"A W52-FC Porto poderá a vir ser extinta devido ao uso de drogas e doping nos seus atletas. O diretor da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro, foi detido pela Polícia Judiciária, após várias dezenas de buscas numa operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis em provas de ciclismo.
Como seria de esperar, o caso foi rapidamente abafado pela comunicação social. Do FC Porto, o silêncio é total e revelador. A cartilha adoptada e lançada para os vassalos presentes nos programas desportivos é clara: Separar a W52 do FC Porto e afastar as culpas e responsabilidades do clube de Contumil.
Infelizmente para estes peões amestrados, não faltam casos factualmente documentados que colocam a nu a podridão que sempre reinou no FC Porto ao longo dos anos.
𝟭𝟵𝟵𝟰 – 𝗖𝗮𝘀𝗼 ‘𝗦𝗲𝗺𝗲𝗱𝗼 𝗲 𝗘𝗺𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻’: António Orlando Vinha Rocha Semedo, com 30 anos de idade, é um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o controle antidoping. A urina dos 2 atletas acaba por ser trocada, isto porque Emerson está na iminência de poder render milhões ao FCPorto em virtude do interesse do Middlesbrough. Fruto de toda a situação, as culpas acabam por recair sobre Semedo que acusa positivo no teste de doping e acaba suspenso por um período de 1 ano de jogar.
𝟮𝟬𝟬𝟵 – 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗠𝗲𝗻𝗱𝗲𝘀 𝗮𝗱𝗺𝗶𝘁𝗲 𝗱𝗼𝗽𝗶𝗻𝗴: O antigo internacional português Fernando Mendes, agora com 42 anos, lança o livro “Jogo Sujo”, no qual admite leviandade referindo-se ao doping, assegurando que era prática comum na altura em que era profissional de futebol, deixando subentendido que se refere aos tempos em que representava o FC Porto: «Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome (…) Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser diretamente influenciado por essa dica.»
𝟮𝟬𝟭𝟯 – 𝗖𝗮𝘀𝗮 𝗚𝗿𝗮𝗻𝗱𝗲: Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, Walter Casagrande falou da sua carreira de futebolista, do consumo de drogas e das substâncias dopantes que foi aconselhado a tomar quanto chegou ao FC Porto, na época 1986/87. «Usei umas quatro vezes. É uma situação que me envergonha, o que menos gosto de lembrar. Atrapalha-me muito mais do que pensar em todas as drogas que tomei. Era injetado e dava uma disposição acima do normal. Controlo antidoping? Não havia disso no FC Porto», disse.
𝟮𝟬𝟭𝟰 – 𝗖𝗮𝘀𝗼 𝗝𝗮𝗿𝗱𝗲𝗹: Mário Jardel, antigo jogador que passou pelo FC Porto e pelo Sporting, confessou que consumiu cocaína quando estava no FC Porto. Revelou ainda que tentava fugir aos controlos anti-doping, existentes na altura. Para tal, Jardel consumia apenas nas férias: «Consumia nas férias porque não havia controlo anti-doping».
Os anos passam e nada muda. Este é o verdadeiro ADN do FC Porto: a “amarelinha”, a medicina chinesa, as urinas trocadas, a Unilabs, por aí adiante. 40 anos se passaram e este clube continua a ter total domínio em todas as instâncias desportivas a nível nacional com a conivência da comunicação social e da justiça. É imperativo que exista uma restruturação dos principais orgãos de poder da Liga e da Federação. Só assim poderemos almejar por um desporto mais limpo e mais transparente.
Por tudo isto, rebentou o escândalo mas ninguém ficou surpreendido. Já dizia Conceição: «não vale tudo para ganhar»."
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