terça-feira, 22 de janeiro de 2019

TRAVADOS PELA ARBITRAGEM


FUTEBOL
Grave desacerto em lances-chave lesou o Benfica no duelo com o FC Porto pelo acesso à final da Taça da Liga.
Com decisões tortas e erradas em momentos-chave do clássico – entre as quais um golo mal anulado –, a equipa de arbitragem liderada por Carlos Xistra, que teve Fábio Veríssimo no papel de videoárbitro, acabou por barrar o caminho ao Benfica na discussão do acesso à final da Taça da Liga no mano a mano com o FC Porto no Municipal de Braga (1-3).
O embate arrancou com intensidade e velocidade de parte a parte, com ambos os guarda-redes a mostrarem serviço. Svilar parou com categoria um remate de Marega, que fugira à vigilância dos centrais (1'), e no lance seguinte foi Vaná a negar o golo a João Félix (2'), que tentou acertar nas redes num cabeceamento após canto executado por Pizzi no lado esquerdo.
Num duelo repartido, com a bola a viajar com frequência de uma extremidade à outra do retângulo de jogo, o FC Porto tirou proveito de um desarme irregular de Óliver (falta) em lance dividido com Gabriel e lançou Marega na área do Benfica. O maliano chutou para defesa de Svilar com a perna direita, mas Brahimi ainda conseguiu fazer-se ao esférico e rematá-lo para o 0-1 (24'). A ilegalidade na origem do lance, que nem o videoárbitro foi capaz de reparar, marcava o início de uma atuação desastrada de toda a equipa de arbitragem.


O Benfica reagiu rapidamente à desvantagem e alcançou a igualdade num lance de costa a costa.
[GOLO: 1-1] Jardel recuperou a bola à saída da zona defensiva, progrediu com ela durante alguns metros e abriu na direita para Pizzi. O camisola 21 das águias cruzou para a entrada de Seferovic na área, com o internacional a dominar e a disparar para defesa incompleta de Vaná. Rafa, no sítio certo para empatar, não perdoou na recarga e pontapeou o esférico para dentro da baliza (31'). O lance, apesar de limpo, foi sinalizado pelo videoárbitro e revisto por Carlos Xistra, que só podia fazer uma coisa: confirmar a legalidade do golo. Foi o que aconteceu.
O equilíbrio de forças era evidente no terreno e estava plasmado no resultado, mas o FC Porto, num lance em que Brahimi derivou com bola para zona interior e cruzou largo, teve Corona a dar sequência, com um passe atrasado, e Marega, depois de deixar Grimaldo por terra, a rematar para o 1-2 (35').
Em cima do tempo de intervalo, o Benfica, numa excelente transição rápida, empatou a partida... mas a equipa de arbitragem não autorizou.
[GOLO ANULADO A PIZZI] João Félix, numa chegada rápida à bola, fez o passe que provocou o desequilíbrio, "pedindo" a Seferovic que fizesse o passe em profundidade para explorar a velocidade de Rafa, que depressa ficou cara a cara com Vaná e tocou para o lado na direção de Pizzi, que encostou para as malhas. Estava feito o 2-2 aos 45'+2', numa jogada legal, que, no entanto, a equipa de arbitragem não considerou como tal. O assistente Nuno Pereira levantou a bandeirola para assinalar fora de jogo a Rafa; o videoárbitro interveio e Carlos Xistra decidiu-se pela invalidação do empate... sem rever as imagens do lance.
Nada, todavia, desmobilizou a equipa benfiquista, que principiou a etapa complementar a lutar pelo golo da igualdade que já lhe deveria ter sido reconhecido. Aos 47', Seferovic teve o 2-2 no pé esquerdo, após passe de Pizzi, mas a bola passou rente ao poste esquerdo. O empate esteve de novo no horizonte aos 54', mas João Félix, depois de se libertar no corredor central e ficar com uma clareira para visar a baliza, não foi certeiro no remate e perdeu-se uma franca oportunidade para repor a verdade.
Gedson (rendeu Gabriel aos 61'), Castillo (substituiu Pizzi aos 72') e Salvio (no lugar de André Almeida aos 83') foram peças que Bruno Lage colocou na equipa com o objetivo de mudar a história do desafio, arriscando e empurrando o FC Porto para a sua defensiva. As águias tiveram mais bola, forçaram o 2-2 com alma e atitude, reconhecida, aliás, pelos adeptos presentes no Municipal de Braga, mas, em contragolpe, num pontapé para diante a explorar um sprint, os dragões fecharam o jogo por intermédio de Fernando Andrade (1-3 aos 86').

4 comentários:

  1. Mais um escândalo mais um roubo mais uma noite de batotas contra o Benfica foi vergonhoso demais

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  2. Alguém deve enviar para a UEFA FIFA etc etc o filme deste jogo ou processar os árbitros deste roubo

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  3. Acabei de ouvir o Vieira dizer que o Benfica não precisa de reforços!?
    Está visto a aposta na RECONQUISTA vai ser igual à aposta no PENTA.

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  4. VERGONHA !!! OS labregos com a campanha iniciada no ano PASSADO, que poucos acreditavam como uma estratégia montada para controle no FUTEBOL NACIONAL , HOJE tivemos a prova de TODO o seu PODERIO , DESPUDOR e falta de VERGONHA. Ultrapassaram o PENSÁVEL, creio que nem os mais sem VERGONHA, acreditassem que nos tempos de HOJE chegasse a este nível.
    O VAR é uma ferramenta tecnológica de apoio de avaliação dos lances do jogo, mas também deve ser para AVALIAÇÂO da INTEGRIDADE das equipas de arbitragem. Abertura de um INQUÉRITO é crucial para bem do FUTEBOL e da própria ARBITRAGEM...

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