A Auditoria Especial WB2 da consultora Deloitte ao BES Angola não deixa dúvidas. Quando cruzada com o despacho de acusação do Banco de Portugal e com as 12 inquirições de altos quadros do BES, é notório o cenário de descontrolo total no BESA. Os documentos, a que a SÁBADO teve acesso, podem levar Ricardo Salgado e outros administradores do BES a responder por gestão danosa, infidelidade e branqueamento de capitais.
A análise da Deloitte nota a ausência de mecanismos de controlo do BES quanto a várias movimentações financeiras do BESA, como as operações a débito de cinco transferências a favor da Sporting SAD.
Em 2011, o BESA transferiu 7 milhões de euros para a SAD do clube de Alvalade e o banco central manifestou dúvidas quanto a irregularidades no preenchimento das operações. Contudo, os pedidos de esclarecimento interpostos pelo departamento de compliance do BES nunca tiveram resposta.
Em 2012, o BESA voltou a destinar milhões para a SAD sportinguista: desta vez, 6,7 milhões de euros transferidos em seis movimentos. A SÁBADO não apurou se foram estas operações que levaram à entrada de Sobrinho como accionista de referência no Sporting.
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