Nota à comunicação social.
A Sport Lisboa e Benfica SAD lamenta e repudia que o Jornal Expresso na edição deste sábado, num artigo e editorial da sua Direção sob o título “O Expresso e as investigações ao Benfica”, em diversos momentos minta e deturpe factos, designadamente sobre a origem e as datas da divulgação pública de recentes denúncias anónimas.
Diz o Expresso que “o canal de televisão do Benfica noticiou uma denúncia anónima entregue na véspera sobre um alegado plano contra o clube orquestrada por clubes rivais, com a conivência do sistema judicial e a participação de jornalistas”.
A Sport Lisboa e Benfica SAD lamenta e repudia que o Jornal Expresso na edição deste sábado, num artigo e editorial da sua Direção sob o título “O Expresso e as investigações ao Benfica”, em diversos momentos minta e deturpe factos, designadamente sobre a origem e as datas da divulgação pública de recentes denúncias anónimas.
Diz o Expresso que “o canal de televisão do Benfica noticiou uma denúncia anónima entregue na véspera sobre um alegado plano contra o clube orquestrada por clubes rivais, com a conivência do sistema judicial e a participação de jornalistas”.
Essa informação é falsa. Basta consultar essa denúncia, que circula em diversos blogues, para verificar que ela tem a data de 23 de fevereiro, e tendo sido supostamente endereçada a diversas entidades, um trabalho jornalístico minimamente sério teria levado o Expresso a contactar essas entidades, para confirmar o recebimento, a data e desde há quanto tempo tinham conhecimento dessa denúncia anónima.
De facto, nessa data nem sequer existia o denominado “Gabinete de Crise” criado pelo Sport Lisboa e Benfica, o que só por si faz cair por terra toda e qualquer insinuação de estar na origem dessa denúncia e torna ilegítima qualquer ligação desse teor.
Segunda mentira do Expresso: diz em editorial que, “na peça da BTV, o Benfica revela o que ninguém escrevera, identificando nomes de jornalistas alegadamente envolvidos no plano”. Essa informação é falsa. O conteúdo e nomes envolvidos nessa denúncia já eram públicos, horas antes de serem divulgados na BTV, quer nas edições online de diversos órgãos de comunicação social generalistas, quer em inúmeros blogues e sítios da internet. E o nome do jornalista do Expresso que consta nessa denúncia, Pedro Candeias, é sobejamente conhecido e objeto de permanentes críticas por parte dos milhares de Benfiquistas que participam nos mais diversos espaços de opinião pública, tendo em conta a permanente campanha de notícias negativas que faz sobre o clube Tetracampeão. A única diferença é que nenhum conteúdo divulgado pela BTV resultou da prática de um crime ou da violação do segredo de justiça.
Se o Expresso visa condicionar o livre trabalho dos canais informativos do Sport Lisboa e Benfica com campanhas orquestradas de pretensos crimes e investigações em curso, desengane-se. E menos conseguirá montando toda uma narrativa baseada em insinuações, falsidades óbvias e factos intencionalmente deturpados.
Nenhum responsável da Sport Lisboa e Benfica SAD faz denúncias anónimas. Pelo contrário, o que fazemos é público e em legítima defesa através da competente interposição de ações contra os responsáveis dos diversos crimes cometidos contra a nossa instituição. A saber, roubo e divulgação pública da nossa correspondência privada e queixas-crime contra incertos mormente as alegadas “fontes da Justiça” que têm alimentado todo o tipo de especulações jornalísticas.
De facto, a notícia do Expresso parece confirmar a inaceitável suspeita sobre a persistência com que “fontes judiciais” se convertem em “fontes jornalísticas”, as sistemáticas violações do segredo de justiça e o conluio e patente intimidade que manterão com os autores das notícias, que, candidamente, noticiam os respetivos estados de alma, processos de intenção, teses e teorias sobre a investigação e mesmo opiniões anónimas sobre a atualidade, pondo assim em causa o meritório esforço que está a ser desenvolvido pela Procuradoria-Geral da República e Direção Nacional da Polícia Judiciária para se acabar com essas reiteradas violações do segredo de justiça.
O que causa perplexidade é ver o Expresso numa obediência a uma estrutura especializada em atividade criminosa, mas sobre isso terá oportunidade para se justificar nos tribunais.
A Sport Lisboa e Benfica SAD reitera a sua total tranquilidade sobre uma pretensa investigação a todos os jogos realizados nestas últimas 5 épocas, conforme relata a citada notícia. Vitórias obtidas com todo o mérito e verdade desportiva, conforme reconhecido por todos os nossos adversários no campo e pela cobiça feita sobre os nossos técnicos e jogadores, sendo que estes últimos brilham nas principais competições internacionais.
A Sport Lisboa e Benfica SAD reitera a sua total tranquilidade sobre uma pretensa investigação a todos os jogos realizados nestas últimas 5 épocas, conforme relata a citada notícia. Vitórias obtidas com todo o mérito e verdade desportiva, conforme reconhecido por todos os nossos adversários no campo e pela cobiça feita sobre os nossos técnicos e jogadores, sendo que estes últimos brilham nas principais competições internacionais.
Uma investigação que, a ser verdade, naturalmente deverá ser alargada a todos os jogos dos nossos rivais, e num espaço temporal de pelo menos as duas últimas décadas.
A Sport Lisboa e Benfica SAD desde a primeira hora pediu, e tem colaborado intensamente com as autoridades judiciais, para que tudo se investigue em prol do cabal esclarecimento de todas as questões, e está certa que, nos locais e momentos próprios, a justiça será feita contra quem efetivamente tem cometido diversos crimes contra a nossa instituição.
Estamos numa fase decisiva da época desportiva, em que o Sport Lisboa e Benfica luta por conseguir um objetivo que nunca conseguiu na sua história, depois de pela primeira vez ter conquistado um Tetra, a obtenção do Penta.
Vivemos uma fase da nossa história de grande afirmação desportiva, com uma situação de grande solidez financeira e com um plano de futuro assente num elevado esforço de construção de uma nova geração de infraestruturas.
Nenhum esforço de desestabilização nos fará desviar deste caminho.
E muito menos através do crime organizado e do cibercrime de que temos sido vítimas, misturados com notícias encomendadas e sustentadas em factos falsos.
Lisboa, 28 de abril de 2018
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