sábado, 8 de fevereiro de 2020

DERROTA COM O DEDO DE DIAS E MARTINS


O FC Porto venceu, este sábado, o Benfica por 3-2 no jogo grande da 20.ª jornada do campeonato português, disputado no Estádio do Dragão. Um clássico bem disputado, com nervosismo à mistura, cinco golos e alguma polémica. Sérgio Oliveira, Alex Telles (pen.) e um auto-golo de Rúben Dias deram a vitória ao FC Porto. Um bis de Carlos Vinícius ainda deu alento à equipa lisboeta, mas infrutífero.
Com este resultado, o FC Porto diminuiu a desvantagem para quatro pontos face ao líder Benfica, relançando assim as contas para o título de campeão nacional.
Na equipa inicial do FC Porto, destaque para o regresso de Pepe, depois de ter estado ausente para recuperar de lesão. Face ao último ‘onze’, contra o Académico de Viseu para a Taça de Portugal, Sérgio Conceição segurou apenas dois jogadores: Marega e Luis Díaz.
Já do lado das escolhas de Bruno Lage, Rafa e Weigl regressaram à equipa inicial encarnada. Quanto ao último jogo disputado, contra o Famalicão para a Taça de Portugal, registam-se as saídas de Jardel (lesionado), Cervi e Gabriel.

A primeira parte esteve à altura de um clássico com muitos golos marcados… e polémicas. Perante quase 50 mil adeptos no Estádio do Dragão, a equipa da casa marcou cedo por intermédio de Sérgio Oliveira aos 10 minutos. Após cruzamento de Otávio, Luis Díaz tentou o remate acrobático, mas eis que apareceu Sérgio Oliveira a rematar de primeira, abrindo o ativo.
Oito minutos depois, o Benfica havia de chegar à igualdade. Rafa cruzou para a grande área, Chiquinho, de cabeça, obrigou o guarda-redes Marchesín a uma grande defesa, mas incompleta. A bola sobrou para a recarga de Vinícius, que repôs a igualdade. O lance ainda foi verificado posteriormente pelo VAR, mas validado.
Pouco depois da meia hora de partida, o momento polémico deste clássico. Num livre batido por Sérgio Oliveira, Soares cabeceou e a bola foi à mão de Ferro, que estava de costas para o lance. O árbitro Artur Soares Dias interrompeu a jogada, ouviu as indicações do VAR, mas acabou por ele mesmo visionar as imagens. Depois da consulta, apontou para a marca de grande penalidade. Aí, Alex Telles converteu com sucesso. Odysseas ainda adivinhou o lado, mas o remate de Alex Telles foi forte e colocado, sem hipótese de defesa para o guarda-redes encarnado.
Já em cima do intervalo, aos 44’, um lance infeliz por parte de Rúben Dias acabou por dilatar a vantagem dos dragões. Num remate de Marega, o defesa-central dos lisboetas antecipou-se a Soares e acabou por desviar a bola para dentro da própria baliza, apanhando Odysseas desprevenido.
Já no segundo tempo, aos 50 minutos, a equipa visitante reduziu a desvantagem graças a novo golo de Carlos Vinícius. Grande trabalho de Rafa, a dominar e a tocar de calcanhar para o avançado brasileiro, que atirou certeiro, bisando na baliza de Marchesín.
Nos últimos 15 minutos, o clássico tornou-se mais faltoso e mais nervoso, influenciado pelo nervosismo proveniente das bancadas, mas o resultado, esse, manteve-se inalterado.

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