"Adeptos do Benfica foram detidos pela PSP – e identificados por esta polícia que os indivíduos em causa pertencem ao grupo (claque) No Name Boys (NN) - por agressões a polícias e posse de armas proibidas. No jogo da Champions com o Barça, adeptos que assistiam à partida na zona da bancada habitualmente ocupada pelos NN acionaram engenhos pirotécnicos. Que descaramento!
No rescaldo da noite europeia de Liga dos Campeões, os temas que hoje se abordam neste espaço não são futebol. São tudo menos futebol, são antidesportivos.
Durante o duelo ibérico na Luz, no final de um dia em que se soube que adeptos do Benfica foram detidos pela PSP – e identificados por esta polícia que os indivíduos em causa pertencem ao grupo (claque) No Name Boys (NNB) - por agressões a polícias durante um jogo de futebol entre o clube encarnado e o Casa Pia e que, na mesma operação, foram apreendidas várias armas ilegais, adeptos que assistiam à partida na zona da bancada habitualmente ocupada pelos NNB acionaram engenhos pirotécnicos, vulgo tochas e fumos que levaram à interrupção da mesma alguns minutos.
Que descaramento, acima de tudo para o clube, que sofrerá previsíveis consequências disciplinares pela mão dura da UEFA, que implicarão prejuízos financeiros e desportivos. Eis a questão: como é que se permite que esse material entre no estádio, para mais em jogo de Champions? De várias respostas plausíveis, estas são certas: permissividade, conivência, negligência.
Ainda durante a partida na Luz conheceu-se a suspensão por nove meses aplicada ao treinador do Lyon, Paulo Fonseca, por intimidar um árbitro durante recente partida. A justificação é liminar e totalmente correta: «O Comité [Disciplinar da Liga francesa de futebol] deplora que (...) uma personalidade da Ligue 1 tenha adotado este comportamento. Fonseca é um treinador deste campeonato, acima de tudo um educador, e nem é preciso dizer que esta atitude é estritamente incompatível com os seus deveres»."
Ricardo Jorge Costa, in a Bola
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