O treinador do Benfica lançou o desafio da 24.ª jornada da Liga NOS e sublinhou que o foco está nos três pontos.
Bruno Lage admite que o Benfica vai entrar em campo diante do V. Setúbal "com uma urgência enorme de voltar às vitórias". Em conferência de Imprensa, o técnico confirmou ainda três baixas para o jogo deste sábado (18h00), que acarreta "pressão" e uma "ambição tremenda".
O treinador abordou, ainda, a organização defensiva da equipa e sublinhou estar satisfeito com "o rendimento dos três" homens da frente de ataque do Campeão Nacional: Vinícius, Seferovic e Dyego Sousa.
Bruno Lage admite que o Benfica vai entrar em campo diante do V. Setúbal "com uma urgência enorme de voltar às vitórias". Em conferência de Imprensa, o técnico confirmou ainda três baixas para o jogo deste sábado (18h00), que acarreta "pressão" e uma "ambição tremenda".
O treinador abordou, ainda, a organização defensiva da equipa e sublinhou estar satisfeito com "o rendimento dos três" homens da frente de ataque do Campeão Nacional: Vinícius, Seferovic e Dyego Sousa.
Bruno Lage Antevisão V. Setúbal-Benfica Liga NOS
Que tipo de jogo espera do V. Setúbal e que Benfica é que se vai apresentar no Bonfim?
Que tipo de jogo espera do V. Setúbal e que Benfica é que se vai apresentar no Bonfim?
Esperamos um jogo muito competitivo. É uma boa equipa e um estádio onde o Benfica tem sempre grandes dificuldades em jogar. Neste momento, é o jogo ideal para colocar em prática tudo aquilo que não temos feito. Temos treinado muito para sermos melhores e mais consistentes naquilo que não temos feito tão bem. É o jogo indicado para, dentro de campo, confirmarmos o nosso trabalho e mostrarmos que estamos a resolver o problema. Um Benfica forte, determinado e com uma vontade e urgência enormes de voltar às vitórias.
Sílvio [jogador do V. Setúbal, na antevisão] disse que o Benfica chegava a este jogo pressionado, porque não pode perder mais pontos. Concorda com essa análise ou ainda há margem de manobra?
Concordo com a primeira parte da pergunta. Estamos sempre pressionados para vencer, mesmo a ganhar por 1-0, estamos pressionados para vencer por mais. Pressão e ambição tremenda em fazer as coisas bem tem de haver sempre num clube como o Benfica. As contas fazem-se no fim. Não sei se há margem ou não. O que sei é que a exigência dos nossos adeptos e da história do Benfica obrigam-nos – pelo menos é o que sinto desde cá cheguei –, independentemente de estar com sete pontos de desvantagem ou com sete pontos de vantagem, a jogar para ganhar. Isso mantém-se.
Bruno Lage
O que nos pode dizer sobre a situação clínica de Seferovic, André Almeida e Gabriel?
O que nos pode dizer sobre a situação clínica de Seferovic, André Almeida e Gabriel?
Não podem jogar.
Esta desvantagem na tabela classificativa traz mais pressão ao Benfica?
Para mim, é igual. A pressão que coloco é sempre enorme. Nos treinos vamos atrás da perfeição, no jogo queremos apresentar um jogo de qualidade, que deixe as pessoas contentes e dignifique o Benfica. Um jogar bem e com qualidade. A pressão é sempre máxima.
Bruno Lage
Em relação à equipa do ano passado, à organização defensiva da equipa, acha que a linha defensiva, neste momento, não dá tantas garantias por estar mais longe do meio-campo? Há um espaço maior para atacar a zona central do Benfica?
Em relação à equipa do ano passado, à organização defensiva da equipa, acha que a linha defensiva, neste momento, não dá tantas garantias por estar mais longe do meio-campo? Há um espaço maior para atacar a zona central do Benfica?
Não vou entrar em pormenores porque já falei sobre isso, mas vou responder porque até não é justo comparar as equipas. Esse espaço sempre houve… Todas as equipas oferecem espaços. Se fecham mais subidos, oferecem nas costas ou entre linhas; se não pressionam, oferecem na construção… Os espaços acontecem e esse espaço de que fala sempre existiu na nossa equipa, na do ano passado e na deste ano.
Quais são os méritos da utilização de Dyego Sousa e Vinícius em simultâneo na frente de ataque, dado que, com esta dupla, o Benfica só marcou um golo e foi através de Pizzi?
Fez as contas? E quanto tempo jogaram juntos? O Dyego Sousa está connosco há um mês, veio de uma paragem e não fez pré-época. Passadas duas semanas começou a jogar. Fez cinco minutos num jogo, sete noutro… até que fez um bom jogo com o Shakhtar [no Estádio da Luz]. Estou satisfeito com o rendimento dos três. Eles é que têm de finalizar as nossas jogadas ofensivas, o nosso volume de jogo. Um jogador que chegou há um mês, tem a pressão de marcar golos e jogar no Benfica. Não vamos já colocar a pressão de ter o rótulo de sucesso ou insucesso, não tendo feito a pré-época.
Bruno Lage
Temos assistido a uma alternância do jogador que atua costas do ponta de lança. Porquê?
Temos assistido a uma alternância do jogador que atua costas do ponta de lança. Porquê?
Temos tomado essas decisões ao longo da época, até mesmo na época passada houve jogos em que atuámos com João Félix e Gedson na frente. Depende sempre, em primeiro lugar, do rendimento dos jogadores e, depois, das características do adversário, sem esquecer as respostas que os outros jogadores dão nos treinos. O nosso interesse é tomar as melhores decisões para que a equipa corresponda.
Olhando para a face ofensiva da equipa, e tendo como referência os últimos jogos e o decréscimo dos golos marcados, entende que há alguma previsibilidade no ataque?
A equipa cria um volume de jogo ofensivo que nos deixa satisfeitos, cria imensas oportunidades de golo. Estamos naquele momento em que não marcamos, isso foi evidente no último jogo em casa. Criámos várias oportunidades de golo na primeira parte, tivemos uma entrada muito forte na segunda parte, falhámos um penálti, marcámos um golo que infelizmente foi anulado por a bola tocar meio no peito, meio na mão do Pizzi. Por pequenos detalhes a bola não está a entrar, mas a equipa continua a criar oportunidades de golo e a marcar, não tantos como marcava, é um facto, mas isso também acontece porque a equipa cria muitas possibilidades de golo. O mais importante é, amanhã [sábado], verificar que tudo aquilo que temos trabalho para ser mais consistentes está lá. É no jogo que jogadores e treinadores têm de mostrar rendimento.
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