quinta-feira, 13 de outubro de 2016

VIEIRA AFASTA LEITURAS CONSPIRATIVAS


Luís Filipe Vieira apresentou, esta quinta-feira, a nova lista candidata à liderança do Benfica, não deixando de abordar a ausência de Rui Gomes da Silva, assim como de Rui Cunha.

O presidente dos encarnados fez questão de dirigir «palavras especiais» sobre as duas pessoas que deixam de fazer parte da sua lista. «O Rui Cunha, que sai por razões pessoais (…); e o Rui Gomes da Silva, uma saída foi consensual, da qual não pode haver qualquer tipo de leituras conspirativas ou demagógicas. Sai do Benfica enquanto dirigente mas não enquanto amigo e benfiquista», disse.

Vieira pediu uma salva de palmas tanto para Rui Cunha (presente na cerimónia) como para Rui Gomes da Silva (ausente) e a sala correspondeu.


Na apresentação da lista candidata a novo mandato para a presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira mostrou-se com a mesma vontade e determinação que o colocaram na liderança do clube nos últimos 13 anos.

«Coloco-me, uma vez mais, à avaliação dos sócios pelo que fui e fiz, mas também por aquilo que quero continuar a fazer. Os desafios de hoje são diferentes dos que encontrei em 2003, mas são igualmente difíceis e vão colocar-nos à prova. Temos de continuar a liderar a mudança na inovação e a crescer», disse Luís Filipe Vieira, prosseguindo:

«Não podemos ficar sentados à espera do futuro, temos de o fazer acontecer. É esse o meu desafio para os próximos quatro anos, mantendo o inconformismo, a dinâmica e a determinação que nos trouxeram até aqui. O que já fizemos só reforça a nossa responsabilidade, em relação ao futuro e ao que ainda falta fazer. Foi assim que elevámos o Benfica à sua verdadeira dimensão. Temos de continuar a ambicionar ainda mais.»

O líder dos encarnados não deixou de referir a obra feita, salientando: «Nos últimos quatro anos, o Benfica voltou a afirmar-se como a maior referência desportiva do País. Conquistámos o tri no futebol, liderámos nas modalidades, cuidámos do nosso passado, afirmámos o Caixa Futebol Campus (…). As nossas vitórias não são contra ninguém, são a favor da nossa história e dos nossos valores. O Benfica, nos próximos quatro anos, tem de manter a ambição e a vontade dos últimos quatro: afirmar a hegemonia do futebol português, manter a aposta nas modalidades, mas dentro dos padrões do investimento sustentado, reforçando a formação como base do futuro, quer no futebol quer nas modalidades.»

Como trave mestra, o objetivo será continuar a aliar o sucesso económico ao sucesso desportivo. Ficou, por isso, o apelo: «Quer partilhem ou não das minhas convicções, quer se revejam ou não no trabalho realizado: votem no próximo dia 27. A vida do clube só beneficiará com a participação dos seus sócios.»

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