disponíveis. Sempre sentimos que a equipa seria mais forte, nomeadamente com os regressos de Rafa e Chiquinho, que tiveram lesões mais prolongadas, e é isso que está a acontecer. Neste momento tenho soluções, num mês muito complicado e com muitos jogos, para resolver os problemas, independentemente de os jogadores começarem de início ou no banco de suplentes. Seferovic já saltou do banco e resolveu um problema [Rio Ave na Taça de Portugal], Rafa igual [Sporting, na Liga NOS]. É esta a maior evolução que sinto na equipa. Independentemente de serem ou não titulares, sinto que os jogadores correspondem quando são chamados.
Jaime Graça faria 78 anos, se estivesse vivo
No dia de hoje não poderia deixar de recordar um grande amigo meu, que faria anos [Jaime Graça] e estaríamos a comer umas belas sardinhas e um rodízio de bolos como sobremesa. E a falar muito de futebol. Aproveito estar aqui para mandar um grande beijinho à senhora Celeste Graça e aos filhos. É uma data inesquecível; a dor é menor, mas as saudades continuam presentes, porque foi uma pessoa que me marcou a mim e uma série de treinadores no Benfica Campus.

O VAR E O CONFESSIONÁRIO


"É sempre de louvar quando um árbitro (ou videoárbitro, no caso) dá a cara pelo seu próprio erro. Mas não deixa de ficar a questão: porque é que às vezes as explicações chegam, e noutros casos prevalece o silêncio?
Era mais ou menos evidente que a introdução do VAR na Liga Portuguesa ia trazer consigo uma série de polémicas - talvez fosse inevitável. Num país/meio às vezes demasiado sedento em encontrar problemas onde eles nem sempre existem, uma novidade tão significativa dificilmente sobreviveria a uma boa especulação.
Tenho para mim que o sistema foi amplamente positivo: evitou erros importantes, talvez tenha mascarado aqui e ali alguma limitação de um árbitro ou outro, mas, acima de tudo, minimizou a margem de erro. Margem de erro, que, num desporto de altíssima competição, e com as limitações humanas de um árbitro, é e será sempre compreensível. Eu próprio fui árbitro vários anos de outra modalidade (natação, já agora), e compreendo as dificuldades da missão.
No entanto, era também expectável que o VAR trouxesse consigo a ideia de que, a partir de agora, era tudo infalível. Não é, e isso é compreensível, porque o erro humano faz parte da natureza das coisas (é cliché, mas não deixa de ser uma verdade incontestável). Não condeno nem ataco isso. O que me parece incompreensível é a diferente reacção ao erro, quando ele acontece. Porque pode criar um sentimento de perplexidade - explica-se a uns, pede-se desculpa a outros, e ignora-se outros tantos? Passo a explicar.
Este fim-de-semana, no jogo entre Famalicão e Santa Clara, existe um erro objectivo: o único golo da equipa dos Açores surge de penalty, num lance em que existe fora-de-jogo. O videoárbitro Cláudio Pereira assumiu o erro: reconheceu que, na análise do lance, confundiu os jogadores. É evidente que não é bom, mas acho positivo o próprio “chegar-se à frente” e dar a cara pela situação.
Mas a partir daí, é inevitável perguntar: mas qual é o princípio? Quando é que um árbitro deve vir falar sobre um erro? Pensa-se caso a caso e logo se vê? Decide-se consoante os clubes envolvidos ou o ruído que fizerem? É o próprio árbitro que decide individualmente? Existiram seguramente outros casos igualmente complexos, e nem sempre foi possível ouvir uma explicação tão franca como a de Cláudio Pereira. Chegou até a ser partilhado publicamente o registo áudio da comunicação entre um árbitro principal e o videoárbitro, algo que, se a memória não me falha, nunca mais voltou a acontecer. Porquê?
Por uma questão de coerência, acho que devia existir uma linha mais definida. E também porque esta postura quase casuística levará certamente os clubes a encetar um discurso na linha de “então ao clube X explicaram e esclareceram, e nós ficamos agora sem saber também o que se passou no nosso caso?”. Repito, parece-me totalmente positivo que este tipo de explicação chegue ao público. Mas não consigo compreender o critério: às vezes sim, às vezes não.
Seria muito interessante, até do ponto de vista de uma maior compreensão, que as comunicações entre árbitro e videoárbitro fossem sempre ouvidas - quanto mais não seja pelos telespectadores, mais tarde. Mas atenção, eu próprio reconheço que isto é uma ideia quase utópica. Lá está, pela necessidade de uma boa especulação… Infelizmente. Mas concordem comigo: seria fantástico, não seria?

