domingo, 15 de outubro de 2017

BOM E MAU NO ALGARVE


Parabéns ao Olhanense. Confesso que me surpreendeu a qualidade e maturidade colocadas em campo pela formação de Bruno Saraiva. O melhor elogio a fazer é que Benfica e Olhanense pareceram da mesma divisão. Algarvios e campeões tiveram igual número de remates e os locais conseguiram até mais cantos. O equilíbrio e os sustos provocados a Svilar e a Luís Filipe Vieira (a imagem de mãos na cabeça diz tudo) são, mais do que uma vitória moral, um bom tónico para quem quer voltar a palcos maiores.


Do lado do Benfica o melhor e mais importante foi, claro, a passagem à fase seguinte. Mas houve mais. Svilar e as excelentes indicações dadas. O futebol perfumado de Diogo Gonçalves, excelente na arte mas tem de suar mais, e ainda o golo brilhante de Gabriel a quem já podemos chamar Gol. Importante para Rui Vitória a exibição afirmativa do jovem belga. Para ser opção real o miúdo não podia tremer. E não tremeu. Mas também há motivos de preocupação.

Sim, este não era o melhor Benfica. Faltou cerca de meia equipa titular. Mas estavam Luisão, Grimaldo, Fejsa, Pizzi, Seferovic, entre outros à porta da titularidade. No velho José Arcanjo haveria mais hipótese de se entender futebol tão fraco. Assim fica a pergunta se a paragem serviu para alguma coisa. A rever.

PS: E Marco Silva? Cool...

Bernardo Ribeiro, in Record

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