quinta-feira, 7 de abril de 2016

COM ELEVAÇÃO E CLASSE SE CALA UM LABREGO


Comunicado

Palavra de Octávio


Insinuar é demagógico, lançar a suspeição de forma gratuita é abjeto. Para sermos respeitados, temos de saber respeitar.

Octávio Machado questiona as opções do selecionador nacional, coloca em causa a competência e a independência da FPF e da Liga e, pior, lança de forma cobarde a suspeição sobre o árbitro João Capela, como lançará sobre cada um dos árbitros que até final do campeonato vierem a arbitrar jogos do SL Benfica.

Mas, para sermos credíveis, temos de ser coerentes. Quando a difamação, a insinuação e o insulto passam a fazer parte da nossa pele e da nossa história de vida, o que dizemos deixa de ter sentido ou valor. 


O oportunismo da palavra é evidente, lança as mais torpes suspeições sobre quem quer que seja, se achar que disso pode tirar alguns dividendos.

Lançar a suspeição sobre o carácter e a integridade dos árbitros portugueses revela pequenez de espírito, cobardia intelectual e, acima de tudo, uma gritante falta de ética e princípios.

Uma coisa é certa, a aparente impunidade que este tipo de declarações tem merecido por parte dos órgãos jurisdicionais competentes não ajuda a credibilizar o futebol português.

Não se tratou de um ato isolado, mas de uma prática repetida que, apesar de já ter sido denunciada, não mereceu até agora qualquer castigo por parte da Liga ou da FPF. E esta aparente inércia tem-se revelado um convite à repetição deste tipo de práticas que só ajudam os medíocres.

E, sim, Octávio Machado tem razão num ponto. Há uma grande diferença entre João Mário, Adrien Silva e Renato Sanches.

É que Renato Sanches tem, no SL Benfica, dirigentes que sabem respeitar o valor de todos os jovens talentos portugueses, sejam eles de que clube forem. No Benfica, respeitamos e valorizamos o contributo de João Mário e Adrien Silva na seleção nacional, pelos vistos Renato Sanches não conta com esse mesmo reconhecimento por parte dos dirigentes do Sporting Clube de Portugal.



O tempo acelerou, e o futebol evoluiu, mas há quem teime em não perceber isso. Há quem tenha parado no tempo, agarrado a velhas táticas parolas e provincianas que marcaram uma época no futebol português, mas isso já foi há 20 anos.
Lembram-se do que Octávio Machado já disse de Jorge Nuno Pinto da Costa, de José Roquette e, já agora, de Bruno de Carvalho? Já disse tudo e o seu contrário. O seu curriculum a nível de declarações públicas é o retrato que melhor ilustra a sua credibilidade. Ou, melhor, a falta dela.

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