O treinador do Benfica elogiou o Galatasaray, o treinador Fatih Terim e o ambiente nas bancadas, mas quer a equipa a vincar a identidade do seu futebol no relvado.
Bruno Lage, treinador do Benfica, anteviu, em conferência de Imprensa, a partida com o Galatasaray, da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa. O início está aprazado para as 17h55 portuguesas, no Ali Sami Yen Spor Kompleksi, em Istambul.
Benfica teve jogo no domingo… Conseguiu treinar o que pretendia?
Bruno Lage, treinador do Benfica, anteviu, em conferência de Imprensa, a partida com o Galatasaray, da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa. O início está aprazado para as 17h55 portuguesas, no Ali Sami Yen Spor Kompleksi, em Istambul.
Benfica teve jogo no domingo… Conseguiu treinar o que pretendia?
Nunca há muito tempo para treinar quando se joga de três em três dias. Analisámos bem o adversário e o que temos vindo a fazer. Vamos passar tudo o que conhecemos aos jogadores e preparar bem a nossa estratégia. O mais importante está a ser feito e bem feito. Entrar com enorme confiança; queremos jogar num jogo internacional com a qualidade com que jogamos em Portugal.
Qual é a razão para Pizzi, Jonas e Grimaldo não terem sido convocados?
Foi por opção. A época é longa, os meses de dezembro e janeiro foram carregados; fevereiro também vai ser, estamos envolvidos em três competições. O mais importante é que o plantel nos dá garantias para este jogo. Todos têm trabalhado de forma empenhada.
Sente que uma eventual euforia pode trair?
Não! Euforia porquê? Por termos ganho o último jogo? Tem-se falado muito do último jogo, mas vimos de uma boa sequência, com vitórias com o Sporting, Boavista, V. Guimarães... O que se vê é equilíbrio. O mais importante é olharmos para o nosso trabalho. Num Clube como o Benfica os resultados são muito importantes, mas só os vamos conseguir se percebermos a nossa evolução enquanto equipa e a nossa forma de jogar. Concentração e pressão é a mesma que coloco em cima de mim e dos jogadores. Para amanhã [quinta-feira] temos de entrar concentrados na nossa forma de jogar, na estratégia e vencer o jogo.
Ter prescindido de jogadores importantes é uma forma de confiar na matéria humana que tem ao seu dispor e que tem retribuído com boas exibições?
Ter prescindido de jogadores importantes é uma forma de confiar na matéria humana que tem ao seu dispor e que tem retribuído com boas exibições?
A decisão é sempre em função de vários pontos e um deles é esse. Outro ponto é o que têm vindo a reparar, até com outras equipas, mas também connosco: meses muito carregados. Não é o facto de jogar de três em três dias, é o facto de jogar de três em três dias muitas vezes. Fizemos gestão de esforço no segundo jogo com o Sporting. Tínhamos duas situações em que poderíamos ter problemas. Uma era com o Rafa e a outra foi com o nosso capitão [Jardel]. Ele sabia que ao mínimo sinal era para sair e fazíamos a alteração. Estas são as situações que vamos tendo. Há o esforço dos atletas, a sequência de jogos, o histórico de lesões, a idade, porque uma coisa é um jogador ter 18, 19 ou 20 anos, outra é ter 30 ou 35, as viagens… A gestão é dia a dia. Esses três jogadores ficaram em casa [Grimaldo, Pizzi e Jonas], mas o mais importante é sentirmos que temos um plantel que nos oferece imensas soluções.
Vai fazer a estreia nas competições europeias. As coisas mudaram para si em pouco tempo. Como está a gerir estas emoções?
Com equilíbrio. O mais importante é o que conseguimos controlar e isso é o nosso trabalho. Temos vivido isto – eu e a minha equipa técnica – com muita determinação. É verdade que o temos feito com um orgulho enorme. Vai ser mais um marco importante na minha carreira. Temos de ter foco na tarefa, no jogo, no treino. Dar continuidade ao trabalho, dia a dia, com qualidade e apresentar resultados.
Saiu a notícia sobre a interdição do Estádio da Luz por quatro jogos. Que reação lhe merece esta notícia? A mesma afeta a equipa?
