"Mais um ano de competições nacionais.
O futebol português é uma grande mentira, dizem.
Mas agora está melhor, mais transparente e sem problemas de competitividade.
Isto para ser correcto era o FC Porto não ter ganho 23 dos últimos 40 campeonatos mas sim uns 38 ou 39, porque toda a gente sabe que o Benfica não ganhou nenhum de forma lícita.
Colinho, padres, toupeiras, malas, vouchers e Calabotes.
Sério, sério era o Porto tê-los ganho todos a comprar putas para árbitros.
Ou bater em jornalistas em pleno relvado.
Ou a pagar viagens ao Brasil a árbitros.
Ou a dar conselhos matrimoniais a árbitros.
Ou comprar adversários e abandonar jogos a meio porque as bancadas vão ruir como castelos de cartas.
Ou ter polícias à paisana a bater em presidentes do Benfica.
Ou encher balneários adversários de enxofre.
Ou enviar bilhetes para juízes, magistrados ou polícias, não vá Vigo ter sido em vão.
Ou a ter jogadores a confessarem que eram obrigados a doparem-se.
Ou a falsificar testes Covid.
Ou a invadir centros de estágios de árbitros.
Ou a terem treinadores e jogadores a cumprirem castigos nas férias.
Ou a terem jornalistas a fazerem chantagem com artigos encomendados para reduzir castigos a jogadores.
Ou a falsificar linhas do VAR.
Ou a terem jogadores a atirarem-se às dezenas de vezes por jogo ao chão dentro da área.
Ou a enviar envelopes com cartuchos de armas para casa de quem ousa cumprir as leis.
Isto sim é seriedade, com arguidos e presos que nunca mais acabam. É vê-los todos aí a sofrerem com o trânsito na cidade.
Este país é muito injusto para o Futebol Clube do Porto, coitadinhos.
Quando morrer Jorge Nuno Pinto da Costa - único português a ser tratado por quatro nomes - levem o homem para o Panteão Nacional.
Exumem o corpo do Eusébio, ponham o Macaco e o Catão a tomar conta do corpo enquanto algum médico-legista sério encontra doping no Rei, e, por favor, retirem mais uma dúzia de campeonatos ao Benfica a ver se isto pacífica de vez.
E por fim, que o espaço no Panteão é escasso, coloquem o Eusébio no alto de São João e deixem espaço para o Jorge Nuno, junto a Almeida Garret, Guerra Junqueiro ou Amália Rodrigues.
Este país merece."
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