terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

SIM, O CAMINHO A SEGUIR DEVE SER ESSE...


Varandas, ao assumir a formação como bandeira, mostrou que está para servir o Sporting e não para servir-se do Sporting...

Frederico Varandas não tem aquilo que convencionou definir-se como o dom da palavra. Comunicar não é o seu forte e as pessoas que o acompanham na aventura de liderar o Sporting pós-Bruno de Carvalho também não são dotadas de verve que move multidões. Na comunicação sobre o estado da nação leonina, este handicap ficou à vista de todos.
Não obstante, a mensagem de que eram portadores ia muito além da forma, e a coragem para pegarem, pelos cornos, vários touros que assombram Alvalade há muito tempo, merece respeito e elogio. O que foi dito, na última sexta-feira, pelo presidente do Sporting e aqueles que lhe são mais próximos, deverá ser preservado para memória futura, porque foram capazes de colocar o dedo nas várias feridas que impedem o Sporting, de há muitos anos a esta parte, de cumprir um destino que não pode nem deve conformar-se com a conquista de quatro campeonatos nacionais de 1974 para cá.
É claro que Bruno de Carvalho fez parte da comunicação de Frederico Varandas. Mas o ex-presidente é caso para o Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting e para as demais instâncias judiciais que forem chamadas a intervir. Por mais ruído que, a cada derrota, os brunistas fizeram, não será isso que terá peso nas decisões mais importante da vida do Sporting.
Determinante, para os leões, será a capacidade da equipa de Frederico Varandas recuperar a formação como bandeira do clube, respeitando décadas de história e honrando João Rocha e quem com ele trabalhou nesse sentido (!!!) e também José Roquette, que viu mais além e teve a capacidade de ser pioneiro nas Academias. Se Varandas, num momento de carência financeira, tomar a formação como prioridade, estará a dizer urbi et orbi que está na presidência para servir o Sporting e não para se servir do Sporting. Porque estará a ser paladino de uma causa sem retorno imediato, todavia estruturante para o clube, in saecula saeculorum.
Depois, Frederico Varandas teve a coragem de dizer, alto e bom senso, que a liderança de uma das claques, a Juventude Leonina, não serve o clube de forma desinteressada, e recusou ser refém de qualquer grupo organizado em torno do clube. Desde que Joan Laporta, no Barcelona, com custos que quase duas décadas volvidas continua a pagar, enfrentou os Boixos Nois, que não se via coisa assim...

Ás
Bruno Lage
O treinador do Benfica remeteu à insignificância que se justificava as insinuações sobre a boa condição física dos encarnados. E lamentou, até, que os treinos no Seixal não fossem à porta aberta para que todos pudessem ver a intensidade do trabalho. Pobre Liga que é destratada por todos os lados, sem que dê um murro na mesa...

Ás
Bernardo Silva
vitória do Manchester City na muita táctica final da Taça da Liga Inglesa teve impressão digital de Bernardo Silva, que concretizou um dos pontapés dos onze metros decisivos. Aliás, nos penáltis, os ex-jogadores do Benfica estiveram na berlinda: Ederson defendeu um, David Luiz falhou outro e Bernardo não perdoou.

Duque
Kepa Arrizabalaga
Cena caricata em Wembley com consequências ainda por conhecer. À beira do fim do prolongamento, Kepa recebeu assistência e Sarri decidiu substituí-lo. Porém, o guarda-redes basco disse que estava bem e não quis sair, para desespero do treinador italiano. E foi preciso até a intervenção do árbitro para que o jogo continuasse...

Bruno na versão, depois de mim o dilúvio...
«Ainda existem muitos atletas que considerava e considero meus filhos que ainda continuam em contacto...»
Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting
Estava claro que o livro de Bruno de Carvalho era sobretudo uma tentativa de ajuste de contas com o mundo. Depois da última intervenção de Frederico Varandas, mais claro está a ficar ainda que o ex-presidente tudo fará para desestabilizar o clube de Alvalade, lançando areia em todas as engrenagens a que tiver acesso. Uma patologia para a medicina explicar...
Uma imagem icónica, mas...
Leo Messi, em Sevilha, onde assinou exibição de rei, foi protagonista de uma foto tirada a papel químico de uma imagem icónica do rei Pelé. Com a 'pequena' diferença que vai de um jogo da Liga espanhola para a final do Campeonato do Mundo de 1970. Aliás, Messi marcou, há uns anos, também na Liga de Espanha, um golo semelhante ao de Maradona à Inglaterra no Mundial de 1986. O problema é do palco e a verdade é que o astro do Barcelona precisa de brilhar numa competição global (CR7 já tem um Europeu...) para pedir meças aos 'outros'.

Videoárbitro anos luz à frente do futebol
País de Gales derrotou a Inglaterra, após 80 minutos de râguebi do mais alto nível, em partida a contar para o Torneio das Seis Nações, onde continuam a ser dadas lições de bem arbitrar, que deviam ser aproveitadas pelo futebol. No râguebi, o VAR é, passe o chavão, um espectáculo dentro do espectáculo..."

José Manuel Delgado, in A Bola

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