PS - compreender o erro é importante, mas não significa que se possa aceitar tudo. Recordo que, há cerca de dois anos, um jogador bastante experiente de um clube da Primeira Liga desabafou comigo: «às vezes é muito frustrante, porque se eu falhar um golo sou criticado pelos adeptos e pela imprensa e tenho que aguentar, e os árbitros queixam-se imediatamente de qualquer crítica, não sabem lidar e não sabem assumir.» Ou seja, é importante compreender o erro, mas também é necessário reconhecer que o erro - ainda que admissível - é sempre um ponto negativo que não deve ser ignorado sem qualquer tipo de consequência."

VITÓRIA EM BRAGA


SOLIDEZ E PODER DE FOGO VALEM APURAMENTO
ANDEBOL
O Benfica bateu o ABC em Braga e avançou para os oitavos de final da Taça de Portugal de andebol.
Noite de Taça de Portugal de andebol no Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga, onde o Benfica foi amplamente superior ao ABC nos 16 avos de final da competição, triunfando por 15-26.
Muito sólido nas ações defensivas (intervenções dos guarda-redes Capdeville e Ristovski incluídas) e competente na elaboração e conclusão dos ataques (Petar Djordjic marcou uma dezena de golos), o Benfica conseguiu estar sempre em vantagem neste duelo no Minho. Os números mostrados pelo marcador eletrónico no fim da primeira parte (8-12) já eram reveladores do poderio patenteado pelas águias.

Os comandados por Carlos Resende mantiveram o registo na segunda metade do encontro e ao minuto 37 já tinham seis golos à maior (10-16). O fosso cresceu com o correr do tempo e chegou aos 11 golos. Resultado final: 15-26.

O sorteio dos oitavos de final da prova-rainha do andebol nacional está agendado para o dia 3 de fevereiro (segunda-feira).
ABC-Benfica, 15-26
FICHA
Local Pavilhão Flávio Sá Leite
Formação do Benfica Gustavo Capdeville, João Pais, Petar Djordjic, Pedro Seabra, René Toft Hansen, Carlos Martins e Franciso Pereira
Suplentes Borko Ristovski, Davide Carvalho, Romé Hebo, Nyokas, Bélone Moreira, Paulo Moreno, Ricardo Pesqueira, Carlos Molina e Fábio Vidrago
Ao intervalo 8-12
Marcadores dos golos do Benfica Petar Djordic (10), Paulo Moreno (3), Pedro Seabra (3), João Pais (1), René Toft Hansen (2), Nyokas (2), Ricardo Pesqueira (2), Carlos Martins (1), Francisco Pereira (1), Bélone Moreira (1)

DERROTA NA FIBA EUROPE CUP


FIBA EUROPE CUP: SEGUE-SE VIAGEM À DINAMARCA!
BASQUETEBOL
Sábado, às 16h00, regressa o Campeonato Nacional e há dérbi no Pavilhão João Rocha.
Emoções ao rubro! SL Benfica e medi Bayreuth disputaram a 5.ª jornada do Grupo I da FIBA Europe Cup. No Pavilhão Fidelidade, após uma partida com duas partes distintas, triunfo para os alemães: 77-91.
Mais uma noite europeia no Pavilhão da Luz, com os dois primeiros classificados do Grupo I da FIBA Europe Cup, SL Benfica e medi Bayreuth, ambos com sete pontos, fruto de três vitórias e uma derrota, a lutarem pela liderança isolada.

