Cumprida a primeira temporada de águia ao peito e superado o período de adaptação, Andreas Samaris acredita que estará ao seu melhor nível na próxima época.
«No próximo ano será melhor. Passei a fase de adaptação e vou poder concentrar-me mais no jogo. Vai ser mais fácil», disse o médio grego à Benfica TV, explicando o que teve de mudar para se integrar no estilo de jogo da equipa:
«No Panionios jogava como médio mais ofensivo, tinha sempre outros jogadores atrás para defender, mas no Olympiakos já desempenhava funções mais defensivas. No Benfica tive de melhorar alguns aspetos, como a velocidade, e tive ainda de melhorar defensiva e taticamente.»
Samaris explicou ainda que conquistou a pulso a subida ao futebol profissional e que teve de abdicar de muita coisa, como as idas à discoteca, para cumprir o sonho: «Um futebolista não pode fazer essas coisas, tem de fazer sacrifícios para jogar e treinar todos os dias para melhorar. Trabalhei muito para vingar no Olympiakos.»
As semelhanças entre Portugal e a Grécia ajudaram na adaptação mas, mais importante do que gostar da cidade onde vive, é gostar do trabalho: «Gosto de Lisboa mas, para mim, o mais importante é estar contente com o meu trabalho e estou feliz.»
O médio Andreas Samaris mostrou-se «orgulhos» por integrar a equipa que conquistou com o Benfica o bicampeonato que fugia ao clube há mais de 30 anos.
«Estou orgulho, não há palavras para descrever. É muito importante saber que fiquei na história do clube por conquistar algo que não acontecia há muito tempo. Na próxima época também quero fazer parte dessa história e conquistar o tricampeonato que é muito importante para o clube e para os adeptos», disse à Benfica TV o médio que se diz «orgulhoso» para fazer parte dessa mesma história.
Samaris diz ainda que já sabia para o que vinha quando chegou ao clube no verão passado proveniente do Olympiakos: «Já sabia que o Benfica é um grande clube e merece este título. Foi uma festa merecida.»
Ainda assim, ficou impressionado com a onda vermelha que acompanhou a equipa até à conquista do título e na festa da consagração no Marquês e no Estádio da Luz: «Nunca vi nada assim. Não há palavras.»
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