Presidente revelou as bases de uma estratégia onde formar a ganhar é muito, muito mais do que um lema…
Manhã de revelações e, acima de tudo, constatações, no Seixal. Esta segunda-feira o Caixa Futebol Campus abriu as portas à Comunicação Social, com o presidente do Sport Lisboa e Benfica a explicar pormenorizadamente as obras que estão a ser efetuadas no local, uma das suas bandeiras desde que assumiu a presidência do Clube.
Foi inaugurado em 2006 e desde então tem crescido a olhos vistos. Sob o lema formar a ganhar têm sido muitos os títulos festejados e tal só tem sido possível fruto das condições exemplares e únicas que têm sido reunidas… Condições humanas – talento, brio, superação e ambição – e condições ao nível das infraestruturas.
Ora, face ao sucesso do Centro de Formação e Treino do Clube, cedo se percebeu que era necessário crescer mais e no local foram construídos três novos campos, novas bancadas e mais espaços de lazer e de apoio às equipas.
Agora, vive-se uma nova etapa, com o CFC a sofrer uma reestruturação profunda a todos os níveis, tal como explicou Luís Filipe Vieira, numa Conferência de Imprensa realizada no auditório, “para não haver dúvidas ou especulações”.
“Tem a ver com a perspetiva que temos de cada vez mais investir nesta casa e neste espaço aqui. Nesta primeira fase o que estamos a fazer é o alargamento do refeitório, o aumento da capacidade hoteleira em mais 27 quartos e a construção do edifício que vá dar condições de trabalho a todas as nossas partes técnicas, ou seja, uma área aproximadamente de 4600 metros quadrados e a outra com aproximadamente 2200 metros quadrados”, começou por dizer.
Vão ser então construídos mais 7 campos de jogos, mais 27 quartos, totalizando-se 89 quartos no total, 152 camas para atletas, sendo que os mesmos serão todos remodelados com a mesma imagem.
Para além disto, vai existir um reforço e melhoramento profundo de todas as infraestruturas de apoio, ao nível da saúde, fisiologia, fisioterapia, espaços de lazer, refeitório…
“É uma ordem de investimento de aproximadamente ou superior a 11 milhões de euros. O que nos permite, na realidade nesta fase, criar todas as condições necessárias para o Sport Lisboa e Benfica continuar a desenvolver o seu trabalho”, esclareceu o presidente face ao grande investimento feito e o avançar da obra.
“Já é público, também, estamos a tentar negociar um espaço que é a continuidade do Caixa Futebol Campus, onde pretendemos criar outro polo hoteleiro para 100 camas e mais 7 campos relvados”, acrescentou.
Ora, a eleita melhor Academia do Mundo em 2015 não fica por aqui e segue-se uma nova aposta: o Benfica Internacional.
“Em termos de obra temos neste momento o projeto do Colégio Benfica, que será o Benfica internacional, para 800 alunos numa primeira fase, e poderão numa segunda fase aumentar para 1200 alunos, ou seja, nós queremos fechar um ciclo completo com este colégio. Estamos a pensar num colégio aberto à comunidade toda, mas que vai, essencialmente, privilegiar os atletas do Sport Lisboa e Benfica. Queremos fechar um ciclo, ou seja, qualquer pai que tenha um filho com o Benfica que saiba que o espaço está completamente produzido desde o ensino até ao seu desenvolvimento desportivo está completado”, revelou o presidente.
Esses são investimentos de alguma envergadura, mas entendemos que é por aqui que vamos. A aposta vai continuar no Caixa Futebol Campus, e não vamos desvirtuar minimamente a estratégia que temos. Não nos vamos desviar nem mudar de pensamento. O Caixa Futebol Campus será o futuro do Benfica, o coração do Benfica será no Caixa Futebol Campus”, explicou.
Ao nível de metas, estas mantêm-se as de sempre, ambiciosas e na vanguarda.
“Vamos continuar a crescer sustentadamente, num trajeto bonito e risonho. Quem constrói uma obra desta envergadura sabe que será muito difícil voltar para trás, e o Benfica não o fará. Queremos que o Caixa Futebol Campus continue a ser uma referência a nível mundial, num Benfica independente e sem amarras, sem estar preso a nada nem a ninguém”, disse.
“A estratégia é muito clara. Ganhar desportivamente e financeiramente. Queremos reduzir dívida todos os anos e ganhar. Não é fácil, temo-lo conseguido, e sabemos qual é a receita. Não queremos estar reféns de ninguém. Queremos um Benfica refém dos Benfiquistas”, explicou o presidente ainda acerca da temática.
A aposta na Formação é cada vez mais uma realidade e “formar a ganhar”, mais do que um lema, é agora uma forma de estar intrínseca.
Presidente diz que não vai parar de vender enquanto não tiver "controlo da dívida".
Luís Filipe Vieira garantiu que não vai parar de vender jogadores enquanto não tiver "controlo da dívida" e reiterou que o Benfica vai reforçar a aposta na formação de jovens talentos.
"O tempo vai dizer se podemos manter estes jovens. O mercado está louco, não sabemos onde vai parar. Mas o Benfica não está refém de ninguém, só está refém dos Benfiquistas. Temos capital humano e o Benfica soube ser autosuficiente. Agora, até dia 31, não sei se vão sair ou entrar jogadores. Há algo que sei, que o trajeto passa por consolidar o Benfica", disse em declarações aos jornalistas, numa conferência de imprensa onde apresentou os novos projetos do Clube para o Caixa Futebol Campus.
“O NOSSO OBJETIVO É CHEGARMOS AO PENTA”
"Enquanto não tivermos controlo da dívida, não vamos parar de vender", finalizou.
O presidente disse ainda que não está preocupado com os resultados do Benfica nesta pré-época e lembrou «que "tem sido assim nos últimos 5 anos".
"O Benfica nunca foi o campeão da pré-época nos últimos cinco anos, mas foi campeão nacional quatro vezes e na outra só não o foi por uma questão de segundos. O nosso objetivo não é sermos campeões de pré-época, é chegarmos ao penta", salientou.
Excelente notícia para o Benfica
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