Ora, a única derrota das águias nesta fase fora precisamente na Alemanha, um 96-78, à passagem da 2.ª jornada da competição, com os comandados de Carlos Lisboa a mostrarem muita vontade de retificar.
Entrada ambiciosa das águias, com José Silva, com um lançamento espetacular, a dar os primeiros três pontos à equipa. Resposta imediata, com a formação germânica, muito intensa, a saltar para a frente e a dilatar. Primeiro quarto pautado pelo equilíbrio, com Fábio Lima, a 1m42s do fim, a concretizar nova reviravolta e a colocar os encarnados na frente (17-16). Com quatro segundos para fechar os primeiros 10 minutos, tudo empatado a 20 pontos, mas Rafael Lisboa, com um lançamento espetacular colocou o Benfica a vencer por 23-20.
No 2.º quarto, enorme Benfica! Depois de uma entrada com tudo da formação adversária, os encarnados puxaram dos galões, aumentaram a intensidade... e os pontos começaram a cair! Empenho na defesa, personalidade no ataque e, ao intervalo, o Benfica vencia por 50-34, 16 pontos de diferença!
Segunda parte… e um Benfica irreconhecível! Parcial de 0-7 no reatar e em menos de dois minutos o fosso entre as duas equipas diminuiu para apenas nove pontos. Carlos Lisboa pediu time-out para reorganizar as tropas, mexeu no cinco, mas os alemães estavam determinados e continuaram a correr atrás do prejuízo empatando a 50 pontos… após cinco minutos jogados e um parcial de 0-16 (!). Paulatinamente as águias reagiram e, na raça, chegaram ao final do 3.º quarto com tudo em aberto, mas em desvantagem: 59-61.
Nos derradeiros dez minutos manteve-se a toada, com a formação adversária a terminar a partida com uma vitória por 77-91. Com este resultado, o Benfica soma um total de oito pontos, e para seguir em frente na prova tem de ganhar na Dinamarca!
A 6.ª e derradeira jornada da 2.ª Fase de Grupos da FIBA Europe Cup está marcada para a próxima quarta-feira, dia 5 de fevereiro, com o Benfica a defrontar a formação do Bakken Bears. Este jogo tem início às 17h30 e é decisivo!
Antes, há dérbi! O líder Benfica enfrenta o Sporting às 16h00 de sábado (1 de fevereiro), no Pavilhão João Rocha, a contar para a 18.ª jornada do Campeonato Nacional de basquetebol (Liga Placard). Os ingressos estão à venda.
Benfica-medi Bayreuth, 77-91
FICHA
Local Pavilhão Fidelidade
Cinco do Benfica Arnette Hallman, Anthony Hilliard, Anthony Ireland, Gary McGhee e José Silva
Suplentes Eric Coleman, Gonçalo Delgado, Damian Hollis, Fábio Lima, Rafael Lisboa e Toure' Murry
1.º quarto 23-20
2.º quarto 50-34 (intervalo)
3.º quarto 59-61
4.º quarto 77-91
DECLARAÇÕES
Carlos Lisboa (treinador do Benfica): “Estivemos melhor na 1.ª parte do que na 2.ª, e aí não conseguimos manter a vantagem de 16 pontos que tínhamos. Defrontámos uma grande equipa. Independentemente do resultado, a última jornada é que vai decidir tudo em relação ao nosso apuramento. Queríamos ganhar, não fomos suficientemente fortes na 2.ª parte e acabámos por perder. Eles foram superiores e há que dar os parabéns à equipa alemã.”

