"Cinco jogos, cinco vitórias, quinze golos marcados e três sofridos.
É este o balanço das jornadas iniciais do Benfica versão 2020-2021, ao qual temos de acrescentar uma esclarecedora vitória europeia na Polónia. Para já, nada mau.
É certo que ficámos arredados prematuramente da Liga dos Campeões. Mas, como já disse Rui Costa, houve várias atenuantes para esse triste resultado: primeiro jogo da temporada, pouco tempo de assimilação de novas ideias e para integração dos reforços, eliminatória única fora de casa, algum azar na concretização. Custou a digerir, mas é passado.
O certo é que o Benfica tem pela frente quatro competições (três nacionais e uma europeia), e em todas elas entra com a ambição de vencer. E para já está a fazê-lo, inclusivamente com momentos de algum brilhantismo - sobretudo no plano da criatividade ofensiva.
Refira-se que o investimento foi forte (assim o permitiu a sólida situação financeira do clube), mas tudo indica ter também sido certeiro. Dos nove jogadores contratados, seis agarraram a titularidade (alguns deles com grande protagonismo). Pedrinho tem tido utilização regular, e só Helton Leite (guarda-redes suplente) e Todibo (terceiro central, a recuperar de lesão) estão ainda por estrear.
Creio também que alguns deles (por exemplo, Everton Cebolinha, Darwin Núñez e Luca Waldschmidt), para além da já evidente mais-valia desportiva, vão um dia revelar-se excelentes negócios do ponto de vista financeiro, pois em condições normais irão valorizar-se bastante acima do montante pelo qual foram adquiridos.
Este Benfica tem presente, tem futuro, e promete muito."
Luís Fialho, in O Benfica
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