"Tal como expectável, entrou pressionante sobre a construção apoiada do Estoril a equipa de Jorge Jesus. No seu primeiro momento defensivo, encaixou no adversário com marcações individuais em todo o meio campo ofensivo e com isso recuperou inúmeras bolas no meio campo ofensivo que possibilitaram saídas em contra ataque, e com a competência de Lucas e Otamendi, controlou as rotas alternativas na profundidade da equipa canarinha. Os dois golos que carimbaram a presença no Jamor surgiram ambos pós recuperações na construção adversária e tal não pode ser dissociado das opções de uma (pressionar) e outra equipa (saída curta constante).
A primeira etapa ficou marcada pela superioridade inicial do Benfica, mas também por um forçar constante do espaço exterior, quando o baixar do médio Gamboa para a linha defensiva estava a abrir espaço interior.
As constantes más execuções e demora na decisão – para lá dos erros nesta – de Gabriel foram atrasando o jogo posicional dos encarnados. No segundo período, a passagem de Chiquinho para médio centro e posterior entrada de Taarabt trouxe maior velocidade de circulação e critério no corredor central e com tal opção cresceu o Benfica quando teve de assumir o jogo, passando a criar não apenas em Transição.
Pressão Encarnada – O Dividir (cada um com dois) foi a fórmula definida para contrariar inferioridade numérica (4×5)
Destaques:
Chiquinho, Pedrinho e Gonçalo Ramos, acrescentam boas decisões, capacidade para jogar em espaços curtos, fluidez ofensiva e sobretudo por Ramos, uma eficácia tremendamente superior ao habitual quando joga Seferovic e Darwin. Tivesse tido mais tempo ao longo da época e Ramos hoje seria provavelmente o melhor avançado de todo o plantel. A sua capacidade de finalização e possibilidades de ser eficiente e eficaz na grande área e em espaços curtos é muito superior à da concorrência, e tem sido um disparate – em função do parco rendimento dos avançados encarnados – não ser aproveitado."
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