"Submerso na tabela classificativa da Premier League, e a contas com graves conflitos internos, o Arsenal seria um excelente adversário para o Benfica... agora.
Em Fevereiro, muito provavelmente já com mudanças estruturais, um conjunto onde encontramos nomes como David Luiz, Ozil, William, Lacazette ou Aubameyang renderá decerto bem mais. E afastado da luta pelos primeiros lugares do seu campeonato, é natural que coloque todas as fichas no competição europeia - da qual ainda há dois anos foi finalista. Esperamos que o Benfica também chegue à eliminatória melhor, mais rotinado e mais confiante do que se tem visto ao longo destes últimos meses. Com a mudança de treinador, e o reforço significativo do plantel, dados os constrangimentos de calendário, ainda não terá havido tempo de trabalho suficiente para que a equipa assimile os novos métodos e renda o máximo que dela se espera. Não tenho qualquer dúvida de que tal acontecerá a breve trecho.
Espera-se, pois, uma eliminatória apaixonante, entre duas grandes equipas. Preferencialmente, com público nas bancadas, assim a evolução da pandemia o permita.
O Arsenal deixa-nos gratas memórias: na única vez que defrontámos o clube londrino, vencemos categoricamente a eliminatória, após uma épica 2.º mão no velhinho e saudoso Highbury Park. Era a equipa de Veloso, Paneira, Rui Costa e Isaías, também dos suecos Schwarz e Thern, e ainda dos russos Kulkov e Yuran, orientada por Eriksson. O resultado foi 1-3, após prolongamento, e a exibição, uma das melhores de que me lembro do Benfica pós-Eusébio. Uma inspiração para quem entrar em campo desta vez."
Luís Fialho, in O Benfica
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