domingo, 15 de junho de 2025

VITÓRIA NO REDUTO DOS SAPOS

 


 O Benfica dispôs de quatro situações de vantagem - três no tempo regulamentar, mais uma no prolongamento - mas o Sporting anulou-as todas; dérbi só se decidiu no desempate por grandes penalidades, que colocou os encarnados na frente na discussão pelo título nacional.

Só as grandes penalidades decidiram um dérbi de parada e resposta no qual o Benfica dispôs de quatro situações de vantagem mas, invariavelmente, o Sporting anulou-as todas – 3-3 no final do tempo regulamentar, 4-4 após prolongamento e, no desempate, apenas um erro, de Taynan, que permitiu a defesa de Daniel Osuji… e os encarnados venceram por 5-3, assim tomando a dianteira na final pelo título nacional e logo com um triunfo em casa do adversário.
O encontro, como se esperava, pautou-se pelo equilíbrio e algumas alternâncias no seu domínio, sendo que, na primeira parte, o Benfica foi superior e vencia com justiça após ter entrado dominante em terreno hostil e marcado aos 3’, por André Coelho. O Sporting foi capaz de repor o equilíbrio e igualou num remate ao ângulo de Wesley, mas os encarnados recolocaram-se em vantagem numa iniciativa individual de Silvestre Ferreira, pela esquerda, aos 17’.
Zicky marcou a pouco mais de um minuto do intervalo e já se esperava que o empate se prolongasse até ao descanso, mas uma finalização de Chishkala, sem oposição, a 17 segundos do soar da campainha, permitiu que a águia iniciasse o segundo tempo na frente do resultado.

 A desvantagem espicaçou o Sporting, que regressou para a segunda parte com uma postura afirmativa e voltou a igualar por Zicky, e apesar de terem existido oportunidades de parte a parte, os guarda-redes Léo Gugiel e Bernardo Paçó responderam presente… assim como o poste da baliza sportinguista, a dois segundos do final.

Seguiu-se, por isso, para um prolongamento que, tal como sucedeu no tempo regulamentar, teve o Benfica a adiantar-se pela quarta vez no marcador, por Carlinhos, mas o Sporting não se entregou e voltou a resgatar a igualdade com o hat-trick do inevitável Zicky Té – foi ainda o autor da assistência para o primeiro golo dos leões.




O restante tempo extra pautou-se pelo equilíbrio e, nos instantes finais, o Benfica dispôs de duas excelentes ocasiões – Lúcio Rocha atirou ao poste a um minuto do final e, com apenas 16 segundos por disputar, André Coelho desperdiçou um livre de dez metros.
A decisão chegou através das grandes penalidades e, aí, o Benfica revelou-se mais forte, convertendo todas as suas tentativas; Taynan falhou pelo lado dos leões e as águias prevaleceram por 5-3, partindo para o segundo jogo, no Pavilhão da Luz, esta quinta-feira, já com um triunfo no seu pecúlio na decisão pelo título nacional.

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