"Quando, há década e meia, o Benfica Campus foi inaugurado, suprindo assim a lacuna existente desde o início da construção do novo Estádio da Luz anos antes, a excelência e modernidade das novas instalações impressionaram.
No entanto, foi a filosofia anunciada, que para muitos não passava de palavras vãs, que mais expectativas gerou.
Sim, o Sport Lisboa e Benfica passaria a deter uma infraestrutura vanguardista que rivalizava com as melhores a nível mundial, mas a estratégia preconizada extravasava o mero centro de treinos.
Considerou-se então que as instalações, mesmo sendo topo de gama, seriam o mínimo exigível. A complementá-las era implementada uma visão que potenciaria a capacidade desportiva do clube e contribuiria decisivamente para a sua recuperação económica e financeira.
O investimento em recursos humanos, técnicos, tecnológicos e metodologias foi muito significativo e em consonância com o ambicioso plano assumido publicamente. Em todas as decisões imperou sempre o sentido de inovação, uma caraterística nunca abandonada, e a procura constante do cumprimento do desafio de estabelecer o Benfica como uma referência no domínio da formação.
Acresce a criação das escolinhas do Benfica e dos centros de formação e treino do clube espalhados pelo País, essenciais para o recrutamento de talento, além da recente expansão para outros pontos do globo, como é o caso de Kiev, onde Simão, Valdo e Rui Águas marcaram presença na semana passada.
Os resultados estão à vista e são refletidos nos mais diversos indicadores, sucedendo-se os prémios, distinções e peças jornalísticas na comunicação social internacional sobre o Benfica Campus.
Desde logo os muitos atletas formados no Benfica, cujo contributo se revelou fundamental para o sucesso desportivo benfiquista, nomeadamente o feito inédito do Tetracampeonato.
Mas também a extraordinária evolução da situação económica e financeira, em que os capitais próprios da SAD são, no presente, amplamente positivos, superando, inclusivamente, o capital social. O ativo atinge valores outrora inimagináveis (acima dos 500 milhões de euros pela primeira vez) e o passivo foi reduzido a montantes em linha com a fundamental sustentabilidade das contas, em particular o quase inexistente endividamento bancário.
Hoje são vários os jogadores “Made in Benfica” a brilharem na alta roda do futebol europeu, no Benfica e noutros dos grandes clubes europeus, a seleção nacional conta, habitualmente, com uma maioria de futebolistas formados no Benfica e já se tornou norma, nas seleções jovens, o Benfica ser o clube mais representado nas convocatórias, comprovando assim a preservação dos níveis de qualidade atingidos.
O Benfica Campus e o trabalho desenvolvido na última década e meia são motivo de enorme orgulho para os benfiquistas e merece, indubitavelmente, o reconhecimento de todos os que estão atentos ao fenómeno futebolístico.
Esta é uma marca indelével do Benfica dos tempos presentes, sabendo-se que certamente continuará a sê-lo no futuro.
P:S.: A BTV tem, ao longo do dia, dedicado a programação ao 15.º aniversário do Benfica Campus. São muitas as entrevistas aos mais diversos protagonistas relacionados com o Benfica Campus e o futebol de formação benfiquista. No período da tarde, destaque para a conversa com Luisão, antigo jogador e agora diretor técnico (14h00), com os futebolistas do plantel sénior Gonçalo Ramos, Ferro e Paulo Bernardo (15h00), com Simão Sabrosa, ex-jogador e no presente diretor das relações internacionais (18h00), José Henrique, glória benfiquista e team manager na formação (18h20) e, às 19h00, com Rui Costa, Presidente do Sport Lisboa e Benfica."
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