"Há uma pergunta tão essencial quanto urgente a fazer: quando vai parar esta brutal guerra contra os árbitros?
A resposta é mais fácil do que a maioria possa pensar: se nos reportarmos a esta época, só vai parar depois de estar definido o próximo campeão nacional de futebol.
Não receamos falhar. Toda esta guerra louca contra os árbitros só vai mesmo parar quando não houver mais nada a decidir. E não me venham, por favor, com a treta da mudança de mentalidades. Há coisas que no futebol português nunca mudam, porque os clubes não querem que mudem.
Haverá quem lembre que a Liga tem responsabilidades. Tem, sim, mas a Liga não é um organismo que tutela os clubes; os clubes é que tutelam a Liga. Os clubes é que mandam no futebol português e nada muda, especialmente em matéria de arbitragem, porque, pura e simplesmente, os clubes, não querem.
Por isso, esta estúpida guerra contra os árbitros não é mais do que a extensão da guerra de poder entre os clubes. E qual é, neste momento, a batalha maior? Um título de campeão que está a ser discutido por dois clubes, separados, apenas, por um ponto.
A estratégia de ataque aos árbitros para tentar benefícios ilegítimos começou há muito tempo. Passa por uma pressão intolerável e por acções de condicionamento óbvias, mas que passam nas malhas disciplinares de pessoas e instituições sem poder nem autonomia; passa, também, por uma política de comunicação que desgraçadamente se alastrou a comentadores; e passa por esta gritaria que leva a um caos conveniente. E nada mudará."
Vítor Serpa, in a bola
Este jornalista de bosta esqueceu-se do papel covarde e miserável que ele e todos os jornalistas tem ao remeterem-se ao silêncio quando o seu papel e era denunciar o que de grave se passa no futebol português. Quem passa a vida com a cabeça na areia a fazer de conta que nada se passa não é mais do que um covarde e incompetente, mais valia estares calado, para fazeres este papel de merda...
Não passas de mais um desgraçado de calças descidas.
Sem dúvida, porque não há escrita mais cobarde do que esta de lançar para o ar umas generalidades/banalidades como se fosse trivial o que se está a passar e como se fossem todos farinha do mesmo saco. Não, não são! Por muita gritaria e propaganda que todos façam, nem todos andam a ameaçar árbitros e suas famílias. E isso é crime. Aliás, em matéria de Direito Desportivo deveria ter como resultado uma sumária descida de divisão.
ResponderEliminarO que se passa e que esse senhor critica, só atingiu o estado calamitoso que se verifica, porque é cozinhado e alimentado pelos parasitas que pululam nos jornais e nas tv's e que se consideram jornalistas...
ResponderEliminarA eles, cabe-lhes investigar, denunciar e noticiar. Mas também promover uma pedagogia de anti violência, de paz, de verdade. Mas eles não querem. O papel deles, é acicatar o mais possível e depois armarem-se em anjinhos, sairem de cena e criticarem.
Lembram-se quando eramos miúdos e andavamos na escola e acirrámos os ânimos com cscscscscscs!? Pois é isso que eles e os comentadeiros que eles escolhem a dedo, que formatam o clima de violência que se vive! Aliás, eles concorrem entre si para ver qual o canal que tem os comentadeiros mais polémicos! Mas é vê-los angelicais e sem culpa nenhuma!
Há 30 anos, discutia-se o futebol à segunda feira, no café, no emprego, no autocarro, no comboio e na terça já não se falava mais... Hoje, eles criam e alimentam a polémica até à exaustão e sem qualquer pingo de vergonha.
No meio de tanta m..da, são os atletas e os adeptos os que ainda conseguem ter mais juízo!
Sem dúvida! Contudo, ainda fazem pior, já que para evitarem apontar o dedo a alguns que ultrapassam todos os limites (da lei, inclusivamente) fazem este número de dizer que são todos iguais.
Eliminar