Saiu a notícia sobre a interdição do Estádio da Luz por quatro jogos. Que reação lhe merece esta notícia? A mesma afeta a equipa?
Não afeta. Não podemos controlar. A Direção respondeu da forma que considera correta. Queremos jogar no Estádio da Luz, é a nossa casa e o último jogo é disso exemplo. Se não houver Estádio da Luz, jogamos em qualquer outro, porque tenho a convicção de que os Sócios e adeptos estão connosco. Eles vão encher qualquer estádio do País a apoiar-nos porque esta equipa merece.
O Benfica está preparado para o ambiente que vai encontrar?
Sim! Vai ser um ambiente igual ao que foi o nosso jogo em casa [Nacional]. A nossa equipa é experiente, com internacionais, que têm vários jogos internacionais. Já vi jogos na Turquia, sei o que nos espera, com apoio máximo à equipa da casa. Temos de estar preocupados com o que controlamos. Os bons jogadores e as boas equipas gostam e têm de jogar nestes ambientes. Já disse aos jogadores: amanhã [quinta-feira] perante uma boa equipa, com um grande treinador, num ambiente fantástico temos de jogar com a mesma qualidade com que temos feito em Portugal.
SEFEROVIC: “ESTAMOS AQUI PARA GANHAR”
FUTEBOL
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Na Turquia, frente ao Galatasaray, o Benfica vai tentar levar vantagem para a 2.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa.
Jogo a jogo. É este o foco de Seferovic e da equipa do Benfica que já está na Turquia para, esta quinta-feira (17h55), se encontrar com o Galatasaray no jogo da 1.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa. Trazer a vantagem para o Estádio da Luz é o primeiro objetivo.
“Estamos num bom momento e o Galatasaray é uma boa equipa, com grandes jogadores, num grande estádio, com grandes adeptos e acho que será um grande jogo. Vamos dar o nosso melhor e veremos o que acontece”, disse o suíço em declaraçoes exclusivas à BTV, antes de entrar na sala de conferência de Imprensa do Estádio Ali Sami Yen Sport Kompleksi.
Jogo a jogo. É este o foco de Seferovic e da equipa do Benfica que já está na Turquia para, esta quinta-feira (17h55), se encontrar com o Galatasaray no jogo da 1.ª mão dos 16 avos de final da Liga Europa. Trazer a vantagem para o Estádio da Luz é o primeiro objetivo.
“Estamos num bom momento e o Galatasaray é uma boa equipa, com grandes jogadores, num grande estádio, com grandes adeptos e acho que será um grande jogo. Vamos dar o nosso melhor e veremos o que acontece”, disse o suíço em declaraçoes exclusivas à BTV, antes de entrar na sala de conferência de Imprensa do Estádio Ali Sami Yen Sport Kompleksi.
“O jogo vai ser difícil para ambas as equipas. Nós queremos ganhar aqui, não viemos até aqui só para jogar um jogo. Estamos aqui para ganhar, é assim que encaramos todos os jogos, e vamos dar o nosso melhor. Do outro lado, vai estar uma equipa com bons jogadores, que também vai querer vencer. Vai ser um bom duelo”, acrescentou.
Com 16 golos marcados em 2018/19, o avançado de 26 anos está na “melhor época” da carreira e divide o mérito com os companheiros de equipa.
Com 16 golos marcados em 2018/19, o avançado de 26 anos está na “melhor época” da carreira e divide o mérito com os companheiros de equipa.
"É a minha melhor época, mas espero continuar assim. Espero poder fazer mais. Jogamos bem, estamos a marcar golos e espero continuar assim”, desejou.
Para a época de excelência, muito tem contrubuído a parceria com João Félix.
“Ele é top”, destacou.
"Sinto-me confiante, tive oportunidade de jogar, consegui fazê-lo bem e toda a equipa também. Sem os meus companheiros, eu não conseguiria marcar. Estamos todos confiantes e vamos para este jogo para fazer uma boa partida", garantiu, deixando claro que o Benfica não pensa ainda na final da competição: “Vamos olhar primeiro para este jogo que podemos ganhar. Só olhamos para o próximo jogo, por agora ainda não pensamos na final.”
Seferovic lembrou ainda o “grande ambiente” que se vive no estádio do Galatasaray, convicto de que será “um grande jogo.”

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