"Em 12 de Junho de 2015, após o anúncio da contratação pelo Sporting, escrevi, sobre Jorge Jesus que, 'com toda a competência e mérito que lhe são reconhecidos, foi uma peça importante nas conquistas (e derrotas) encarnadas nos últimos anos'.
Foco-me no mérito e competência do nosso novo treinador e acredito que estaremos muito bem servidos nesse cargo. Jorge Jesus é hoje melhor treinador do que quando chegou ao Benfica pela primeira vez, pois acumulou experiência e títulos ao mais alto nível, no Benfica e no Flamengo.
Desvalorizo alguns dislates da sua parte durante a passagem pelo Sporting. Acho perfeitamente compreensível que um treinador, acabado de ser bicampeão nacional, ao sair do Benfica para o Sporting, se sinta acossado. Afinal, ninguém gosta de ser despromovido. E tendo em conta que a grande maioria dessas declarações visavam o seu sucessor Rui Vitória, entendi-as, sobretudo, como uma tentativa de desestabilizarão do principal candidato ao título. Não foi elegante, mas percebe-se. E eu aí, não perdi uma única oportunidade de o criticar, como criticarei que, em dado momento, sirva o Benfica.
Além disso, o Benfica está hoje mais bem preparado do que estava no passado para acolher Jorge Jesus. Não só a capacidade de investimento, sem recurso sistemático ao endividamento, é maior, como a nossa formação ganhou, nestes últimos anos, o reconhecimento generalizado da sua enorme competência. Contrariamente à ideia vigente, Jesus deu oportunidades a vários jovens jogadores, alguns até da formação. E o excelente trabalho desenvolvimento no Seixal é hoje mais reconhecido que antes, crendo eu que Jesus saberá tirar proveito disso. Estou confiante no nosso sucesso!"
João Tomaz, in O Benfica
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