O Bayern goleou, esta terça-feira, o Benfica por 5-1 em Munique e os encarnados estão fora da próxima fase da Liga dos Campeões.
Rui Vitória relembrou, e bem, na antevisão da partida com o Bayern que o Benfica precisava de aproveitar de melhor forma as ocasiões que tinha tido ao seu alcance nesta edição da Liga dos Campeões: Nomeadamente nas partidas frente ao Ajax. Pedia-se então um Benfica em Munique com um maior poder de fogo em Munique, num terreno só de si trágico para os emblemas portugueses. Estavam frescas na memória as goleadas sofridas por Sporting e FC Porto em tempos recentes.
O momento até parecia o indicado para defrontar os bávaros. Os alemães vinham de uma sequência negativa, depois de um empate e uma derrota na Bundesliga e com o líder Dortmund já à distância de nove pontos. O Benfica sem o peso de garantir um lugar na Liga Europa - O Ajax tinha vencido o AEK por 2-0 - poderia entrar, em teoria, de uma forma descomprometida num terreno madrasto. Para ainda sonhar com o apuramento precisaria de vencer, no mínimo, o Bayern por 2-0 para depois fazer 'figas' na última jornada para o Ajax vencer os germânicos.
Para o onze inicial, Rui Vitória recuperou o 4-3-3, Com Gabriel e Pizzi junto a Fedja e Cervi e Rafa no apoio a Jonas. Conti foi chamado para ocupar o lugar do castigado Jardel.
O jogo começou morno, com as duas equipas as estudarem-se mutuamente e com dificuldade em ligar o jogo. Era preciso um abanão para a partida ganhar vida. E foi que sucedeu logo ao minuto 12. Jogada clássica do holandês Robben, diagonal da direita para a esquerda, antes de disparar com o melhor pé para o fundo da baliza. Sem querer perder o 'norte', os encarnados tentaram colocar gelo no jogo, numa tentativa de impedir os alemães de fazer o que melhor sabem: Atacar de forma avassaladora, imprimindo uma velocidade e intensidade que sufoca os adversários.
Mas ao minuto 30', a defesa encarnada pareceu que não aprendeu com o lance que deu o primeiro golo. Robben voltou a fazer das suas, trocando as voltas a Conti e Rúben Dias e fez o segundo - Não marcava um golo desde 25 de setembro o holandês.
Como peixe na água, os alemães encostaram os encarnados às cordas e só Vlachodimos impediu que o resultado virasse goleada ainda antes do intervalo. Na retina, fica uma defesa a remate de Lewandowski e a um cabeceamento de Muller. Porém foi impotente para travar o terceiro do Bayern, por intermédio do internacional polaco. Depois de um canto curto, Kimmitch cruzou para o coração da área e Lewandowski cabeceou para o terceiro da partida.
O único fogacho do Benfica na primeira parte saiu do pé direito de André Almeida, ao minuto 44, num remate de pé direito a passar próximo da baliza de Neuer.
O reinício da primeira parte não poderia ter sido melhor para o Benfica. A troca de Pizzi por Gedson Fernandes resultou em cheio, já que foi o jovem jogador do Benfica que reduziu o marcador logo no primeiro minuto da segunda parte. Grande jogada de entendimento do conjunto português, com Gedson a combinar com Jonas e depois a finalizar de melhor forma.
Mas acabou por ser um esforço inglório. O Bayern acabou por matar o jogo quatro minutos volvidos. Robert Lewandowski no primeiro andar, bisou e aumentou a contagem para 4-1.
O Benfica sentiu o golo e voltou a estar alheado do jogo, mostrando-se incapaz de construir e e chegar próximo da baliza adversária. Contudo, foi na segunda parte que o Benfica mais se aproximou da baliza dos alemães. Jonas assustou Neuer, depois de um bom trabalho do brasileiro. Já Vlachodimos voltou a brilhar, depois de um pontapé de Goretzka.
A noite de pesadelo dos encarnados ficou confirmada com o quinto golo dos alemães apontado por Ribéry, aos 76´. Cruzamento atrasado de Alaba, a bola sobra para o francês que não perdoa.
Nada dizer: Vitória sem espinhas do Bayern perante um Benfica que continua à procura de melhores dias. Os encarnados estão fora da Liga dos Campeões.
rua vitoria rua vieira
ResponderEliminarAo ler este "post" fiquei com a sensação que o mesmo foi escrito por um qualquer adepto do Sporting da Covilhã ou do Sporting Farense.É um texto sem ALMA BENFIQUISTA, ao lê-lo parece que tudo está bem, e, o facto de o Benfica ter sido cilindrado, é normal. Fidelidade sim, lambe c.s nunca.............
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