quinta-feira, 23 de maio de 2019

"FOMOS BUSCAR FORÇA À NOSSA UNIÃO"


FUTEBOL
O médio explicou alguns dos caminhos seguidos pelo Benfica para concretizar a Reconquista.
Em entrevista à BTV no media open day, Gabriel destacou a união do coletivo do Benfica na Reconquista do título nacional, o 37.º da história das águias, mas também falou sobre o que mais o surpreendeu na festa encarnada...
Namoro longo com o Benfica e adaptação
"Sem dúvida que valeu a pena, esta conquista então dá um gosto diferente e, depois como tudo aconteceu, toda a trajetória até aqui valeu muito a pena. O tempo de adaptação é importante, todo o processo era novo para mim. Aqui, estamos a disputar o título, é um clube enorme, então eu precisava desse tempo para assimilar e depois poder render. Isso foi muito importante. Por mais que tenha havido muitas críticas, acho que é normal e no fim estamos aqui todos contentes."
Curiosidade sobre o que se diz
"Eu vejo o que chega até mim e o que chega às minhas redes sociais. Não leio jornais, não vejo programas de televisão, é mais o que chega diretamente a mim. Há coisas que às vezes não fazem sentido, mas temos de olhar e perceber o que está a acontecer, ver o que é real ou exagerado por parte dos adeptos, mas a crítica vale para crescermos, e hoje estamos aqui."
A relação com os adeptos
"O que eu mais oiço dos adeptos é que muitos me pedem desculpa por me terem criticado, outros dizem que sempre me apoiaram, mas essa relação é engraçada, eu acho isso positivo."
O momento que mais impressionou
"Foi tudo novo para mim, foi incrível! Eu cheguei com o meu carro, e na entrada do Estádio [Rotunda Cosme Damião] foi impressionante. Todas as pessoas à volta do carro... Essa receção antes do jogo já foi incrível, e depois da partida, quando saímos do Estádio, foi sensacional, impressionou-me muito, e no Marquês também. Mas a saída do Estádio foi o momento em que eu fiquei mais impressionado. Ao aproximarmo-nos do Marquês, já íamos vendo as pessoas, enquanto na saída do Estádio isso não aconteceu. Nós saímos e já estava uma festa enorme."



Grato a companheiros excecionais
"Para mim, é indiferente, mas eu gosto muito de jogar com o Jonas, é um jogador muito importante, a quem eu agradeço por ter jogado comigo. Não sei se ele vai terminar a carreira agora ou se vai continuar, mas agradeço ter jogado pelo menos um ano com ele. O Jardel também é um capitão excecional e são coisas que eu vou levar para sempre."
A responsabilidade do título...
"É de todos os envolvidos. A vinda de Bruno Lage, sem dúvida, foi um fator que deu uma dinâmica diferente ao grupo, mas nós somos muito unidos, uma verdadeira família e demonstrámos isso nestes últimos seis meses. No momento mais difícil que vivemos, fomos buscar força à nossa união e isso fez com que conseguíssemos passar por todos os momentos mais difíceis. No 37 foi a união que fez a Reconquista."
Primeira mensagem de Bruno Lage
"Ele disse para olharmos uns para os outros, para vermos as pessoas que vão estar connosco dentro de campo, com quem vamos estar diariamente. Ele deixou-nos mais fortes."
Passe longo para "desafogar"
"Desde pequeno, eu e o meu irmão ficávamos sempre um com o outro e praticávamos os passes longos. Era algo que nós fazíamos bastante e, conforme fui crescendo, sempre gostei deste tipo de passe. Acho que é uma arma para 'desafogar' um pouco o jogo, e fiquei mais conhecido por esses passes do que outra coisa."

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