PRIMEIRAS PÁGINAS


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

JOTA RENOVA ATÉ 2024


FUTEBOL
Atacante fez toda a formação no Benfica, onde começou a competir em 2007.
Jota, atacante de 20 anos, renovou contrato com o Sport Lisboa e Benfica até 2024. O jovem entrou nas águias através das Escolas de Futebol Geração Benfica.
“É muito bom. É o reconhecer do trabalho por parte do Benfica. Estou muito feliz, a minha família também está feliz. Que este contrato perdure muitos anos e com muitos êxitos”, afirmou, em declarações à BTV.
“Estou contente. É o clube do meu coração e continuar nesta casa até 2024 é, sem dúvida alguma, muito bom. Tenciono continuar muitos mais anos e fazer todos os adeptos do Benfica muito felizes”, desejou Jota.
O camisola 73 iniciou-se no Corroios, mas rapidamente integrou as Escolas de Futebol dos encarnados, ainda antes de ter idade para competir oficialmente. Deu o pontapé de saída em 2007, nos Benjamins, e percorreu todos os escalões de Formação, sagrando-se Campeão Nacional pelos Iniciados, Juvenis e Juniores.

No dia 1 de fevereiro de 2019, Jota foi um dos quatro elementos Made in Seixal a subirem ao plantel da equipa principal – Zlobin, Ferro e Florentino fizeram-lhe companhia – e desde aí somou 23 jogos e apontou dois golos.
“Para além da renovação, o sentimento de continuar a trabalhar todos os dias é o principal foco. Os braços não vão para baixo e continuarei sempre a trabalhar”, garantiu.
A estreia pela equipa principal do Benfica aconteceu a 18 de outubro de 2018, no jogo frente ao Sertanense (0-3) na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, no Estádio Cidade de Coimbra. Atuou 13 minutos.
Ainda assim, foi a 25 de fevereiro de 2019 que jogou pela primeira vez no Estádio da Luz ao serviço da equipa principal. Diante do GD Chaves (4-0), entrou aos 81’ para o lugar de Pizzi. Ainda nessa época – 2018/19 – realizou o primeiro embate nas competições europeias. Foi titular na segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa ante o Dínamo Zagreb (3-0), a 14 de março.
A 1 de janeiro último, o Benfica abriu as portas do Estádio da Luz para que os Benfiquistas assistissem ao primeiro treino de 2020. Cerca de 22 mil pessoas marcaram presença, com muitas crianças a gritarem pelo nome de Jota.
“Eu consigo identificar-me com isso, porque também o fazia quando era pequeno. Lembro-me de o fazer com o Aimar, por exemplo. Hoje em dia ser uma referência para essas crianças é algo que me enche de orgulho, quero ser um exemplo, mostrar como cheguei até aqui e como tenciono manter-me aqui, porque isso é que é difícil. Só os verdadeiros campeões é que conseguem e tenciono ficar muito tempo”, considerou o camisola 73.
O próximo desafio para os comandados por Bruno Lage é frente ao Belenenses SAD, na 19.ª jornada, nesta-sexta-feira (31 de janeiro), às 19h00, no Estádio da Luz. Jota acredita na vitória, mas alerta para as mais-valias dos azuis.
“Estamos num momento bom. Contudo, as equipas portuguesas têm sempre valências que colocam dentro de campo e estamos preparados para os problemas que o Belenenses SAD nos pode causar. O mais importante é focarmo-nos em nós e irmos para o jogo no máximo das nossas capacidades para ganhar”, sublinhou.
Em 2019/20 já atuou em 17 partidas, com participação em todas as competições (Liga NOS, Taça de Portugal, Taça da Liga, Supertaça e Champions). Marcou dois golos, ambos na Taça da Liga, e contabiliza 521 minutos jogados.

