terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

RECONFINAR E REAGIR



 "Era a última coisa que queríamos, mas está aí, novamente, no nosso dia a dia. Voltamos ao confinamento em toda a linha, cientes de que achatar a curva covid é hoje o nosso principal desígnio colectivo. Temos de acatar as restrições que a Saúde nos impõe e usar de todo o nosso engenho e arte para mitigar os seus impactos sobre a economia, o que quer dizer que temos de reinventar o exercício da nossa actividade profissional ou do nosso negócio. Hoje, a experiência da primeira vaga pandémica é um importante capital de saberes pessoais e familiares que acumulámos e nos servem de novo. Isso ajuda, mas a ideia de saturação e até de uma certa vulgarização da necessidade de distanciamento social constitui um enorme perigo a que não podemos baixar a guarda.

Dito isto, é trabalhar, como sempre e mais ainda se necessário. A vida não pode parar, e o vírus não pode vencer ou comandar os nossos desígnios. Temos de reagir, e estamos todos a reagir. Por isso mesmo, com o encerramento das escolas e com os alunos de novo em casa, importa, mais que tudo, dar-lhes o conforto da normalidade possível, não do adiamento esperando melhores dias, mas de continuidade, programada, desafiante e permitindo evolução individual. Isso é necessário e bem-vindo! Essa é a razão principal por que mantemos, de forma adaptada, as actividades do projeto Para ti Se não faltares! Porque os nossos jovens não faltam, comparecem. Não viram as costas às adversidades, batalham. Não cedem ao conformismo, ambicionam. Não cedem à covid, vencem!"

Jorge Miranda, in O Benfica

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