O melhor instrumento de manipulação é sem dúvida o poder da imagem e o poder do som. E quem tem esse poder?
Não há dúvida nenhuma de que o medo condiciona os comportamentos!
Acórdão do Tribunal da Relação do Porto.
Processo: 107/12.1GDVFR.P1
Relator: Maria Dolores Silva e Sousa
Descritores: Crime de Coacção
Bem Jurídico Protegido
Elementos do Tipo Tentativa
Data do Acórdão:27-11-2013
Sumário:
I - O bem jurídico protegido pelo crime de coacção é a liberdade de decisão e da acção.
II - São requisitos objectivos do crime de coacção:
(i) Que o agente constranja um determinado comportamento.
(ii) Outra pessoa a adoptar um determinado comportamento:
- À prática de uma acção
- À omissão de uma acção
- Ao suportar de uma actividade
III - Sujeito passivo do crime de coacção pode ser qualquer pessoa.
IV - O conceito indeterminado 'mal importante', cuja densificação (substância e forma; precisão e concretização) cabe à doutrina e jurisprudência, deve orientar-se pelas seguintes ideias:
- Tanto pode ser ilícito como não ilícito, cabendo como mal importante a ameaça de procedimento jurídico ou de queixa-crime, censurável.
- A ameaça tem de ser adequada a constranger o ameaçado.
V - A coacção é um crime de resultado cuja consumação exige, consequentemente, que a pessoa objecto da acção de coacção tenha, efectivamente, sido constrangida a praticar a acção, a omitir ou a tolerar a acção, não bastando a adequação da acção, sendo ainda necessário que entre o comportamento e a acção de coacção haja uma relação de efectiva causalidade.
VI - Se o sujeito passivo, apesar da ameaça, acabou por levar a cabo a conduta devida, apenas se verifica uma tentativa do crime de coacção, verificados os restantes elementos do tipo.
Teresa Bernardino - Comunicação Social e Defesa Nacional
Concluindo a opinião pública, facilmente manipulável, depende uma comunicação social que estimula certos comportamentos e que desmotiva ou rejeita outros. Tal como a sociedade portuguesa, a comunicação social é um sector em crise de identidade. Sendo o sector que melhor pode reflectir a cultura de um povo, a imagem que oferece revela as incertezas, os desencontros, as obsessões da vida mental da nação, feita palavra viva. Sociedade em mudança, mentalidade nova a delinear-se confusamente. Eis a realidade em que se inscreve a comunicação social escrita e oral. Vive-se, com efeito, o ambiente de uma sociedade que se conhece mal a si própria porque as linhas de rumo que lhe dariam coesão são quase imperceptíveis.
Um estudo muito recente de neurocientistas sediados em Nova Iorque, Joseph LeDeboux e Ricahrd Brown, vem mostrar que as emoções podem gerar mais do que os actos racionais. Os autores mostram que as emoções são estados cognitivos que resultam da recolha de informação. Mais especificamente, os mecanismos do cérebro que dão origem a emoções e sentimentos conscientes não se diferenciam daqueles que dão origem a experiências perceptíveis e cognitivas.
Para Joseph LeDeboux e Richard Brown, os estados emocionais estão, pelo contrário, ao nível de outros estados de consciência. Considere-se, por exemplo, a sensação de medo causada pela visualização de uma cobra por perto. O que estes autores vêm mostrar é que o processo de visualização de percepção do perigo e a experiência emocional acontecem nos mesmos circuitos (os autores não excluem, no entanto, que algumas respostas às emoções continuam a ser dependentes as subcircuitos diferentes mas interligados).
Este estudo vem contribuir para o que parece ser cada vez mais evidente. A razão e a emoção moram juntas.
A tristeza, a alegria, a vergonha, a culpa, o amor, o ódio, são sentimentos que não só baralham as escolhas como podem até ser geradores de maior eficiência.
Como colocar estes princípios em prática:
O jogador mais aguerrido deles é o Taarabt. Por isso, como ele ainda tem uns dentinhos de leite, dás-lhe um 'chega para lá', pica-lo e fazes com que ele fique mais levezinho e desorientado. Deixa de poder articular o jogo do Benfica. É que o Gabriel levou uma 'patada' do filho dele no olho e não vai jogar!
Sim, Mister.
Gradualmente já está tudo preparado para a emoção e a gritaria no estádio aumentar e assim condicionar o comportamento dos gajos. É nessa altura que provocas o Ferro e rematas a bola contra o braço dele.
Mesmo estando ele de costas, Mister?
Isso não interessa para nada! A seguir aumenta a confusão e não há nenhum árbitro que não os tenha para não marcar o penálti!
Para o caso de o primeiro não resultar, já o segundo tinha a mãozinha também nas costas do Ferro!
Mas afinal o que é que interessa o empurrão? Não deveria ser assim, sr. comentador Rui Santos? Também está condicionado?
Ah! Passou a existir no futebol português a necessidade de um olho biónico anal. Primeira cobaia - o Ferro!
Este olho biónico anal faz com que um jogador de costas veja a trajectória da bola para se desviar da mesma!
Benfica Lab? Alerta para esta nova startup!
Acabou-se a célebre frase que dizíamos nos Olivais Sul - dá-lhe agora, que ele está de costas.
Ah! Ó sr. Marco Ferreira - de costas aumentou a volumetria. Bem, você lá sabe por experiência, certamente!
Violência no desporto
Ah! Isto não é incitamento à violência! Incitamento a bater nos árbitros, jogadores e adeptos?!
Não! É a séria Muppet Show!
Pobre país que não tem lei nem grei! Uma autêntica balbúrdia! Até a procuradora-geral da República faz uma directiva e depois suspende-a!
Podem ir tomar um cafezinho e uma bola de Berlim à pastelaria do sr. árbitro. Já não o enforcamos!
Pobre gente!"
Pragal Colaço, in O Benfica
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