SINAIS DE DESCRENÇA


"O FC Porto voltou aos triunfos, mas ainda não foi ontem que afastou as nuvens carregadas que chegaram ao Dragão vindas de Braga. Apesar de ter terminado com uma vitória justa, a exibição da equipa azul e branca esteve muito longe de ser entusiasmante para os adeptos que foram ao estádio. É um facto que o jogo se disputou a uma terça-feira, a más horas e com mau tempo, mas a presença de menos de 20 mil pessoas nas bancadas é um sinal de descrença que não pode ser subestimado. Aliás, mesmo levando em conta que ainda não houve clássicos em casa do FC Porto, é um dado muito relevante que os dragões estejam, nesta altura, com uma média de espectadores por jogo que é 20 por cento inferior à registada em toda a época passada.
Depois do que sucedeu após a final da Allianz Cup, nunca seria um jogo em casa com o Gil Vicente a desfazer as dúvidas que foram levantadas por Sérgio Conceição. Para o FC Porto, só há uma saída para este momento: vencer o clássico diante do Benfica de daqui a duas jornadas e, com isso, voltar a acreditar que o título é possível. Mas, até lá, será preciso jogar em Setúbal frente a um adversário que tem mostrado evidentes melhorias nas últimas jornadas. E, desconfio, será preciso jogar bem melhor do que ontem para vencer."

DERROTA NA POLÓNIA


TUDO PARA DECIDIR NAS ÚLTIMAS DUAS RONDAS
VOLEIBOL
Para acalentar esperanças em relação aos quartos de final da Liga dos Campeões, o Benfica tem de vencer o Perugia e o VB Tours.
O voleibol do Benfica regressou às lides europeias com uma derrota por 3-0, diante do Verva Varsóvia. A partida da 4.ª ronda da Poule D da Champions teve lugar no Pavilhão COS Torwar Hall, na Polónia.
Os polacos até começaram melhor o 1.º set e rapidamente chegaram a um parcial de 4-1. A partir daqui, o Benfica assentou o seu voleibol e com um parcial de 0-6 passou o resultado de 4-1 para 4-7. Através do ataque na zona central da rede, o Verva Varsóvia aproximou-se, mas as águias, com Rapha no serviço, a distanciarem-se até aos 7-11. Ponto cá, ponto lá, o equilíbrio tomou conta da quadra, com o Verva Varsóvia a empatar a contenda a 16 pontos após erros benfiquistas no ataque. Tal como começou, a equipa da casa terminou melhor o 1.º set e acabou a vencê-lo, por 25-21.
No 2.º set, uma vez mais, o Verva Varsóvia mais forte, nomeadamente no ataque da zona 4 e na defesa através do bloco. O Benfica, todavia, tentava manter a distância pontual recuperável. As dificuldades das águias no 2.º set eram evidentes e, aos 13-6, Marcel Matz viu-se obrigado a pedir um desconto de tempo. Os encarnados demonstraram uma tentativa de encurtar distâncias, mas foi sol de pouca dura. O conjunto polaco voltou a aumentar o fosso e fechou o 2.º set em 25-13.
Sem hipóteses de perder mais sets para continuar em jogo, o Benfica entrou no 3.º set com outra determinação e o equilíbrio foi nota dominante na quadra. A meio do set, o Verva Varsóvia logrou uma vantagem de sete pontos (14-7), mas as águias "voltaram" ao jogo, com o resultado fixado em 15-13. Apesar de se terem mantido sempre por perto, a verdade é que os comandados por Marcel Matz nunca estiveram no comando do marcador. Assim sendo, o Verva Varsóvia ganhou o 3.º set, por 25-22, e o jogo, por 3-0.
Ao cabo de quatro rondas, o Benfica soma três pontos e está na 3.ª posição da classificação da Poule D. Para o Campeonato Nacional, os encarnados enfrentam, fora de casa, o Clube Nacional de Ginástica no sábado.
Verva Varsóvia-Benfica, 3-0
FICHA
Local COS Torwar Hall
Formação do Benfica André Lopes, Rapha, Tiago Violas, Peter, Théo Lopes, Honoré e Ivo Casas (L)
Suplentes Hugo Gaspar, Afonso Guerreiro, Miguel Sinfrónio, Zelão, Japa, Nuno Pinheiro e João Simões (L)
1.º set 25-21
2.º set 25-13
3.º set 25-22