sábado, 25 de julho de 2015

TAMBÉM NÃO FICARIA CONTENTE SE AS COISAS JÁ FUNCIONASSEM NA PERFEIÇÃO


O treinador do Benfica não atribui particular importância ao resultado da partida com a Fiorentina (0-0 e derrota por 4-5 nas grandes penalidades), realçando que o momento é de trabalhar e retificar várias situações. Importante mesmo para Rui Vitória será vencer no final da época.

«Nada me alarma nesta altura. O importante é ganhar no final da época. Também não ficaria muito contente que após 15 dias as coisas já funcionassem na perfeição», vincou o treinador, já depois de ter feito um filmedo jogo:

«Tivemos um sistema tático diferente pela frente, o que levou a fazer ajustes na organização. Houve algumas dificuldades na ligação dos setores durante a primeira parte, mas não me preocupam, é perfeitamente normal. O cansaço limita o raciocínio. A equipa foi conseguindo estar no campo, aqui e ali fez coisas bem, outras nem tanto. Na segunda parte entrámos determinados, mais pressionantes e organizados, também graças ao feedback que demos ao intervalo.»

A expulsão de Luisão também limitou, mas o treinador gostou da resposta da equipa: «Não se notou de forma significativa a diferença numérica e o empate parece justo. Nos penáltis, é uma lotaria, que podia calhar para qualquer lado e calhou para a Fiorentina.»



saída já certa de Lima - que o técnico opta por não dar como assegurada - não parece tirar o sono a Rui Vitória. O treinador do Benfica assegura que estará preparado para lidar com estas situações em termos internos.


"A ser confirmado... está respondido. Trabalharei com aqueles que cá estão e estou muito contente com quem tenho trabalhado. Cabe-nos encontrar soluções e encontrá-las no que existe. Não há mudanças na abordagem, internamente arranjaremos as soluções para tudo aquilo que é o futuro do Benfica", assegurou o treinador em conferência de imprensa.


Coesão defesa/ataque


Enquanto a defesa parece cada vez mais sólida, o ataque teima em não surtir efeitos, algo que para Rui Vitória é uma situação perfeitamente natural: "Isto é naturalmente um processo contínuo e global. Evidentemente que em termos de organização defensiva a equipa tem estado naturalmente bem. Com o desenrolar do processo e a sua normalização, com os jogadores mais frescos e lúcidos, tudo entrará em velocidade cruzeiro em termos defensivos. Em termos ofensivos vem com o trabalho, com a frescura que gera mais liberdade para criar ações. Além disso, haverá mais conhecimento dos jogadores entre si e maior aprendizagem das combinação que pretendo. Daquilo que são as minhas ideias, é um processo normal e contínuo, que vai levar o seu tempo. Em qualquer equipa é assim. Uma coisa posso dizer: as bases e o trabalho que temos feitos nestes treinos que temos até agora tem sido muito positivo e nós sentimos que há indicadores positivos para que as coisas corram bem".
Jonathan Rodríguez mereceu elogios por parte do treinador Rui Vitória após o duelo com a Fiorentina, apesar de o técnico realçar que não gosta de individualizar.

"Para um jovem que vem de um país diferente, e não querendo particularizar, foi um salto positivo. Agora, há muito trabalho pela frente. Para primeiro jogo, não me pareceu nada mal. Gostei de algumas coisas que vi, mas faz parte do trabalho dele e dos outros", referiu Vitória na conferência de imprensa.

Questionado sobre as movimentações no mercado de transferências afetas ao plantel, o treinador remeteu o assunto para os responsáveis do clube: "Não me ouviram dizer muita coisa sobre isso, porque primeiro as coisas resolvem-se internamente. É aí que fazemos soluções. Em função disso veremos o que é melhor. Não serei eu quem falaria dessas questões. Isso resolve-se internamente. Há jogadores a entrar e a sair, não é nada de extraordinário. Não deixando de referir, claro, que estamos atentos a trabalhar, sempre em prol do que é melhor para o Benfica".
Rui Vitória admitiu que a equipa do Benfica apresentou problemas diante da Fiorentina, mas realçou ser normal nesta fase.

"Tivemos um sistema tático diferente pela frente, o que levou a fazer ajustes na organização. Tivemos dificuldades na primeira parte na ligação dos setores. Não me preocupam, é perfeitamente normal. O cansaço limita o raciocínio. A equipa foi conseguindo estar no campo, aqui e ali fez coisas bem, outras nem tanto. Na segunda parte entrámos determinados, mais pressionantes e organizados, também graças ao feedback que demos ao intervalo", disse em conferência de imprensa.
Por tudo isto, o treinador das águias conclui que o resultado foi justo, até pela maneira como os seus jogadores lidaram com a expulsão de Luisão: "Depois, com menos um, acabou por ser diferente. Mesmo assim, foi um desafio para conseguir reorganizar com dez. Vimos isso como aspeto positivo, de a equipa ter a capacidade de assumir o seu papel. Não se notou de forma significativa a diferença numérica e o empate parece justo. Nos penáltis, é uma lotaria, que podia calhar para qualquer lado e calhou para a Fiorentina".

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